Às Vezes Buscamos a Felicidade em Lugares

MARAVILHA

Felicidade Junto de Nós

Às vezes buscamos a felicidade em lugares tão distantes, sem nada conseguir, quando de repente percebemos que a felicidade está tão junto de nós e nem tivemos tempo de percebê-la.

coração

Vera Jacubowski

somos humanos

SENTIMENTO DE VAZIO

Muitas pessoas relatam que sentem um vazio dentro de si mesmas. Como se algo as faltasse, como se não estivessem mais vivendo suas próprias vidas.
Existem diversas explicações para o surgimento desse sentimento de vazio que assola boa parte da humanidade. Mas de uma forma geral a explicação é a de que estamos vivendo nossa vida sem levar em conta aquilo que somos lá dentro de nós.
Hoje vivemos na era da tecnologia, da informação e do consumo, onde quase não precisamos refletir sobre nós mesmos, onde milhares de soluções são vendidas como “produtos” de mercado, onde descontamos nossas carências na comida, em remédios de diversos tipos e em programas de TV, onde passamos mais tempo num aparelhinho de celular do que convivendo com nossos irmãos, onde também vivemos mais no barulho, no concreto, no cimento e na poluição do que na natureza, junto com a grama verde, o rio que corre, com a brisa matutina do campo ou com os animais que antes alegravam nossa vida.
Tudo isso nos proporciona uma sensação de ausência de algo que é essencial, de vazio da alma, um estado de torpor onde apenas reagimos aos estímulos externos, falamos compulsivamente e buscamos o prazer a todo custo, sempre como forma de amenizar um pouco a falta profunda que existe dentro de nossa alma. Essas soluções fúteis podem ser comparadas a alguém que bebe água do mar para aplacar a sua sede: quanto mais bebemos, mais sentimos sede e a consequência pode ser uma forte disenteria.
O espírito da vida parece ter se retirado do mundo atual e dado espaço ao novo reality show ou ao estojo de maquiagem da moda.
E qual a melhor forma de preencher o vazio que fica desse mundo fútil e sem alma?
Em primeiro lugar, é preciso retomar o contato com a natureza. A seiva vital da mãe Terra nos acolheu há milênios e dela nascemos e nos alimentamos. Um dos motivos desse vazio é a dolorosa separação do filho perante sua mãe sagrada.
Os filhos da Terra precisam regressar ao seu lar natural, e assim voltar a viver na simplicidade de um belo campo gramado esvoaçando com a brisa, de um canto de pássaro e de um mergulho num riacho de águas frescas e límpidas.
Em segundo lugar, precisamos deixar de ser o que o outro espera de nós. Hoje em dia vivemos sendo tão somente aquilo que as pessoas esperam de nós, apenas para agradar o outro. Sendo assim, deixamos de ser nós mesmos e passamos a ser apenas uma imagem projetada dos desejos do outro.
As pessoas aceitam ser essa imagem ideal criada para que, com isso, possam se sentir amadas pelo outro, mas obviamente isso nunca dá certo. As pessoas nunca recebem o amor do outro apenas sendo uma cópia do que a mídia e a sociedade determinam. É fato que muitas pessoas comem muito, consomem muito e fazem muitas coisas a fim de preencher esse vazio, mas claro que isso nunca funciona.
Parar de viver de acordo com as tendências da moda, com as exigências do mercado, imitando modelos de comportamento socialmente aceitáveis e permitindo que nosso interior expresse aquilo que somos é essencial para aqueles que aspiram a uma vida mais plena e feliz. Neste caso, a vaidade e o orgulho são os principais ingredientes do vazio que se forma dentro de cada um.
Em terceiro lugar, as pessoas precisam se dedicar mais à leituras, ao teatro, a filmes humanistas, à meditação, à contemplação e ficarem mais tempo sozinhas, consigo mesmas. Uma das características do mundo atual é que, de uma forma geral, o ser humano tem medo da solidão, e por isso evita a todo custo o ato de ficar consigo mesmo. Mas quando uma pessoa fica consigo mesma, e percebe o quanto isso é positivo, ela começa a se sentir melhor e passa a não mais temer a solidão.
No momento em que ela não mais evitar a solidão, ela pode se libertar, ao menos em parte, dessa tentativa sistemática de ser amado pelos outros, e isso ajuda a extinguir comportamentos de desespero em que visamos ser amados e aceitos. Passamos a gostar mais de nós mesmos, não como mera personalidade, mas como uma essência ou uma luz espiritual que vive e se desenvolve no plano material.
Além dos três aspectos anteriores, é importante também deixamos de lado as futilidades, as superficialidades e passarmos a nos dedicar àquilo que realmente importa, como nossa família, nosso trabalho, nosso desenvolvimento interior, à leituras, à meditação e a reflexão sobre nossa vida. É difícil de acreditar que existem pessoas vivendo no mundo de hoje que jamais fizeram reflexões mais profundas sobre quem são e o que estão fazendo aqui nessa vida.
Pare e reflita sobre essas questões fundamentais, e procure se ater a tudo o que é essencial, como valores universais, aquilo que não é tragado pelas correntezas do tempo, como o amor, a caridade, a compaixão, a paz, a tolerância, o respeito, a vida, etc. Faça mais períodos de reflexão e não se aquiete caso você não encontre respostas prontas.
A força que empenhamos na busca pelo sentido da vida é muito mais importante do que o encontro com respostas prontas e acabadas. Respostas prontas são sempre dispensáveis, uma vez que podem dar origem ao fanatismo religioso, a intolerância em relação a crenças e comportamentos alheios, além de gerar estagnação e bloquear nosso caminho.
Outro fator importante é permitir que a vida flua com toda liberdade dentro de nós. Emoções presas geram tensão, irritação e depressão. E como fazer isso? Quando sentir vontade de chorar, chore; quando sentir desespero, se desespere; quando sentir raiva, bote para fora sem atingir outros; quando sentir tristeza, fique triste; quando sentir alegria, viva essa alegria; quando sentir uma emoção, permita sua livre expressão. Não fique prendendo seus sentimentos, não tenha vergonha de demonstrar o que sente e nem acredite que emoções que vêm à tona implicam em fraqueza.
Pessoas que vivem se anulando, se reprimindo frequentemente têm problemas com suas emoções, e passam a viver como zumbis, autômatos, frios e sem alma. A partir disso cresce um vazio dentro delas. Não importa se hoje você está triste ou melancólico, amanhã você estará melhor.
Ficar bloqueando a tristeza só fará com que você não olhe para ela, não a descarregue, não a libere, e assim ela ficará represada dentro de você e causará muito mais efeitos deletérios em seu psiquismo.
Reflita sobre esses pontos e procure pratica-los em sua vida. O vazio interior é ausência de uma existência plena onde vivemos pelo mundo ilusório e não pela essência que existe dentro de tudo e todos.
Autor: Hugo Lapa

vencer

E a vida continua…

Vi meu pai morrendo na minha frente e não entendi porque Deus o matou… E desse dia em diante não mais acredito em Deus.
Frases como esta são uma constante.
Quando não conseguimos entender o fenômeno da vida e da morte, revoltamo-nos contra Deus, como a criança se revolta contra a mãe quando esta a obriga a beber um remédio amargo.
A ideia falsa de um Deus perverso e caprichoso, que mata uns antes dos outros, que castiga alguns e privilegia outros, que dá a riqueza a poucos enquanto muitos vivem na miséria, é a responsável pela revolta de muitos.
Concebendo um Deus temível, possuidor de todos os vícios humanos, pensamos que esse ser invisível está sempre à espreita para nos pregar uma peça.
A nossa visão, ainda míope, no que diz respeito às leis que regem a vida, nos faz sofrer, como filhos ingratos que não compreendem as atitudes dos pais amorosos que têm como único objetivo a felicidades dos seus.
Enclausurados na concha do egoísmo, não percebemos que nossos bem-amados não são os únicos que saem de cena na vida física e só nos incomodamos com Deus quando Ele mata um dos nossos.
Indiferentes às leis que regem a matéria, não vemos que tudo o que nasce, um dia tem que morrer, ou melhor, se transformar.
E o nosso corpo físico também é matéria, e como tal tem que se dissolver um dia. Mas, quando isso acontece, esquecemos de que somos Espíritos imortais e não apenas um corpo que desaparece na poeira do chão.
Fomos feitos à imagem e semelhança de Deus e, por isso mesmo, viveremos por toda a eternidade.
O que nos tem causado insegurança é pensar que Deus é a nossa imagem e semelhança e que, portanto, é portador de todos os vícios humanos.
Somos Espíritos. E como tal somos imortais. Mas, para que atinjamos a perfeição, é preciso mergulhar na carne através da reencarnação.
Ao homem é dado morrer uma só vez, assegura o Evangelho. Ao Espírito não é possível a morte.
Um dia, num futuro ainda distante, não precisaremos mais entrar nem sair da carne, porque já teremos desenvolvido em nós a imagem e semelhança do Pai.
Jesus, após a morte do corpo, surge com toda vitalidade, em Espírito, para legar à Humanidade a certeza da Imortalidade.
Dessa forma, não nos iludamos. O túmulo não é o fim da vida. É apenas o começo de uma nova fase de aprendizado para o Espírito imperecível.
Compreendendo a sabedoria e a perfeição das Leis Divinas, mudaremos a nossa reação diante da partida de um ser querido. E diremos com segurança:
Vi meu amado deixando o corpo físico, na minha frente, e entendi porque Deus o levou… É que Deus o ama mais do que eu e o quer, por algum tempo, no mundo dos Espíritos. Desse dia em diante, espero ansioso a oportunidade de um reencontro feliz. E por esse motivo, mais acredito e confio em Deus…
O que chamamos morte, nada mais é do que um fenômeno biológico natural.
Seja pelo desgaste normal dos órgãos físicos ou de outra forma qualquer, todos deixaremos o corpo e voltaremos à pátria espiritual de onde partimos um dia.
Assim, tenhamos a certeza de que a separação é apenas temporária. E que, mais cedo ou mais tarde, tornaremos a reencontrar nossos amores dos quais sentimos saudades.
Redação do Momento Espírita.
Em 29.03.2010.

socrates

Os 7 pecados capitais

Você já ouviu dos 7 pecados capitais? De acordo com algumas pessoas, esses são os 7 pecados mais perigosos, que estão na origem de todos os outros. A Bíblia não diz isso mas condena cada um desses pecados. Por isso é bom saber quais são, para os evitar!

Esses são os 7 pecados capitais:

1. Ira

Todos ficamos zangados mas o que a Bíblia condena é quando a ira fica fora de controle. Não é bom agir com ira. Precisamos aprender a controlar a ira, para que não infete o coração e se torne em ódio, levando a muitas ações ruins.

2. Orgulho

Orgulho é se achar superior a outras pessoas, desprezando-as. Além de pecado, o orgulho é ridículo! Todos somos igualmente amados por Deus e cada pessoa é especial. Se achar superior somente por ter alguma vantagem é ilusão. O remédio para o orgulho é a humildade.

3. Inveja

Quantos problemas são causados pela inveja! A inveja nos impede de ver e desfrutar das bênçãos que Deus nos deu. O resultado é insatisfação constante.

4. Luxúria

A luxúria é falta de controle sobre os desejos carnais, principalmente sexuais, caindo em todo tipo de excesso. A luxúria destrói o corpo e distorce os pensamentos. Toda imoralidade sexual começa na mente, que é o primeiro lugar que devemos vigiar contra a luxúria.

5. Preguiça

A preguiça é ruim para o preguiçoso e para todos à sua volta. Todos precisamos de descanso mas a preguiça é evitar persistentemente todo tipo de trabalho. Isso significa que outros terão de trabalhar mais para compensar e, no fim, o preguiçoso ficará pobre.

6. Avareza

Avareza é amar mais o dinheiro que as pessoas. O avarento tem medo de gastar seu dinheiro; somente acumula. Como é fácil cair nessa armadilha! Por vezes precisamos nos desafiar a ser mais generosos, para não cairmos na avareza.

7. Gula

A gula é talvez um dos pecados mais ignorados atualmente. Gula significa viver para comer, caindo frequentemente em excesso. Os resultados para a saúde são óbvios mas a gula também afeta nossas finanças e nossa capacidade para fazer um bom trabalho. Um pouco de moderação a comer é sempre sensato.
Quem ama a Deus procura evitar o pecado!

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