RETOMANDO O CAMINHO DE CASA – VISÃO ESPÍRITA

montanha da fé

Retomando o caminho de casa

Uma coisa maravilhosa que acontece nessa vida é que sempre que caímos ou nos desviamos da Luz, o Universo se movimenta para nos mostrar a direção certa que deveríamos tomar. Pode ser que tenhamos nos envolvido com sentimentos de baixa vibração e deixado de lado o caminho do coração. Talvez tenhamos nos embrenhado em caminhos tortuosos cultivando sentimentos de raiva, inveja ou até mesmo de baixa autoestima. Caminhos que com certeza nos levaram à dor e ao sofrimento…
Bem, em qualquer um desses casos, o Plano Divino sempre irá cuidar de nos mostrar o caminho de volta para casa, pois o seu Amor Infinito está sempre pronto a nos dar novas oportunidades de entendimento. O Universo reage ao desequilíbrio gerado por nós através da lei do karma, dando-nos a chance de viver as consequências geradas pelas más escolhas que fizemos, que certamente foram baseadas na ilusão da separatividade, no nosso egoísmo.
Assim, o Plano Divino nos mandará recados que podem se manifestar de diversas formas, como advertências ou impulsos… portas que se fecham, outras que se abrem, pessoas que se vão, outras que chegam… doenças, convites, acidentes, perdas etc..
Apesar da linguagem espiritual às vezes ser um pouco metafórica, todos nós temos a capacidade de perceber os sinais que o Universo nos envia, e geralmente logo após nos recuperarmos de uma queda ou de um desvio tendemos a seguir os conselhos do nosso coração, a caixa de ressonância entre nós e o Todo; o problema é que, lá adiante, podemos ser enganados novamente pelo nosso ego e ter novas recaídas.
Então, é importante perceber o recado, compreender com profundidade as lições que o Universo preparou para nós e retomar o caminho de volta com a determinação de não cair novamente. Precisamos estar atentos e não nos deixarmos levar novamente pelo nosso ego. Algumas chaves para isso são: em primeiro lugar a humildade, a aceitação de nós mesmos, o desapego em relação à nossa personalidade, depois precisamos aprender a ouvir o outro, a aceitá-lo como ele é, aprendendo assim a somar as diferenças. Outros pontos importantes são: pensar e expressar apenas coisas positivas, dar mais de si mesmo sem esperar nada em troca, fazer as coisas por amor não ambicionando reconhecimento ou agradecimentos… tentar ver a vida sempre como uma dádiva, uma grande oportunidade de nos lembramos de quem somos realmente como seres espirituais.
Se seguirmos esses exercícios ficaremos mais fortalecidos e com a mente limpa… tornando-nos mais capazes para seguir adiante corajosamente pelos altos e baixos da vida…
Quando realmente aprendemos com os tropeços e desvios, retomamos o caminho com mais alegria, paz, equilíbrio e a nossa volta pra casa se torna leve e clara. Tomamos a simplicidade como uma forma de viver mais significativa e gratificante. Aos poucos, vamos perdendo a necessidade de buscar fora, compreendendo que tudo o que nos acontece tem o mesmo objetivo: elevar-nos. Isso significa que podemos perceber a espiritualidade em tudo o que existe, desde o momento em que nascemos até o momento do nosso último expirar.
E outra coisa que nos causa imensa paz é que podemos sentir que somos amparados e acompanhados pelo Amor Divino desde sempre em toda a nossa trajetória eterna de volta pra casa… em direção à Harmonia Universal…
por Márian – Marta Magalhães
Fonte: STUM – Somos Todos Um

retorno ao caminho de casa

I – A Alma Após A Morte

149. Em que se transforma a alma no instante da morte?
— Volta a ser Espírito, ou seja, retorna ao mundo dos Espíritos que ela havia deixado temporariamente.
150. A alma conserva a sua individualidade após a morte?
— Sim, não a perde jamais. O que seria ela se não a conservasse?
150 – a) Como a alma constata a sua individualidade, se não tem mais o corpo material?
— Tem um fluido que lhe é próprio, que tira da atmosfera do seu planeta e que representa a aparência da sua última encarnação: seu períspirito.
150 – b) A alma não leva nada deste mundo?
— Nada mais que a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor. Essa lembrança é cheia de doçura ou de amargor, segundo o emprego que tenha dado à vida. Quanto mais pura para ela for, mais compreenderá a futilidade daquilo que deixou na Terra.
151. Que pensar de que a opinião de que a alma, após a morte, retorna ao todo universal?
— O conjunto dos Espíritos não constitui um todo? Quando está numa assembléia, fazes parte da mesma e, não obstante, conservas a tua individualidade.
152. Que prova podemos ter da individualidade da alma após a morte?
— Não tendes esta prova pelas comunicações que obtendes? Se não estiverdes cegos, vereis; e se não estiverdes surdos, ouvireis; pois freqüentemente uma voz vos fala e vos revela a existência de um ser que está ao vosso redor.
Comentário de Kardec: Os que pensam que a alma, com a morte, volta ao todo universal, estarão errados, se por isso entendem que ela perde a sua individualidade, como uma gota d’água que caísse do oceano. Estarão certos, entretanto, se entenderem pelo todo universal o conjunto dos seres incorpóreos de cada alma ou Espírito é um elemento.
Se as almas se confundissem no todo, não teriam senão as qualidades do conjunto, e nada as distinguiria entre si; não teriam inteligência nem qualidades próprias. Entretanto, em todas as comunicações elas revelam a consciência do eu e uma vontade distinta. A diversidade infinita que apresentam, sob todos os aspectos, é a conseqüência da sua individualização. Se não houvesse, após a morte, se não o que se chama o Grande Todo, absorvendo todas as individualidades, esse todo seria homogêneo e, então, as comunicações recebidas do mundo invisível seriam todas idênticas. Desde que encontramos seres bons e maus, sábios e ignorantes, felizes e desgraçados, e dede que os há de todos os caracteres: alegres e tristes, levianos e sérios etc., é evidente que se trata de seres distintos.
A individualização ainda se evidencia quando esses seres provam a sua identidade através de sinais incontestáveis, de detalhes pessoais relativos à vida terrena e que podem ser contestados; ela não pode ser posta em dúvida, quando eles se manifestam por meio de aparições. A individualidade da alma foi teoricamente ensinada como um artigo de fé, mas o Espiritismo a torna patente, e de certa maneira material.
153. Em que sentido se deve entender a vida eterna?
— É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória, passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.
153 – a) Não seria mais exato chamar a vida eterna a dos Espíritos puros, que, tendo atingido o grau de perfeição, não têm mais provas a sofrer?
— Essa é a felicidade eterna. Mas tudo isto é uma questão de palavras: chamais as coisas como quiserdes, desde que vos entendais.
O Livro dos Espíritos
por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires

vida depois da vida

III – No Desenlace do Espírito

163. Deixando o corpo, a alma tem imediata consciência de si mesma?
— Consciência imediata não é o termo: ela fica perturbada por algum tempo.
164. Todos os Espíritos experimentam, no mesmo grau e pelo mesmo tempo, a perturbação que se segue à separação da alma e do corpo?
— Não, pois isso depende da sua elevação. Aquele que já está depurado se reconhece quase imediatamente, porque se desprendeu da matéria durante a vida corpórea, enquanto o homem carnal, cuja consciência não é pura, conserva por muito tempo mais a impressão da matéria.
165. O conhecimento do Espiritismo exerce alguma influência sobre a duração maior ou menor da perturbação?
— Uma grande influência, pois o Espírito compreende antecipadamente a sua situação; mas a prática do bem e a pureza de consciência são o que exerce maior influência.
Comentário de Kardec: No momento da morte, tudo, a princípio, é confuso; a alma necessita de algum tempo para se reconhecer; sente-se como atordoada, no mesmo estado de um homem que saísse de um sono profundo e procurasse compreender a sua situação. A lucidez das idéias e a memória do passado lhe voltam à medida que se extingue a influência da matéria de que se desprendeu, e que se dissipa essa espécie de nevoeiro que lhe turva os pensamentos.
A duração da perturbação de após morte é muito variável: pode ser de algumas horas, como de muitos meses e mesmo de muitos anos. Aqueles em que é menos longa são os que se identificaram durante a vida com o seu estado futuro, porque então compreendem imediatamente a sua posição.
Essa perturbação apresenta circunstâncias particulares, segundo o caráter dos indivíduos e sobretudo de acordo com o gênero de morte. Nas mortes violentas, por suicídio suplício, acidente, apoplexia, ferimentos etc. o Espírito é surpreendido, espanta-se, não acredita que esteja morto e sustenta teimosamente que não morreu. Não obstante, vê o seu corpo, sabe que é dele, mas não compreende que esteja separado Procura as pessoas de sua afeição, dirige-se a elas e não entende por que não o ouvem. Esta ilusão mantém-se até o completo desprendimento do espírito, e somente então ele reconhece o seu estado e compreende que não faz mais parte do mundo dos vivos.
Esse fenômeno é facilmente explicável. Surpreendido pela morte imprevista, o Espírito fica aturdido com a mudança brusca que nele se opera. Para ele, a morte é ainda sinônimo de destruição, de aniquilamento; ora, como continua a pensar, como ainda vê e escuta, não se considera morto. E o que aumenta a sua ilusão é o fato de se ver num corpo semelhante ao que deixou na terra, cuja natureza etérea ainda não teve tempo de verificar. Ele o julga sólido e compacto como o primeiro e, quando se chama a sua atenção para esse ponto, admira-se de não poder apalpá-lo.
Assemelha-se este fenômeno ao dos sonâmbulos inexperientes que não creem estar dormindo. Para eles, o sono é sinônimo de suspensão das faculdades; ora, como pensam livremente e podem ver, não acham que estejam dormindo. Alguns Espíritos apresentam esta particularidade, embora a morte não os tenha colhido inopinadamente; mas ela é sempre mais generalizada entre os que, apesar de doentes, não pensavam em morrer. Vê-se então o espetáculo singular de um Espírito que assiste aos próprios funerais como os de um estranho, deles falando como de uma coisa que não lhe dissesse respeito, até o momento de compreender a verdade.
A perturbação que se segue à morte nada tem de penosa para o homem de bem; é calma e em tudo semelhante à que acompanha um despertar tranqüilo. Para aquele cuja consciência não está pura, é cheia de ansiedades e angústias.
Nos casos de morte coletiva, observou-se que todos os que pereceram ao mesmo tempo nem sempre se revêem imediatamente. Na perturbação que se segue à morte, cada um vai para o seu lado ou só se preocupa com aqueles que lhe interessam.
O Livro dos Espíritos
por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires

acreditar em Deus

Sobre a Classificação dos Espíritos

Sobre o MUNDO DOS ESPÍRITOS

Written by Liz Bittar

O Que Os Espíritos Dizem

Os Espíritos tudo sabem?
Conseguem prever o futuro e assim, nos aconselhar?
Têm poderes para nos ajudar?
As comunicações dadas aos médiuns são confiáveis? Como saber?
A Escala Espírita – questão 100 do Livro dos Espíritos – nos dá a resposta a todas estas perguntas.

ESCALA ESPÍRITA

(fonte: Livro dos Espíritos, Questão 100)
A classificação dos Espíritos funda-se no seu grau de desenvolvimento, nas qualidades por eles adquiridas e nas imperfeições de que ainda não se livraram.
Na Escala Espírita, os Espíritos admitem três categorias principais, ou três grandes divisões:
Na última, aquela que se encontra na base da escala, estão es Espíritos imperfeitos, caracterizados pela predominância da matéria sobre o espírito e pela propensão ao mal.
Os da segunda, se caracterizam pela predominância do espírito sobre a matéria e pelo desejo de praticar o bem; são os Espíritos bons.
A primeira, enfim, compreende os Espíritos puros, que atingiram o supremo grau de perfeição.
Os Espíritos não pertencem para sempre e exclusivamente a esta ou aquela classe; o seu progresso se realiza gradualmente, e como muitas vezes se efetua mais num sentido do que em outro, eles podem reunir as características de várias categorias, o que é fácil avaliar por sua linguagem e por seus atos.

Terceira Ordem:

Espíritos Imperfeitos

PREDOMINÂNCIA DA MATÉRIA SOBRE O ESPÍRITO. Propensão ao mal. Ignorância, orgulho, egoísmo e todas as más paixões consequentes. Têm a intuição de Deus, mas não O compreendem.
NEM TODOS SÃO ESSENCIALMENTE MAUS; EM ALGUNS, HÁ MAIS LEVIANDADE. Não fazem o bem nem o mal, mas pelo simples fato de não praticarem o bem, revelam sua inferioridade.
OUTROS, SE COMPRAZEM NO MAL E PODEM ALIAR A INTELIGÊNCIA À MALDADE OU À MALÍCIA, mas, qualquer que seja o seu desenvolvimento intelectual, suas idéias são pouco elevadas e seus sentimentos mais ou menos abjetos.
SEUS CONHECIMENTOS SOBRE O MUNDO ESPÍRITA SÃO LIMITADOS, e o pouco que sabem se confunde com as idéias e os preconceitos da vida corpórea.
Seu caráter se revela na sua linguagem. Todo Espírito que, nas suas comunicações, trai um pensamento mau, pode ser colocado na 3a. Ordem.
VÊEM A FELICIDADE DOS BONS, O QUE É PARA ELES UM TORMENTO incessante, porque lhes faz provar as angústias da inveja e do ciúme.
CONSERVAM A LEMBRANÇA E A PERCEPÇÃO DOS SOFRIMENTOS DA VIDA CORPÓREA, sendo essa impressão freqüentemente mais penosa do que a realidade.
SOFREM PELOS MALES QUE SUPORTARAM E PELOS QUE ACARRETARAM AOS OUTROS. Como sofrem por muito tempo, julgam sofrer para sempre.
SÃO DIVIDIDOS EM CINCO CLASSES PRINCIPAIS, DESCRITAS A SEGUIR:

10ª Classe: Espíritos Impuros

Inclinados ao mal, que é objeto de suas preocupações.
Dão conselhos pérfidos, insuflam a discórdia e a desconfiança.
Usam todos os disfarces para melhor enganar.
Apegam-se às pessoas de caráter fraco o bastante para cederem às suas sugestões.
Reconhecem-se esses Espíritos pela linguagem, a trivialidade e a grosseria das expressões, entre os Espíritos como entre os homens, é sempre um índice de inferioridade moral senão mesmo intelectual.
Se tentam enganar, falando de maneira sensata, não podem sustentar o papel por muito tempo, e acabam sempre por se trair.
Quando encarnados, inclinam-se a todos os vícios que as paixões vis e degradantes engendram: a sensualidade, a crueldade, a felonia, a hipocrisia, a cupidez e a avareza sórdida.
Fazem o mal pelo prazer de fazê-lo, no maior das vezes sem motivo.
Por aversão ao bem, quase sempre escolhem suas vítimas entre as pessoas honestas.

9ª Classe: Espíritos Levianos

Ignorantes, malignos, inconseqüentes e zombeteiros.
Metem-se em tudo e a tudo respondem, sem se importarem com a verdade.
Gostam de causar pequenas contrariedades e pequenas alegrias.
Gostam de fazer intrigas e induzir maliciosamente ao erro, por meio de mistificações e espertezas.
Estão sob a dependência de Espíritos superiores, que muitas vezes deles se servem, como fazemos com os criados.
Nas comunicações, sua linguagem é muitas vezes espirituosa, mas quase sempre sem profundidade.

8ª Classe: Espíritos Pseudo-Sábios

Conhecimentos bastante amplos, embora julguem saber mais do que realmente sabem.
Tendo realizado alguns progressos em diversos sentidos, sua linguagem tem um caráter sério, que pode iludir quanto à sua capacidade e às suas luzes.
Sua linguagem é uma mistura de algumas verdades com os erros mais absurdos, entre os quais apontam a presunção, o orgulho, a inveja e a teimosia.(obs: Como vemos, há que se ter cuidado; toda comunicação que denote uma pontinha sequer de vaidade, orgulho, presunção, teimosia ou qualquer sentimento inferior, não provém de Espírito Superior. Os Espíritos Pseudo-Sábios enganam, por causa da eloquência, e de “algum” conhecimento que demonstram ter – aconselham, dão sugestões, indicam o que fazer… Portanto, médiuns, cuidado! Há que se ter muito critério antes de repassar impensadamente conselhos e sugestões de qualquer espírito, e toda e qualquer comunicação deve passar pelo crivo do bom senso, com base nas indicações da Escala Espírita. Para não se servir de instrumento nas mãos maliciosas de Espíritos mal-intencionados, é imprescindível que o médium ESTUDE as obras de Kardec.)

7ª Classe: Espíritos Neutros

Não são bastante bons para fazerem o bem, nem bastante maus para fazerem o mal.
Tendem tanto para um lado como para outro.
Não se elevam sobre a condição vulgar da Humanidade, seja pela moral ou pela inteligência.
Apegam-se ao mundo material, saudosos de suas grosseiras alegrias.

6ª Classe: Espíritos Batedores e Perturbadores

Não formam uma classe diferente quanto às suas qualidades pessoais, e podem pertencer a todas as classes da terceira ordem.
Manifestam-se por efeitos sensíveis e físicos (golpes, movimento e deslocamento anormal de objetos, etc)
Parecem estar mais apegados à matéria do que os outros, sendo os agentes principais das vicissitudes dos elementos do globo, quer pela sua ação sobre o ar, a água, o fogo, os corpos sólidos ou nas entranhas da Terra.
Todos os Espíritos podem produzir esses fenômenos, mas os Espíritos elevados os deixam, quase sempre, a cargo dos Espíritos subalternos, mais aptos para as coisas materiais que inteligentes.
Quando os Espíritos Superiores julgam que as manifestações desse gênero são úteis, servem-se desses Espíritos como auxiliares.

Segunda Ordem:

Espíritos Bons

PREDOMINÂNCIA DO ESPÍRITO SOBRE A MATÉRIA. Desejo do bem.
Suas qualidades e seu poder de fazer o bem estão na razão do grau que atingiram: UNS, POSSUEM A CIÊNCIA. OUTROS, A SABEDORIA E A BONDADE.
Os mais adiantados JUNTAM O SABER ÀS QUALIDADES MORAIS.
Não estando ainda completamente desmaterializados, conservam mais ou menos, segundo sua ordem, os traços da existência corpórea (linguagem, hábitos e manias).
COMPREENDEM DEUS E O INFINITO e gozam já da felicidade dos bons.
SÃO FELIZES AO FAZER O BEM e impedir o mal.
SÃO IMUNES ÀS MÁS PAIXÕES que atormentam os Espíritos Imperfeitos.
Terão ainda que passar por provas, até atingirem a perfeição absoluta.
COMO ESPÍRITOS, PROTEGEM E INSPIRAM os homens de bem e neutralizam a influência dos Espíritos imperfeitos sobre os que não se comprazem nela.
SÃO DIVIDIDOS EM QUATRO GRUPOS PRINCIPAIS, A SABER:

5ª Classe: Espíritos Benévolos

Qualidade dominante : bondade.
Saber limitado.
Desenvolveram-se mais moralmente que intelectualmente.
Gostam de prestar serviços aos homens e de os proteger.

4ª Classe: Espíritos Sábios

Amplitude de conhecimentos.
Preocupam-se mais com as questões científicas do que com as morais.
Tem maior aptidão para a Ciência, encarando-a pela sua UTILIDADE.

3ª Classe: Espíritos Prudentes

Qualidades morais de ordem mais elevada.
Capacidade intelectual; poder de julgar com precisão coisas e homens.
Não possuem conhecimentos ilimitados.

2ª Classe: Espíritos Superiores

Reúnem ciência, sabedoria e bondade.
Linguagem sublime.
Aptos a proporcionar as mais justas noções sobre o mundo corpóreo, dentro dos limites do que nos é dado conhecer.
Comunicam-se voluntariamente com os que procuram a verdade de boa fé, e cujas almas estejam bastante libertas dos liames terrenos para a compreender.
Afastam-se dos que são movidos pela curiosidade ou que, pela influência da matéria, desviam-se do bem.
Quando, por exceção, encarnam na Terra, é para cumprir uma missão de progresso, e então nos oferecem o tipo de perfeição a que a Humanidade pode aspirar neste mundo.

Primeira Ordem:

Espíritos Puros

Nenhuma influência da matéria.
Superioridade intelectual e moral absolutas.
1ª Classe: Classe Única
Percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria.
Não estão mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, pois não tem mais provas nem expiações a sofrer.
Vivem a vida eterna, que desfrutam no seio de Deus. Gozam da felicidade inalterável.
São os mensageiros e os ministros de Deus, cujas ordens executam para a manutenção da harmonia universal.
Dirigem a todos os Espíritos que lhes são inferiores, ajudam-nos a se aperfeiçoarem e determinam as suas missões.
Assistem aos homens nas suas angústias, incitando-os ao bem ou à expiação de suas faltas.
Os homens podem comunicar-se com eles sem pretender tê-los constantemente ao seu dispor.

O Livro dos Espíritos

Resumo elaborado por Liz Bittar
Fonte: LIVRO DOS ESPÍRITOS, Livro Segundo – Mundo Espírita ou Dos Espíritos, Capítulo 1 – Dos Espíritos, Item VI – Escala Espírita, questão número 100

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