TRANSIÇÃO PLANETÁRIA NA VISÃO ESPÍRITA

canto de lívia emmanuel

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA

pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda
Divaldo Pereira Franco

Estamos no limiar da grande transição, em que o nosso planeta passará da condição de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração. Isso já constava no planejamento celestial há muito tempo e não se dará, obviamente, num passe de mágica, pois se trata de um processo de transformação lento e gradual, porém, impostergável.
As tragédias naturais, como o tsunami do Oceano Índico – objeto de nossas considerações – fazem parte desse processo, pois elas têm o objetivo de fazer a Humanidade progredir mais depressa, através do expurgo daqueles Espíritos calcetas, refratários à ordem e à evolução moral e espiritual, que já não podem mais ser retardadas. Eles passarão algum tempo em outras esferas, aprendendo as leis do Amor e do Bem, até que tenham condições de retornar ao nosso planeta, para dar seu contributo em benefício do progresso da Humanidade.
Nesta extraordinária obra, o leitor conhecerá os mecanismos e as razões de Ordem Superior da transição planetária, em favor das mudanças urgentes e necessárias que promovam o respeito às leis à ética e à Natureza, transformando o homem num ser integral, consciente dos seus deveres para com Deus, consigo próprio e o próximo.
“Para que na Terra sejam felizes os homens, preciso é que somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que somente ao bem se dediquem. Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica dos que a habitam: a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os quais, já não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos, porque, senão, lhe ocasionariam de novo perturbação e confusão e constituiriam obstáculo ao progresso. Substitui-los-ão Espíritos melhores, que farão reinem em seu seio a justiça, a paz e a fraternidade.”
“.A época atual é de transição; confundem-se os elementos das duas gerações. Colocados no ponto intermédio, assistimos à partida de uma e à chegada da outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelos caracteres que lhes são peculiares.”
(A GÊNESE, de Allan Kardec – A geração nova, Cap. XVIII – Itens 27 e 28)

Livro Transição Planetária

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA

Vive-se, na Terra, o momento da grande transição de mundo de provas e de expiações, para mundo de regeneração.
As alterações que se observam são de natureza moral, convidando o ser humano à mudança de comportamento para melhor, alterando os hábitos viciosos, a fim de que se instalem os paradigmas da justiça, do dever, da ordem e do amor.
Anunciada essa transformação que se encontra ínsita no processo da evolução, desde o Sermão profético anotado pelo evangelista Marcos, no capítulo XIII do seu livro, quando o Divino Mestre apresentou os sinais dos futuros tempos após as ocorrências dolorosas que assinalariam os diferentes períodos da evolução.
Sendo o ser humano um Espírito em processo de crescimento intelecto-moral, atravessa diferentes níveis nos quais estagia, a fim de desenvolver o instinto, logo depois a inteligência, a consciência, rumando para a intuição que será alcançada mediante a superação das experiências primevas, que o assinalam profundamente, atando-o, não raro, à sua natureza animal em detrimento daquela espiritual que é a sua realidade.
Mediante as reencarnações, etapa a etapa, dá-se-lhe o processo de eliminação das imperfeições morais, que se transformam em valores relevantes, impulsionando-o na direção da plenitude que lhe está destinada.
Errando e corrigindo-se, realizando tentativas de progresso e caindo, para logo levantar-se, esse é o método de desenvolvimento que a todos propele na direção da sua felicidade plena.
Herdeiro dos conflitos em que estorcegava nas fases iniciais, deve enfrentar os condicionamentos enfermiços, trabalhando pela aquisição de novas experiências que lhe constituam diretrizes de segurança para o avanço.
Em face das situações críticas pelo carreiro carnal, gerando complicações afetivas, porque distante das emoções sublimes do amor, agindo mais pelos instintos, especialmente aqueles que dizem respeito à preservação da vida, à sua reprodução, à violência para a defesa sistemática da existência corporal, agride, quando deveria dialogar, acusa, no momento em que lhe seria lícito silenciar a ofensa ou a agressão, dando lugar aos embates infelizes geradores do ressentimento, do ódio, do desejo de desforço, esses filhos inconsequentes do ego dominador.
O impositivo do progresso, porém, é inarredável, apresentando-se como necessidade de libertação das amarras vigorosas que o retêm na retaguarda, ante o deotropismo que o fascina e termina por arrebatá-lo.

luz do amor

7 – TRANSIÇÃO PLANETÁRIA

Colocado, pela força do determinismo, na conjuntura do livre-arbítrio, nem sempre lógico, somente ao impacto do sofrimento desperta para compreender quão indispensável lhe é a aquisição da paz, a conquista do bem-estar. Nesse comenos, dá-se conta dos males praticados, dos prejuízos causados Transição Planetária a outros, nascendo-lhe o anelo de recuperar-se, auxiliando aqueles que foram prejudicados pela sua inépcia ou primitivismo em relação aos deveres que fazem parte dos soberanos códigos de ética da vida.
Atrasando-se ou avançando pelas sendas libertadoras, desenvolve os tesouros adormecidos na mente e no sentimento, que aprende a colocar a serviço do progresso, avançando consciente das próprias responsabilidades.
Infelizmente, esse despertar da consciência tem-se feito muito lentamente, dando lugar aos desmandos que se repetem a todo momento, às lutas sangrentas terríveis.
Predominam, desse modo, as condutas arbitrárias e perversas, na sociedade hodierna, em contraste chocante com as aquisições tecnológicas e científicas logradas na sucessão dos
tempos.
Observam-se amiúde os pródromos dos sentimentos bons, quando alguém é vítima de uma circunstância aziaga, movimentando grupos de socorro, ao tempo que outras criaturas se transformam em seres-bomba, assassinando, fanática e covardemente outros que nada têm a ver com as tragédias que pretendem remediar por meios mais funestos e inadequados do que aquelas que pretendem combater.
Movimentos de proteção aos animais sensibilizam muitos segmentos da sociedade, no entanto, incontáveis pessoas permanecem indiferentes a milhões de crianças, anciãos e enfermos que morrem de fome cada ano, não por falta de alimento que o planeta fornece, mas por ausência total de compaixão e de solidariedade.
Fenômenos sísmicos aterradores sacodem o orbe com frequência, despertando a solidariedade de outras nações, em relação àquelas que foram vitimadas, enquanto, simultaneamente, armas ditas inteligentes ceifam outras centenas e milhares de vidas, a serviço da guerra, ou de revoluções intermináveis, ou de crimes trabalhados por organizações dedicadas ao mal.
São esses paradoxos da vida em sociedade, que a grande transição que ora tem lugar no planeta irá modificar.
As criaturas que persistirem na acomodação perversa da indiferença pela dor do seu irmão, que assinalarem a existência pela criminalidade conhecida ou ignorada, que firmarem pacto de adesão à extorsão, ao suborno, aos diversos comportamentos delituosos do denominado colarinho branco, mantendo conduta egotista, tripudiando sobre as aflições do próximo, comprazendo-se na luxúria e na drogadição, na exploração indébita de outras vidas, por um largo período não disporão de meios de permanecer na Terra, sendo exiladas para mundos inferiores, onde irão ser úteis limando as arestas das imperfeições morais, a fim de retornarem, mais tarde, ao seio generoso da mãe-Terra que hoje não quiseram respeitar.
O egrégio codificador do Espiritismo, assessorado pelas Vozes do Céu, deteve-se, mais de uma vez, na análise dos trágicos acontecimentos que sacudiriam a Terra e os seus habitantes, a fim de despertar os últimos para as responsabilidades para consigo mesmos.

transição allan kardec

8 – (Manoel Philomeno de Miranda)

Divaldo Pereira Franco

Em relação à primeira. Em O Livro dos Espíritos, no capítulo dedicado à Lei de destruição, o
insigne mestre de Lyon estuda as causas e razões dos desequilíbrios que se dão no planeta com frequência, ensejando as tragédias coletivas, bem como aquelas produzidas pelo ser humano, e constata que é necessário que tudo se destrua, a fim de poder renovar-se. A destruição, portanto, é somente produzida para a transformação molecular da matéria, nunca atingindo o Espírito, que é imortal.
Desse modo, as grandes calamidades de uma ou de outra procedência têm por finalidade convidar a criatura humana à reflexão em torno da transitoriedade da jornada carnal em relação à sua imortalidade. As dores que defluem desses fenômenos denominados como flagelos destruidores, objetivam fazer a “Humanidade progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade Transição Planetária para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento? Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são frequentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos”.1 Eis, portanto, o que vem ocorrendo nos dias atuais.

momento de transição bezerra de menezes

As dores atingem patamares quase insuportáveis e a loucura que toma conta dos arraiais terrestres tem caráter pandêmico, ao lado dos transtornos depressivos, da drogadição, do sexo desvairado, das fugas psicológicas espetaculares, dos crimes estarrecedores, do desrespeito às leis e à ética, da desconsideração pelos direitos humanos, animais e da Natureza.
Chega-se ao máximo desequilíbrio, facultando a interferência divina, a fim de que se opere a grande transformação de que todos temos necessidade urgente.
Contribuindo na grande obra de regeneração da Humanidade, Espíritos de outra dimensão estão mergulhando nas sombras terrestres, a fim de que, ao lado dos nobres missionários do amor e da caridade, da inteligência e do sentimento, que protegem os seres terrestres, possam modificar as paisagens aflitivas, facultando o estabelecimento do Reino de Deus nos corações.
Reconhecemos que essa nossa informação poderá causar estranheza em alguns estudiosos do Espiritismo, e mesmo reações mais severas noutros. Nada obstante, permitimo-nos a licença de apresentar o nosso pensamento após a convivência com nobres mentores que trabalham no elevado programa da grande transição.
Equipes de apóstolos da caridade no plano espiritual também descem ao planeta sofrido, a fim de contribuir em favor das mudanças que devem operar-se, atendendo aqueles que se encontram excruciados pela desencarnação violenta, inesperada, ou padecendo o jugo de obsessões cruéis, ou fixados em revolta injustificável, considerando-se adversários da Luz, membros da sanha do Mal, a fim de melhorar a psicosfera vigente, desse modo, facilitando o trabalho dos Mensageiros de Jesus.
Na presente obra, apresentamos três fases distintas, mas que se interpenetram.

transição regeneração

9 – TRANSIÇÃO PLANETÁRIA

Em torno do trabalho a que fomos convocado, mercê da compaixão do Amor, de modo a acompanharmos as ações de enobrecimento de dignos e valorosos Benfeitores, vinculados ao programa em desenvolvimento a respeito da transição planetária que se vem operando desde há algum tempo.
Não temos outro objetivo, senão estimular os servidores do Bem a prosseguirem no ministério, a qualquer custo, sem desânimo nem contrariedade, permanecendo certos de que se encontram amparados em todas as situações, por mais dolorosas se lhes apresentem.
Procuramos sintetizar as operações de socorro aos desencarnados vitimados pelo tsunami ocorrido no Oceano Indico, devastador e de consequências graves, que permanece ainda gerando sofrimento e desconforto, especialmente porque sucedido de outros tantos que prosseguem ocorrendo com frequência assustadora.
Logo após, referimo-nos ao contributo especial dos Espíritos dedicados às tarefas de reencarnação dos novos obreiros, terrestres ou voluntários de outra dimensão cósmica, passando à análise dos tormentos que invadem a Terra, assim como da interferência dos Espíritos infelizes, que se comprazem em manter o terrível estado atual de aturdimento.
Nada obstante, em todos os momentos, procuramos demonstrar a providencial misericórdia de Jesus, sempre atento com os Seus mensageiros a todas as ocorrências planetárias, minimizando as aflições humanas e abrindo espaço ao dia radioso de amanhã, que se aproxima, rico de bênçãos e de plenitude.
Agradecendo ao Senhor de nossas vidas e aos Espíritos superiores investidos da sublime tarefa da grande transição planetária, por haver-nos concedido a honra do trabalho ao seu lado, sou o servidor devotado de sempre.
Salvador, 09 de abril de 2010
Manoel Philomeno de Miranda

transição do planeta terra

O que é a “data limite”, atribuída a uma profecia de Chico Xavier?

Dia 20 de julho de 2019 marca o aniversário de 50 anos da ida do homem à Lua. Também representa, segundo algumas correntes espíritas, a data limite imposta por uma profecia de Chico Xavier.
Para alguns, a data representa o fim de uma era e a chegada de um novo momento para o planeta. Para outros, mais pessimistas, indicaria uma possível ruptura e consequente fim do mundo. Mas do que se trata realmente essa fronteira? O líder espírita realmente disse isso?

Tudo começou com a publicação de um artigo da médica e espírita Marlene Nobre, em maio de 2011, no jornal A Folha Espírita. Na peça, ela entrevista Geraldo Lemos, o então jovem que afirma ter ouvido a previsão em um encontro com Xavier, em 1986.
Na entrevista, Lemos revela a suposta profecia. “Nosso Senhor deliberou con­ceder uma mo­ra­tória de 50 anos à so­ci­e­dade ter­rena, a ini­ciar-se em 20 de julho de 1969 (data em que o homem pisou na na Lua), e, por­tanto, a findar-se em julho de 2019. Or­denou Jesus, então, que seus emis­sá­rios ce­lestes se em­pe­nhassem mais di­re­ta­mente na ma­nu­tenção da paz entre os povos e as na­ções ter­­res­tres, com a fi­na­li­dade de co­la­borar para que nós in­gres­sás­semos mais ra­pi­da­mente na co­mu­ni­dade pla­ne­tária do Sis­tema Solar, como um mundo mais re­ge­ne­rado, ao final desse pe­ríodo. Al­gumas po­tên­cias an­gé­licas de ou­tros orbes de nosso Sis­tema Solar re­ce­aram a di­lação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sa­be­doria, re­solveu es­ta­be­lecer uma condição para os ho­mens e as na­ções da van­guarda ter­restre.
Se­gundo a im­po­sição do Cristo, as na­ções mais de­sen­vol­vidas e res­pon­sá­veis da Terra de­ve­riam aprender a se su­por­tarem umas às ou­tras, res­pei­tando as di­fe­renças entre si, abs­tendo-se de se lan­çarem a uma guerra de ex­ter­mínio nu­clear. A face da Terra de­veria evitar a todo custo a cha­mada III Guerra Mun­dial. Se­gundo a de­li­be­ração do Cristo, se e so­mente se as na­ções ter­renas, du­rante este pe­ríodo de 50 anos, apren­dessem a arte do bom con­vívio e da fra­ter­ni­dade, evi­tando uma guerra de des­truição nu­clear, o mundo ter­restre es­taria enfim ad­mi­tido na co­mu­ni­dade pla­ne­tária do Sis­tema Solar como um mundo em re­ge­ne­ração. Ne­nhum de nós pode prever, Ge­ral­dinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas sou­bermos de­fender a paz entre nossas na­ções mais de­sen­vol­vidas e cultas!”
Curioso sobre quais seriam as tais consequências, o jovem teria questionado o médium sobre o que aconteceria de fato com o mundo. “Ah! Ge­ral­dinho, caso a hu­ma­ni­dade en­car­nada de­cida se­guir o in­feliz ca­minho da Terceira Guerra Mun­dial, uma guerra nu­clear de con­sequên­cias im­pre­vi­sí­veis e de­sas­trosas, aí então a pró­pria mãe Terra, sob os aus­pí­cios da Vida Maior, re­a­girá com vi­o­lência im­pre­vista pelos nossos ho­mens de ci­ência. O homem co­me­çaria a Terceira Guerra, mas quem iria ter­miná-la se­riam as forças te­lú­ricas da na­tu­reza, da pró­pria Terra can­sada dos des­mandos hu­manos, e se­ríamos de­fron­tados então com ter­re­motos gi­gan­tescos; ma­re­motos e ondas (tsu­namis) con­se­quentes; ve­ríamos a ex­plosão de vul­cões há muito ex­tintos; en­fren­ta­ríamos de­gelos ar­ra­sa­dores que avas­sa­la­riam os polos do globo com trá­gicos re­sul­tados para as zonas cos­teiras, de­vido à ele­vação dos mares; e, neste caso, as cinzas vul­câ­nica as­so­ci­adas às ir­ra­di­a­ções nu­cle­ares ne­fastas aca­ba­riam por tornar to­tal­mente ina­bi­tável todo o He­mis­fério Norte de nosso globo ter­restre”, teria dito Xavier.
O que se tira do artigo? Uma coisa é certa, a publicação gerou enorme polêmica entre seguidores do mineiro e a comunidade espírita. “Havia uma preocupação muito grande naquela altura com uma possível Terceira Guerra Mundial, e também com uma possível ameaça nuclear. Mas isso tem que ser visto como um momento cultural da época. O Chico nunca nunca falou de data limite, usaram uma conversa dele, não documentada, para criar essa teoria. O espiritismo não acredita em Deus vingativo”, afirma o administrador de empresas e escritor espírita Alexandre Caldini, que não tem certeza da veracidade do diálogo e condena o uso comercial do mesmo.
O termo data limite começou a ser utilizado de fato quando o documentário Data Limite Segundo Chico Xavier foi lançado em 2014 – tem 7 milhões de visualizações no YouTube. Na premissa da obra, baseada no relato de Lemos, “quando o homem pisou na Lua, em 20 de julho de 1969, aconteceu uma reunião com as potências celestes do sistema solar para verificar o avanço da sociedade humana no planeta Terra. Nela, a humanidade ganhou um prazo de 50 anos para evoluir moralmente e viver em paz, sem provocar a Terceira Guerra Mundial.“
Juliano Pozati, que co-produziu o documentário, conta que, por ser interessado um ufologia, a profecia lhe chamou atenção. Pesquisou muito sobre o tema e encontrou uma entrevista do médium ao programa Pinga Fogo em 1971, uma espécie de Roda Viva da finada TV Tupi. Xavier foi sabatinado por vários repórteres e, segundo, Pozati, já demonstrava ali preocupações com uma possível guerra nuclear.
 
Apesar disso, o empresário, que lançou um livro homônimo ao documentário em 2016, também não acredita na visão catastrófica da profecia. “A gente deu o nome de data limite porque indica o fim de um tempo e o início de outro. Não tem nada a ver com fim do mundo. O Chico disse que vencendo esse período moratório (os tais 50 anos) sem entrar numa guerra nuclear, a gente entraria num processo de aceleração dos avanços”, afirma Pozati.
Ambos concordam neste aspecto. Para eles, existe um entendimento que o mundo está começando a melhorar. “Se você observar as novas gerações, elas são muito mais abertas a questões sociais sensíveis, como as de gênero”, afirma Caldini. Pozati exemplifica, por outro lado, crianças que adotam o vegetarianismo por livre escolha.
Caldini indica ainda o que acredita, com base no espiritismo, ser o verdadeiro sentido da profecia. “Está chegando o momento da mudança, e se a gente não acelerar o passo, sofreremos por mais tempo devido aos nossos próprios atos. Os desastres naturais espelham isso”, finaliza.
Por Matheus Prado

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