VIVEMOS NUM MUNDO DE COMPETIÇÃO ?

MUNDO DE COMPETIÇÃO

Vivemos num mundo de competição onde a Lei do mais forte prevalece, que assim muitas vezes, massacram valores tímidos e valiosos que são ocultados pelos audaciosos da época, desvalorizando a pessoa humana com grandes talentos e valores morais e intelectuais.
Vivemos num mundo globalizado de informações, onde somos bombardeados pela mídia que coloca em destaque as notícias que dão ibope, ou seja, a moda são as notícias sobre: corrupção, tráfego, tragédias, onde a criminalidade e a imoralidade prevalece e estão aí poluindo as mentes humanas desde as mais tenra idades na atualidade, formando cidadãos do amanhã, do futuro com sérios problemas sociais, estruturais e mentais.
A falta de moralidade e disciplina campeia solta em todos os cantos do nosso planeta. Consequências? Sim, teremos aqui e no mundo espiritual, porque aquilo que plantamos iremos colher certamente num futuro bem próximo. Como dizia Jesus o Nosso Mestre Divino:
“A cada um segundo suas obras.” – Jesus
Abraços Fraterno
Vera Jacubowski

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O Valor de um sorriso

Não custa nada e rende muito.
Enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o dá.
Dura somente um instante, mas seus efeitos perduram para sempre.
Ninguém é tão rico que dele não precise. Ninguém é tão pobre que não o possa dar a todos.
Leva a felicidade a todos e a toda parte.
É o símbolo da amizade, da boa vontade. É alento para os desanimados, repouso para os cansados, raio de sol para os tristes, consolo para os desesperados.
Não se compra nem se empresta.
Nenhuma moeda do mundo pode pagar seu valor.
Você já sabe do que se trata?
Trata-se de um sorriso.
E não há ninguém que precise tanto de um sorriso como aqueles que não sabem mais sorrir.
Aqueles que perderam a esperança. Os que vagueiam sem rumo. Os que não acreditam mais que a felicidade é algo possível.
É tão fácil sorrir! Tudo fica mais agradável se em nossos lábios há um sorriso.
Tudo fica mais fácil se houver nos lábios dos que convivem conosco um sorriso sincero.
Alguns de nós pensamos que só devemos sorrir para as pessoas com as quais simpatizamos.
São tantas as que cruzam nosso caminho diariamente. Algumas com o cenho carregado por levar no íntimo as amarguras da caminhada áspera. Poderemos colaborar com um sorriso aberto, no mínimo para que essa pessoa se detenha e perceba que alguém lhe sorri, já que o sorriso é um alento.
Sorrir ao atender os pequeninos que acorrem nos semáforos à procura de moedas.
É tão triste ter que mendigar e mais triste ainda é receber palavras e gestos agressivos como resposta.
Se é verdade que essa situação nos incomoda, não é menos verdade que não gostaríamos de estar no lugar deles.
Eles são tão pequeninos!
Se têm a malícia dos adultos é porque os adultos os induzem a isso. Mas no íntimo são inocentes treinados para parecer espertos, em meio às situações mais adversas.
O sorriso é uma arma poderosa, da qual nos podemos servir em todas as situações.
Se, ao levantarmos pela manhã, cumprimentarmos os familiares com um largo sorriso, nosso dia certamente será melhor, mais alegre.
Se, ao entrarmos no elevador, saudarmos com um sorriso os que seguem conosco, ao invés de fecharmos o rosto e olharmos para cima ou para baixo, na tentativa de desviar os olhares, com certeza o nosso dia será mais feliz. Porque todos nos verão com simpatia e nos endereçarão energias salutares.
O sorriso é sempre bom para quem sorri e melhor ainda para quem o recebe.
O sorriso tem o poder de fazer mais amena a nossa caminhada.
Dessa forma, se não temos o hábito de levar a vida sorrindo, comecemos a cultivá-lo, e veremos que sem que mude a situação à nossa volta, nós, intimamente, nos sentiremos mais felizes.
* * *
O cenho carregado, ou seja, a cara amarrada, como se costuma dizer, traz ao corpo um desgaste maior que o promovido pelo sorriso.
Isto quer dizer que, quando sorrimos, utilizamos menos músculos e fazemos menos esforços.
Assim sendo, até por uma questão de economia, é mais vantajoso sorrir.

Redação do Momento Espírita, com base em
mensagem de autoria ignorada.
Disponível no CD Momento Espírita, v.4, ed. FEP.
Em 17.6.2013.

amar ato sagrado

NEM SÓ DE PÃO…

Artigo de Divaldo Franco ➤ Publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 06/02/2020
Panis et circences!… Propunham os governos passados, numa tremenda ironia em relação ao proletariado, às massas sofredoras, como a demonstrar que isso lhes bastava: Pão e diversão!
De tal forma a humanidade acostumou-se com a conduta refrão, que chegou ao cúmulo de pensar-se apenas na diversão e faltar o pão.
São incontáveis os esfaimados do pão diário que estorcegam na miséria, alimentando-se de barro modelando bolachas e outros alimentos, isto, quando encontram água para plasmar cruelmente algo para iludir o estômago e destroçá-lo.
A diversão do circo imenso em que se transformaram as cidades poderosas viceja até mesmo sob o amparo da tecnologia que ilude os esfaimados, que se envenenam ante a indiferença dos abastados.
Merece, no entanto, constatar, que também estes que são responsáveis pelo infortúnio de centenas de milhões de destroçados, somente na aparência estão fartos do pão amassado nas lágrimas e cozido na ardência das dores dos que são consumidos. Eles têm fome de paz, de amor, de confiança no futuro, de auto segurança…
Vivem temerosos e fogem para a drogadição, as extravagâncias de toda ordem, inclusive aos prazeres sexuais, em que se exibem em conquistas mentirosas e ilusórias.
Alimentam-se dos festivos pomares da miséria socioeconômica, filha daquela impiedosa sócio-moral.
Coisificados pelo poder político e cultural enganosos, enxameiam nos antros escusos da sociedade e competem com aqueloutros que também estorcegam nos palácios e clubes onde chafurdam nos mesmos leitos de inquietação e descontrolada loucura.
Vivem, esses gozadores equivocados, no luxo exagerado, surdos aos lamentos dos mutilados pela vida que desfrutam esses poderosos infelizes, cercados de bajulação e aplauso, daqueles que os crucificarão na primeira oportunidade, porque não são amados, mas acarinhados pelos que lhes colhem as migalhas que caem da mesa farta da aparência.
Não foi por outra razão que Jesus enunciou que nem só de pão vive a criatura humana, mas também da graça de Deus, que é o verdadeiro pão da vida.
Nestes belos dias de grandezas e terríveis de transtornos e infelicidades, periodicamente têm lugar as epidemias, que nascem nas mentes perversas dos maus e indiferentes, sempre ameaçando de extinção a vida…
Na atualidade, as poderosas como as pequenas nações estremecem ante a presença do coronavírus, invisível a olho nu, que aniquila os que têm pão em abundância e aqueles que os não possuem, mas alimentam-se da Verdade, que é o pão da vida.
Há tempo ainda de cada um de nós nutrir-se do amor e da caridade, a fim de superarmos a loucura de somente alimentarmo-nos do pão, que não mata a fome de paz nem dignifica.
DIVALDO P. FRANCO
Professor, médium e conferencista
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Divaldo Franco escreve no jornal A Tarde – Coluna Opinião – às quintas-feiras

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