Quisera a Paz de Uma Rosa Branca – Sirlei L Passalongo

Quisera a Paz de Uma Rosa Branca

Quisera a Paz de Uma Rosa Branca

 

Quisera a paz de uma rosa branca, o fascínio de uma rosa vermelha.
A delicadeza de cada pétala que cobre o botão num lindo abraço.

 

Sirlei L. Passolongo

PERDOA UNIVERSO

Alegria

 

Alegria é o cântico das horas com que Deus te afaga a passagem no mundo.
Em toda parte, desabrocham flores por sorrisos da natureza e o vento penteia a cabeleira do campo com música de ninar.
A água da fonte é carinho liquefeito no coração da terra e o próprio grão de areia, inundado de sol, é mensagem de alegria a falar-te do chão.
Não permitas, assim, que a tua dificuldade se faça tristeza entorpecente nos outros.
Ainda mesmo que tudo pareça conspirar contra a felicidade que esperas, ergue os olhos para a face risonha da vida que te rodeia e alimenta a alegria por onde passes.
Abençoa e auxilia sempre, mesmo por entre lágrimas.
A rosa oferece perfume sobre a garra do espinho e a alvorada aguarda, generosa, que a noite cesse para renovar-se diariamente, em festa de amor e luz.

 

Pelo Espírito Meimei
XAVIER, Francisco Cândido. Bênçãos de Amor. Espíritos Diversos. CEU.

A ROSA MEIMEI

Fé e Conduta

 

“Pelo Espiritismo, o homem sabe donde vem, para onde vai, porque está na Terra, porque sofre temporariamente e vê por toda parte a justiça de Deus.” A GÊNESE – Capítulo 1º – Item 30.
Vive o cristão moderno na catedral forense da Fé à semelhança de nobres expositores em inoperância, discursando para ouvintes impassíveis.
Apontam deficiências, apresentam sugestões, impõem diretrizes, sem resolverem o problema da multidão que os contempla em modorra silenciosa.
Não ajudam positivamente. Não se melhoram, embora as respeitáveis afirmações da referência pessoal.
Quando silenciam e demandam a via pública conduzem valiosos conceitos de bolso e alma vazia.
Alguns, ligados às diretrizes de Rosa, procuram apenas observar fórmulas exteriores, complicando a Promessa Divina em liturgias aparatosas que imprimem respeito às aparências desvaliosas.
Outros, comprometidos com as igrejas nascidas na Reforma, expõem a letra morta da Lei, transformando-se em juízes severos, contando consciências salvas, dividindo as criaturas e organizando estatutos de conduta para o próximo em expressivos discursos teológicos, dominados, muitas vezes, por ódios de grupos que se digladiam.
E outros mais, irmanam-se aos compromissos espiritistas, experimentando a mensagem da Lei infatigável, no corpo da existência física. Mesmo assim, repetem os equívocos dos aparatosos irmãos romanos e apresentam verbetes onde fulguram luminosos conceitos de fé.
Quando, porém, todos despirem a túnica da carne e demandarem o Supremo Tribunal, o Grande Juiz os fitará com a decepção estampada na face, e, precípites, os desconcertados crentes passarão às justificativas a que se habituaram enquanto no caminho.
O filho de Roma dir-se-á ludibriado pela tradição religiosa, transferindo a responsabilidade dos seus insucessos espirituais aos mentores que o norteavam.
O discípulo da Reforma fará citações oportunas recordando que a fé salva mas sem justificação para a ausência de anotações de trabalho na ficha de serviço fraterno.
Mais lamentável deverá ser a situação do discípulo de Allan Kardec, que conheceu por experiência pessoal a expressão nobre da fé que descortinou.
Não terá justificativa porque sabe que fé é norma de conduta.
Fé é enflorescimento – conduta é fruto.
De mãos vazias, todos estarão aguardando a resposta no Grande Tribunal.
Aos primeiros, o Grande Magistrado concederá o ensejo de reaprender, retornando à escola da carne pelo caminho do sofrimento…
Aos segundos, o Chefe Supremo oferecerá a oportunidade nova de serviço na gleba feliz do mundo, tendo a mente tarda e ágeis as mãos.
Mas aos servidores negligentes, conhecedores da sabedoria da Lei divina, o Patriarca Celeste sentenciará:
“Tenho piedade de vós! Retornareis ao ilhéu da matéria no oceano da dor… Não somente para servir mas também para meditar e aprender. Ali o tempo caminhará convosco trabalhando, em vosso coração a mensagem viva do dever”.
Tal será o resultado do julgamento quando os pregoeiros da palavra e da crença, na grande catedral forense da fé, retornarem à ribalta do mundo para a sublimação dos ideais, no carreiro da Caridade.
Mergulha, desse modo, o pensamento no estudo e na prática do Espiritismo, assenhoreando-te do conhecimento para identificares os móveis dos sofrimentos atuais, corrigindo arestas morais e construindo em volta dos próprios passos uma senda de luz, por onde possam avançar outros pés, no rumo da libertação plena.

 

FRANCO, Divaldo Pereira. Espírito e Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 49.

FELIZ O QUE ENSINA

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