O Tempo é Muito Lento Para os que Esperam

O Tempo é Muito Lento Para os que Esperam – Henry Van Dyke

vida boa

O TEMPO

O tempo é muito lento para os que esperam.
Muito rápido para os que têm medo.
Muito longo para os que lamentam.
Muito curto para os que festejam.
  Mas, para os que amam, o tempo é eterno.

Henry Van Dyke

a paz buda

A VELOCIDADE DO TEMPO E DAS ESCOLHAS

Tem sido muito comum e generalizado o comentário: “meu Deus, como o tempo está passando rápido”; “nossa, já é Natal novamente”; “céus, meu dia não rende mais, não tenho mais tempo pra nada” – e assim por diante. Ouvem-se tais afirmações de pessoas de todas as idades, vivendo nas mais diversas situações, atuando nos mais diversos meios ou simplesmente já em fase de afastamento do que se chama “vida ativa”, isto é, os aposentados; e também daqueles que ainda estão no início de sua nova fase reencarnatória.
Todos que ouvimos notícias, lemos jornais e revistas, assistimos a noticiários, acessamos a internet, temos tido a oportunidade de ler, ver ou ouvir a respeito da “Ressonância Schurmann”, teoria já em estudo por vários cientistas e que demonstra a aceleração da pulsação do Universo, em geral – o que significa, em termos de avaliação desses cientistas, que o tempo, como o conhecemos aqui em nosso planeta, está passando mais rápido; que o dia antes correspondendo, de acordo com o ritmo de pulsação existente até pouco tempo, a 24 horas, hoje se restringe a 16 horas…
Isso nos parece de difícil compreensão, visto que poucos de nós temos o conhecimento necessário de Física e de Física Quântica que possa nos auxiliar a entender essa teoria, praticamente comprovada. Contudo, o que podemos constatar é que efetivamente o tempo parece estar passando muito mais rápido para todo o mundo que conhecemos – todos reclamam dessa “sensação” (ou não será sensação?), sem que se possa definir por que sentimos esse efeito.
A verdade é que se verifica uma “aceleração” na ocorrência dos fatos do nosso entorno e no mundo; é certo também que a mídia hoje é muito mais atuante e invasiva, gerando a impressão de uma proximidade maior entre criaturas e situações de todas as partes do mundo. Isso cria ainda uma monumental carga de informações que nos obriga a trabalhar num processo de assimilação e, quando necessário, de utilização, também muito mais rápida dessas informações.
No início do mês de outubro, dia 02 exatamente, estive em um congresso sobre mediunidade nos dias atuais, em que um companheiro de ideal, André Trigueiro, chamou a atenção para o efeito do excesso de energia consumida sem retorno real para o crescimento espiritual, quando levantou o problema da dispersão da atenção e do foco, originada pelo uso abusivo dos meios de comunicação e entretenimento hoje ao nosso alcance, inclusive ressaltando uma questão digna da maior reflexão de nossa parte: “maior dispersão: armadilha espiritual” – o que pode ser resultado de processo obsessivo ou mesmo anímico.
Citou ainda a advertência de Muniz Sodré, professor doutor titular da Escola de Comunicação da UFRJ: “A multiplicidade dos fatos informativos não resulta no aperfeiçoamento do cidadão”. Nós, espíritas, só podemos concordar com essa afirmativa – não é a teoria que nos promove a elevação espiritual, mas sim o bom uso dessa teoria, se ela for boa, logicamente! Não basta conhecermos de cor toda a Codificação Espírita, em que fulgura a moral do Cristo na vivência das Leis Divinas, se não nos dispusermos, mesmo com dificuldades e percalços, a lutar o “bom combate” ao qual se referia Paulo de Tarso, ou seja, a “envidar todos os esforços para vencer as nossas más inclinações e nos melhorarmos”.
Não se trata obviamente de fechar os olhos e os ouvidos para não tomar conhecimento dos fatos e dados que o progresso científico-cultural nos proporciona, mas de qualificar e não de quantificar as nossas escolhas; de fazer um melhor planejamento das nossas atribuições e compromissos e melhor adequá-los às nossas possibilidades e condições de bem atendê-los; de fazer uso inteligente dessas possibilidades e condições, no sentido de proporcionar oportunidades de crescimento intelectual e moral e, promover assim, a nosso favor e a favor dos que caminham conosco, um avanço mais tranquilo e seguro na estrada evolutiva.
Sabemos que as etapas reencarnatórias são transitórias, que as existências físicas são experiências necessárias à conquista de atributos imperecíveis para o bom relacionamento de criaturas nos dois planos da vida, criaturas imortais e com a eternidade ao seu dispor; assim, cabe-nos a responsabilidade de estabelecer estratégias de procedimentos benéficos, gerindo, da melhor forma possível, as novas situações que o avanço tecnológico, científico e intelectual nos oferece.
Cada vez mais se faz necessário encontrar tempo, apesar do “pouco tempo”, para o autoexame, a autoanálise, o tão conhecido “conhece-te a ti mesmo” – e isso é fruto de reflexão, de meditação, de avaliação criteriosa e sincera de nós mesmos em todos os aspectos; cada vez mais, faz-se necessário “o amar a si mesmo”, tal como o Mestre Jesus nos recomendou: não com egoísmo e orgulho, mas com respeito e carinho para com os “deuses” que somos, “capazes de fazer tudo o que Ele fez e muito mais”, não permitindo que excessos ou carências de qualquer tipo possam retardar indefinidamente a nossa ascensão.
Doris Madeira Gandres

bezerra-de-menezes vontades

PARENTES MAIS PRÓXIMOS

Deparamo-nos com relativa frequência com irmãos que acreditam que parentes mais próximos desencarnados como pai e mãe se dispõem a ajudá-los com mais facilidade em função dos laços familiares.
Se desencarnaram há pouco tempo dificilmente vão reunir as melhores condições para atendê-los. O que geralmente acontece em casos assim, é que a prece dirigida a eles é captada nos planos superiores que então enviam um Espírito capacitado para ajudá-los.
No entanto, não podemos descartar a possibilidade de que seus pais, em função da evocação através da oração se esforcem para vir até eles (em função disso sentem a presença deles), mas é sempre muito mais indicado para o nosso e desses entes queridos não fazer solicitações a Espíritos, de cuja capacidade e evolução espiritual não tenhamos a devida certeza.
Na realidade não temos como saber de forma precisa se um Espírito familiar está preparado para nos ajudar. Sempre será bem mais aconselhável poupá-los de pedidos que Benfeitores Espirituais próximos de nós têm possibilidades maiores de nos socorrer com a eficiência que precisamos.
Temos o dever de nos conscientizar que as preces mais proveitosas que fazemos, devem de preferência ser dirigidas diretamente a Deus, a Jesus ou a Espíritos comprovadamente iluminados como Francisco de Assis, Dr.Bezerra de Menezes ou pelo menos para um Espírito que sabemos ser realmente superior.
(Texto extraído do Livro “Mundo Espiritual”).

ACALMA-SE

 
Sei que existem momentos em que parece nos faltar o chão.
Um relacionamento que termina, um diagnóstico devastador, alguém que nos abandona depois de renovados esforços para um projeto em comum.
As vezes só queremos sentar num canto e chorar, fazer silêncio e nada mais.
Mas como seguir vivendo sem a compreensão que tudo que nos acontece faz parte desse estranho jogo onde nos alimentamos de ilusão?
Se agora alguma situação te rouba o chão, acalme-se, pois as dores do mundo nos ensinam a voar.
O desespero funciona como uma asfixia emocional que só agrava os fatos.
Vai passar, aquilo que num primeiro momento parece subtrair tua sanidade irá passar como tantas outras coisas que se mostraram como um monstro e depois foram arrefecendo até desaparecer e te deixar mais forte.
Não responda, não revide, não agrida, não se desespere.
Vai passar, a dor vai passar.
Deixa que as horas te ofertem o remédio, deixa que o tempo te ajude a pensar para decidir.
Acalme-se, vai passar!
Adeilson Salles

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