A PAZ SE FAZ PRIMEIRO DENTRO DE NÓS

paz e bem Vera Jacubowski

A Paz se Faz

 
“A paz se faz primeiro dentro de nós, 
e depois abraçando aos nossos irmãos em humanidade, fazendo o bem indiscriminadamente.”
Vera Jacubowski

carpintaria jesus

Sim à Vida: não às drogas!

Um número crescente, em sua maioria de jovens, vem sendo absorvidos pelas drogas. Família, amigos, estudos, sonhos, profissões, tudo se torna descartável para esses que se deixam absorver.
O que existe de tão “encantador” no mundo das drogas? Ou melhor, ainda, o que falta no mundo real para que as drogas não mais seduzam?
Iniciemos nossas reflexões lembrando a origem e os conceitos atrelados à palavra.
Droga origina-se do francês (drouge), mas há indícios que sua origem mais remota provenha do holandês (droog) com o significado de folhas secas, referindo-se aos antigos medicamentos elaborados a base de ervas natural.
Vemos essa expressão sendo usada no cotidiano como sinônimo de coisa imprestável, enfadonha, ou ainda como forma de frustação, quando algo não se processa de maneira correta, ou como idealizávamos.
Atendo-nos aos conceitos, “droga” está muito aquém de ser algo bom e agradável, mas assim mesmo, é consumida por milhares de pessoas.
Retornemos ao nosso questionamento anterior: o que existe de “encantador” no mundo das drogas?
Respondo com muita convicção que é a “fuga da realidade”, que se traduz na necessidade da mudança de cenário e de papéis. Todos temos o direito e a liberdade para adequarmos o cenário (a sociedade) e os papeis que desempenhamos ao longo de nossa vida ( relações sociais), sem que tenhamos que fugir da realidade.
Portanto pode parecer incoerente que a causa do uso de drogas esteja relacionada com a fuga da realidade. O que vocês acham?
Lembremo-nos que nem tudo o que parece correto, o é na verdade. É preciso analisar os contextos com mais cuidado, se quisermos realmente encontrar as causas com certeza.
Para mudar a realidade que nos cerca é preciso primeiramente nos conhecer, depois ter a vontade de mudar o que se faz necessário em nós e ao redor, dedicando muito esforço e persistência para consolidar a mudança.
Existe uma tendência natural de se temer o novo (as dificuldades), e se acomodar dentro da zona de conforto psicológico.
Assim a “fuga da realidade” traz em si na verdade a acomodação, fazendo o mundo das drogas serem atraente.
Não é necessário esforço, persistência, basta à vontade. E assim “só mais uma dose”, ou “só mais um trago”, ou ainda “só mais uma picada”, ou “só alguns comprimidos”. E toda a realidade se transforma.
Não há mais a preocupação com que os outros pensarão, nem a falta de coragem em assumir o que realmente se é. Vive-se a ilusão da autotransformação em super-heróis, possuindo completo controle da situação e do vício.
Será verdade essa transformação, esse controle?
Sabemos que todos deixam de serem super-heróis ao passar o êxtase da droga, os super-heróis somem deixando somente a sensação de depressão e fracasso. A dor é intensa e a culpa insuportável… Então, mais uma vez, se deixam levar pela ilusão recorrendo a uma nova dose.
É desta forma, que pouco a pouco, vão se degradando.
Percebamos que muito antes da dependência física (química) existe a dependência psicológica. Aonde o verdadeiro “eu” vai sendo substituído pelo monstro “eu droga”.
Anseiam tanto pela liberdade, mas não percebem que acabam presos, pelas algemas invisíveis, mas bem palpáveis das drogas. Já não possuem mais particularidades, dons… Vivem apenas pelo segundo do êxtase, que acaba muito rápido.
Assim, perdemos familiares, amigos, irmão de caminhada. Revolta, indignação de nada serve. A solução meus amigos, depende de cada um de nós.
Sim a vida: não as drogas, se inicia pela informação, o amplo esclarecimento das algemas invisíveis que conduzem tantos a morte.
A propagação das alternativas existentes para aqueles que necessitam de ajuda, por não se sentirem capazes de serem o que desejam, como os grupos de apoio (família, amigos, clubes de interesses comuns, fé); atividades que auxiliem a desenvolver hábitos e virtudes mais saudáveis (esportes, artes, estudo, auxílio aqueles que necessitam, etc.), desenvolvimento de qualidades que estimulem a alegria de viver.
E para aqueles que se deixaram envolver pelo mundo das drogas, que encontrem auxílio para superar o vício, através do amor, do amparo e atividades que lhes permitam resgatar o seu verdadeiro eu, a sua dignidade enquanto filho de Deus.
Sejamos complacentes afinal, de certa forma todos fomos e ainda somos usuários em recuperação das drogas psicológicas (egoísmo, orgulho, vaidade, vingança, etc.) sem direito a atirar a primeira pedra.
Há muito que se viver… Aprender… Apreciar.
Há muitos sorrisos, alegria e amor durante a nossa jornada.
Sim a vida: não as drogas… Que seja o nosso lema de reflexão para essa semana, nos levando a libertação cada vez mais plena das algemas de nossas drogas psicológicas, que não nos permitem dizer SIM a VIDA!
Com muito carinho,
Em: 12.05.2015
Médium: Lúcia (Grupo Mediúnico Maria de Nazaré – CAVILE)
Espírito: Irmão Matheus (Colônia Espiritual Maria de Nazaré)

esperança chico xavier

Cultiva a Paz

“E, se ali houver algum filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; e, se não, ela voltará para vós.”
 Jesus. (LUCAS, 10:6.)
Em verdade, há muitos desesperados na vida humana. Mas quantos se apegam, voluptuosamente, à própria desesperação? quantos revoltados fogem à luz da paciência? quantos criminosos choram de dor por lhes ser impossível a consumação de novos delitos? quantos tristes escapam, voluntariamente, às bênçãos da esperança?
Para que um homem seja filho da paz, é imprescindível trabalhe intensamente no mundo Intimo, cessando as vozes da inadaptação à Vontade Divina e evitando as manifestações de desarmonia, perante as íeis eternas.
Todos rogam a paz no Planeta atormentado de horríveis discórdias, mas raros se fazem dignos dela.
Exigem que a tranquilidade resida no mesmo apartamento onde mora o ódio gratuito aos vizinhos, reclamam que a esperança tome assento com a inconformação e rogam à fé lhes aprove a ociosidade, no campo da necessária preparação espiritual.
Para esmagadora maioria dessas criaturas comodistas a paz legítima é realização muito distante.
Em todos os setores da vida, a preparação e o mérito devem anteceder o benefício.
Ninguém atinge o bem-estar em Cristo, sem esforço no bem, sem disciplina elevada de sentimentos, sem iluminação do raciocínio. Antes da sublime edificação, poderão registrar os mais belos discursos, vislumbrar as mais altas perspectivas do plano superior, conviver com os grandes apóstolos da Causa da Redenção, mas poderão igualmente viver longe da harmonia interior, que constitui a fonte divina e inesgotável da verdadeira felicidade, porque se o homem ouve a lição da paz cristã, sem o propósito firme de se lhe afeiçoar, é da própria recomendação do Senhor que esse bem celestial volte ao núcleo de origem como intransferível conquista de cada um.
XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel. 14.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996. Capítulo 65.

Orar Sem Cessar

“Pela prece, obtêm o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem a sustentá-lo em suas boas resoluções e a lhe inspirar ideias sãs. Ele adquire desse modo a força moral necessária a vencer as dificuldades e a volver ao caminho reto, se deste se afastou.”
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO Capítulo 27º – Item 11.
Com muita propriedade o apóstolo Paulo, na 1ª Epístola aos companheiros da Tessalônica, assevera: “orai sem cessar”.
Orar, entretanto, não é apenas falar a Deus, em longos recitativos, ou guardar a alma em atitude extática numa contemplação inoperante e improcedente.
Com o Senhor aprendemos que orar é servir, convertendo dificuldades em bênçãos e acendendo lâmpadas da esperança nas sombras por onde seguem as almas.
Com Ele sabemos ser a oração mensagem que flui da Alma em direção ao Criador e reflui do Criador para a Alma como bênção socorrista.
Compreendemos, assim, que o “orar sem cessar” é meditar sempre, aplicando o tempo mental em utilidade psíquica, laborando, pela edificação íntima ou alongando os braços no serviço de santificação do dever.
Inquietado pelo tumulto das atividades a que se liga, o homem, muitas vezes, não se prepara para a oração constante, reservando no canhenho dos deveres humanos tempos pequenos e determinados para o diálogo com Aquele que é o hálito e a causa da Vida.
E é natural que sua débil voz se perca no tumulto interno, sem atingir os Ouvidos Celestes.
Mensagens mal impressas ou transmitidas em freqüência irregular, não alcançam os portos de destino, perturbadas pela estática ou interrompidas pela falta de potencialidade que as conduza nos veículos deficitários do instrumento transmissor.
Evidentemente que, não recebidas, ficam sem respostas.
… Orar sem cessar para que os recados continuados atinjam as Estâncias do Mundo Superior.
O homem, honrando-se no trabalho do campo, ora.
O oleiro modesto, na confecção nobre do vaso, ora.
O operário eficiente, na materialização do compromisso, ora.
O sacerdote, em visita à dor, ora.
O instrumentalista, em exercício digno, ora.
O mestre, ministrando as páginas da vida na formosa ciência do ensino, ora.
O profissional acadêmico, trabalhando fiel ao juramento, ora.
O estático ou o reverente, o solitário ou o enclausurado, longe da ação superior que anula todo mal, mesmo em atitude de prece, estão distantes da oração.
Na incomparável prece que Jesus nos ensinou, o Pai Nosso, encontramos a síntese sublime das aspirações humanas, em forma de colóquio ideal com o Excelso Criador.
Louvor a Deus e exaltação do Seu Nome e da Sua obra submissão à Sua Lei de sabedoria e justiça e apelo – apelo que é súplica humilde e confiante de filho amado e Pai Amantíssimo cujos ricos celeiros de bênçãos sempre se encontram à disposição daqueles que os buscam.
Orar é mais do que abrir a boca e pedir. É comungar com Deus, banhando-se de paz e renovação íntima…
Orar é como arar, agir atuar com Jesus Cristo e os Espíritos Superiores em favor do mundo.
A maior oração da vida transcendental do Cristo foi o verbo amar, conjugado da Manjedoura ao Gólgota, culminando no olvido a todo o mal com a mensagem do bem com que Ele partiu da Terra.
E ainda agora, quando fatores variados conspiram na vida moderna contra a serenidade, a paz e a edificação cristã, entre os homens, recorda a necessidade de orar, orar sem cessar, para que o vendaval das paixões não te possa carregar na sua fúria.
FRANCO, Divaldo Pereira. Espírito e Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 35.

Comentários