Quero estar sempre apaixonado pelo amor e sentir no teu olhar o grande homem que espelhou as mais lindas e belas história de amor… Ângelo Joseph
Uma Paga de Amor
Quando a chispa do ódio lavrou o Incêndio da malquerença, deixaste-te carbonizar pelas chamas do desespero…
Quando o veneno da intriga te visitou a casa do coração, permitiste-te a revolta que se converteu em injustificada aflição…
Quando o chicote da calúnia estrugiu nas tuas intenções nobres, concedeste-te a insensatez do desânimo que se transformou em enfermidade difícil…
Quando a nuvem da discórdia sombreou o grupo feliz das tuas amizades, julgaste-te abandonado, destroçando os planos superiores da edificação da alegria, onde armazenavas sonhos para o futuro…
Quando o fel do ciúme tisnou o sol do amor que te iluminava, resvalaste na alucinação morbífica que te aniquilou as mais belas expressões de amparo pelo caminho redentor…
Quando o ácido da irritabilidade alheia te foi atirado à face, foste dominado pela fúria da reação desvairada, fazendo-te perder abençoada ocasião de ajudar…
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Tudo porque esqueceste da justa e necessária dose de amor.
Uma baga apenas teria sido suficiente.
Se amasses, todavia, com legítima qualidade de amor, o ódio cederia lugar à expectativa do bem, a intriga se desagregaria, a calúnia seria dissipada, a discórdia se apaziguaria, o ciúme se teria anulado, a irritabilidade se dulcificaria e a vida, então, adquiriria a sua santificante finalidade.
Com a moeda do amor se adquirem todos os bens da Terra e os incomparáveis tesouros do Céu.
O amor persevera – insistindo nos propósitos superiores que o vitalizam. Convence – produzindo pela fôrça da sua magnitude a excelência dos seus propósitos.
Transforma – pela natureza dulcificadora de que se constitui.
Dignifica – em razão do conteúdo de que se faz mensageiro.
Liberta – por ser o poder da vida de Deus transladada para tôda a Criação.
O amor – alma da vida e vida da alma -é a canção de felicidade que vibra do Céu na direção da Terra, sem encontrar, por enquanto, ouvidos atentos que lhe registrem a incomparável melodia, de modo a se transformar em harmonia envolvente que penetra até onde cheguem as suas ressonâncias…
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Ele se misturou às massas sofridas, e era a Saúde por Excelência; se submeteu a arbitrário interrogatório, e era Juiz Supremo; se permitiu martírio infamante, e era o Embaixador Sublime de Deus; se deixou assassinar, e era a Vida Abundante – por amor. E pelo amor retornou aos que o não amaram para ensinar a supremacia da Verdade sobre a ignorância e do bem sobre o mal, oferecendo-se pelos séculos porvindouros, porque o amor é a manifestação de Deus penetrando tudo e tudo sublimando.
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“Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem”. Lucas: capítulo 6º, versículo 31.
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“Não acrediteis na esterilidade e no endurecimento do coração humano; ao amor verdadeiro, êle, a seu mau grado, cede. É um Imã a que não lhe é possível resistir”. Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo 11º – Item 9, parágrafo 5.
FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 40.
Bens Verdadeiros
Os verdadeiros bens são aqueles que têm caráter inalienável. O que transita não constitui posse, antes é mordomia. Nesse particular, os tesouros terrenos valem pela tônica que lhes emprestamos, caracterizados pelas paixões que envilecem, aquêles que os dominam parcialmente ou pela dinâmica do trabalho valioso que fomentam.
A posse monetária, no entanto, em si mesma não é responsável pelos bens que produz nem pelos males que gera.
Manipulando a posse encontra-se sempre o espírito, que a faz nobre ou perniciosa.
O dinheiro, de tão desencontradas conceituações, não é o responsável direto pela miséria social nem o autor das glórias culturais.
A moeda que compra consciências é a mesma que adquire leite para a orfandade; o dinheiro que entorpece o caráter é aquele que também salva uma vida, doando sangue a alguém que esteja à beira da desencarnação; o numerário que corrompe moçoilas invigilantes, fascinadas pelo momentâneo ouropel da glória social, faculta igualmente sucesso às grandes conquistas do conhecimento.
Se êle favorece o tráfico de entorpecentes e narcóticos, a prostituição e rapina, também estimula o progresso entre as Nações, drena as regiões pantanosas e transforma os desertos em abençoados pomares, educa…
Em mãos abençoadas pela caridade, ele dá lume e pão, distribui reconforto e alegria, difunde o alfabeto e a arte, amplia a fraternidade e o amor, atenuando as asperezas da senda. por onde transitam os infelizes.
Movimentado por ociosos consome-se na usura e, insensatamente, vai conduzindo para perverter, malsinando vidas e destroçando-as.
As legítimas fortunas são as que têm fôrça indestrutível.
Valem muitas vezes menos, porque desconsideradas pelo egoísmo geratriz dos males que infestam os espíritos multimilenarmente. Raros as disputam. São os valores morais.
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Certamente a ganância, resultante da má educação religiosa e social do homem, fomenta os crimes que são catalogados como conseqüências das riquezas mal dirigidas. A ganância. de uns engendra a miséria de muitos e a ambição desmedida de poucos faz-se a causa da ruína generalizada que comanda multidões.
O Evangelho de Jesus, no entanto – inapreciável fortuna de paz e amor ao alcance de todos -, possui a solução para o magno problema da riqueza e da pobreza, em se referindo às leis do amor e da caridade que um dia. unirão todos os homens como verdadeiros irmãos.
E o Espiritismo, confirmando as lições do Senhor, leciona, soberano, graças à informação dos imortais, que o mau uso da riqueza impõe o recomeço difícil na miséria, àquele que a tenha malbaratado.
Multiplica, então, os bens verdadeiros de que disponhas nas leiras do amor e reparte os valores transitórios de que te faças detentor na seara da Caridade para que tranquilos sejam os teus dias no Orbe e feliz o teu renascimento futuro, quando de volta à Terra
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“Vendei o que possuís e dai esmolas. fazei para vós bolsas que não envelheçam, um tesouro inexaurível nos céus, onde o ladrão não chega nem a traça roi”. Lucas: capítulo 12º, versículo 33.
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“O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo”. Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo 16º – Item 9.
FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 48.
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