A VIDA ALÉM DA VIDA

Jesus o poeta

Além da vida

 

O que nos espera depois da morte física?

Esta é uma pergunta que muitos se fazem. Ante o desconhecimento do que os aguarda, alimentam o terror da morte.
Pessoas há que sequer ousam mencionar a palavra, como se isso fosse atrair o fato para si ou para os seus. Mas isso não impede que a morte chegue.
O medo de morrer está muito em função do desconhecimento de que para além da vida corporal existe a verdadeira, a vida espiritual.
Embora alguns ainda duvidem, é uma certeza. Dr. Raymond Moody Jr., com residência na Escola de Medicina da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, possui larga experiência sobre o assunto.
Com vários livros publicados, ele relata os casos de pacientes que tiveram Experiências de Quase Morte.
Isto é, pessoas que sofreram problemas graves, que quase lhes assinalaram a morte e retornaram, contando o que lhes aconteceu naquele período.
Embora alguns tratem tais relatos como alucinação, não se pode conceber que, ao retornarem ao corpo, após a morte aparente, tais criaturas relatem fatos, situações, quase sempre confirmados.
Mais recentemente, Dr. Moody passou a analisar o caso de crianças que sofreram morte aparente.
Porque, diz ele, se o adulto teve tempo para ser influenciado e modelado pelas experiências de sua vida e crenças religiosas, as crianças não estão profundamente influenciadas pelo ambiente cultural e nelas a experiência adquire um certo frescor.
É o caso da garota de sete anos que, ao atravessar um trecho congelado do rio, caiu e bateu a cabeça. Desmaiou e permaneceu inconsciente por doze horas.
Durante esse tempo, o médico não sabia se ela iria morrer ou viver.
A garota se viu em um jardim extraordinariamente belo, com flores semelhantes a dálias enormes.
Olhou em volta e viu um ser. Sentiu-se amada e acalentada pela sua presença. Foi uma sensação deliciosa, como jamais experimentara em sua vida.
O ser então lhe disse: Você vai voltar. E ela respondeu: Sim.
Ele perguntou por que ela queria retornar ao seu corpo e ela disse: Porque minha mãe precisa de mim.
Depois disso, sentiu-se descendo por um túnel. Acordou na cama, levantou-se e disse: Oi, mamãe.
Essa é uma boa evidência de que há vida depois da morte.
Prosseguiremos a viver sim, porque o Espírito é imortal e haverá de retornar, muitas vezes ainda, ao cenário da Terra, até sua completa depuração.
*   *   *
Quando as crianças relatam suas Experiências de Quase Morte, constata-se que um número surpreendente delas se veem em corpos espirituais adultos.
Tal fato está levando expoentes da Psiquiatria, da Psicologia e da Psicanálise à conclusão de que o homem não é um ser físico, vivendo experiências espirituais, mas um ser espiritual, temporariamente ligado a um corpo físico.
É a Ciência levando o homem a reconhecer as verdades já propaladas desde a remota Antiguidade e divulgadas pelo Cristo.
 
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 3,
do livro
A luz do Além, de Raymond Moody, Jr.,
ed. Nórdica. Em 9.9.2013.

folha de árvore

A Vida além da Vida

A morte tem sido um tabu para muita gente. Muitos estudiosos através da ciência, procuram através de inúmeros acontecimentos, quase fatais, principalmente acidentes ou certos tipos de enfermidades, em que leva o ser humano a um estado de coma prolongado, descobrir o que acontece com esses seres humanos quando se encontram nessa fase transitória, entre a vida e a morte.
O Jornalista Joe Fisher e o psiquiatra canadense Joel L. Whitton, especialista em terapia de vidas passadas, retomou concepções antigas e modernas, esboçando um panorama geral desse estágio de existência.
O que acontece com a alma no período entre a morte e o renascimento? A partir do relato de 30 de seus pacientes e com a ajuda de seu amigo citado anteriormente explicam com riquezas de detalhes o processo pós-morte.
Quando em transe sinto uma completa mudança física depois de passar por uma morte anterior. Meu corpo se expande e enche todo o ambiente. Então, me inundo com os sentimentos mais eufóricos que conheci.
Este é um depoimento fantástico de um de seus pacientes. Relata que: acompanham esses sentimentos a total consciência e o entendimento de quem realmente sou, de minha razão de existir, e do lugar que ocupo no universo.
Tudo faz sentido; tudo é perfeitamente justo.
Além dessas, muitas outras referências sobre a vida entre as encarnações podem ser encontradas tanto no mundo antigo como no contemporâneo, vale ressaltar que a própria Bíblia está recheada desses processos.
Hoje com a regressão de memória fornecendo detalhes sobre o estado bardo, a projeciologia, a transcomunicação instrumental, o homem através da inteligência que Deus lhes deu, este enigma já foi esclarecido. Existe sim vida após a morte.
Rudolf Steiner, o fundador da antroposofia, cujo conhecimento da existência desencarnada foi obtido pela clarividência; do médium norte-americano Edgard Cayce, famoso por seus poderes extra-sensoriais e suas leituras físicas e de vidas passadas; e do médium desencarnado recentemente Francisco Cândido Xavier, que, psicografando André Luiz, fez descrições completas e pormenorizadas sobre a vida pós-morte.
O espírito ao deixar o corpo leva consigo, além de sua consciência, todas as suas experiências (evolução espiritual e moral, talento e instinto), as quais se manifestarão em sua vida ou vidas futuras.
Uma parte desta bagagem recebe de alguns autores o nome de psiquismo (O psiquismo é sem dúvida, ciência vasta, profunda, eclética, constrói a síntese da vida humana e a evolução do Espírito),
principalmente aquela inerente ao que comumente se chama de instinto (O instinto é a força oculta que solicita os seres orgânicos a atos espontâneos e involuntários, tendo em vista a conservação deles).
É uma espécie de inteligência. É uma inteligência sem raciocínio. Por ele é que todos os seres provêm às suas necessidades.
O instinto, é uma inteligência rudimentar que difere da inteligência propriamente dita. Em que suas manifestações são quase sempre espontâneas, ao passo que as da inteligência resultam de uma combinação e de um ato deliberado.
O instinto varia, em suas manifestações, conforme as espécies e às suas necessidades. Nos seres que têm a consciência e a percepção das coisas exteriores, ele se ali a inteligência, isto é, à vontade e à liberdade.
Os instintos são automatismos estereotipados e inatos que têm em geral um fim útil para o indivíduo e a espécie.
Reencarnação e a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo.
A vida além da vida faz parte de uma associação de poderes especais.
O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei de mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Os mundos felizes, na realidade, são mundos, onde regenerado, depurado de todos maus pendores, o Espírito só tem que progredir no bem, sem mais ter que lutar contra o mal. Esses mundos, como os espíritos que o habitam, se acham no princípio de semi-fluidez. Aí começa a desmaterialização do corpo.
Já o mundo fluídico é destinado à habitação de espíritos que, desde o estado de infância e de instrução, nunca faliram e que, conservando-se sempre puros na senda do progresso, progridem no estado fluídico.
Seguindo também marcha progressiva e hierarquicamente ascensional, há, em todos os graus da escala, mundos dessa categoria, apropriados e correspondendo aos estados de desenvolvimento e de progresso dos Espíritos que o habitam, estados que vão desde o de infância e instrução até o de puro espírito. Eles se tornam moradas de puros espíritos, quando hão chegado, de maneira progressiva, ao estado fluídico puro.

Antônio Paiva Rodrigues

“EM TERMOS DE ETERNIDADE”

“Existem fortes razões biológicas para se
pensar que a existência da vida
se deve a um planejamento
inteligente ou seja,
D E U S “.

O Espiritismo expulsa o temor do coração, desanuvia o futuro e mantém a confiança na marcha da vida que escolhemos. Muitas religiões se impuseram pelo medo. Com a Doutrina Espírita ocorre o contrário, surge pela libertação diante do medo e das superstições.
Aliás diga-se com clareza que se os cultos religiosos no pretérito da humanidade forjaram tabus e crendices, disseminando vastos períodos de obscurantismo no concerto dos povos, é justo concordar que os receios do que está para vir no presente ou no futuro generaliza-se muito mais através da ciência que estabelece sombrios vaticínios com as perspectivas da guerra atômica, agora transformadas em pesadelo onipresente, sobrepairando sobre todas as cabeças, a começar pela dos próprios cientistas.
Reconheçamos com franqueza, que nenhuma ideia religiosa conseguiu amedrontar a tantos, com tanto ímpeto, em tão pouco tempo.A ameaça de caos criada pelos poderes científicos suscita na atualidade, uma inquietação internacional de que o mundo não tinha notícias e ante a qual as consciências impressionáveis não encontram refúgio ou solução.
Só a racionalidade da fé que o conhecimento das Leis do Espírito faculta, pode afastar de modo definitivo, as espessas nuvens de desespero e tensão que paralisam as almas. Entendamos que nenhuma edificação permanente no reino das forças morais de que se levantam o progresso e o aprimoramento das criaturas, consegue alicercear-se no medo. Ele paralisa o ânimo, entibia o talento, cerceia a liberdade, gera a impaciência e espalha o desequilíbrio.
Desfaçamos as criações fantasistas do temor pela certeza positiva nos destinos espirituais de tudo. A compreensão da lei das vidas sucessivas aclara os horizontes. O mecanismo de CAUSA E EFEITO, demonstra as ocorrências na Terra, através de exemplos tomados aos fatos.
Desfaz todos os enigmas da história de nações, coletividades, grupos e pessoas. A luz do discernimento espírita, a essência dos ensinamentos de Cristo, desponta límpida para quem o desejar. Aparece o espírito como sobrevivente legítimo de todas as provações ou catástrofes por piores sejam, o nada se esboroa. A Imortalidade triunfa.
Todo vazio no sentimento e toda vaguidade da ideia quanto ao porvir desaparecem para sempre. As diretrizes profundas, diante da existência e do Universo. se refazem num misto de bom senso e consolação. Não existem retoria de ilusões ou ficções de cérebros materialistas que resistam á lógica Espírita.
Ela é a nossa base erguida na rocha, nossa segurança sem limitações, nossa fonte de tranqüilidade, nossa chave de vivência harmoniosa e nossa esperança sempre em viver bem, cada vez melhor.
Raciocinemos , reflitamos, em Termos de Eternidade, vale a pena.

Forte abraço fraterno,

do ir. Jesus Carlos.

caminho para a luz

Questões 958 a 959 – O Nada – Vida Futura

Respostas dos guias espirituais para Allan Kardec no Livro dos Espíritos.

958. Por que tem o homem, instintivamente, horror ao nada?
“Porque o nada não existe.”
959. Donde nasce, para o homem, o sentimento instintivo da vida futura?
“Já temos dito: antes de encarnar, o Espírito conhecia todas essas coisas e a alma conserva vaga lembrança do que sabe e do que viu no estado espiritual.” (393)
Comentário de Allan Kardec:
Em todos os tempos, o homem se preocupou com o seu futuro para lá do túmulo e isso é muito natural. Qualquer que seja a importância que ligue à vida presente, não pode ele furtar-se a considerar quanto essa vida é curta e, sobretudo, precária, pois que a cada instante está sujeita a interromper-se, nenhuma certeza lhe sendo permitida acerca do dia seguinte. Que será dele, após o instante fatal? Questão grave esta, porquanto não se trata de alguns anos apenas, mas da eternidade. Aquele que tem de passar longo tempo, em país estrangeiro, se preocupa com a situação em que lá se achará. Como, então, não nos havia despreocupar a em que nos veremos, deixando este mundo, uma vez que é para sempre?
A ideia do nada tem qualquer coisa que repugna à razão. O homem que mais despreocupado seja durante a vida, em chegando o momento supremo, pergunta a si mesmo que vai ser dele e, sem o querer, espera.
Crer em Deus, sem admitir a vida futura, fora um contra-senso. O sentimento de uma existência melhor reside no foro íntimo de todos os homens e não é possível que Deus aí o tenha colocado em vão.
A vida futura implica a conservação da nossa individualidade, após a morte. Com efeito, que nos importaria sobreviver ao corpo, se a nossa essência moral houvesse deperder-se no oceano do infinito? As conseqüências, para nós, seriam as mesmas que se tivéssemos de nos sumir no nada.
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 76.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1995.

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