SE QUISERMOS HABITAR AS REGIÕES SUPERIORES

candeia do corpo joanna de ângelis
prodigio

 

 

Habitar Regiões Superiores

 

 
Se quisermos habitar as regiões superiores, precisamos transcender as inferiores, eliminando nossas deficiências infelizes e educando e cultivando bons hábitos.
Vera Jacubowski

 

AMOR UNIVERSAL

 

UMA BOA PALAVRA

 

No teu relacionamento diário com as pessoas, não te esqueças de endereçar-lhes sempre uma boa palavra.
A palavra de esperança é uma luz que se acende no caminho dos companheiros que se revelam vacilantes na luta.
A palavra de coragem é um apoio para os que necessitam seguir adiante no desempenho das próprias obrigações.
A palavra de compreensão, não raro, é mais eficaz que o medicamento prescrito pela medicina convencional aos que se queixam de amargura e desalento.
A palavra de incentivo aos que se dedicam às obras, pode ser comparada a preciosa alavanca que guarda consigo o poder de remover as pedras de tropeço.
Não olvides, assim, os prodígios de amor que podes realizar através de uma boa palavra e promova, desde agora, rigorosa triagem nos assuntos ventilados por teu verbo.
Falando, construirás a felicidade ou, ainda falando, arrasarás com os ideais de muita gente.
Fala como se trouxesses Jesus no entendimento e no coração e a tua palavra, em todas as ocasiões, brilhará em teus lábios à feição de uma estrela engastada no céu de tua boca.

 

– Francisco Cândido Xavier/Carlos A. Baccelli , pelo espírito Irmão José- do livro Brilhe a Vossa Luz

egoísmo e carência

 

Momentos de Renovação

 

 Divaldo Franco -Joanna de Ângelis

 

Vives num mundo no qual a carência é uma constante, gerando desequilíbrio e promovendo violência.
Há carência afetiva, porque aqueles que desejam ser amados não se resolvem por amar com sentimento fraternal.
Permanece a carência de emprego, porque escasseia o número dos que desejam trabalhar com dignidade recebendo o salário justo.
Predomina a carência de saúde, em razão dos exageros alimentares, dos vícios e da rebeldia mental.
Espalha-se a carência econômica, como consequência da falta de solidariedade de todos no relacionamento de uns para com os outros.
Avoluma-se a carência de alimentos em várias áreas, enquanto noutras o desperdício é assustador.
Quase todas as pessoas se apresentam em carência, afirmando nada receberem, sem embargo, possuindo inúmeros recursos que são escassos noutras, mas que se recusam a oferecer-lhes. O problema da carência é o resultado do desamor ao próximo, à vida e ao dever.
A ociosidade de uns provoca a carência de outros.
O egoísmo de alguns responde pela carência de muitos.
A ambição de diversos gera a carência das multidões.
Faz-se necessário considerar que a terra ainda não é o paraíso, onde a abastança, a plenitude e a paz estabelecem um oásis de encantamento. Escola de aprimoramento de almas, propõe um currículo rigoroso para a aprendizagem valiosa.
Reserve qualquer espaço de tempo para diminuir a carência vigente.
Aprende a dar, a fim de que outras criaturas comecem a permutar. Observa a sabedoria da natureza, que reflete a misericórdia do Pai, inaugurando o período da fartura que só o amor sabe proporcionar.

 

Momentos de Renovação – Divaldo Franco -Joanna de Ângelis

DEUS FAZ O MELHOR

 

Lâmpadas, Receptores e Transmissor

 

Recebem o raio luminoso e se inebriam de imediato com as impressões visuais transformadas em imagens que se gravam nos recônditos da memória, impressas em cor para serem evocadas logo se acionem os mecanismos próprios capazes de selecioná-las e retirá-las dos arquivos neuroniais.
Penetrados pela sonora vibração, que deambula através da câmara acústica, classificam os ruídos e os discriminam para gravá-los em sutil engrenagem, na qual perduram as impressões transformadas em mensagens inapagáveis nos fulcros profundos do espírito.
Acionada pelo mecanismo automático dos centros especializados, converte idéias em música e dispara dardos orais ou veludosa melopeia que faculta comunicação, gerando singular meio de entendimento ou desgraça, conforme a direção aplicada.
Lâmpadas são os olhos derramando claridade pela senda por onde correm os rios dos dias, acionando as alavancas do movimento humano na extensão do progresso.
Receptores são os ouvidos, por cujos condutos as vozes da vida atingem o espírito eterno, momentaneamente revestido pela matéria, de forma a ajudá-lo no crescimento e na evolução.
Transmissor eficaz é a boca encarregada de exteriorizar as impressões que transitam dos centros pensantes ao comércio exterior da vida.
Aparelhos preciosos de que se encontram investidos os homens são inestimáveis tesouros da concessão divina, cuja valorização merece a cada instante maior soma do capital de amor para que, através deles, o espírito aprenda a ver e a marchar, saiba ouvir e guardar, disponha-se a sentir e expressar consubstanciando os ideais enobrecedores na elaboração da paz íntima.
Nem todos porém que vêem, conseguem com elevação selecionar o que enxergam e assimilar o que devem.
Muitos que ouvem não se comprazem ainda em fixar o que é nobre, olvidando o que é espúrio e vulgar para construir sabedoria pessoal.
Poucos apenas falam, na multidão dos que usam a palavra, de forma eficiente, sem conspurcarem os lábios, macularem a própria ou a vida alheia, derrapando, não raro, para as figurações deprimentes da censura e da crítica indevida, aspirando em decorrência os vapores tóxicos da impiedade e da insensatez.
* * *
Mantém acesas as lâmpadas dos olhos e contempla tudo com amor, a fim de que as belezas povoem as paisagens do teu pensamento.
“A candeia do corpo são os olhos”.
Liga os receptores somente quando as convenientes mensagens sonoras produzam vibrações de nobres sinfonias nos teus painéis mentais, de modo a possuíres permanente festa no espírito, não obstante as tormentas exteriores que te cerquem “Quem tiver ouvidos ouça”.
Externa apenas o que possa ajudar e silencia tudo aquilo que aguilhoa e martiriza, pois o homem superior é considerado não pelo muito que diz, mas pelo conteúdo enobrecedor do que carregam suas palavras.
“Porque a boca fala o de que está cheio o coração”.
O olhar de Jesus dulcificava as multidões, Seus ouvidos atentos descobriam o pranto oculto e identificavam a aflição onde se encontrava, e Sua boca bordada de misericórdia somente consolou, cantando a eterna sinfonia da Boa Nova em apelo insuperável junto aos ouvidos dos tempos, convocando o homem de todas as épocas à epopeia da felicidade. Procura fazer o mesmo com a tua aparelhagem superior.
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“Os fariseus, tendo-se retirado, entenderam-se entre si para enredalo com as suas próprias palavras”. Mateus: capítulo 22º, versículo 15.
“Sem levar em conta as vicissitudes ordinárias da vida, a diversidade dos gostos, dos pendores e das necessidades, é esse também um meio de vos aperfeiçoardes, exercitando-vos na caridade. Com efeito, Só a poder de concessões e sacrifícios mútuos, podeis conservar a harmonia entre elementos tão diversos”.
 
Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo 11º – Item 13, parágrafo 2
FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 42.

PENSAMENTOS ANDRÉ LUIZ 2

 

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