Vigiai e Orai para que Não Entreis em Tentação – Jesus

orai e vigiai jesus

VIGIAI E ORAI

 

Vigiai e orai para que não entreis em tentação.

 

 

LEI DIVINA vera jacubowski

Olhai

“Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo.” – Jesus. (MARCOS, 13:33.)

 

Marcos registra determinada fórmula de vigilância que revela a nossa necessidade de mobilizar todos os recursos de reflexão e análise.
Muitas vezes, referimo-nos ao “orai e vigiai”, sem meditar-lhe a complexidade e a extensão.
É indispensável guardar os caminhos, imprescindível se torna movimentar possibilidades na esfera do bem, entretanto, essa atitude não dispensa a visão com entendimento.
O imperativo colocado por Marcos, ao princípio da recomendação de Jesus, é de valor inestimável à perfeita interpretação do texto.
É preciso olhar, isto é, examinar, ponderar, refletir, para que a vigilância não seja incompleta.
Discernir é a primeira preocupação da sentinela.
O discípulo não pode guardar-se, defendendo simultaneamente o patrimônio que lhe foi confiado, sem estender a visão psicológica, buscando penetrar a intimidade essencial das situações e dos acontecimentos.
Olhai o trabalho de cada dia.
O serviço comum permanece repleto de mensagens proveitosas.
Fixai as relações afetivas. São portadoras de alvitres necessários ao vosso equilíbrio.
Fiscalizai as circunstâncias observando as sugestões que vos lançam ao centro dalma.
Na casa sentimental, reúnem-se as inteligências invisíveis que permutam impressões convosco, em silêncio.
Detende-vos na apreciação do dia; seus campos constituídos de horas e minutos são repositórios de profundos ensinamentos e valiosas oportunidades.
Olhai, refleti, ponderai!… Depois disso, naturalmente, estareis prontos a vigiar e orar com proveito.
XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz.
Pelo Espírito Emmanuel. 14.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996. Capítulo 87.

OUVIR E APRENDER

Maneira de Orar

O dever primordial de toda criatura humana, o primeiro ato que deve assinalar a sua volta à vida ativa de cada dia, é a prece. Quase todos vós orais, mas quão poucos são os que sabem orar! Que importam ao Senhor as frases que maquinalmente articulais umas às outras, fazendo disso um hábito, um dever que cumpris e que vos pesa como qualquer dever?
A prece do cristão, do espírita, seja qual for o seu culto, deve ele dizê-la logo que o Espírito haja retomado o jugo da carne; deve elevar-se aos pés da Majestade Divina com humildade, com profundeza, num ímpeto de reconhecimento por todos os benefícios recebidos até àquele dia; pela noite transcorrida e durante a qual lhe foi permitido, ainda que sem consciência disso, ir ter com os seus amigos, com os seus guias, para haurir, no contacto com eles, mais força e perseverança. Deve ela subir humilde aos pés do Senhor, para lhe recomendar a vossa fraqueza, para lhe suplicar amparo, indulgência e misericórdia. Deve ser profunda, porquanto é a vossa alma que tem de elevar-se para o Criador, de transfigurar-se, como Jesus no Tabor, a fim de lá chegar nívea e radiosa de esperança e de amor.
A vossa prece deve conter o pedido das graças de que necessitais, mas de que necessitais em realidade. Inútil, portanto, pedir ao Senhor que vos abrevie as provas, que vos dê alegrias e riquezas. Rogai-lhe que vos conceda os bens mais preciosos da paciência, da resignação e da fé. Não digais, como o fazem muitos: “Não vale a pena orar, porquanto Deus não me atende.” Que é o que, na maioria dos casos, pedis a Deus? Já vos tendes lembrado de pedir-lhe a vossa melhoria moral? Oh! não; bem poucas vezes o tendes feito. O que preferentemente vos lembrais de pedir é o bom êxito para os vossos empreendimentos terrenos e haveis com frequência exclamado: “Deus não se ocupa conosco; se se ocupasse, não se verificariam tantas injustiças.” Insensatos! Ingratos! Se descêsseis ao fundo da vossa consciência, quase sempre depararíeis, em vós mesmos, com o ponto de partida dos males de que vos queixais. Pedi, pois, antes de tudo, que vos possais melhorar e vereis que torrente de graças e de consolações se derramará sobre vós. (Cap. V, n. 4.)
Deveis orar incessantemente, sem que, para isso, se faça mister vos recolhais ao vosso oratório, ou vos lanceis de joelhos nas praças públicas. A prece do dia é o cumprimento dos vossos deveres, sem exceção de nenhum, qualquer que seja a natureza deles. Não é ato de amor a Deus assistirdes os vossos irmãos numa necessidade, moral ou física? Não é ato de reconhecimento o elevardes a ele o vosso pensamento, quando uma felicidade vos advém, quando evitais um acidente, quando mesmo uma simples contrariedade apenas vos roça a alma, desde que vos não esqueçais de exclamar: Sede bendito, meu Pai?! Não é ato de contrição o vos humilhardes diante do supremo Juiz, quando sentis que falistes, ainda que somente por um pensamento fugaz, para lhe dizerdes: Perdoai-me, meu Deus, pois pequei (por orgulho, por egoísmo, ou por falta de caridade); dai-me forças para não falir de novo e coragem para a reparação da minha falta?!
Isso independe das preces regulares da manhã e da noite e dos dias consagrados. Como o vedes, a prece pode ser de todos os instantes, sem nenhuma interrupção acarretar aos vossos trabalhos. Dita assim, ela, ao contrário, os santifica. Tende como certo que um só desses pensamentos, se partir do coração, é mais ouvido pelo vosso Pai celestial do que as longas orações ditas por hábito, muitas vezes sem causa determinante e às quais apenas maquinalmente vos chama a hora convencional.
– V. Monod. (Bordéus, 1862.)
KARDEC, Allan.
O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 27. Item 22.

VIGIAR E ORAR JESUS

 

Oração para Controle de Preocupações

Gloria ao senhor Deus,
Com suas bênçãos divinas,
No reino espiritual e na vida terrena,
Para o progresso de nossas almas,
Acalma minha mente, senhor
Nas horas de aflições,
Nos momentos de perturbações,
Evitando ações precipitadas,
Controla minha mente, meu Pai,
Nos momentos difíceis,
Evitando preocupações exageradas,
Que causam tanta ansiedade,
Serena minha mente, meu Deus
Nas decepções da vida,
Nas quedas e nos fracassos,
Nas frustrações com o próximo,
Equilibra minha mente, senhor Deus
Nos momentos de desarmonia,
Nos sofrimentos da alma,
E nas dores do corpo,
Fortalece minha mente, amado Pai,
Nas horas de desespero,
Nos momentos de desesperança,
Nas derrotas da jornada,
Anima minha mente, Deus amado
Nas enfermidades do corpo e da alma,
Nas tristezas profundas,
Nas fraquezas emocionais,
Dai-me paz na mente, senhor,
Quando o impulso for fazer a guerra,
Dai-me amor no coração,
Quando pensar em revidar com ódio,
Ensina-me, Pai da sabedoria
A governar meus sentimentos,
A amansar minha raiva e intolerância,
A calar nas horas de descontrole,
Mostra-me o caminho da razão, senhor
Quando a cólera dominar minhas atitudes,
Quando a imprudência dirigir minhas ações,
Quando o bom senso faltar na mente,
Rogo-te, amado pai Celestial,
Que me ensines a agradecer as alegrias,
E suportar com coragem e firmeza as tristezas,
Pois ambas fazem parte da mesma jornada,
Mas sempre confiante, senhor Deus,
Que poderei contar contigo,
Em cada passo da minha caminhada,
No bem-estar ou nos momentos de dor,
Por isso rogo-te, amado Pai
Levanta-me nas horas das quedas,
Consola-me na desesperança,
Alivia-me nas dores e sofrimentos,
Peço-te a misericórdia, meu senhor
Para cura de doenças do corpo e da alma,
Proteção contra influências deprimentes,
E força íntima para controlar minhas perturbações,
Mostra-me a luz, generoso Deus
Quando eu estiver perdido na escuridão,
Ajuda-me a levantar a abrir a janela para o sol,
Quando pensar em me isolar no meu quarto,
Ensina-me a deixar o passado para traz, senhor
Trazendo só boas lembranças e lições,
E a controlar preocupações com o futuro,
Sem medo do amanhã, sem do com o ontem,
Educa-me, pai amado,
E devotar toda minha atenção com o presente,
Amando, trabalhando e vivendo em plenitude,
Corrigindo erros para construir um belo amanhã,
Clareia minha tela mental, amado Deus
Para habituar meu pensamento ao otimismo,
Sempre visualizando um futuro promissor,
Enchendo minha alma de esperança,
Assim, meu Deus
Reforçarei minha fé plena no senhor,
Com orações, preces e louvores,
Para jamais me sentir sozinho ou abandonado,

Assim seja,

Dr. Adolf Fritz
Equipe Bezerra de Menezes

A entrada de Jesus em Jerusalém

Os últimos dias de sua vida. O povo aguardava que Jesus fosse um libertador político, que tomasse o poder temporal dos romanos. Esperavam uma revolução. Mas a revolução que Jesus queria, e quer, fazer é a que se opera no coração do homem, a de resistir ao mal fazendo o bem.
Ainda hoje, estamos esperando Jesus mudar a nossa vida, esperamos um Salvador que mude as situações exteriores, sem qualquer mudança do nosso coração.
Queremos a cura, porém com o coração cheio de ressentimento.
Queremos a paz, no entanto promovemos “guerrinhas” em nossas relações.
Somos fascinados pelo poder, enquanto o excelso Jesus entra em Jerusalém sentado num jumentinho, para dias depois ser preso e crucificado.

Quem é o Jesus que nós cremos?

JOSÉ CARLOS DE LUCCA

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