A Vida é uma Escola Contínua

A Vida é uma Escola Contínua

A Vida …

A vida é uma escola contínua, se queremos passar de ano vamos
aprender as lições e os enfrentamentos, superando as dificuldades com
coragem e discernimento.
Vera Jacubowski

ser-bom

Que o Sol Brilhe

Freia o teu olhar, porque o Bem e o Mal moram nele, e de tão próximos, tão acostumados a conviverem, mal se percebe onde termina um e começa o outro…
Educa o teu olhar, fitando o mundo com amor.
Só com o espírito amadurecido em amor amansamos nosso modo de encarar o outro, adoçando os julgamentos, abrandando a língua sempre pronta a picar, dissolvendo invejas, hostilidades gratuitas, preconceitos e críticas destrutivas…
permitindo finalmente que o sol brilhe onde só trevas se via.

Gi Stadnicki

boa-semana-chocolate

Sintonia do Amor…!

Quando nossa mente está na sintonia do Amor enxergarmos Deus em toda parte, então coisas maravilhosas vem em nossa direção.
Enxergamos na flor uma beleza incrível e sentimos um perfume nunca antes percebido.
Colhemos prosperidade em ações antes pareciam impossíveis.
Percebemos afetos nobres que estavam invisíveis até então.
O Amor é uma lente que mostra a vida como ela realmente é, criação de Deus. Ele está na base de tudo que melhora o mundo e os homens.
Sem Amor nada alcançaríamos ante a evolução que buscamos.
Dionisio Tomaz

Além da Morte

O reino da vida, além da morte, não é domicílio do milagre. Passa o corpo, em trânsito pra a natureza inferior que lhe atrai os componentes, entretanto, a alma continua na posição evolutiva em que se encontra.
Cada inteligência apenas consegue alcançar a periferia do círculo de valores e imagens dos quais se faz o centro gerador.
Ninguém pode viver em situação que ainda não concebe.
Dentro da nossa capacidade de autoprojeção, erguem-se os nossos limites.
Em suma, cada ser apenas atinge a vida, até onde possa chegar a onda do pensamento que lhe é próprio.
A mente primitivista de um mono, transposto o limiar da morte, continua presa aos interesses da furna que lhe consolidou os hábitos instintivos.
O índio desencarnado dificilmente ultrapassa o âmbito da floresta que lhe acariciou a existência.
Assim também, na vastíssima fauna social das nações, cada criatura dita civilizada, além do sepulcro, circunscreve-se ao círculo das concepções que, mentalmente, pode abranger.
A residência da alma permanece situada no manancial de seu próprios pensamentos.
Estamos naturalmente ligados às nossas criações.
Demoramo-nos onde supomos o centro de nossos interesses.
Facilmente explicável, assim, a continuidade dos nossos hábitos e tendências, além da morte.
A escravidão ou a liberdade residem no imo de nosso próprio ser.
Corre a fonte, sob a emanação de vapores da sua própria corrente.
Vive a árvore rodeada pelos fluidos sutis que ela mesma exterioriza, através das folhas e das resinas que lhe pendem dos galhos e do tronco.
Permanece o charco debaixo da atmosfera pestilencial que ele mesmo alimenta, e brilha o jardim, sob as vagas do perfume que produz.
Assim também a Terra, com o seu corpo ciclópico, arrasta consigo, na infinita paisagem cósmica, o ambiente espiritual de seus filhos.
Atravessado o grande umbral do túmulo, o homem deseducado prossegue reclamando aprimoramento.
A criatura viciada continua exigindo satisfação aos apetites baixos.
O cérebro desvairado, entre indagações descabidas, não foge, de imediato, ao poço de obscuridades em que se submergiu.
E a alma de boa-vontade encontra mil recursos para adiantar-se na senda evolutiva, amparando o próximo e descobrindo na felicidade dos outros a própria felicidade.
Em razão das leis que nos governam a vida, nem sempre o mensageiro que regressa do país da morte procede de planos superiores e nem a mediunidade será sinônimo de sublimação.
Determinadas inteligências desencarnadas se comunicam com determinados instrumentos mediúnicos.
Os habitantes de outras esferas buscam no mundo aqueles com os quais simpatizam e a mente encarnada aceita a visita das entidades com as quais se afina.
A necessidade do Evangelho, portanto, como estatuto de edificação moral dos fenômenos espíritas, é impositivo inadiável. Com a Boa Nova, no mundo abençoado e fértil da nossa Doutrina de luz e amor, possuímos a estrada rela para a nossa romagem de elevação.
XAVIER, Francisco Cândido. Roteiro. Pelo Espírito Emmanuel. FEB.

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