BUSCA DA FELICIDADE

a felicidade vera jacubowski

BUSCA DA FELICIDADE

As vezes buscamos a felicidade em lugares tão distantes, sem nada conseguir, quando de repente percebemos que a felicidade está tão junto de nós e nem tivemos tempo de percebê-la.
Vera Jacubowski
“Ante as provas da vida, imagina-te em Deus.
Todo trabalho é bênção se te apoias em Deus.
Empeços e conflitos? Não te afaste de Deus.
Lutas e incompreensões? Refugia-te em Deus.
Ninguém vive, nem age fora das leis de Deus.
Vencerás hoje e sempre entregando-te a Deus.”
Emmanuel
Livro: Busca e Acharás, psicografia de Chico Xavier, Ideal editora.

“Disse o Mestre: – Nem só de pão vive o homem.

Bom-gosto, harmonia e dignidade na vida exterior constituem dever, mas não nos esqueçamos da pureza, da elevação e dos recursos sublimes da vida interior, com que nos dirigimos para a Eternidade.”
Emmanuel
Livro: Fonte Viva, psicografia de Chico Xavier, FEB editora. Cap. 18.

luz do céu Meimei

Consciência e Caráter

A eleição dos valores ético-morais e a identificação dos objetivos da vida, bem como a seleção das qualidades que estabelecem os critérios formadores do ser, caracterizam o surgimento da consciência. A sua vigência e desenvolvimento decorrem dos episódios que se repetem, produzindo a fixação das conquistas encarregadas de incrementar o progresso do espírito, sem demorados estágios nas províncias do sofrimento, que é legado da ignorância.
Toda realização pensada, sentida e cultivada, dá surgimento à memória, que imprime as impressões mais fortemente experimentadas.
A criatura humana deve preocupar-se, no bom sentido, com as emoções e acontecimentos positivos, de forma a guardar memórias que contribuam, por estímulos, para o próprio engrandecimento, para a harmonia pessoal.
Acossada, porém, pelo medo e pelo costumeiro pessimismo, que se atribui contínuas desventuras, passa com ligeireza emocional pelas alegrias, enquanto se detém nos desencantos.
Convidada aos padrões de bem-estar, busca com sofreguidão o autoflagelo, utilizando-se de mecanismos masoquistas para inspirar compaixão, quando possui equipamentos preciosos que fomentam e despertam o amor.
Nega-se, por sistemática ausência de consciência, a empolgar-se com a luz, a beleza, o sentido da vida, entregando-se aos caprichos da rebeldia, filha dileta do egoísmo insatisfeito.
Acreditando tudo merecer, atribui-se méritos que não possui e recusa-se a conquistá-los.
Compara-se com aqueloutros que vê sem diferentes patamares, sem dar-se ao cuidado de examinar os sacrifícios que foram investidos, ou que sentem, quem lá se encontra, estabelecendo conceitos de felicidade, conforme pensa que as outras usufruem.
Este é um estágio que remanesce do primitivismo do instinto, antes da fixação da consciência.
Aprisiona-se aos atavismos dos quais se deveria libertar, e cerra as possibilidades que lhe facultam os vôos mais altos do sentimento e da razão. A alternativa da desdita e a perturbação da consciência tornam-se inevitáveis, gerando um comportamento que conduz à alienação.
A consciência é uma conquista iluminativa. A sua preservação resulta do esforço que estabelece o caráter do ser.
Todos os seres passam pelos mesmos caminhos e experimentam equivalentes desafios. O comportamento, em cada teste, oferece a promoção ou o estacionamento indispensável à fixação da aprendizagem. A conquista, portanto, do progresso, é pessoal e intransferível, o que é lei de justiça e de equanimidade.
Cada um ascende através dos impulsos sacrificiais que desenvolva.
Fixa, nos painéis da memória, os teus momentos de júbilo, por mais insignificantes sejam. A sucessão deles dar-te-á uma vasta cópia de emoções estimuladoras para o bem.
Esquece os insucessos, após considerares os resultados proveitosos que podes haurir.
Quando algo de bom, de positivo te aconteça, comenta sem estardalhaço, revive e deixa-te penetrar pelo seu significado edificante.
Quando fores visitado pela amargura, o desencanto, a dor ou a decepção, procura superar a vicissitude e avança na busca de novos relacionamentos, evitando conservar ressentimentos e detalhes infelizes.
Não persistas nos comentários desagradáveis, que sempre ressumam infelicidade.
Por hábito doentio, as pessoas se fixam nas ocorrências malsãs, abandonando as lembranças saudáveis. Perdem, assim, as memórias superiores e acumulam as reminiscências perturbadoras, que ocupam os espaços mentais e emocionais, bloqueando as amplas áreas de desenvolvimento da consciência.
Os episódios de consciência, de pequeno ou grande porte, formam o caráter que é a linha mestra de conduta para a vida.
A consciência consegue descobrir os valores mais insignificantes e torná-los estímulos positivos para outras conquistas.
A decisão e o esforço empregados para alcançar novas metas evolutivas desenvolvem o caráter moral, sem o qual falham os mais bem elaborados planos de triunfo.
O caráter saudável, disciplinado e responsável define o homem de bem, verdadeiro protótipo, que não se detém nem desiste quando lhe surgem obstáculos tentando dificultar-lhe o avanço.
Necessitas levar adiante os planos bons, de desenvolvimento moral e espiritual, já registrados pela tua consciência.
Não dês trégua à indolência, nem te apoies em evasivas ou justificativas irrelevantes.
Identificado o dever, acorre a ele e executa-o.
Realmente preocupado com o progresso do espírito, Allan Kardec indagou aos Mentores Elevados, segundo consta da questão n° 674 de O Livro dos Espíritos:
-A necessidade do trabalho é lei da natureza?
-O trabalho é lei da natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidade e os gozos.
Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Momentos de Meditação

momentos felizes

Estudando a Felicidade

Observa o que desejas e o que fazes, a fim de que ajuízes, com segurança, sobre a felicidade que procuras.
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Certifiquemo-nos de que a alegria possui igualmente diversos níveis e de que nos compete, acima de tudo, cultivar a devoção aos valores amplos e substanciais que possam sobreviver conosco na Vida Maior.
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No mundo, a felicidade varia com a posição das criaturas e se buscamos o Cristo por nosso mestre é indispensável saibamos conquistar o nosso estímulo de viver no clima do Sumo Bem.
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Há pessoas que se contentam com o exclusivo reconforto de comer, dormir e procriar, guardando assim tão somente a felicidade que os seres mais simples cultuam nas linhas inferiores da natureza.
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Vemos espíritos atilados no cálculo que apenas se comprazem, amontoando ouro ou utilidades, com desvantagem para os semelhantes, estabelecendo, desse modo, para si mesmos a felicidade dos loucos.
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Anotamos companheiros da Humanidade que somente se rejubilam com a exibição de títulos suntuários, na ordem social ou econômica, cristalizando-se na vaidade ou no orgulho que lhes facilitam a espetacular descida para a morte, forjando, dessa maneira, em prejuízo deles próprios, a felicidade dos tolos.
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Identificamos irmãos que apenas se honram na crueldade, sorrindo com o alheio infortúnio e alardeando compaixão que não sentem, construindo para si mesmos a felicidade dos que se instalam no purgatório da própria consciência.
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A felicidade cristã, no entanto, é diferente. Nasce da alegria que venhamos a semear para os outros, desenvolve-se no bem infatigável, frondeja no espírito de serviço, floresce na esperança e frutifica no sacrifício daquele que se oferece para a materialização da felicidade geral.
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Não te demores no prazer que hoje te suscita gargalhadas para cerrar-se amanhã em amargosa penitência.
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Procuremos a felicidade de Jesus, que ainda não está completamente neste mundo, para que este mundo se levante para a felicidade perfeita.
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Para isso, não desdenhes a tua cruz, porque somente através do desempenho de nossas obrigações na prática do bem é que encontraremos a nossa verdadeira vitória.
XAVIER, Francisco Cândido. Dinheiro. Pelo Espírito Emmanuel. IDE. Capítulo 9.

“Disse o Mestre: – Nem só de pão vive o homem.

Bom-gosto, harmonia e dignidade na vida exterior constituem dever, mas não nos esqueçamos da pureza, da elevação e dos recursos sublimes da vida interior, com que nos dirigimos para a Eternidade.”
Emmanuel
Livro: Fonte Viva, psicografia de Chico Xavier, FEB editora. Cap. 18.

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