Saber Voar
Quanto mais me elevo, menor fico aos olhos de quem não sabe voar.
Desc. Autoria
Senhor,
Ajuda-me a dizer a verdade diante dos fortes e a não dizer mentiras para ganhar o aplauso dos fracos.
Se me dás fortuna, não me tires a razão.
Se me dás o sucesso, não me tires a humildade.
Se me dás humildade, não me tires a dignidade .
Ajuda-me a ver o outro lado da moeda, não me deixes acusar o outro por traição aos demais, apenas por não pensar igual a mim.
Ensina-me a amar aos outros como a mim mesmo.
Não deixes que me torne orgulhoso se triunfo, nem cair em desespero se fracasso.
Mas recorda-me que o fracasso é a experiência que precede ao triunfo.
Ensina-me que perdoar é um sinal de grandeza e que a vingança é um sinal de baixeza.
Se não me deres o êxito, dá-me forças para aprender com o fracasso.
Se eu ofender as pessoas, dá-me coragem para desculpar-me e se as pessoas me ofenderem, dá- me grandeza para perdoa-las.
Senhor, se eu me esquecer de ti, nunca te esqueças de mim.
Mahatma Gandhi.
No Caminho da Elevação
“Tomai sobre vós o meu jugo…” Jesus – Mateus : 11 – 29
“Mas na união dos sexos a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor.” ESE. Cap. XXII – 3
Abençoa os conflitos que, tantas vezes, te amarfanham o coração no carreiro doméstico, sempre que o lar apareça por ninho de problemas e inquietações.
É aí, entre as quatros paredes do reduto familiar, que reencontras a instrumentação do sofrimento reparador…
Amigos transfigurados em desafios à paciência…
Pais incompreensivos a te requisitarem entendimento…
Filhos convertidos em ásperos inquisidores da alma…
Parentes que se revelam por adversários ferrenhos sob o disfarce da consanguinidade…
Lutas inesperadas e amargas que dilapidam as melhores forças da existência pelo seu conteúdo de aflição…
Aceita as intimações do calvário doméstico, na feição com que se mostrem, como que acolhe o remédio indispensável à própria cura.
Desertar será retardar a equação que a contabilidade da vida exigirá sempre, na matemática das causas e dos efeitos.
Nesse sentido, vale recordar que Jesus não afirmou que se alguém desejasse encontra-lo necessitaria proclamar-lhe as virtudes, entretecer-lhe lauréis, homenagear-lhe o nome ou consagrar-se às atitudes de adoração, mas, sim, foi peremptório, asseverando que os candidatos à integração com ele precisariam carregar a própria cruz e seguir-lhe os passos, isto é, suportarem com serenidade e amor, entendimento e serviço os deveres de cada dia.
Bem-aventurado, pois, todo aquele que, apesar dos entraves e das lágrimas do caminho sustentar nos ombros, ainda mesmo desconjuntados e doloridos, a bendita carga das próprias obrigações.
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