TRAÇOS DA BONDADE DE DEUS

ENTREVISTA EXCLUSIVA DE DIVALDO PEREIRA FRANCO

NO TEMPO JUSTO

Albino Teixeira (Espírito) – Psicografia de Carlos A. Baccelli
(Do livro “Brilhe Vossa Luz”, de Francisco Cândido Xavier e Carlos A. Baccelli, ditado por Espíritos Diversos)
Você encontrará o que busca, fará o que lhe aprouver, viverá conforme imagina, escolherá os próprios amigos, lutará com os recursos de que dispõe, decidirá sobre o caminho a percorrer, cultivará os pensamentos em que se compraz…
Mas, se a Lei Divina lhe faculta semear livremente, não o exime da responsabilidade de colher.
Observe, portanto, o tipo de semente que você lança ao solo da vida, porque, no tempo justo, ela produzirá segundo a sua espécie.
***
🎶…quando você sente medo ao seu lado eu estou e é bom que você saiba que eu sinto a sua dor…

Eu cuido de ti…🎶

Nosso Pai

Quando acordamos para a razão, descobrimos os traços vivos da Bondade de Deus, por toda parte.
Seu imenso carinho para conosco está no Sol que nos aquece, dando sustento e alegria a todos os seres e a todas as coisas; nas nuvens que fazem a chuva para o contentamento da Natureza;
nas águas dos rios e das fontes, que deslizam para o benefício das cidades, dos campos e dos rebanhos;
no pão que nos alimenta; na doçura do vento que refresca; na bondade das árvores que nos estendem os galhos dadivosos, em forma de braços ricos de bênçãos;
na flor que espalha perfume na atmosfera; na ternura e na segurança de nosso lar; na assistência dos nossos pais, dos nossos irmãos e dos nossos amigos que nos ajudam a vencer as dificuldades do mundo e da vida, e na providência silenciosa, que nos garante a conservação da saúde e da paz espiritual.
Muitos homens de ciência pretendem definir Deus para nós, mas, quando reparamos na proteção do Todo-Poderoso, dispensada aos nossos caminhos e aos nossos trabalhos na Terra, em todos os instantes da vida, somos obrigados a reconhecer que o mais belo nome que podemos dar ao Supremo Senhor é justamente aquele que Jesus nos ensinou em sua divina oração: “Nosso Pai”.
Autor: Meimei
Psicografia de Chico Xavier. Da obra: Pai Nosso

AVE MARIA…

Ave Maria! Senhora
Do amor que ampara e redime,
Ai do mundo se não fora
A vossa missão sublime!
Cheia de graça e bondade,
É por vós que conhecemos
A eterna revelação
Da vida em seus dons supremos.
O Senhor sempre é convosco,
Mensageira da ternura,
Providência dos que choram
Nas sombras da desventura.
Bendita sois vós, Rainha!
Estrela da Humanidade,
Rosa mística da fé,
Lírio puro da humildade!
Entre as mulheres sois vós
A Mãe das mães desvalidas,
Nossa porta de esperança,
E Anjo de nossas vidas!
Bendito o fruto imortal
Da vossa missão de luz,
Desde a paz da Manjedoura,
Às dores, além da Cruz.
Assim seja para sempre,
Oh! Divina Soberana,
Refúgio dos que padecem
Nas dores da luta humana.
Ave Maria! Senhora
Do amor que ampara e redime,
ai do mundo se não fora,
A vossa missão sublime!
Ave Maria
psicografada por Chico Xavier pelo espírito Amaral Ornelas

NAS PALAVRAS DO CAMINHO

Conta-se que Tiago, o velho apóstolo que permaneceu em Jerusalém, demandava Betânia, junto de Matias, o sucessor de Judas, no colégio dos continuadores do Cristo, quando foi lembrada, repentinamente, a figura do Iscariotes.
Contemplando um pomar vizinho, Tiago comentou, em resposta às observações do companheiro:
– Este sítio lembra o horto em que o Mestre foi traído. As árvores próximas parecem esperá-lo, às lições do crepúsculo, quando o Senhor estimava as meditações mais profundas. Recordo-me ainda do instante inesperado, não obstante os seus avisos. Judas vinha à frente de oficiais e de soldados que empunhavam lanternas, varapaus e espadas. Contavam encontrá-lo à noite, porque Jesus muitas vezes se alegrava em ministrar-nos ensinamentos, à doce claridade noturna. O Mestre, porém, vinha ao encontro dos adversários e estava sorridente e imperturbável.
Olhos mergulhados nas reminiscências, o apóstolo relembrava:
– Adiantou-se o infame e beijou-o na face. Estabeleceu-se o tumulto e consumou-se a prisão do Messias, começando, desde então, o nosso martírio.
– Que insolência! Que homem caviloso esse Judas terrível! – replicou Matias, inflamado no zelo apostólico – Dói-me evocar o vulto hediondo do ingrato. Como não vacilou ele no crime ignominioso?
– Será Judas, para sempre, a nossa vergonha – exclamou Tiago, arrimando-se ao bordão rústico. – Muitas vezes ouço a argumentação de Pedro, que busca defendê-lo. Ouço e calo-me, porque, para mim, não existem palavras que o escusem. Esse traidor, será um réu diante da Humanidade. Foi ele quem entregou o Mestre aos sacerdotes criminosos e provocou a tragédia do Gólgota. Não tem advogados, nem desculpas. Foi perverso, positivamente infame.
– Como se abalançou a semelhante absurdo? – indagou o interlocutor – Tudo lhe dera o Senhor, em bênçãos eternas!
– Foi o espírito diabólico da ambição desregrada. – tornou Tiago, em voz firme – Judas queria absorver a direção de nosso grupo, ombrear com os rabinos do Templo, cativar a simpatia dos romanos dominadores, criar uma organização financeira, submeter o próprio Senhor à sua vontade. Pedro costuma afirmar que o celerado não previa as consequências do ato de traição, nem alimentava o propósito de eliminar o Messias amado; contudo, não posso admitir a suposição. Judas, por certo, condenou o Senhor deliberadamente à morte, e talvez fosse ele o inspirador sutil dos tormentos na cruz. João e Pedro asseveram que o infeliz se arrependeu e chorou; entretanto, chego a duvidar. Um traidor como aquele não encontraria pranto nos olhos. Era demasiadamente perverso para sofrer por alguém.
– Com efeito, – observou Matias – não devia passar de criminoso vulgar. A sua memória inspira-me compaixão e vergonha…
Depois de ligeira pausa, indagou:
– Chegou a vê-lo antes da morte?
– Não – replicou Tiago, de maneira significativa – e não sei se me comportaria fraternalmente se ainda o tivesse ante os olhos. O traidor morreu nos laços diabólicos que teceu com as próprias mãos. Devia descer aos infernos, como desceu, envolvido em trevas densas. Era um perverso gênio das potências inferiores.
– E os familiares desse homem cruel? – interrogou Matias, curioso – Porventura lhe aprovaram a conduta satânica?
Tiago ia responder, mas alguma coisa lhe impediu. O velho apóstolo arregalou os olhos, interrompeu a marcha e perguntou ao companheiro:
– Quem é aquele que vem lá, vestido em luz resplandecente?
Assombrado, Matias redarguiu:
– Também vejo, também vejo!…
Banhado, agora, em lágrimas Tiago reconheceu o Messias. Lembrou a narrativa dos discípulos, a caminho de Emaús, ajoelhou-se reverente, e falou baixinho:
– É o Senhor!
Aproximou-se Jesus com a majestosa beleza da espiritualidade sublime e parou, por instantes, ao lado dos companheiros. Contemplou-os, compassivamente, como Mestre afetuoso junto a dois aprendizes humildes. Matias chorava, sem força para erguer os olhos. Tiago, em pranto, ousou fixá-lo e rogou:
– Senhor, abençoai-nos!
Jesus estendeu a destra em sinal de amor e, como nada dissesse, o velho Galileu considerou:
– Senhor, podemos voltar para Jerusalém, a fim de receber a vossa vontade e cumpri-la!
– Não, Tiago, – respondeu o Cristo, doce e firmemente – não vou agora, sigo em missão de auxílio a Judas…
E sem acrescentar coisa alguma, continuou a excursão solitária, em sublime silêncio.
Nessa noite, quando voltou a Jerusalém, o velho Tiago insulou-se da comunidade, e, tomando os pergaminhos onde começara a escrever sua bela epístola à cristandade, anotou, em lágrimas, suas famosas considerações sobre a língua humana.
(IRMÃO X)
Livro: “Pontos e Contos” Psicografia: Chico Xavier

Leveza e bons pensamentos elevam o ânimo e o humor nos momentos difíceis do dia.
Animado, pode-se incentivar aqueles que compartilham o convívio diário, com palavras encorajadoras e ideias valorosas.
Mantendo-se equilibrado com o pensamento no bem proporcionará alegrias àqueles que estão em desalento, acalentando com leveza as almas irmãs.
Eleve o pensamento toda vez que a tristeza o acometer, sintonize com as forças superiores celestiais para revigorar o ânimo e alegrar-se.
Seja alegre e otimista praticando boas atitudes, desejando o melhor para o semelhante e auxiliando com fraternidade.

Mensagem do Cristo precisa ser conhecida, meditada, sentida e vivida.

[…]. Nessa ordem de aquisições, não basta estar informado. Um preceptor do mundo nos ensinará a ler; o Mestre, porém, nos ensina a proceder, tornando-se nos, portanto, indispensável a cada passo da existência.
Importa reconhecer que o programa O Evangelho Redivivo disponibiliza, de forma simples e despretensiosa, condições para nos transformarmos em pessoas melhores. Sendo assim, o estudo não deve ser realizado de forma rápida e superficial.
Exige leituras atentas, detidas reflexões intelecto-morais, a fim de que possamos nos libertar das interpretações literais atávicas que ainda se encontram enraizadas no nosso íntimo. Para tanto, faz-se necessário um esforço de sermos envolvidos pelas vibrações amorosas do chamamento do Cristo, comprometendo-nos a colocá-las em prática, na medida do possível.

Por que estudar o evangelho a luz da
Doutrina Espírita?

A resposta direta é bem simples: porque somos espíritas. Devemos respeitar outras interpretações preconizadas pelas diferentes escolas, mas na casa espírita se estuda o Espiritismo. E, como espíritas, sabemos que a Doutrina Espírita atende à promessa do Cristo de que a doutrina é o Consolador Prometido.
Jesus promete outro Consolador: O Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar maduro para o compreender. Consolador que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para relembrar o que o Cristo havia dito.
Se, portanto, o Espírito de Verdade devia vir mais tarde para ensinar todas as coisas, é que o Cristo não dissera tudo; se ele vem relembrar o que o Cristo disse, é que o seu ensino foi esquecido e mal compreendido.
Não resta dúvida de que Jesus histórico é um estudo respeitável, e muita luz tem lançado sobre certos pontos obscuros do Evangelho. Mas não sejamos ingênuos, o Jesus histórico não é suficiente para o propósito de nos transformarmos, efetivamente, em pessoas melhores. A base intelectual é importante, fundamental mesmo. Todavia, esta base deve formar unidade com a aquisição e desenvolvimento da moralidade.
Ainda que persistam opiniões contraditórias sobre o que Jesus fez ou deixou de fazer, ou ainda, que a sua mensagem não tenha sido suficientemente compreendida, importa destacar, como ensina Emmanuel, que a vinda do Mestre Nazareno entre nós marcou o inicio da “[…] era definitiva da maioridade espiritual da Humanidade terrestre, uma vez que Jesus, com a sua exemplificação divina, entregaria o código da fraternidade e do amor a todos os corações.
XAVIER, F. C. A caminho da luz. Pelo Espírito Emmanuel. 38. ed. 1. imp. Brasília: FEB, 2013. Cap. 12, it. A manjedoura.

Por que é importante meditar na palavra?

E como vivemos presentemente a era da grande transição planetária, período que se caracteriza pela definição de valores morais, mais do que nunca
precisamos do Cristo em nossa vida, a fim de que possamos superar os desafios existenciais e, ao mesmo tempo, impulsionarmos a nossa evolução espiritual.
Surge, então, a afirmativa-apelo de Emmanuel, expressa por Alcíone “[…] A mensagem do Cristo precisa ser conhecida, meditada, sentida e vivida. […]. Nessa ordem de aquisições, não basta estar informado. Um preceptor do mundo nos ensinará a ler; o Mestre, porém, nos ensina a proceder, tornando-se nos, portanto, indispensável a cada passo da existência. […].”
O mais importante, contudo, é jamais se descurar da finalidade precípua do estudo, ora manifestado no programa O Evangelho Redivivo, que é a melhoria moral do ser humano.
Como Lês?
O quanto você está disposto a se dedicar em conhecer, meditar, sentir e viver a mensagem do Cristo?

O EVANGELHO REDIVIVO – FEB

Viva com coerência os valores que defendes,
Seja leal às virtudes que dizes possuir,
Não te enganes,
Aos que te acompanham nunca enganas.
Carmi Wildner
Cuidemos da criança como quem acende claridades no futuro.
Chico Xavier/Emmanuel

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