UMA VIDA SEM MÁGOAS

horizonte vera jacubowski

Proteção Contra a Mágoa

Toda vez que você olhar o horizonte procure dizer mentalmente:
Que não haja por-do-sol com mágoa, rancor ou ódio em nossos corações.
Assim todos os dias de nossa vida temos nosso Deus para nos proteger.
 

Que Assim Seja


Vera Jacubowski

DEUS PRÓXIMO PONTE ANDRÉ LUIZ

Santidade X Perfeição

 

Hoje vamos entender um pouco mais sobre nossa vocação:

Santidade e Perfeição.

 
Perfeição deve ser entendida como o estado de busca da melhoria contínua, diferente do que muitos imaginam, não para nos exaltar perante os outros, mas para nos tornarmos instrumento de ação do Amor no mundo.
 
Quando a perfeição é exercida de outra forma passa a causar desequilíbrios que nos levam a nutrir os “fantasmas” (egoísmo, orgulho, comodismo, etc.) que ainda trazemos dentro de nós disfarçados de “boa vontade”, de piedade, humildade e tantas outras falsas virtudes.
 
Santidade no sentido hebraico “godesh” nos traz o significado de separação, preparação.
Muitos dessa forma interpretam como sendo necessário para a santidade se retirar do mundo e viverem a parte.
 
Jesus através de seu exemplo nos traz o conceito real de santidade e, Paulo nos exorta em sua carta aos Coríntios a vivermos a santidade, nos mostrando que a separação ou a preparação,
refere-se à nudez interior que devemos dispor para entendermos nossas limitações e assim podermos trabalha-las nos tornando instrumentos melhores para a divulgação do Amor no mundo.
 
Fugir do convívio social, de nossas responsabilidades enquanto espíritos encarnados, ou mesmo viver a santidade de fachada, não nos conduzirá ao amadurecimento espiritual.
 
Meus amigos eu os exorto nesta semana a repensarem a missão que temos de santificarmos a nossa jornada terrena, não desprezando as responsabilidades que temos enquanto seres humanos, mas exaltando a vivência do espírito sobre a matéria.
 
Fazendo de cada instante uma oportunidade bendita para vivenciarmos o amor de Jesus.
Com certeza estaremos muito mais próximos da perfeição e teremos um mundo mais feliz e fraterno.
 
Com muito carinho,
 
Em 09-01-2016 Médium: Lúcia
(Grupo Mediúnico Maria de Nazaré – CAVILE)
Espírito: Irmão Matheus

(Colônia Espiritual Maria de Nazaré)

Chico Xavier exalava perfume

Chico Xavier foi operado no Hospital Santa Helena em São Paulo, em 30 de agosto de 1968. Era uma noite de inverno, o frio era intenso, mantínhamos uma calma aparente, mas as expectativas nos atemorizavam.Chico fez sua recomendações com orientações para nosso procedimento caso desencarnasse.
Trazia embrulhado um pacotinho que deu ao Galves (meu marido). Suas economias, segundo ele, para pagar a cirurgia e as despesas do hospital. Galves guardou o dinheiro com lágrimas nos olhos.Chico apenas nos pedia proteção e carinho numa hora tão difícil.
Em princípio, ele seria operado da próstata, mas o plano espiritual encarregou-se de também liberar Chico de uma hérnia da qual era portador há bastante tempo. Assim foi feito. Chico foi beneficiado na mesma oportunidade com retirada de várias sequelas provenientes dos maus tratos na infância, quando sua madrinha, uma pessoa doente, como classificava Chico, espetava-lhe garfos no abdômen.
O inverno era bastante rigoroso, mas o quarto permanecia sempre aquecido sem que para isso precisássemos recorrer à aparelhagem apropriada. Mais tarde, Chico nos relatou que os espíritos benfeitores revezavam-se, em contínua vigilância, para preservar o ambiente de qualquer interferência menos benéfica a seu restabelecimento.
Chico manifestou o desejo de agradecer aos funcionários mais humildes, que muito haviam colaborado para seu bem estar em um período tão difícil. Pediu a Galves que adquirisse e lhe trouxesse ao hospital, dez dúzias de rosas coloridas.
Amparado por Galves e Suzana dirigiu-se à enfermaria, à cozinha, à portaria e a agradecer as preces feitas em seu favor, oferecia rosas e beijava as mãos de quem lhe haviam servido em anonimato.
Um perfume vindo do plano espiritual exalava a cada beijo ou gesto de Chico, era também um agradecimento dispensado por ele.
Voltou ao leito cansado, com lágrimas nos olhos e o coração agradecido. Os corredores e demais dependências por onde Chico havia passado permaneceram perfumados por um bom tempo.
Este é um dos muitos momentos que nos revelam a grandeza espiritual deste médium.
Quando Chico estava no leito, impossibilitado de movimentar-se, todos sentíamos este perfume que exalava de suas roupas, de seus travesseiros, do copo onde ele encostava seus lábios, enfim, em tudo que ele tocava.
Quando orávamos em seu favor, as rajadas de perfume que recebíamos eram mensagens que os espíritos nos mandavam em agradecimento, assegurando-nos que estavam conosco.
Muitos amigos quiseram colaborar no custeio à cirurgia, mas foi desnecessário. Antes que fosse efetuado o pagamento das despesas hospitalares e profissionais, elas foram totalmente dadas por acertadas. O Hospital Santa Helena, por meio de sua diretoria, nada cobrou pelos procedimentos e hospedagem. Os médicos fizeram questão de nada cobrar, também.
Do livro: Até Sempre Chico Xavier De: Nena Galves.

A Tragédia do Ressentimento

As pressões psicossociais, sócio-emocionais, econômicas e de outras origens desencadeiam distúrbios variados, nos quais mergulha uma larga faixa da sociedade.
Provocando medo, ansiedade e amargura, desarmonizam o sistema nervoso dos seres humanos, conduzindo a neuroses profundas que, quase sempre somatizadas, são responsáveis por enfermidades alérgicas, digestivas, do metabolismo em geral, facultando a instalação de processos degenerativos.
Os temperamentos frágeis, sob pressão, procuram realizar mecanismos de fuga, caindo em estados fóbicos e depressivos ou recorrendo à violência como forma de afirmação e defesa da personalidade.
Muitos resíduos psicológicos se lhes instalam no campo emocional e mental, dando lugar a perturbações de comportamento e a doenças diversas, que permanecem sem diagnose adequada.
Pessoas mais sensíveis, que não conseguem suportar e superar esses fenômenos das pressões constritoras, refugiam-se em ressentimentos que as infelicitam e predispõem-nas a reagir sempre, desferindo dardos venenosos contra aqueles que se lhe transformam em inimigos reais ou imaginários.
Algumas intoxicam-se de mágoas e fenecem. Outras, inconscientemente, tornam-se vítimas de insucessos afetivos, financeiros e sociais. Diversas fracassam na auto-estima, desvalorizando-se e fazendo o jogo da autodestruição.
O ressentimento é responsável por muitas das tragédias do cotidiano.
O ressentimento é tóxico que mata aquele que o carrega. Enquanto vibra na emoção, destrambelha os equipamentos nervosos mais sutis e produz disritmia, oscilação de pressão, disfunções cardíacas.
Não vale a pena deixar-se envenenar pelo ressentimento.
Nem sempre ele se manifesta com expressões definidas, camuflando-se nas fixações mentais e, às vezes, passando despercebido.
Há pessoas ressentidas que se não dão conta.
Um auto-exame enérgico auxiliar-te-á a identificá-lo nos refolhos da alma. Logo depois, prosseguindo na sua busca e análise, descobrirás as suas raízes, quando teve ele início e por que se te instalou no ser, passando a perturbar-te.
Verificarás, surpreso, que és responsável por lhe dares guarida e o vitalizares, deixando-te por ele consumir.
Os indivíduos que te foram cruéis, familiares, conhecidos, mestres, na infância e durante a vida, não tinham nem têm dimensão do que fizeram ou estão a fazer. Sequer se aperceberam dos seus desmandos e incoerências em relação a ti. A seu turno, sofreram as mesmas agressões, quando crianças, e apenas reagem conforme haviam feito outros em relação a eles.
O teu primeiro passo será compreendê-los, considerando-os sem responsabilidade nem esclarecimento, sem má intenção em relação a ti. Mediante tal recurso os compreenderás e os perdoarás posteriormente, liberando-te.
Arrancada a causa injusta do ressentimento, despertarás de imediato em paisagem sem sombras, redescobrindo a vida e desarmando- te em relação às outras pessoas, que antipatizavas ou das quais te mantinhas em guarda.
Ademais, o mal que te façam somente te perturbará se o permitires, acolhendo-o. Em caso contrário, tornará à sua origem.
Vive, pois, sem mágoas.
Depura-te. Ressentimento, nunca.
FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos de Saúde. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 11.

AMIZADE É BÚSSOLA E ROTA

Faces do Dinheiro

O dinheiro assume em nossa experiência variados aspectos.
Temo-lo em diversas modalidades, auxiliando ou prejudicando, iluminando ou denegrindo…
Encontramos o dinheiro-alegria que se transforma em alimento na boca das crianças desamparadas…
Dinheiro-tranquilidade que consegue pacificar o coração desditoso do homem de bem, cujas mãos chagadas no dever cumprido não podem atender às exigências do lar…
Dinheiro-fraternidade que acende o estímulo de viver nos corações amarfanhados pelo infortúnio…
Dinheiro-luz que incentiva o estudo nobre, a fim de que o próximo se liberte das teias da ignorância…
Dinheiro-progresso que distribui as bênçãos do trabalho com milhares de pessoas, conjugadas no serviço da indústria e da educação…
Dinheiro-caridade que nutre as energias das mães sofredoras e protege o corpo engelhado de velhinhos sem esperança…
Mas vemos igualmente o dinheiro-usura, criando indiferença e crueldade naqueles que o entesouram…
Dinheiro-sofrimento, gerando amargura e tédio naqueles que o amontoam, à custa das lágrimas de seus irmãos…
Dinheiro-treva, envolvendo em nevoeiro de perturbações e de mágoas todos aqueles que o acumulam, ao preço da alheia infelicidade…
Dinheiro-remorso, estabelecendo aflição e pesar nas almas desprevenidas que o amealham nos espinheiros do crime…
Dinheiro-angústia, trazendo tempestade de pranto naqueles que o entravam, em deplorável cegueira, perante a necessidade dos semelhantes…
Dinheiro!… Dinheiro!…
Sim, é possível guardar o dinheiro que conduz ao Céu, entretanto, quase todas as criaturas não sabem construir com ele senão o inferno a que se arrojam, no dia em que a morte lhes abre o caminho da grande transição.
Roguemos ao Senhor nos auxilie a compreender os bens da vida e a movimentá-los, segundo os ditames do Seu Amor.
Pelo Espírito Olívia
XAVIER, Francisco Cândido. Comandos do Amor. Espíritos Diversos. IDE.

De Retorno

Quando volvas ao lar, deixa, a distância, os resíduos das dificuldades e problemas enfrentados durante o dia.
A família não pode arcar com o ônus do teu cansaço, das mágoas, das frustrações e do mau humor que reuniste, por contingências, às vezes inevitáveis, do teu trabalho.
O ninho doméstico deve ser preservado das tempestades exteriores, a fim de que encontres nele forças e estímulos para os deveres a desempenhar no dia imediato.
Mesmo que te sintas deprimido ou fatigado, busca renovar-te com disposição otimista, mediante a qual tornarás ali a tua presença sempre desejada e querida.
Torna o teu lar uma permanente fonte de inspiração, de modo que, ao te recordares dele, em qualquer lugar, experimentes motivação para um feliz desempenho dos compromissos abraçados.
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São inúmeros os desafios que o homem probo experimenta durante um dia.
Nem sempre triunfará em todos eles. No entanto, cada vez que se sinta defraudado por si mesmo, na luta, cabe-lhe o dever de preservar a confiança e programar a recuperação.
Quem não tropeça, nem cai, certamente não sai do lugar onde se encontra imobilizado.
Ação é, também, sinônimo de movimento, de experiências com erros e acertos.
Desse modo, não conduzas contigo a amargura dos insucessos, nem o ressaibo da insatisfação.
Terminado o teu compromisso fora da família, volve ao lar com disposição positiva, entusiasmado com os valores alcançados e confiante nos futuros resultados dos esforços a desprender mais tarde.
O teu lar deve ser o santuário-escola, a oficina-recreio onde o amor predomine e a felicidade, em qualquer situação ou circunstância, sempre se faça presente.
FRANCO, Divaldo Pereira. Episódios Diários. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 48.

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