Melhor do que todos presentes embaixo da árvore de Natal é a presença de uma família feliz.!
Não me importo muito com coisas materiais que alguém possa me dar.
Me importo mais com o tempo, a honestidade, a lealdade e o carinho que alguém possa me dar. Pode ser estranho, mas acho que esses presentes dinheiro nenhum pode dar.
Um Natal de muita paz para nós.
Boas Festas!
“Sempre é Natal”
Mensagem ditada pelo Espírito Laerte (Colônia Recanto de Irmãos), psicografada por Wilton Oliver, em 7 de dezembro de 2011:
Não reclame as vestes frias Que abrigam a alma humana Aparta-te do orgulho Que enclausura e profana
Renuncie as paixões Que denuncia a anima doente E afugenta de teu peito O egoísmo excludente
Dai abrigo à Luz Divina Que repousa em tua espádua Frente à dor resigna-te E engrandeça a caminhada
Segue firme no exemplo de Jesus Que na lida deste ciclo Que se finda amorável Nos envolve em sua Luz
Que sejamos as espadas da esperança Que desponta de amorável manancial Pois que nossa essência é divina Bem sabemos Então amemos…
Porque sempre é natal!.
Meu pai
Todos os que fomos acalentados pelo amor paterno, com certeza, recordamos nosso velho com saudade. Particularmente, quando nós mesmos nos tornamos pais, as lembranças acodem aos atropelos.
Na acústica da alma, ainda ouvimos os passos firmes nas noites de trovoadas, a conferir em sua ronda, janelas, trancas, cortinas, o sono da criançada.
Se fecharmos os olhos, podemos sentir o deslizar da sua mão levemente pelo nosso rosto e o puxar cuidadoso do cobertor.
Vemos sua silhueta se perdendo na penumbra e ouvimos o último abrir e fechar da geladeira.
Recordamos da criança que fomos e que ficava à espera da sua volta do trabalho. Aqueles que tivemos pais cujo trabalho exigia muitos dias fora do lar, podemos sentir outra vez o coração aos atropelos, lembrando o som do carro dele, chegando, na madrugada.
Será que lembrou de trazer um presente? Será que a sua barba está por fazer e vai espetar o nosso rosto?
Recordamos o passeio dos fins de semana, do presente de aniversário, da ceia de Natal. Até das broncas após as nossas malandragens.
Igualmente lembramos dos carinhos à chegada de nosso boletim, a alegria após passar de ano. A comemoração em família pelas nossas vitórias: fundamental, ensino médio, vestibular, faculdade.
E quando chegamos à adolescência? Quantos cuidados! Quem são os seus companheiros?Com quem você vai sair? Aonde vai?
Não fume. Não beba. Não exceda a velocidade. Respeite os sinais de trânsito.
É hora de chegar? Não falei para chegar antes da meia-noite?
Filho, respeite os mais velhos. Faça um carinho nos seus avós. Quando, afinal, vai se decidir a trabalhar?
Garoto, vou lhe cortar a mesada.
Olhando as rugas estampadas no rosto de nosso pai, somos tomados de carinho e nos curvamos diante dele. Quantos anos vividos no calor do lar paterno. Quantas lições!
Lições que hoje repassamos para os nossos próprios filhos e, sem nos darmos conta, vamos repetindo os mesmos gestos dele. Daquele que há sessenta, setenta anos renasceu e um dia se tornou nosso pai.
Olhamos nossos filhos e, lembrando de como a generosidade de nosso pai, os seus cuidados nos fizeram bem ao caráter, nos esmeramos no atendimento aos nossos próprios rebentos.
Por tudo isso, outra vez, é que a nossa gratidão cresce no peito e explode em uma grande manifestação de afeto. E, como se nosso pai fosse uma criança pequena, abraçamos o velho e o embalamos em nossos braços, com a mesma canção de ninar que um dia ele embalou a nossa infância.
*
As mensagens repassadas às crianças calam profundamente em suas almas. Embora o tempo, a distância, as circunstâncias mais adversas, tudo o que as aninhou e animou nos anos infantis repercute pela vida afora.
Eis porque a infância tem um caráter de primordial importância ao ser humano. É nesse período de repouso para o Espírito, que se prepara para as lutas do mundo, que o ser se abastece de energias, vigor, valores reais que são, em verdade, as únicas heranças autênticas que os pais legam aos filhos.
Redação do Momento Espírita, a partir do texto Pai, de autoria desconhecida. Disponível no cd Momento Espírita, v. 19, ed. Fep
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