QUANTO MAIOR A SAUDADE MAIS AUMENTA O AMOR

Saudade de Um Amor

“Quanto maior a saudade mais aumenta o amor.

Saudade de um amor distante…
Alma minha de outras vidas…

Saudades das nossas trocas de carinho, momentos inesquecíveis, eternos de numa cumplicidade sem igual.”
Vera Jacubowski

MAIOR SAUDADE MAIS AMOR

Mais Amor

Malgrado a nuvem da incompreensão, cuja sombra permite lamentáveis atritos e rudes embates que esfacelam as elevadas programações traçadas para o êxito da tua tarefa, reserva-te mais amor.
Não obstante os raios dispendidos pela malquerença agora sistemática, que produzem dor, certeiramente dirigidos, doa mais amor.
Enquanto a maledicência grassa arrebanhando mentes frívolas e companheiros invigilantes, que se comprazem na disseminação das idéias espúrias, faculta-te mais amor.
Embora a suspeita semeie surdas acrimônias e acusações que sabes ser indébitas, no labor em que profligas o mal, concede-te mais amor.
Apesar da ausência dos mínimos requisitos de consideração ao teu serviço edificante, por parte deles – aqueles que se permitem somente a censura ou a lisonja mentirosa, a acusação ou o azedume contumaz – continua com mais amor.
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Muitas vezes parece impossível sequer suportar quantos nos ferem e magoam injustamente – dentro, porém, da programática de recuperação que nos impomos experimentar pelos erros passados – quanto mais conceder-lhes o amor. Todavia, animosidade como afeição resultam de atitudes mentais e emocionais que podemos condicionar com o livre querer.
Se consideras que o opositor se encontra enfermo, ser-te-á mais fácil amá-lo. Se tiveres em mente que ele está mal informado, tornar-se-á melhor para ti desculpá-lo.
Se pensares que ele não conseguiu alcançar o que em ti combate e não possui fôrças para compartir o teu êxito ou a tua oportunidade feliz, farsa-á lógico entendê-lo e amá-lo.
Revidando, porém, acusação por acusação, suspeita por suspeita, ira com ira, mui difícil a reconciliação e a paz, paz e reconciliação a que amanhã ou depois serás constrangido a realizar.
Toda obra em começo na retaguarda, que ficou ao abandono, ou qualquer aquisição negativa permanecem aguardando o responsável.
O milagre da vida chama-se amor –
Quando crescemos em espírito, lamentamos tardiamente a mesquinhez em que teimávamos permanecer.
A visão da montanha, na direção da paisagem, apaga as sombras temerosas das furnas e cobre o charco transposto na baixada, quando o sol da alegria distende claridade festiva ampliando os horizontes.
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Não te apoquentes, portanto, ante o triunfo enganoso do engôdo ou a vitória da irresponsabilidade.
Catalogado pelo Estatuto Divino com a função de crescer, tens a destinação de mais amor.
Assim, em qualquer circunstância de tempo ou lugar, em claro céu ou sombrio firmamento, na saúde ou na doença, na realização ou na queda, no poder ou na dependência, entre amigos ou adversários, para a tua plenitude e perfeita paz, ama muito mais e distende sempre mais amor porque só o amor tem a substância essencial para traduzir a realidade do Pai em nossas vidas.
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“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Mateus: capítulo 22º, versículo 37.
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“O amor é de essência divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado”.

Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo 11º – Item 9.
FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 39.

Arai e Semeai

Mensagem do Espírito Dr. Bezerra de Menezes quando do encerramento da 8a Reunião Ordinária do Conselho Espírita Internacional, no dia 13 de fevereiro de 2002, na sede da Federação Espírita Brasileira, pela psicofonia de Divaldo Pereira Franco.

Meus Filhos,

Que Jesus nos abençoe!
Antes que o Senhor ascendesse, estávamos reunidos com aqueles que leriam nas palavras de João, o futuro evangelista, a mensagem de libertação e de eternidade.
Naquele entardecer, rico de perfumes e de bênçãos, o Mestre inolvidável aparece e, distendendo os braços para afagar, aproxima aqueles quinhentos da Galileia, no seu afável e dúlcido coração e diz-lhes:
– Ide, como as ovelhas mansas no meio de lobos rapaces. Ide e pregai, pois que vos dou o poder de libertar as criaturas dos sofrimentos… Eu vos dou a força para pisar a serpente do mal, sem que ela vos possa picar. Eu vos ofereço o meu coração, para que o apresenteis ao mundo. Não temais a ninguém, especialmente aqueles que somente vencem o corpo e não vos podem atingir a alma.
…E quando ascendeu em uma nuvem luminosa, aqueles que ali estavam, homens e mulheres, criancinhas e venerandos anciãos, saíram para levar a Sua mensagem de liberdade aos quatro pontos do mundo.
Ide, também vós outros, novos quinhentos da Galiléia, que renasceis da memória dos tempos, depois de naufrágios dolorosos e de prejuízos incalculáveis para a economia das vossas almas. Ide, e semeai a Era do amor. Não vos perturbeis com o mundo, com as suas facécias, nem temais as suas tenazes vigorosas e ameaçadoras. Aquele amoroso e meigo Rabi prossegue convosco e conosco, conduzindo-nos ao porto de segurança para onde rumam.
É verdade que o corpo físico é um desafio, a própria luta ante os recentes progressos constitui um desafio impostergável.
Cantai, exultantes de alegria, porque fostes chamados e estais sendo selecionados para os misteres mais delicados e graves da construção do reino de Deus. Se, por acaso, aninhar-se a dor em vossos sentimentos, bendizei-a. E nesse colóquio entre a alma que chora e a dor que deve estar cravada, dizei: bendita sejas, por te apresentares como espinho nas carnes da minha alma, impedindo-lhe tropeços mais dolorosos e mais perturbadores. Se a incompreensão testar as vossas resistências, eis que soa a oportunidade da tolerância e o momento da paciência, a fim de ser conquistado o contendor. E, em qualquer circunstância, amai.
O amor é a força ciclópica que modela o Universo, exteriorizado pelo Pai Criador. Com os sentimentos de amor, de bondade, guiados pela lógica de bronze da Doutrina Espírita, podereis dirigir os passos no rumo do Bem, com segurança, quando tudo aparentemente estiver contra vós.
Não temos outra alternativa, nem conhecemos outra diretriz que não sejam aquelas que estão expressas na palavra do Senhor: “Fazei todo o bem que vos esteja ao alcance. Amai aos vossos inimigos, aos vossos perseguidores, servindo sempre”, porque as mãos que obram nas trilhas da imortalidade estão colocando os alicerces da era do amor universal em nosso planeta, que está transitando para mundo de regeneração. Nunca estareis a sós. Vossos Guias, protetores e os anjos tutelares da lide espírita, em nome do Espírito de Verdade, estarão sempre convosco.
Ide, filhos da alma, em paz, em retorno ao vosso campo de trabalho e arai, semeai, vigiai as plântulas, defendei-as até que possam, como árvores frondosas e frutíferas, albergar a sociedade cansada, desiludida e necessitada de paz, de pão e de amor.
Que o Senhor de bênçãos vos abençoe, meus filhos.
São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra
Franco, Divaldo Pereira. Pelo Espírito Bezerra de Menezes. Revista Reformador de Abril de 2002.

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