A VERDADEIRA FORTUNA ESTÁ NO BOM CARÁTER

De nada importa o dinheiro

SER NÓS MESMOS

De nada importa o dinheiro, status e toda liberdade do mundo se a alma é pobre, inferior e prisioneira de seu próprio ego. A verdadeira fortuna está bom caráter; a riqueza social está em servir sem pensar em retorno; e a liberdade está em poder sermos nós mesmos sem ter de satisfazer os olhos alheios.
Van Der Feu

PRINCIPAL OBJETIVO DA NOSSA EXISTÊNCIA

O principal objetivo que temos para manter a convicção de nossa eternidade é a educação das inteligências que estão associadas aos corpos. A matéria não passa de instrumento de progresso e o que chamamos de dor é simplesmente um meio de elevação.
Um Espírito superior nos afirma que de cada vez que o anjo da dor o tocou, sentiu em si mesmo, algumas potências desconhecidas aflorando e ouviu vozes interiores entoarem o cântico eterno da vida e da luz e depois de tê-la (a dor) compartilhado com seus companheiros de viagem, se viu mais capaz de bendizer o sofrimento.
Continuando seu depoimento nos diz que foi ele (o sofrimento) que moldou o seu ser, fazendo-o obter um critério mais seguro e um sentimento mais preciso das altas verdades eternas; sua vida foi sacudida pela suposta desgraça como o orvalho pela tempestade, mas nenhuma das provações deixou de se ensiná-lo a se conhecer um pouco mais, para tomar posse segura de si mesmo.
Chegando à velhice ou ao se aproximar o termo de sua obra, após cinqüenta anos de estudos, de trabalho, de meditação e de experiência, se sentiu extremamente agradecido de poder informar a todos aqueles que sofrem e a todos os aflitos do mundo que há sempre no Universo uma justiça que é infalível. Nenhum de nossos sofrimentos se perde.
Não há dor sem compreensão e muito menos trabalho digno sem proveito. Caminhamos todos através de vicissitudes e de lágrimas, para um fim grandioso fixado por Deus e temos sempre ao nosso lado um guia especial ou um conselheiro invisível para nos daar sustentação e consolar.
(Texto extraído do Livro “Ser, Destino e Dor” de Leon Denis).

Oração de intercessão

A oração intercessória em favor dos que sofrem, constitui sempre uma contribuição valiosa para aquele a quem é dirigida.
Não resolve o problema, nem retira a aflição, que constituem recurso de reeducação, todavia, suaviza a aspereza da prova e inspira o calceta, auxiliando-o a atenuar os golpes do próprio infortúnio.
Ademais, acalma e dulcifica aquele que ora, por elevá-lo às Regiões Superiores, onde haure as emoções transcendentais que lhe alteram para melhor as disposições íntimas.
A oração é sempre um bálsamo para a alma, que se torna medicação para os equipamentos fisiológicos.
A emissão do pensamento em prece canaliza forças vivas em direção do objetivo almejado, terminando por alterar a constituição de que se reveste o ser.
Quem ora, encontra-se, porque sintoniza com a ideia divina em faixas de sutis vibrações, inabituais nas esferas mais densas.
Dirigida aos enfermos, estimula-lhes os centros atingidos pela doença, restaurando o equilíbrio das células e recompondo o quadro, que o paciente deve preservar.
Projetada no rumo do atormentado, alcança-o e acalma-o, desde que este se encontre receptivo, como é fácil de compreender-se. E mesmo que ele não sintonize com a onda benéfica que o alcança, não deixará de receber-lhe o conteúdo vibratório.
Alguém que se recusa à luz solar, mesmo assim, é bafejado pela sua radiação e pelas ondas preservadoras da saúde e da vida.
A oração propicia equivalentes resultados salutares.
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A oração pelos mortos constitui valioso contributo de amor por eles, demonstração de ternura e recurso de caridade inestimável.
Semelhante a telefonema coloquial, a rogativa lhes chega ungida de afeto que os sensibiliza, e o conteúdo emocional os desperta para as aspirações mais elevadas, que passam a plenificá-los.
Além disso, pelo processo natural de sintonia com as Fontes geradoras da Vida, aumenta o potencial que se derrama, vigoroso, sobre os destinatários, ensejando-lhes abrir-se à ajuda que verte do Pai na
sua direção.
Deve-se orar no lar, sem qualquer perigo de atrair-se para o recinto doméstico, o Espírito mentalizado, sendo que, pelo contrário, se este permanece, aturdido ou perturbado, junto à família, libera-se ou vai recambiado para Hospitais e recintos próprios do Além, onde se restabelece e se equilibra.
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Demonstra o teu amor pelos desencarnados, orando por eles, recordando-os com afeto e mantendo na mente as cenas felizes que com eles viveste.

Evita as evocações dolorosas, que os farão sofrer ao impacto da tua mente n’Eles fixada.

Reveste o teu impulso oracional com os reais desejos de felicidade para eles, que se reconfortarão,
por sua vez, bendizendo-te o gesto e o sentimento.
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Ninguém que esteja degredado para sempre. Portanto, todos aguardam intercessão, socorro, oportunidade liberativa.
Ora, pois, quanto possas, pelos que sofrem, pelos que partiram da Terra, igualmente por ti mesmo, repletando-te da paz que deflui do ato de comungar com Deus.
Joanna de Ângelis – Divaldo Franco – Livro: Momentos de Meditação

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