Se Você Não Cuidar do que é Seu – Luiz Antonio Gasparetto

ter fé
CUIDAR DO QUE É SEU

Cuidar do que é teu 

Se você não cuidar do que é seu,
ninguém vai cuidar do que é teu.
Luiz Antonio Gasparetto

ensinamentos vera jacubowski

Convite à Previdência

“Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus capítulo 6º, versículo 33.)

 

Com espírito providencial, vinculaste-te às Entidades Previdenciárias e organizas o futuro.
Diligente, armazenas, operoso, a fim de evitares surpresas.
Atento, adquires valores e arriscas na bolsa, utilizando os atraentes meios de investimento, pensando.
Acautelado, promoves recursos tendo em vista a família, a enfermidade, a velhice.
São todos esses labores valiosos, se considerados do ponto de vista retamente humano, material.
Se haures, porém, na fé espírita o pábulo da confiança, pensa com mais vigor e avança além.
Sai da carcaça da presente conjuntura carnal e atira-te na direção da vida verdadeira.
Aqueles bens que entesouras são valores que transitam, passam de mãos, desaparecem ou ficam à borda do túmulo.
Reserva-te outros métodos de previdência mais duradoura.
O Evangelho, que é todo um tesouro de investimento eterno ao alcance da tua resolução, pode oferecer-te as imarcescíveis fortunas que ensejam felicidade real.
Não que te devas descuidar dos compromissos que te vinculam à comunidade terrena. Mas que não vivas, apenas, em função deles.
Imperioso também cuidar dos inevitáveis dias porvindouros que te reconduzirão à comunidade dos Espíritos, donde procedemos, diante dos quais e ante à própria consciência farás um balanço dos valores a que te vincules, compreendendo, então, o significado real da previdência colocada ao alcance das tuas atuais possibilidades.

 

FRANCO, Divaldo Pereira. Convites da Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 40.

POBRES ALEIJADOS MANCOS E CEGOS

A EVOLUÇÃO ESPIRITUAL DO SER

 

Na família e na escola o ser pisa os primeiros degraus de sua escalada transcendente na existência.
O egocentrismo inicial pode concentrar-se em egoísmo no período infantil e da adolescência, arrastando-se em certos casos mórbidos na idade madura, na forma de estagnação do infantilismo adulto de natureza psíquica.
A moralidade se apresenta então como recurso natural de correção desse acidente. Forçado pelas exigências externas da moral social o ser humano vai aos poucos se abrindo para a descoberta íntima da moral subjetiva ou endógena, que não pressiona de fora, mas de dentro, na sua própria intimidade. Nesta moral endogênica, que nasce de dentro, o ser a princípio biopsíquico, atinge as dimensões da moralidade, transformando-se num ser moral em busca da sua própria Espiritualidade.

Seja Luz

REALIDADE SER FELIZ

Revelação e Reencarnação

 

“Com efeito, a lembrança traria gravíssimos inconvenientes.” O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Capítulo 5º – Item 11.

 

Generaliza-se entre os cultores menos avisados do Reencarnacionismo a falsa crença de que, em vidas pretéritas, envergaram roupagens com que se destacavam em primeira plana, no mentiroso mundo do poder e da fama.
Muitos dizem recordar os atavios de velhas Cortes onde eram amados e requestados, e procuram manter gestos e hábitos, que seriam remanescentes de tais existências…
Reis e rainhas, príncipes e princesas, nobres e membros de velhas linhagens, podem, facilmente, ser encontrados entre eles…
Comandantes de exércitos e conquistadores de povos, artistas e gênios são apontados por espíritos insensatos ou obsidiados como sendo eles mesmos, constrangidos ao obscurantismo da atualidade…
Foram informados – dizem -, tiveram revelações.
Vivem de puerilidades, acalentando sonhos mentirosos, que lhes agradem sobremaneira.
Dão a impressão de que aos espíritos que vestiram os trajos da opulência, nos quais invariavelmente fracassaram, os Instrutores do Mundo Maior conferem de pronto o renascimento…
Rara ou excepcionalmente são encontrados antigos servos domésticos, modestos áulicos e pagens ou palafreneiros humildes, recomeçando as experiências na carne…
Homens e mulheres de vida obscura e ignorada não repontam entre os que cultivam tais aberrações, como fazendo crer, que depois das amargas provações experimentadas não mais lhes foi exigido o retorno ao carro celular.
Mui diversa, no entanto, é a realidade.
Aqueles que dominavam, soberanos, sob o peso de responsabilidades que não souberam ou não quiseram honrar, chegaram todos ao Mundo Maior em lamentáveis estados conscienciais.
Amargurados e deprimidos, calcinados pelo horror, sofreram de perto a decepção humilhante e foram obrigados a considerar a extensão do desequilíbrio e da rebeldia a que se entregaram, inertes.
Vítimas desconhecidas, que o crime transformou em verdugos impenitentes, crivaram-nos de motejos e deles escarneceram violentamente, experimentando desespero difícil de qualificar, rogando, então, o presídio hospitalar da carne para esquecerem, recomeçarem, fugindo de si mesmos…
Renasceram e renascem, ainda, em enxergas de miséria física e moral, disfarçados para escaparem à sanha dos perseguidores.
Soberanos vaidosos e cruéis acordam no corpo carnal estigmatizados pela micro, macro ou hidrocefalia, recordando as velhas e pesadas coroas…
Triunfadores e generais despertam nas trincheiras da loucura ou nas cidadelas da idiotia…
Viajantes das altas linhagens recomeçam cobertos de pústulas, vencidos pelas diversas manifestações de sífilis, da lepra, do câncer.
Negociantes regalados e administradores eminentes ressurgem, após os funestos fracassos, nas amarras da paralisia.
Artistas e religiosos de relevo, intelectuais e estudiosos prevaricadores reaparecem consumidos pela insânia, com desordens psíquicas irreversíveis.
Campeões da beleza física ocultam-se em deformidades orgânicas e mentais quais esconderijos-fortaleza onde buscam o esquecimento, torturados, quase sempre, pelo sexo, em invencível descontrole…
… E muitos dos seus antigos escravos e servidores humílimos, profissionais e batedores, ofereceram maternidade e braços em forma de socorro e lar para os recambiarem, trazendo-os de novo ao palco da matéria densa.
Filhos e filhas do povo, rogaram, apiedados deles, tomá-los na viagem evolutiva para que pudessem reencetar a experiência espiritual.
Quando os vires nas ruas ou nos Frenocômios, em Abrigos ou às expensas da dor, sob acúleos ou cercados de novos tecidos finos, para eles sem valor, lembra-te dos a quem esmagaram, zombaram, destruíram no passado, desfilando em carros dourados, pisoteando com seus fogosos corcéis os que tombavam à frente aclamados e invejados, quase sempre, porém, temidos e odiados…
Ora por eles e apieda-te. São lições vivas, falando a Linguagem poderosa da Lei.
Reiniciam em pranto o caminho que perderam com orgias.
Retemperam, na forja da soledade e do abandono aparente, o espírito, para aprenderem a valorização do tempo e da oportunidade.
Fixa, da lição deles, a experiência do equilíbrio e da sensatez, aprendendo a servir e a sofrer.
Não te preocupes em teres estado na História…
Se desejas informações, indaga ao presente, e o hoje responderá para onde deves seguir e como deves seguir.
Jesus, o Filho do Altíssimo, apagou-se numa mansarda, procurando os infelizes e sofredores, o povaréu para elevar o homem aos Cimos Intransponíveis; e o Espiritismo, que nos ensina elevação e liberdade, com vistas ao Excelso Reino, ao cuidar do “esquecimento do passado” elucida que”… havendo Deus entendido de lançar um véu sobre o passado, é que há nisso vantagem. Com efeito a lembrança traria gravíssimos inconvenientes. Poderia, em certos casos, humilhar-nos singularmente, ou, então, exaltar-nos o orgulho e, assim, entravar o nosso livre arbítrio. Em todas as circunstâncias, acarretaria inevitável perturbação nas relações sociais.”

 

FRANCO, Divaldo Pereira. Espírito e Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 26.

AMOR
ALÉM DAS ESTRELAS
Porvir Inexorável

 

O indivíduo senciente deve manter como objetivo primacial da existência física a conquista dos valores eternos. Não obstante a consideração pelas conquistas contemporâneas, torna-se-lhe indispensável a compreensão da transitoriedade desses recursos e realizações.
O acúmulo de riquezas materiais proporciona-lhe conforto, não, porém, felicidade. Esta é decorrência natural do auto-encontro responsável, graças ao qual se entrega à conquista de diferentes bens, por enquanto, desdenhados.
Somente através da reencarnação, compreendida e aplicada à vivência lúcida, é que poderá considerar o vazio da existência corporal, período este para a aprendizagem iluminativa e libertadora.
Assim considerada, a existência material deixa de ser uma sucessão de sofrimentos e incertezas para proporcionar os investimentos duradouros, que se transferem de uma para outra forma, no corpo ou além dele, porquanto, em qualquer circunstância, ninguém se apresentará fora da vida.
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A vida física se caracteriza pela busca do prazer, no entanto, este sempre se expressa acompanhado do sofrimento. Isto, porque, o próprio prazer gera o medo da sua descontinuidade, o que se transforma em aflição.
A manutenção do prazer estimula o egoísmo, a ambição, a arbitrariedade e seus sequazes criminosos.
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Cultivando com acendrado interesse a ignorância, o homem distrai-se no relacionamento com amigos; armazena jóias e dinheiro, víveres e trajes; multiplica habitações e veículos, embora o seu corpo somente os possa usar um a um. Demais, advindo a morte, que é inevitável, vê-se constrangido a deixar tudo, levando apenas a si mesmo e com ele os atos impressos nos painéis da consciência.
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Ninguém te condena por seres previdente; porém, a tua consciência te reprocha a ganância.
Pessoa alguma te fiscaliza a conduta gozadora; mas, a tua consciência te diz que isto não te basta.
Deus não te proíbe fruir dos bens, nem da vida; todavia, tua consciência, apesar de anestesiada, vez que outra desperta, assinalando a tua ilusão…
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Descoberta a causa do sofrimento do senciente, que é a ignorância, o seu antídoto é, de logo, a sabedoria.
Clareia-te, assim, com as luzes da reencarnação e saberás conduzir a vida sem apego, sem desconsideração, descobrindo-lhe o vazio do mediato e aplicando parte do teu tempo na preparação do teu porvir eterno, que te espreita, e para o qual marchas inexoravelmente, quer o queiras ou não.

 

FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos de Felicidade. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 4.ed. LEAL, 2011. Capítulo 15.

FAZER O BEM

Humildade não é se declarar pequeno.

 

É reconhecer suas qualidades e seus defeitos, procurar dar o melhor de si sempre, mostrando suas forças mas também suas fraquezas.
Aprender a dar valor às coisas simples da vida. Chegando onde quer estar, mas com seus próprios passos, sem precisar empurrar ninguém.
Reconhecer que está errado quando não se está certo. Humildade é igualdade, é respeito, é verdade. Seja você mesmo, pois a sua essência é o que deve prevalecer.

 

(Desc.Aut)

FRAQUEZAS

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