A MINHA HISTÓRIA ME PERTENCE A VIDA É MINHA PRIORIDADE

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História, Vida e Felicidade

A minha história me pertence, a vida é minha prioridade, e a felicidade é caminho a perseguir.
Vera Jacubowski

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Rebeldia

Quem já não viveu esse sentimento que traz consigo devassidão e revolta?
Rebeldia, sentimento muito comum na adolescência onde iniciamos de forma mais intensa a descoberta do mundo que nos rodeia. Achamo-nos poderosos e donos da verdade e tudo que não está enquadrado nessa verdade é descartado e desprezado.
Aos poucos vamos percebendo que nem sempre estamos certos, que nem sempre sabemos tudo e que há muito para aprender e experimentar. Esse seria o processo natural do aprendizado. Mas nem sempre o tempo cronológico é o mesmo tempo de nossas emoções.
Existem emoções que ainda não amadureceram em nosso interior e ainda causam acessos de rebeldia e muita confusão.
Por exemplo, quando desejamos algo com muito afinco e nos tornamos “rebeldes” a tudo que está ao nosso redor, ou seja, colocamos claridade demais em nosso desejo e certeza de felicidade e vamos como furacão arrastando a todos que permanecem ao nosso lado. Vejam não é por maldade, mas por estarmos com a visão ofuscada pela claridade.
Outras vezes deixamos de pôr luz em nossos desejos e vamos andando a esmo, sem perceber as armadilhas do caminho. Por estarmos caminhando na escuridão não vemos os perigos que nos cercam e acabamos por cair numa imensa cratera. E lá ficamos estagnados e revoltados com tudo e com todos, a procura de culpados, quando o grande culpado somos nós mesmos.
Nos momentos de claridade em demasia ou falta de claridade estamos vivendo mais uma vez, o desequilíbrio; onde a causa central é a rebeldia em aceitar os fatos como eles são. Só mudamos o que conhecemos (aceitamos como realidade).
Dificilmente conseguimos dar o equilíbrio necessário à rebeldia, o que nos impulsionaria a construir a partir de nossas dúvidas o saber, saindo da inércia se colocando em ação de forma responsável.
O sentimento de rebeldia, geralmente, é proveniente de nossas insatisfações interiores, do vazio que se instala e nos suga lentamente. Por ignorância e acomodação extravasamos todo essa complexa energia para o mundo exterior.
Na ânsia da ação, pois a rebeldia nos convoca a agir, queremos ver todo o exterior reformado, sem nos atentarmos e nos preocuparmos com a reforma interior primeiramente, pois afinal o exterior é o reflexo do interior coletivo. Apontamos as falhas que sempre são dos outros, nos tornando cada vez mais intolerantes e agressivos, nos desviando ainda mais do equilíbrio almejado.
Construímos dessa maneira o campo vibracional das aflições que vão se acumulando ao nosso redor, como consequência de atos impensados produzidos pela automaticidade que vivemos. O mundo exige atitudes e ações rápidas…
Tudo está em movimento. Mas nessa pressa nos esquecemos de que ações impensadas nos causarão reações indesejadas. Agimos primeiro por impulso e depois pensamos no que poderia ter sido feito, só que infelizmente as dores das escolhas equivocadas já se fazem presente em nosso dia a dia.
Mais do que produzir é preciso ter a certeza da qualidade do que produzimos, quantidade não significa qualidade. Lembremo-nos dos ensinamentos de nosso Pai através de nossa irmã natureza que nos ensina a necessidade de se cuidar da terra para que ela possa produzir os nutrientes necessários para a semente germinar.
É preciso cuidar da escolha da semente para que ela seja da qualidade desejada. É preciso depois esperar o tempo certo para o desabrochar da semente, da floração que proporcionará o fruto. E por fim é preciso o tempo de amadurecimento desse fruto, pois só assim saborearemos o seu delicioso sabor e nutrientes.
Em nossa pressa e nossa rebeldia vamos apenas jogando sementes, que nem sabemos se realmente são as desejadas em um solo pobre e largamos tudo ao acaso. Muitas sementes sucumbem diante das intempéries que se apresentam. Das que conseguem germinar colhemos frutos, mas como não temos tempo para esperar a sua maturação, os colhemos debilitados e verdes.
Entendendo que o campo de plantio é nossa vida e as sementes são as ações que vamos desenvolvendo ao longo de nossa jornada podemos ter um vislumbre do que efetivamente colheremos como fruto de nosso trabalho.
Precisamos meus amigos, nos dedicar a momentos de serenidade que nos permitam fugir dos extremismos interiores, e ter a paz necessária para cultivar a terra e escolher a semente, cuidando para que ela germine e seja forte o suficiente para aguentar as possíveis tempestades do caminho, nos garantindo uma colheita de qualidade.
É preciso entender e confiar nas leis perfeitas que existem e que em nossa rebeldia relutamos em vivenciá-las.
Convido-os há esta semana serenarem a mente e o coração transformando a rebeldia em resignação ativa, vigiando nossos sentimentos, pensamentos e atitudes, construindo o equilíbrio necessário para usufruir da alegria de uma boa colheita.

Com carinho,

Em: 12-08-15

Médium: Lúcia (Grupo Mediúnico Maria de Nazaré – CAVILE)

Espírito: Irmão Matheus (Colônia Espiritual Maria de Nazaré)

oração maria de Nazaré

Vida Feliz LV

Não troques a paz da tua consciência de amanhã, pelo prazer corruptor de hoje.
O que não é moral, jamais proporciona harmonia. Fugidio e devorador, passa rápido, deixando ácido de insatisfação a queimar o corpo e sombra de remorso na consciência magoada.
Permanece sedento, mas não arrependido.
O que não experimentaste, não te atormenta, e, o que te falta agora, mais tarde chegará bem para a tua satisfação
FRANCO, Divaldo Pereira. Vida Feliz. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 18.ed. LEAL, 2015. Capítulo 55.

Vida Feliz XLI

Depois que cometas um erro e tenhas consciência dele, começa a reabilitação.
Nada de entregar-te ao desalento ou ao remorso.
Da mesma forma como não deves insistir no propósito inferior, não te podes deixar consumir pelo arrependimento.
Este tem somente a função de conscientizar-te do mal feito.
Perdoa-te, encoraja-te e dá início à tarefa de reequilíbrio pessoal, diminuindo e reparando os prejuízos causados.
FRANCO, Divaldo Pereira. Vida Feliz. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 18.ed. LEAL, 2015. Capítulo 41.

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