Perfume de Deus – Emmanuel-Francisco Cândido Xavier

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felicidade

Perfume de Deus

Derramou-se o perfume
Das Alturas Celestes.
Os homens o puseram
Em vasos numerosos;
Uns esguios e altos,
Outros amplos e ovoides;
Alguns feitos de ouro,
Outros de barro e prata.
Tantas formas diversas,
Mas o aroma era o mesmo.
Esta – é a historia do amor,
O perfume de Deus.
Psicografia de Chico Xavier,
do livro: Luz Bendita , por Emmanuel

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SUTIS DIFERENÇAS

O formidável do senso moral, companheiro inseparável da consciência, é que ele nos coloca em alerta contra o erro e a injustiça. Claro, quando a consciência não é sufocada pela vaidade, pelo egoísmo e tantas paixões que ainda temos em maior ou menor grau.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo aprendemos que devemos ser severos para com os nossos erros e indulgentes para com as faltas alheias. Existe muita gente que acredita ser isto muito castrador e sufocante, mas se esquecem que temos sido severos para com o nosso próximo em seus erros mais banais e temos encontrado mil desculpas para não seguir o bem ao desculpar em nós as coisas mais abomináveis.
No citado livro o egoísmo é descrito como uma lepra do coração humano, como o devorador de consciências. O egoísmo não é descrito como uma passagem obrigatória para atingirmos o bem, embora, predomine em nosso planeta que, felizmente, é apenas um ponto pequeno diante dos infinitos mundos habitados onde a glória de Deus se expressa com maior clareza.
Em O Livro dos Espíritos afirma-se que todos os espíritos passam pela fieira da ignorância, não pela fieira do mal. E existem aqueles que seguiram o caminho do bem absoluto desde o princípio, embora, isto não signifique que tenham sido absolutamente e perfeitamente bondosos desde o início, o que não é exatamente a mesma coisa.
Reconhecer os nossos erros, vícios e fraquezas é o primeiro e indispensável passo para extingui-los, não para nos acomodar a eles.
Reconhecer não é sinônimo de aceitar. Reconhecer não é o mesmo que acolher ou achar natural.
Reconhecer o ciúmes em nós cria a obrigação moral de abandonar este ciúmes a fim de não perturbar a paz de quem amamos, admiramos ou mesmo dependemos. O outro não é obrigado a viver sufocado por nossas desconfianças, fragilidades emocionais ou sentimento de posse.
O que afirmamos sobre ciúmes podemos afirmar sobre o egoísmo, a irritabilidade para com nossos amigos e familiares, a maledicência de cada dia, ou aquele egoísmo de todo instante ou que escapa sem percebermos.
Quando estivermos em dúvida se podemos agir como agimos, lembremos Jesus: ” Não façais ao outro o que não quereis que o outro vos faça, mas o contrário, façamos ao outro todo o bem que pudermos.”
Extinguir o que existe de indevido em nós não é querer ser perfeito já neste mundo. É apenas o início para a conquista do Reino de Deus que está dentro de nós.
( texto de João Senna)

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Diferença

“Crês que há um só Deus: fazes bem. Também os demônios o creem, e estremecem.” (Tiago, 2:19)
 
A advertência do apóstolo é de essencial importância no aviso espiritual.
Esperar benefícios do Céu é atitude comum a todos.
Adorar o Senhor pode ser trabalho de justos e injustos.
Admitir a existência do Governo Divino é. Traço dominante de todas as criaturas.
Aceitar o Supremo Poder é próprio de bons e maus.
Tiago foi divinamente inspirado neste versículo, porque suas palavras definem a diferença entre crer em Deus e fazer-Lhe a Sublime Vontade.
A inteligência é atributo de todos.
A cognição procede da experiência.
O ser vivo evolve sempre e quem evolve aprende e conhece.
A diferenciação entre o gênio do mal e o gênio do bem permanece na direção do conhecimento.
O demônio, como símbolo de maldade, executa os próprios desejos, muita vez desvairados e escuros.
O anjo identifica-se com os desígnios do Eterno e cumpre-os onde se encontra.
Recorda, pois, que não basta a escola religiosa a que te filias para que o problema da felicidade pessoal alcance a solução desejada.
Adorar o Senhor, esperar e crer n’Ele são atitudes características de toda a gente.
O único sinal que te revelará a condição mais nobre estará impresso na ação que desenvolveres na vida, a fim de executar-lhe os desígnios, porque, em verdade, não adianta muito ao aperfeiçoamento o ato de acreditar no bem que virá do Senhor e sim a diligência em praticar o bem, hoje, aqui e agora, em seu nome.
XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva.
Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 20.

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AS LEIS DO UNIVERSO

A fim de não contrariarmos em detrimento de nós mesmos às Leis do Universo, a Natureza somente nos concede as bênçãos da vida, de conformidade com as nossas concepções. Nossa vida íntima é o nosso lugar.
Para que possamos nos elevar com o máximo de segurança possível, com todos os elementos de nossa órbita, não conhecemos outro recurso tão eficiente como “a prece simples e sincera”, quando através dela pedimos luz, amor e a verdade que mais carecemos. Assim, nossos anseios de fraternidade vão se iluminar e nossas mentes se engrandecerem agregadas aos propósitos superiores, para que a energia santificadora nos felicite o Espírito.
É possível que muitos entre nós ainda não conseguem atribuir o devido valor ao “Orai e Vigiai” que Jesus nos ensinou com tanta sabedoria, mas através desse importantíssimo ensinamento, todos nós acionamos a proteção que fazemos por merecer. Não olvidemos, pois, que “o culto à prece” sempre vai facilitar a nossa marcha evolutiva.
A oração feita de forma compenetrada e vibrante nos renova para o trabalho digno na Obra do Senhor e nos prepara naturalmente para novos empreendimentos. Referimo-nos aqui no entanto, à prece que representa com autenticidade, os sentimentos presentes em nosso coração. São estes que nos sintonizam com nossos Benfeitores Espirituais e nos oferecem o bem estar e a paz que procuramos nos momentos mais difíceis.
(Antônio Lima – Nino).

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