Por que Fechamos os Olhos quando Oramos Sonhamos ou Beijamos?

belezas da vida

BELEZAS DA VIDA

Por que fechamos os olhos quando oramos,
sonhamos ou beijamos?
porque as coisas mais belas da vida
não vemos simplesmente sentimos.
(Desconheço Autoria)

Aprendendo a descobrir beleza na vida

Se nem tudo sai como esperamos é sinal de que precisamos não esperar tanto, não criar tantas expectativas e mais, sermos mais capazes de improvisar nos momentos de maior dificuldade e crise. Como já falamos em outras ocasiões esse poder pessoal nosso entra justamente nessas situações adversas que costumam tomar conta da vida.
Geralmente quando as coisas parecem sair de nosso controle, perdemos a tranquilidade e surgem assim os fatores exógenos que costumam levar a depressão e fobias tão incapacitantes nesses tempos em que vivemos. Costumeiramente afirmamos: ” eu tinha pensado que seria diferente”. É óbvio que na vida fazemos planejamentos e são eles que costumam dar uma melhor organização de nossas atividades, entretanto o campo da teoria é insuficiente para o êxito, posto que, na “vida real” as coisas diferem e nos chegam de formas mais variadas e surpreendentes possíveis.
Quando parecemos sem chão, sem saídas que se apresente é justamente nesse momento, que aparece uma “força estranha” que vai sem alarde, descortinando o que até então parecia sem resolução. O desespero de se ver as coisas pelo lado trágico só contribui para nos tornarmos ainda mais “coitadinhos” perante a vida.
Uma grande amiga vivia às voltas com duas filhas, uma delas havia se casado com um rapaz de hábitos muito duvidosos o que o impedia de permanecer muito tempo numa cidade, sem que as pessoas o que quisessem matar; a outra casou-se com um moço alcoólatra e agressivo que vez por outra lhe espancava. As duas quando as coisas pioravam lembravam-se da mãe e corriam para seus braços, ela por sua vez “metia a colher” na vida dos casais, as filhas a apoiavam e uma semana depois, pouco mais, pouco menos, estavam contra ela e a favor dos esposos.
O resultado é que ela vivia sempre de um lado para o outro carregando um fardo que de se certa forma não lhe pertencia. Sua vida financeira havia ficado descontrolada, pois ela mantinha sua casa e mais duas, uma vez os genros sendo um estelionatário e o outro viciado, acabavam por não prover devidamente as necessidades e ela tentava se desdobrar em mais de uma para resolver todos os problemas de quem não queria ter seus problemas resolvidos. Ela acabou descobrindo com forte moléstia cardíaca e daí em diante porque não “tivesse muito tempo de vida” resolveu quebrar paradigmas e mudar a forma de ver a própria e a vida das filhas. Aprendeu a respeitar seus limites e impô-los de forma afável, mas enérgica.
Quando abrimos espaços para que os outros façam o que quiserem, estamos concordando em silêncio com tudo. Hoje, ela apesar da cardiopatia sempre me diz que vive muito melhor sem “trazer para si” os pesos alheios e convivendo respeitosamente com os seus.
Muitas pessoas só conseguem descobrir a beleza da vida depois de muito “apanharem”. Uma vida feliz não haverá de ser aquela sem problemas, pois esta nesse plano em que nos achamos ainda não existe. A vida feliz será aquela em que ao invés de criarmos e alimentarmos conflitos íntimos, buscarmos os resolver enquanto é tempo. Deixar tudo para ser resolvido depois poderá dar-nos a sensação de melhora, no entanto, todo problema não resolvido, tende a se complicar e aumentar ainda mais.
Uma pessoa pode ser feliz mesmo doente? Alguém poderá ter felicidade com problemas familiares? Um ser humano pode gozar da felicidade mesmo endividado? No isolamento social, na solidão o indivíduo poderá ser feliz?
A felicidade não é uma faculdade inata da pessoa, ela é uma conquista diária, individual, um estado d’alma que se experimenta, que se vive depois de variados esforços, então para ser feliz, basta ver o mundo com os outros olhos, “fazer do limão uma limonada”, transformar os dissabores que nos trazem em suaves oportunidades de crescimento moral, intelectual, espiritual e rumar para nossa meta coletiva: FELICIDADE.
Um ótimo sábado, cheio de luz e amor em nossos corações!

Jefferson Leite

VIDA ETERNA JOANNA DE ÂNGELIS

Palavras da Vida Eterna

“Tu tens as palavras da vida eterna.” Simão Pedro (João, 6:68)
Rodeiam-te as palavras, em todas as fases da luta e em todos os ângulos do caminho.
Frases respeitáveis que se referem aos teus deveres.
Verbo amigo trazido por dedicações que te reanimam e consolam.
Opiniões acerca de assuntos que te não dizem respeito.
Sugestões de variadas origens.
Preleções valiosas.
Discursos vazios que os teus ouvidos lançam ao vento.
Palavras faladas… palavras escritas…
Dentre as expressões verbalistas articuladas ou silenciosas, junto das quais a tua mente se desenvolve, encontrarás, porém, as palavras da vida eterna.
Guarda teu coração à escuta.
Nascem do amor insondável do Cristo, como a água pura do seio imenso da Terra.
Muitas vezes te manténs despercebido e não lhes assinalas o aviso, o cântico, a lição e a beleza.
Vigia no mundo, isolado de ti mesmo, para que lhes não percas o sabor e a claridade.
Exortam-te a considerar a grandeza de Deus e a viver de conformidade com as Suas Leis.
Referem-se ao Planeta como sendo nosso lar e à Humanidade como sendo a nossa família.
Revelam no amor o laço que nos une a todos.
Indicam no trabalho o nosso roteiro de evolução e aperfeiçoamento.
Descerram os horizontes divinos da vida e ensinam-nos a levantar os olhos para o mais alto e para o mais além.
“Palavras, palavras, palavras…”
Esquece aquelas que te incitam à inutilidade, aproveita quantas te mostram as obrigações justas e te ensinam a engrandecer a existência, mas não olvides as frases que te acordam para a luz e para o bem elas podem penetrar o nosso coração, através de um amigo, de uma carta, de uma página ou de um livro, mas, no fundo, procedem sempre de Jesus, o Divino Amigo das Criaturas.
Retém contigo as palavras da vida eterna, porque são as santificadoras do espírito, na experiência de cada dia, e, sobretudo, o nosso seguro apoio mental nas horas difíceis das grandes renovações.
XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 59.

ANJO DURMA BOA NOITE

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