Natal

Atributos do Natal

 

Cumprimento meus filhos com a luz do rastro das estrelas, trazendo todo o magnetismo da energia universal que estes elementos criados por nosso pai podem oferecer!

Apesar de o tempo correr diferente entre nossas esferas, sei como o ano terreno discorreu rápido, como se os ponteiros do relógio resvalassem desequilibradamente por entre este adorno de forma arredondada que meus filhos usam para contar seu tempo terreno.

Vim trazer algumas estrelas de luz de forma a compartilhar com vocês os dias natalinos que se aproximam.
Vamos iniciar nos orientando no tempo, trazendo a nossa lembrança os milhes de anos que a cada 365 dias terrenos os povos se preparam para comemorar o Natal de Jesus!

A humanidade evoluiu, a tecnologia avançou, porém todos os anos continuamos a comemorar o Natal de Jesus!

Então filhos, primeiramente quero que reflitam o que fez com que este espírito natalino não se perdesse por entre os vãos do tempo. Apesar de passar por diversas intensidades, independente de ser tratado materialmente ou espiritualmente, o concreto é que todos os anos movimentamos nossa energia sobre o tema NATAL.

Como tudo no universo é simples, a resposta para isso não poderia deixar de ser simples! Filhos é por causa da centelha divina, a origem de todo espírito!

Esta centelha divina, nossa parte essencial, pode diminuir sua luz, podemos estar com nossos corpos material e espiritual dissociados, porém ela continua ali, pacientemente aguardando nosso tempo para reativar todo o poder que o criador concedeu a esta parte. Esta centelha divina é o elo que jamais deixara de existir entre nós e o criador. Assim, mesmo que não compreendamos muito bem o porquê, que nosso sentimento nos remeta a conclusão que é uma data mais material que espiritual essa parte divina nos lembra “É NATAL”.

A hipnose coletiva nos joga em uma roda viva de pensamentos e acabamos passando por esta data sem vivenciar o aprendizado que nosso mestre Jesus nos deixou como primeiro: “Amai-vos uns aos outros”.
Todos os elementos que revivem o Natal nos trazem o aprendizado do bem-viver:

– O Ato do nascimento na manjedoura nos traz a simplicidade que devemos inserir em nossas vivências.
– A Estrela Dalva, representa a luz que nossa centelha divina é capaz de produzir. Luz esta que ilumina e direciona nossa trajetória evolutiva, por este motivo nossa parte espiritual esta sempre nos lembrando de “viver o Natal”. Mesmo que em vez de “viver o natal”, acabamos por “passar o natal”, essa parte divina, sem ser ouvida vai continuar nos chamando a responsabilidade.

– A imagem de Jesus entre os animais, nos ensina que somos seres da criação inseridos no universo. A diferença é que somos dotados de princípio inteligente. Não devemos nos achar superiores por isso , ao contrário, devemos nos dar conta da nossa responsabilidade. Somos responsáveis pela manutenção de todos os elementos inseridos no universo. A preservação da natureza, o cuidado com os animais. Evolução é sinônimo de preservar, cuidar e amar e não destruir egoisticamente outros elementos da criação em benefício próprio.

Finalizo com a representação que considero a porta estreita que devemos todos encontrar um dia. O NASCIMENTO DE JESUS.

Filhos, a cada Natal nosso mestre vem nos lembrar de que precisamos renascer. Reformar nossos conceitos, nossas metas. Ele nos diz “Somos capazes de renascer! Somos mutantes! Vamos deixar a inércia e nos mover junto com o movimento energético do universo!”.

Quando remamos contra a correnteza desprendemos muita força, com pouco ou nenhum sucesso, nos sentimos exauridos, sem saída! Se você esta se sentindo assim filho, é por que caminha no sentido contrário da energia do universo! Pare, busque a conexão com sua centelha divina e como a lagarta que se transforma em uma linda borboleta, renasça e deixe a energia do universo suavizar seus dias!

Façamos o sentido de o Natal ser uma conquista diária! Natal é quando renascemos, distribuímos um sorriso, ajudamos quem precisa! Natal é aprendermos a nos amar fraternalmente! Natal é de dentro para fora, de coração para coração! O melhor presente que podemos oferecer é nos conectar com nossa identidade espiritual, olhar nos olhos do nosso irmão e falar à sua alma “Te amo fraternalmente, sem preconceitos, simplesmente por que somos filhos de Deus!”.

Neste instante sobre cada filho desce da Colônia Maria de Nazaré pétalas de flores brancas, rosa e uma linda flor Azul. Meus filhos estão recebendo nosso Feliz Natal, junto com a suavidade e a pureza das pétalas brancas, o amor fraternal das pétalas rosa e a Flor Azul de Maria, limpando todos os maus pensamentos, as angustias e as mágoas.

Renovando sentimentos inferiores por sentimentos de amor, comunhão, junto com a suavidade e a docilidade da Flor Azul de Maria! Recebam estas benesses enviadas e exercitem o Natal, passando a todos os seres da criação que chegarem até vocês este presente especial, que não é para ser guardado é para ser distribuído!

Desejamos que todos os filhos tenham um Natal de Renovação alicerçados no aprendizado do exemplo do nosso mestre Jesus!

Médium: Ariana

Espírito: Irmão José (Colônia Espiritual Maria de Nazaré).
GRUPO DE ESTUDOS MEDIÚNICOS MARIA DE NAZARÉ

Oração do Natal

Natal volta de novo, em nova melodia
Espalhando na Terra a Celeste Alegria…

Agradecemos, Jesus, a concessão
Do mais formoso dia!…

Aos estudos do tempo me consagro,
Noto que a Inteligência
Nunca nos deu tanta ciência
A fim de te servir e acompanhar…
As grandes máquinas voam, do solo para o ar…

E me ponho a pensar:
Senhor, agora, o que mais necessitamos,
De mais força, domínio, ouro e poder,
A fim de que vivamos de conquista em conquista,
Tendo somente, em vista, escravizar e escravizar?!…

Entretanto, Jesus, agora venho
Pedir-te ao coração talvez ainda amarrado ao lenho:

Dá-nos mais amplo entendimento à verdade,
Para seguir contigo
Amado e Excelso Amigo,
No sustento da paz e na luz da humildade!…

Xavier, Francisco Cândido. Pelo Espírito Maria Dolores. Mensagem recebida pelo médium Francisco C. Xavier, na noite de 5/10/87, no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, Minas Gerais. Extraído da revista Reformador de Dezembro de 2005.