USAR DE CARIDADE e SOLIDADRIEDADE

C a r i d a d e

Usar de caridade e solidariedade são atributos da própria alma.
Vera Jacubowski

vera jacubowski assina

auxilio espiritual

PERDA DE TEMPO


– POR RICHARD SIMONETTI

Se você perguntar-me, prezado leitor, qual o móvel das ações humanas, não serei nem um pouco original ao responder que é o anseio de felicidade. Também não é nenhuma novidade que raros a encontram, não que esteja aquém das possibilidades humanas, mas, simplesmente porque as pessoas parecem ter perdido seu endereço.
Voltaire (1694-1778), o irreverente filósofo francês, definia bem essa situação: “Os homens que procuram a felicidade são como bêbedos que não conseguem encontrar a própria casa, mas sabem que têm uma”.
A felicidade deveria ser um estado natural, como uma casa aconchegante que nos abriga, proporcionando-nos proteção e bem-estar. Afinal, por que nos sentirmos infelizes, se temos por Pai um Deus de infinito Amor e Misericórdia, que trabalha incessantemente por nós? Que representam percalços, dores e atribulações da existência humana, senão instrumentos de depuração, preparando-nos para gloriosa destinação?
O problema é que nos perdemos em desvios de entendimento. Prevalece, na sociedade humana, com raras exceções, um comportamento que engloba duas concepções:
Hedonismo. A existência orientada para a busca do prazer, envolvendo gastronomia, cinema, televisão, sexo, viagens, álcool, cigarro…
Utilitarismo. O empenho por ganhar dinheiro em atividades comerciais e profissionais para atender às exigências do… prazer.
Tudo o que fuja dessa orientação é considerado perda de tempo. Impensável retornar aos bancos escolares, cogitar de reciclagem e aprendizado, a não ser que o objetivo seja ampliar a própria eficiência e produzir mais e melhor, de forma utilitária, em benefício do hedonismo.
Por isso, quando convidado a participar de uma atividade de caráter espiritualizam-te, há quem refugue, alegando falta de tempo, para não cometer a indelicadeza de exprimir a equivocada convicção de que é pura perda de tempo.
Interessante, neste particular, uma observação de Rousseau (1712-1778) em sua obra maior, O Emílio: “Ousarei expor aqui a mais importante, a maior, a mais útil regra de toda a educação. É não ganhar tempo, mas perdê-lo.”.
Considerando que a educação é, basicamente, o aperfeiçoamento integral de todas as aptidões humanas, diríamos que é preciso aprender a perder tempo, mesmo sob o ponto de vista utilitário. Somente assim conseguiremos desenvolver algo que costumamos negligenciar, mas que é fundamental, em favor de nosso bem-estar: a conquista dos valores espirituais.
Acima do homem físico, envolvido com a dimensão material, contida nos estreitos limites do imediatismo terrestre, há o Espírito imortal, que não mergulhou na carne para atender a simples objetivos utilitários ou hedônicos.
Há um motivo bem mais importante. Estamos aqui para evoluir! Poderíamos definir esse objetivo como o aprimoramento de nossas faculdades intelectuais e morais, partindo do homo sapiens para o homo angelicus, do ser pensante para o ser angélico. Para que isso aconteça é preciso perder tempo, mergulhando nos porquês da Vida, definindo os caminhos que devemos trilhar, avançando nos domínios da virtude e do conhecimento.
Quanto ao hedonismo, há uma observação genial, de Barbey d’Aurevilly, novelista francesa (1808-1889): “O prazer é a felicidade dos loucos. A felicidade é o prazer dos sábios”.
A sabedoria que faz a verdadeira felicidade consiste em procurar o prazer em atividades que representem benefício para a nossa alma, não importando a idade, sem comprometimentos físicos ou espirituais.
A propósito, leitor amigo, convidando-o à reflexão sobre a felicidade, o substrato do prazer, um provérbio chinês:
Se você quiser ser feliz por uma hora, tire uma soneca.
Se quiser ser feliz por um dia, vá pescar.
Se quiser ser feliz por um mês, case-se.
Se quiser ser feliz por um ano, herde uma fortuna.
Mas, se quiser ser feliz pela vida inteira, ajude o próximo.
Richard Simonetti, 81, escritor, espírita, palestrante, um dos maiores divulgadores da Doutrina Espírita, é colaborador deste blog semanalmente, atende em seu e-mail acima citado, tem páginas no Youtube e no Facebook divulgando a obra da codificação e nos explicando o Espiritismo.
humildade

Reencarnação:

A única realidade que racionalmente pode justificar a Justiça Divina, onde toda ação gera uma reação, e consequentemente recebemos conforme as nossas próprias obras.

Se assim não fosse, como explicar racionalmente às aparentes “injustiças” pelas disparidades de condições que as criaturas carregam desde o seu nascimento?; deformidades físicas x saúde perfeita; miséria x riqueza; idiotia x genialidade; e assim por diante… Sorte? azar?; fatalidade?, Deus não joga dados…
Semeamos e colhemos; nada mais justo.
Fábio Gragnano

“Reza Breve..

Que a força e o poder da tua fé te protejam de tudo que teus olhos não podem ver.
Que teus embates sejam justos e merecidamente vencidos.
Que tua essência do bem jamais seja alvo de maldade.
Que a luz do teu anjo te abençoe e guarde.
Que Deus esteja contigo, hoje e sempre…”

Amém!

Rita Maidana

Comentários