só há amor

OPORTUNIDADE DIVINA DAS BÊNÇÃO DE DEUS

diamante chamado vida vera jacubowski

OPORTUNIDADE DIVINA 

“Todos os dias recebemos as bênçãos da preciosa oportunidade divina, para lapidar nosso diamante chamado Vida.”
 
Vera Jacubowski

arvore de flores rosas

Generosidade e superação

Ele é reconhecido como um dos dez melhores contadores de histórias do mundo.
Sua própria história rendeu um livro. E um filme, premiado pela UNESCO. Hoje, ele é um pedagogo de quase cinquenta anos, pai adotivo de vinte e cinco filhos.
Aos seis anos, foi parar na extinta Fundação para o Bem-estar do Menor, levado por sua mãe, que achava que aquele seria o caminho para, um dia, ter um filho doutor.
Quando começou a sofrer maus-tratos, fugiu. Ele tinha sete anos e foi a primeira de cento e trinta e duas fugas.
Acabou sendo transferido para outras cidades e perdeu o contato com a família. Aos treze anos, foi tachado de irrecuperável.
No entanto, um ato generoso mostrou àquele menino que ele poderia fazer a sua história diferente. A pedagoga francesa, Margherit, visitando a instituição, não se conformou com aquela sentença.
Ela olhou profundamente nos olhos de Roberto Carlos e conversou com ele. Foi a primeira vez que alguém lhe disse: Com licença, Por gentileza.
Margherit quebrou os prognósticos estabelecidos para aquele garoto fujão: o analfabetismo e a marginalidade.
Ela o ensinou a ler, o adotou e o levou para morar com sua família, em Marseille, na França. E na escola, Roberto Carlos conheceu outras realidades.
Ele contava a sua história, sempre se colocando como vítima. No entanto, conheceu filhos de exilados, órfãos de países orientais, crianças que haviam vivido e presenciado guerras.
Descobriu que ele poderia continuar a ser vítima ou buscar construir uma história diferente para si.
Inspirado por aquela mulher, ele voltou, posteriormente, ao Brasil, reconhecendo que no seu país era o seu verdadeiro lugar.
Voltou para Minas Gerais, a terra natal, reencontrou a mãe e os irmãos. Formou-se em pedagogia. E foi fazer estágio na mesma FEBEM, em que fora um dos internos.
Seu maior objetivo: tirar dali o máximo de meninos, para que tivessem a chance de refazer as suas vidas. Em dois anos e meio, adotou seus primeiros oito filhos.
E os ajudou a reescrever a própria história, utilizando a regra: ter sonhos e planos.
Comenta ele: Ninguém dorme tranquilo sabendo que o próximo está mal. Eu precisava fazer algo.
Nossa família foi formada com a ideia de que, se a ajuda de alguém foi fundamental para nós, é preciso que seja retribuída e compartilhada. Assim, todos se tornam responsáveis uns pelos outros.
E o contador de histórias diz que acredita que toda história pode ter final feliz. A prova disso, conclui, é que a história que mais conto é a minha.
Aprendi que, antes de ser respeitado, eu precisava me respeitar.
E foram as minhas experiências que me tornaram o que sou, um contador de histórias e palestrante internacional.
Meu trabalho, hoje, só existe porque conto esta minha narrativa de generosidade e superação. O ser humano tem predisposição para o bem. É só olhar direito para ver que todos possuem uma capacidade de superação fantástica.
* * *
A história do menino, recordista de fugas da FEBEM, é verdadeiramente fantástica. E tudo mudou a partir de um ato de generosidade.
Depois foi superação, autoestima elevada e vontade de retribuir o bem recebido.
Redação do Momento Espírita, com base no texto
Recontador de histórias, de Jaqueline Li, da
revista Sorria, de dez 2013/jan.2014, ed. MOL. Em 29.9.2015.

natureza

PROFUNDA REFLEXÃO

 
Profunda reflexão de Bert Hellinger, o alemão que já foi padre, largou o celibato e tornou-se psicoterapeuta e escritor. Atualmente está com 93 anos. Ficou conhecido mundialmente pela criação do método “Constelação Familiar”
“A vida decepciona-o pra você parar de viver com ilusões e ver a realidade.
A vida destrói todo o supérfluo até que reste somente o importante.
A vida não te deixa em paz, para que deixe de culpar-se e aceite tudo como “É”.
A vida vai retirar o que você tem, até você parar de reclamar e começar agradecer.
A vida envia pessoas conflitantes para te curar, pra você deixar de olhar para fora e começar a refletir o que você é por dentro.
A vida permite que você caia de novo e de novo, até que você decida aprender a lição.
A vida lhe tira do caminho e lhe apresenta encruzilhadas, até que você pare de querer controlar tudo e flua como um rio.
A vida coloca seus inimigos na estrada, até que você pare de “reagir”.
A vida te assusta e assustará quantas vezes for necessário, até que você perca o medo e recupere sua fé.
A vida lhe distancia das pessoas que você ama, até entender que não somos esse corpo, mas a alma que ele contém.
A vida ri de você muitas e muitas vezes, até você parar de levar tudo tão a sério e rir de si mesmo.
A vida quebra você em tantas partes quantas forem necessárias para a luz penetrar em ti.
A vida confronta você com rebeldes, até que você pare de tentar controlar.
A vida repete a mesma mensagem, se for preciso com gritos e tapas, até você finalmente ouvir.
A vida envia raios e tempestades, para acorda-lo.
A vida o humilha e por vezes o derrota de novo e de novo até que você decida deixar seu ego morrer.
A vida lhe nega bens e grandeza até que pare de querer bens e grandeza e comece a servir.
A vida corta suas asas e poda suas raízes, até que não precise de asas nem raízes, mas apenas desapareça nas formas e seu ser voe.
A vida lhe nega milagres, até que entenda que tudo é um milagre.
A vida encurta seu tempo, para você se apressar em aprender a viver.
A vida te ridiculariza até você se tornar nada, ninguém, para então torna-se tudo.
A vida não te dá o que você quer, mas o que você precisa para evoluir.
A vida te machuca e te atormenta até que você solte seus caprichos e birras e aprecie a respiração.
A vida te esconde tesouros até que você aprenda a sair para a vida e busca-los.
A vida te nega Deus, até você vê-lo em todos e em tudo.
A vida te acorda, te poda, te quebra, te desaponta… Mas creia, isso é para que seu melhor se manifeste… até que só o AMOR permaneça em ti.”

MARAVILHOSA LEI DA REENCARNAÇÃO E OS QUE LHE SÃO INSTRUMENTOS… DO CRESCEI E MULTIPLICAI-VOS.

Ao Estudar o Espiritismo, conforme seus princípios codificados por Allan Kardec, passamos a ter uma percepção e uma compreensão mais exata do funcionamento da Lei Divina e de um de seus Instrumentos, que é a Reencarnação. Durante muito tempo, e isso ainda perdura em muitos segmentos religiosos e culturais, tivemos o entendimento equivocado da punição, do castigo exercidos por Deus contra Seus filhos pecadores, e que somente a dor e o sofrimento poderiam nos regenerar. Mesmo assim, dependendo da infração, do pecado, o castigo divino poderia ser uma pena eterna, sem remissão, ou seja, sem oportunidade de reformulação por parte do condenado.
Essa visão distorcida sobre um Ser Perfeito, justo, bom e misericordioso, como o Espiritismo no-lo apresenta, fez com que muitos se tornassem ateístas, não conseguindo acreditar na existência de um Ser Supremo, causa de todas as coisas. Isso é compreensível, pois o raciocínio, a lógica e o bom senso rejeitam um Deus guerreiro, parcial e vingativo.
Com o Espiritismo aprendemos que o Ser Supremo deve estar muito acima das imperfeições humanas. Que Ele é o Criador de tudo o que existe no Universo, e reveste-se da configuração de Pai, pois Ele é o amor, e o amor vibra em tudo, sendo que nós, Suas criaturas, somos destinados ao encontro com Ele através da lei de evolução, que nos leva paulatinamente à perfeição e felicidade. Essa lei vai nos impulsionando para o amor ao próximo, para a prática do bem, conforme os preceitos e exemplos trazidos por Jesus Cristo.
Com o Espiritismo passamos a entender quem somos, de onde viemos, porque estamos aqui e para onde vamos, compreendendo que somos Espíritos imortais, que a vida prossegue além do túmulo em outra dimensão existencial, e que a Lei Divina nos propicia sempre um novo recomeço através da reencarnação, quando nascemos de novo, num novo corpo, nova personalidade e novas condições sócioculturais, para empreendermos a continuidade de nosso progresso moral e intelectual, assim como da sociedade humana.
É a reencarnação instrumento divino de nossa reabilitação e reequilíbrio, permitindo recomeçar e refazer. Não nos isenta das expiações e provas ainda necessárias, mas todas elas são justas e de acordo com nossas possibilidades, com nossas forças, pois se a cada um é dado segundo as suas obras, ninguém carrega sobre os ombros um fardo mais pesado do que as suas forças suportam.
E por misericórdia de Deus, recebemos o auxílio daqueles que nos amam, que nos querem bem, estejam encarnados ou não. A reencarnação é instrumento pedagógico utilizado por Deus para nos impulsionar, Seus filhos, para a frente e para o Alto.
Assim, quando dificuldades e problemas nos visitarem, nada reclamemos, pois eles têm sua razão justa de ser, o acaso não existe, e os acontecimentos, invariavelmente, estão ligados a causas remotas ou presentes, ou seja, decorrem de atos praticados em existências anteriores ou nesta existência.
Não se trata de carma, pois com o Espiritismo compreendemos que não existe o está escrito e nada pode ser feito, pelo contrário, somos incessantemente convidados para mudanças e transformações. Se a dor, muitas vezes, é inevitável, o sofrimento só depende da nossa maior ou menor confiança em Deus.
Façamos da atual existência oportunidade diária e contínua de aprimoramento intelecto-moral, sendo úteis para a sociedade, a partir de nossa convivência familiar, pois não adianta querer consertar o mundo se vivemos num lar em desequilíbrio, e intimamente em desarmonia.
Aproveitemos a oportunidade reencarnatória agradecendo a Deus pelo que recebemos, pelo que temos, pelo que podemos fazer, mergulhando no amor, o maior dos sentimentos, única forma de reparar o passado e, no hoje, construir um futuro bem melhor.
Em O Livro dos Espíritos, obra fundamental do Espiritismo, Allan Kardec pergunta qual a finalidade da encarnação (q. 132), recebendo a seguinte elucidação:
Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação.
Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.
Em missão ou expiação, não importa, temos que dar o nosso melhor, bem aproveitando a oportunidade existencial que Deus nos proporciona, educando-nos, melhorando-nos, desenvolvendo as virtudes e crescendo em conhecimento, para que possamos retornar ao mundo espiritual com a glória de termos vencido a nós mesmos e o mundo, tornando-nos um homem de bem.
Essa é a grandiosa oportunidade que a reencarnação nos oferta, dando-nos diversas experiências com o objetivo de nosso crescimento espiritual.
Não sejamos teimosos a ponto de desperdiçar a encarnação, nada acrescentando a nós mesmos e aos outros, nossos irmãos em Humanidade, pois, quando estivermos de volta à dimensão espiritual, não tenhamos que, envergonhados, ter de baixar a cabeça diante da pergunta: O que fizeste da oportunidade existencial que Eu te concedi? É muito melhor dormir e despertar com a consciência tranquila e a Paz de espírito.

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