Quando Amamos em Silêncio o Coração Escuta e a Alma Fala

lindo dia

A Alma Fala

 

Quando amamos em silêncio
o coração escuta e a alma fala.

 

Flavio Miguel

LÂMPADA DO CORPO JESUS

MORTE E CAMINHO

QUESTÃO 21 – O LIVRO DOS ESPÍRITOS-ALLAN KARDEC

Parte Primeira
Das causas primárias

CAPÍTULO II
DOS ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO

Espírito e matéria

21. A matéria existe desde toda a eternidade, como Deus, ou foi criada por Ele em dado momento?
“Só Deus o sabe. Há uma coisa, todavia, que a razão vos deve indicar: é que Deus, modelo de amor e caridade nunca esteve inativo. Por mais distante que logreis figurar o início de Sua ação, podereis concebê-Lo ocioso, um momento que seja?”
21/LE

PERMITO SER CHICO XAVIER

ATIVIDADE DE DEUS

 

Deus jamais ficou, fica ou ficará inativo. Não podemos conceber um Deus sem ação permanente dentro da sua criação; Ele é o sol espiritual de vida, mantenedor de todas as vidas e a Ele estamos ligados.
Quando falamos que Deus criou o universo, é por faltar em nossa linguagem o verdadeiro significado de criação. Na dialética fraca dos homens, criação é dar existência, é usar a mente e as mãos para que algo tome forma ou feição. Escapa ao nosso raciocínio o que significa criar, no dicionário da natureza divina.
Se Ele criou, onde buscou o princípio da formação das coisas? Essa é uma fórmula que Ele não achou conveniente que os homens soubessem. Nesse campo profundo, somente os Espíritos puros, altamente evoluídos, têm notícias dessa ciência espiritual, estendendo falanges e mais falanges em toda a extensão infinita, operando na dimensão que lhes é própria.
A matéria existe, desde a eternidade, como Deus? Somente Ele o sabe, nos informa o “Livro dos Espíritos”. Só podermos dizer que a idade da matéria se perde para nós, na noite dos milênios incontáveis, e que o seu cinetismo é uma realidade, não que ela se movimente por si só mas, porque se move por vontade d’Aquele que nunca fica sem atividade. Há segredos que ficarão por muito tempo sem serem desvendados, por nos faltarem sentidos e capacidade para suportar as revelações e saber fazer uso das belezas imortais, dos valores do Espírito.
Se podemos dar a Deus uma mente, ou vê-lo desta forma, ela tem uma corrente de ideias contínuas no verdadeiro sentido do verbo. Cessando a sustentação, desmorona-se todo o universo. Sabemos que esse fluido cósmico, ou hálito divino, desprendido da Sua magnânima personalidade e incomparável poder é que nos dá vida e mantém o nosso equilíbrio espiritual. Somos dotados de sentidos apropriados, com valores desenvolvidos e a desenvolver, que transformam essa essência oriunda do Senhor, em fluido animal ou magnetismo humano, energizando seu valor com os nossos sentimentos mais ou menos puros.
O éter divino é sensível ao nosso caráter, como também grava as nossas deficiências. O santo o usa na sua cândida feição, despertando os seus mais profundos valores, pela força do amor e da caridade para ajudar, servindo todas as criaturas que carecem de amparo e de socorro. O ser humano, mesmo encarnado, compreendendo a ciência das mutações, poderá fazer prodígios, se souber lidar com esses segredos da natureza em favor do bem, deixando estender a fé nos limites que ela pode socorrer os desfalecidos.
Isso corresponde às atividades de Deus, onde Ele for respeitado e amado. Para tanto, Ele criou leis que regem todas as atividades menores e estabilizam o equilíbrio de todas as coisas. É bom e justo que pensemos que não existe nada separado de Deus, no entanto, é, melhor entender que a Sua inconfundível personalidade é única no seio de todas as formas surgidas pela Sua majestosa vontade.
Pormenorizar as atividades de Deus é salientar a nossa ignorância acerca d’Ele, pois, somente Ele se conhece e aos Seus segredos mais profundos. Nós ainda temos de adentrar as primeiras sendas do conhecimento de nós mesmos, ambiente infinito de sabedoria, para depois começarmos a pensar, estudar e compreender o livro da natureza, onde os atributos da Divindade estão em evidência. As portas pelas quais deveremos entrar para nos conhecer são ensinadas por Cristo, no seu Evangelho. A vivência dos preceitos que Ele nos ofereceu nos faz compreender o que se deve pensar acerca de Deus e da Sua Criação.

 

(Miramez)
Consulte e estude
O LIVRO DOS ESPÍRITOS – ALLAN KARDEC

MENINA E VELA NA MÃO

SABEDORIA CHICO XAVIER

Obediência com resignação

 

Estudo: Cap. IX – Item 8 – Evangelho Segundo o Espiritismo.

 

O equilíbrio, a harmonia, resultam da obediência às leis que regem a vida.
Em torno dos Sóis gravitam os demais astros, e, por sua vez, estes se submetem às soberanas diretrizes que mantêm as galáxias.
A sinfonia harmoniosa é o resultado da submissão de notas e instrumentos à pauta e à regência.
O equilíbrio da máquina decorre da perfeita submissão das peças do mecanismo que lhe constitui a engrenagem…
A saúde do corpo e da mente, por sua vez, é conseqüência da obediência do espírito às conjunturas da evolução inadiável.
A obediência revela-se como elemento essencial para a ordem, fator base do equilíbrio fomentador do progresso.
Medida que revela a sabedoria da criatura, a obediência decorre, naturalmente, de um perfeito conhecimento dos deveres em relação aos objetivos da existência humana.
Somente as almas disciplinadas logram o cometimento da obediência, em conseqüência da resignação ante os sucessos nem sempre ditosos.
Assevera-se que os fracos são mais fáceis de serem conduzidos, portanto mais maleáveis à obediência. Conveniente, porém, não confundir obediência com receio submisso, nem resignação com indiferença diante da luta, que é sempre um desafio da evolução.
Obediência e resignação constituem termos equivalentes da equação evolutiva, a grande incógnita para o espírito em processo libertador.
*
Vives num Universo onde vigem as leis de equilíbrio, soberanamente, em nome de Deus.
Qualquer agressão à ordem impõe a necessidade de recuperação como impositivo de dignidade e harmonia.
A rebeldia é processo de luta em faixa primitiva, enquanto que a obediência é conquista da razão esclarecida.
O bruto reage. O sábio age. O primeiro agride, o segundo elucida.
Submete-se, desse modo, aos impositivos da evolução, mesmo quando as circunstâncias te pareçam aziagas ou tormentosas.
A resignação, como conseqüência natural do conhecimento das leis de causa e efeito, ser-te-á o lenitivo e o amparo para o prosseguimento do ministério abraçado, em busca da libertação que almejas.
Não te revoltes, portanto, se as coisas não te saírem conforme o teu desejo. A realidade é consoante como deve ser e não conforme a cada qual apraz.
Aplica-te ao serviço fraternal de auxílio, confiante e resignado, adquirindo experiências iluminativas que se te incorporarão ao patrimônio existente de bênçãos.
Convidado ao revide, empurrado ao desespero, chamado ao remoque, concitado à desordem, silencia e ama, obedecendo às determinações da vida e resignando-te face às suas injunções.
A obediência liberta; a resignação sublima a alma.
Uma deflui do conhecimento e a outra do sentimento.
*
Não obstante a arbitrária justiça do atormentado representante de César, Jesus não se rebelou, não agrediu, não duvidou da misericórdia nem da sabedoria do Pai. Obedeceu, resignado e amoroso, embora fosse o Senhor da Terra, concitando-nos, desde ali, a coragem para sofrer com equilíbrio e confiança total nas determinações divinas.

 

FRANCO, Divaldo Pereira. Rumos Libertadores. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 22.

SORRIR FELIZ
coração essencial

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