A Paz que você Procura Muitas Vezes está

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A PAZ QUE VOCÊ PROCURA

*A paz que você procura muitas vezes está no silêncio que você não faz._Padre Roque Schneider_*
 
A paz que trago hoje é diferente da paz que eu sonhei um dia…

Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer repousar, ficar em silêncio.

E jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.
Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece.
A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé…

Ter paz é ter a consciência tranquila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou…

Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.

Ter paz é ter um coração que ama…

Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências…

Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.
Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas águas se espreguiçam…
Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando não que se quer dizer…

Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade…

É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer…

A paz que hoje trago em meu peito é a tranquilidade de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos…

É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.

É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.
É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não discutir por ela.

A paz que hoje trago em meu peito é a confiança naquele que criou e governa o mundo…

A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido.
Ás vezes, para manter a paz dentro de nós, é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio.

Lembra-te de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes.
Quando alguém está irritado.

Quando a maledicência te procura.
Quando a ofensa te golpeia.
Quando alguém se encoleriza.
Quando a crítica te fere.
Quando escutas uma calúnia.
Quando a ignorância te acusa.
Quando o orgulho te humilha.
Quando a vaidade te provoca.

O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo,por isso é uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz..
Se estivermos calmos e alegres vai-se refletir à nossa volta. Assim temos que: Olhar para Dentro.

Fazendo uma auto-análise – processo sistemático permanente de efeitos diários e contínuos, onde vamos ao encontro de nós mesmos O processo de auto-análise pode e deve ser utilizado mais intensamente pelo homem, como meio de auto educação permanente e ordenada.
PRECISAMOS sair da condição de indivíduos conduzidos pelos envolvimento do meio, reagindo e mudando , para passarmos a categoria de condutores de nós mesmos, com amplo conhecimento de nossas potencialidades em desenvolvimento.
Todo esforço individual no sentido de melhorar nesta vida e resistir ao arrebatamento do que surge de mau só pode ser realizado conscientemente, por disposição própria, distinguindo-se claramente os impulsos íntimos e optando-se por disposições que nos levem a mudança de comportamento.
A disposição de conhecer-se a si mesmo surge de duas maneiras: – surge naturalmente como fruto do amadurecimento espiritual de cada um – provocada pela ação do sofrimento , que sensibiliza a criatura e desperta-a para novos valores.

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