A Terra não é Prisão de Sofrimento Eterno – André Luiz – Chico Xavier

ESCOLA DE ALMAS ANDRÉ LUIZ

Escola Abençoada das Almas

 

A Terra não é prisão de sofrimento eterno.
É escola abençoada das almas.

 

André Luiz – Chico Xavier

DESENCARNAÇÃO ANDRÉ LUIZ

Consciência e Conveniência

 

As boas soluções nem sempre são as mais fáceis e as manifestações corretas nem sempre as mais agradáveis.
A trilha do acerto exige muito mais as normas do esforço maior que as saídas circunstanciais ou os atalhos do oportunismo.
Nos mínimos atos, negócios, resoluções ou empreendimentos que você faça, busque primeiro a substância “post-mortem” de que se reveste, porquanto, sem ela, seu tentame será superficial e sem conseqüências produtivas para o seu espírito.
Hoje como ontem, a criatura supõe-se em caminho tedioso tão-só quando lhe falta alimento espiritual aos hábitos.
Alegria que dependa das ocorrências do terra-a-terra não tem duração.
Alegria real dimana da intimidade do ser.
Não há espetáculo externo de floração sem base na seiva oculta.
Meditação elevada, culto à prece, leitura superior e conversação edificante constituem adubo precioso nas raízes da vida.
Ninguém respira sem os recursos da alma.
Todos carecemos de espiritualidade para transitar no cotidiano, ainda que a espiritualidade surja para muitos, sob outros nomes, nas ciências psicológicas de hoje que se colocam fora dos conceitos religiosos para a construção de edifícios morais.
À vista disso, criar costumes de melhoria interior significa segurança, equilíbrio, saúde e estabilidade à própria existência.
Debaixo de semelhante orientação, realmente não mais nos será possível manter ambigüidade nas atitudes.
Em cada ambiente, a cada hora, para cada um de nós, existe a conduta reta, a visão mais alta, o esforço mais expressivo, a porta mais adequada.
Atingido esse nível de entendimento, não mais é lícita para nós a menor iniciativa que imponha distinção indevida ou segregação lamentável, porque a noção de justiça nos regerá o comportamento, apontando-nos o dever para com todos na edificação da harmonia comum.
Estabelecidos por nós, em nós mesmos, os limites de consciência e conveniência, aprendemos que felicidade, para ser verdadeira, há de guardar essência eterna.
Constrangidos a encontrar a repercussão de nossas obras, além do plano físico, de que nos servirá qualquer euforia alicerçada na ilusão? De que nos vale o compromisso com as exterioridades humanas, quando essas exterioridades não se fundamentam em nossas obrigações para com o bem dos outros, se a desencarnação não poupa a ninguém? Cogitemos de felicidade, paz e vitória, mas escolhamos a estrada que nos conduza a elas sob a luz das realidades que norteiam a vida do Espírito, de vez que receberemos de retorno, na aduana da morte, todo o material que despachamos com destino aos outros, durante a jornada terrestre.
Não basta para nenhum de nós o contentamento de apenas hoje.
É preciso saber se estamos pensando, sentindo, falando e agindo para que o nosso regozijo de agora seja também regozijo depois.

 

XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo. Estude e Viva. Pelo Espírito André Luiz. FEB.

OBJETIVOS E FÉ

Lucrará Fazendo Assim

 

Reconforte o desesperado. Você não escapará as tentações do desânimo nos círculos de luta.
Levante o caído. Você ignora onde seus pés tropeçaram.
Estenda a mão ao que necessita de apoio. Chegará seu dia de receber cooperação.
Ampare o doente. Sua alma não esta usando um corpo invulnerável.
Esforce-se por entender o companheiro menos esclarecido. Nem sempre você dispõe de recursos para compreender como é indispensável.
Acolha o infortunado. Nem sempre o céu estara inteiramente azul para seus olhos.
Tolere o ignorante e ajude-o. Lembre-se de que há Espíritos Sublimes que nos suportam e socorrem com heróica bondade.
Console o triste. Você não pode relacionar as surpresas da própria sorte.
Auxilie o ofensor com os seus bons pensamentos. Ele nos ensina quão agressivos e desagradáveis somos ao ferir alguém.
Seja benévolo para com os dependentes. Não se esqueca de que o próprio Cristo foi compelido a obedecer.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Agenda Cristã. Pelo Espírito André Luiz. FEB. Capítulo 15.

DIFICULDADES SCHEILLA

Em Verdade

 

O santo não condena o pecador. Ampara-o sem presunção.
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O sábio não satiriza o ignorante. Esclarece-o fraternalmente.
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O iluminado não insulta o que anda em trevas. Aclara-lhe a senda.
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O orientador não acusa o aprendiz tateante. A ovelha insegura é a que mais reclama o pastor.
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O bom não persegue o mau. Ajuda-o a melhorar-se.
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O forte não malsina o fraco. Auxilia-o a ergue-se.
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O humilde não foge ao orgulhoso. Coopera silenciosamente, em favor dele.
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O sincero a ninguém perturba. Harmoniza a todos.
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O simples não critica o vaidoso. Socorre-o, sem alarde, sempre que necessário.
*
O cristão não odeia, nem fere. Segue ao Cristo, servindo ao mundo.
*
De outro modo, os títulos de virtude são meras capas exteriores que o tempo desfaz.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Agenda Cristã. Pelo Espírito André Luiz. FEB. Capítulo 17.

AGIR JOÃO NUNES MAIA

Suba Mais Alto

 

Não lhe fira a calúnia. Viva de modo que ninguém possa acreditar no caluniador.
*
Não se atrase, em face da pertubação. Siga seu caminho, atendendo aos objetivos superiores da vida, porque os perturbadores são inumeráveis.
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Não lhe doa a acusação indébita. Você pode realizar muitos planos valiosos, em contraposição aos acusadores gratuitos.
*
Não se incomode pela desconfiança descabida. Em qualquer lugar, você pode empregar a boa consciência no serviço honesto.
*
Não desanime, em razão da crítica. Se a censura é serviço cabível a qualquer um, a realização elevada é obra de poucos.
*
Não se aborreça em virtude de pareceres desfavoráveis. Se você permanece consagrado ao bem, a aprovação da própria consciência prepondera acima de qualquer opinião por mais respeitável.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Agenda Cristã. Pelo Espírito André Luiz. FEB. Capítulo 25. Edição de Bolso.

ALEGRIA CHICO XAVIER

Mais um Pouco

 

 

Quando estiveres à beira da explosão na cólera, cala-te mais um pouco e o silêncio nos poupará enormes desgostos.
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Quando fores tentado a examinar as consciências alheias, guarda os princípios do respeito e da fraternidade mais um pouco e a benevolência nos livrará de muitas complicações.
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Quando o desânimo impuser a paralização de tuas forças na tarefa a que foste chamado, prossegue agindo no dever que te cabe, exercitando a resistência mais um pouco e a obra realizada ser-nos-á bênção de luz.
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Quando a revolta espicaçar-te o coração, usa a humildade e o entendimento mais um pouco e não sofreremos o remorso de haver ferido corações que devemos proteger e considerar.
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Quando a lição oferecer dificuldades à tua mente, compelindo-te à desistência do progresso individual, aplica-te ao problema ou ao ensinamento mais um pouco e a solução será clara resposta à nossa expectativa.
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Quando a idéia de repouso sugerir o adiamento da obra que te cabe fazer, persiste com a disciplina mais um pouco e o dever bem cumprido ser-nos-á alegria perene.
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Quando o trabalho te parecer monótono e inexpressivo, guarda fidelidade aos compromissos assumidos mais um pouco e o estímulo voltará ao nosso campo de ação.
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Quando a enfermidade do corpo trouxer pensamentos de inatividade, procurando imobilizar-te os braços e o coração, persevera com Jesus mais um pouco e prossegue auxiliando aos outros, agindo e servindo como puderes, porque o Divino Médico jamais nos recebe as rogativas em vão.
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Em qualquer dificuldade ou impedimento, não te esqueças de usar um pouco mais de paciência, amor, renúncia e boa vontade, em favor de teu próprio bem-estar.
*
O segredo da vitória, em todos os setores da vida, permanece na arte do aprender, imaginar, esperar e fazer mais um pouco.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Apostilas da Vida. Pelo Espírito André Luiz. IDE.

atos andré luiz

VIVER, AMAR, SER CRIANÇA !

 

 

A vida terrena nos coloca em contato com prazeres, amores e alegrias ilusórias.
Hoje quero sugerir a vocês uma pausa em seus afazeres diários para refletirmos juntos sobre o significado da palavra AMOR e o sentido que damos a este sublime ato, quando nosso espírito esta sob a pesada matéria.
Confundimos os sentimentos. Ao sentirmos falta de alguém ou alguma coisa pensamos, acreditamos, juramos amar.
No estado de seres fisiológicos, pensamos que amamos, porém nosso sentimento é de posse.
Acreditamos que estamos cuidando, porém desejamos prender, amarrar a nós o “objeto” amado.
A consequência desta ilusão é a dor, a falta de compaixão e a falta de amor. Emaranhados nas teias de nossas ilusões, deixamos de lado o que pensamos ter e pelo que pensamos proteger. O Amor, nossos amores.
Nossa falta de consciência chega a tal ponto que chegamos a pronunciar “Sofro por que amo demais”.
Doce veneno, em doses homeopáticas, estes pensamentos e atos, filhos queridos!
Estamos na era dos valores do espírito. Tempos propícios para franco desenvolvimento moral. Vamos acordar do sono da matéria. Vamos nos libertar das falsas ilusões que minam nosso campo energético.
O verdadeiro Amor é sublime. O verdadeiro amor liberta. O verdadeiro Amor constrói pontes que nos levam ao caminho reto. Estamos sendo algozes de nós mesmos.
Se pensamos, “aquele irmão me odeia”. Na verdade somos nós mesmos que estamos nos odiando. Ninguém tem o poder de nos atingir. Este poder esta em nós. Somos nós que alimentamos o ódio e as atitudes malévolas que os outros tem para conosco.
Vamos recordar um belo ensinamento do mestre Jesus: “Pagar o mal com o bem”. Esta é a única moeda que realmente quita qualquer dívida. Quando fazemos isso, estamos cortando a corrente que alimenta no outro, pensamentos e sentimentos negativos.
Em Coríntios temos um aprendizado mais claro ainda: “Ainda que eu falasse a língua dos homens. E falasse a língua dos anjos, sem amor nada seria”.
Palavras lindas nos emocionamos quando sentimos a força e a energia delas.
Porém nosso ego se apresenta dominante e os pensamentos não geram motivação para a prática do Amor.
Hoje, proponho a vocês se despedirem das máscaras e couraças que foram vestindo.
Aproveitem a energia do momento. Apesar do dia das crianças ser uma data comercial, podemos transformar este sentimento. Vamos aproveitar para resgatar nossa criança interior. A centelha divina que existe em nosso espírito. Vamos exercitar o amor ao nosso próximo. Desejar amor aos que dizem nos odiar.
Filhos, não adianta jogar o tapete, não querer suportar qualquer coisa! Somente o que resolve é amarmos, amarmos muito, com liberdade, com doação! “Que não saiba sua mão esquerda o que doa a direita.”
Se queremos compaixão, sejamos benevolentes; Se queremos palavras doces e aconchegantes, sejamos humildes. Vamos agasalhar nossos corações com o manto do Amor. Este é o verdadeiro manto de Maria de Nazaré! Nossos olhos ainda imperfeitos enxergam sob os ombros da mãe bondosa, um pedaço de pano azul que lhe agasalha. Filhos, o pedaço de pano que vemos, na verdade é a representação do grande amor que o coração de Maria consegue gerar.
Deixamos o manto de Amor de nossa mãe agir sobre nós. Vamos abrir os cadeados e chaves da jaula dos nossos corações e deixar o caminho livre para o amor entrar, limpar e transformar.
Despeço-me hoje, amando muito, criando uma energia de amor incondicional que ficará agindo sob todos nós.
Em amor, vamos ao trabalho filhos queridos!

 

Médium: Ariana
Espírito: Irmão José
GRUPO DE ESTUDOS MEDIÚNICOS MARIA DE NAZARÉ
11.10.2013

desgostos andré luiz

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