SOL DO NOVO TEMPO O MUNDO DE REGENERAÇÃO

SOL DO NOVO TEMPO O MUNDO DE REGENERAÇÃO

O SOL DO NOVO TEMPO

SONHAR, CONSTRUIR E VIVER

O MUNDO DE REGENERAÇÃO

A fé deve constituir a força e guiar para a conduta ética em todas os momentos da existência humana.
O comportamento de quem crê difere, sem dúvida, significativamente, de forma a demonstrar essa convicção, porquanto, sem esse roteiro, o naufrágio emocional é inevitável.
Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco

Hoje é dia de alegria.
De cantar, sorrir e agradecer!

Seja persistente na sua fé em DEUS e confie na providência Divina.
Saiba que ELE faz sempre o melhor na negociação das nossas dividas.
Se você faz a sua reforma intima, se você é bom e caridoso, se é trabalhador honesto, e verdadeiro em seus comportamentos, ELE amenizará a sua dor.
O consolo vem através do Evangelho de luz, falado é exemplificado por JESUS, nosso mestre.
Faça da melhor forma que puder a tua parte, tente sempre cumprir seus deveres, que JESUS e seus enviados, percebendo a nossa boa vontade nos auxiliarão. O amparo de JESUS chegará, em breve ELE baterá em sua porta, trazendo muito amor.
Ore por ti , por seus familiares e amigos, pessoas conhecidas e até aqueles que sofrem no mundo que você não conhece.
DEUS te protegerá e te ajudará.
A Paz chegará em sua vida, e na vida de todos que assim agem.

Que assim seja em nome de JESUS.

Texto recebido de Vera Fernandes

A EXCELÊNCIA DO AMOR

O processo de evolução do ser tem sido penoso, alongando-se pelos milênios sob o impositivo da fatalidade que o conduzirá à perfeição.
Dos automatismos primevos nas fases iniciais da busca da sensibilidade, passou para os instintos básicos até alcançar a inteligência e a razão, que o projetarão em patamar de maior significado , quando a sua comunicação se fará, mente a mente, adentrando -se, a partir dai; pelos campos vibratórios da intuição.
Preservando numa fase a herança das anteriores, o mecanismo de fixação das novas conquistas e superando das anteriores, torna-se um desafio que lhe cumpre vencer.
Quanto mais largo foi o estágio no patamar anterior, mais fortes permanecem os atavismos e mais difíceis as adaptações aos valiosos recursos que passa a utilizar.
Porque o trânsito no instinto animal foi de demorada aprendizagem, na experiência humana ainda predominam aqueles fatores afligentes que a lógica, o pensamento lúcido e a razão se empenham por substituir.
Agir, evitando reagir; pensar antes de atuar; reflexionar como passo inicial para qualquer empreendimento; promover a paz, ao invés de investir na violência constituem os passos decisivos para o comportamento saudável.
A herança animal, no entanto, que o acostumara a tomar, a impor-se, a predominar, quando mais/arte, se transformou em conflito psicológico, quando no convívio social inteligente as circunstâncias não facultaram esse procedimento primitivo.
Por outro lado, os fatores endógenos — hereditariedade, doenças degenerativas e suas sequelas —, assim como aqueles de natureza exógena — conflitos familiares, pressões psicossociais, religiosas, culturais, socioeconômicas, de relacionamento interpessoal — e os traumatismos cranianos, respondem pelos transtornos psicológicos e pelos distúrbios psiquiátricos que assolam a sociedade e desarticulam os indivíduos.
Criado o Espírito simples, para adquirir experiências a esforço próprio, e renascendo para aprimorar-se, as realizações se transferem de uma para outra vivência, dando curso aos impositivos da evolução que, enquanto não viger o amor, se imporão através dos processos aflitivos.
Inevitavelmente, porém, momento surge, no qual há um despertamento para a emoção superior e o amor brota, a princípio como impulso conflitivo, para depois agigantar-se de forma excelente, preenchendo os espaços emocionais e liberando as tendências nobres, enquanto dilui aquelas de natureza inferior.
O sexo, nesse imenso painel de experiências, na condição de atavismo predominante dos instintos primários essenciais, desempenha papel importante no processo da saúde psicológica e mental, não olvidando também a de natureza física.
Pela exigência reprodutora, domina os campos das necessidades do automatismo orgânico tanto quanto da emoção, tornando-se fator de desarmonia, quando descontrolado, ou precioso contributo para a sublimação, se vivenciados pelo amor.
Psicopatologias graves ou superficiais têm sua origem na conduta sexual frustrante ou atormentada, insegura ou instável, em razão das atitudes anteriores que promoveram os conflitos que decorrem daquelas atitudes infelizes.
Nesse capítulo, a hereditariedade, a família, a presença da mãe castradora ou super protetora, todos os fenômenos perimatais perturbadores são consequências das referidas ações morais pretéritas.
As terapias psicológicas, psicanalíticas e psiquiátricas, de acordo com cada psicopatologia, dispõem de valioso arsenal de recursos que, postos em prática, liberam as multidões de enfermos, gerando equilíbrio e paz.
Não obstante, a contribuição psicoterapêutica do amor é de inexcedível resultado, por direcionar-se ao Si profundo, restabelecendo o interesse do paciente pelos objetivos saudáveis da vida, de que se dissociara.
O amor tem sido o grande modificador da cultura e da civilização, embora ainda remanesçam costumes bárbaros que facultam a eclosão de tormentos emocionais complexos…
O imperador Honório, por exemplo, que governava Roma e seus domínios, era jovem, algo idiota, covarde e pusilânime, conforme narra a História. No entanto, pressionado por cristãos eminentes, discípulos do Amor, fecho as escolas de gladiadores no ano de 399, onde se preparavam homicidas legais.
Quando os gados ameaçavam invadir a capital do Império, o general Atilicho, em nome do governante e do povo, os bateu em sangrentas batalhas, expulsando-os de volta às regiões de origem em 403.
Ao serem celebradas essas vítórias no Coliseu — o monumental edifício sólido que comportava cinquenta mil expectadores e propiciava espetáculos variados quão formidandos — estavam programadas cerimônias várias e esplendorosas como: corridas de bigas e quadrigas, desfiles, musicais, bailados… Por fim, em homenagem máxima ao Imperador e ao General, foram exibidas lutas de gladiadores, que se deveriam matar.
No auge da exaltação da massa, quando os primeiros lutadores se apresentaram na arena, um homem humilde atirou-se das galerias entre eles e começou a suplicar-lhes que não se matassem…
O estupor tomou conta da multidão que, logo recuperando a ferocidade, pôs-se a atirar-lhe pedras e tudo quanto as mãos alcançassem, ao tempo em que pediu a morte do intruso, de imediato assassinado para delírio geral…
Apesar do terrível desfecho, aquele foi o último espetáculo dantesco do gênero, e em 404, as lutas de gladiadores foram finalmente abolidas.
O sacrifício de amor do anônimo foi responsável pela radical mudança de hábitos na época.
Ressurgiram, sem dúvida, de forma diferente, naquelas denominadas marciais, no Oriente, e de boxe, no Ocidente, porque ainda predominam os instintos primitivos, mas serão proibidas em futuro não distante, como resultado da força do amor…
Assim também as guerras, as lutas fratricidas, os conflitos domésticos e sociais, quando a consciência de justiça suplantar as tendências destrutivas…
… O amor vencerá!
*
Examinamos, no presente livro, várias psicopatologias e conflitos hodiernos, recorrendo a admiráveis especialistas nessa área, a quem respeitamos; no entanto, colocamos uma ponte espiritual entre as suas
terapias valiosas e o amor, conforme a visão espírita, herdada do Psicoterapeuta galileu.
Reconhecemos que não apresentamos qualquer originalidade, que ainda não haja sido proposta.
Dispusemo-nos, no entanto, a contribuir com apontamentos que esperamos possam ajudar a evitar a instalação de diversos conflitos naqueles que ainda não os registrou e auxiliar quem os padece, oferecendo-lhes experiências e informações, talvez ainda não tentadas que, certamente, contribuirão de forma eficaz para a conquista da saúde integral.
Tranquila, por havermos cumprido com o dever da solidariedade que deflui do amor, almejamos que os nossos leitores possam recolher algo de útil e de valioso do nosso esforço de bem servir conforme aqui exposto.
Salvador, 18 de maio de 1998.
Joanna de Ãngelis

QUANDO O DEVER

Quando o Dever se enriquece com a alegria do próprio serviço, o prazer instala-se e a felicidade anuncia-se. Independe daquilo que se tem, das conquistas externas, da projeção egoica… Cultiva o prazer de amar, de servir e de confiar em Deus, sem fugas psicológicas para a fantasia e o erro que te deixarão de alma vazia e amargurada.
JOANNA DE ÂNGELIS/DIVALDO PEREIRA FRANCO

VITÓRIA DO AMOR

Enquanto vicejarem os sentimentos controvertidos da atual personalidade humana estereotipada nos clichês do imediatismo devorador; enquanto os impulsos sobrepujarem a razão nos choques dos interesses do gozo insensato;
enquanto houver a predominância da natureza animal sobre a espiritual;
enquanto as buscas humanas se restringirem aos limites estreitos do hoje e do agora, sem compreensão das consequências do amanhã e do depois, o ser humano arrastará a canga do sofrimento, estorcegando-se nas rudes amarras do desespero.
Assim mesmo, nesse ser primário que rugia na Terra em convulsão enquanto olhava sem entender os círios aluminíferos que brilhavam no firmamento, o amor despontava. Esse lucilar que o impulsionou à saída da caverna, à conquista das terras pantanosas e das florestas, levando-o à construção das urbes, é o influxo divino nele existente, propelindo-o sempre para a frente e para o infinito.
Daquele ser grotesco, impulsivo, instintivo, ao homem moderno, tecnológico, paranormal, da atualidade, separa um grande pego.
Não obstante esse desenvolvimento expressivo, o rugir das paixões ainda o leva à agressão injustificável, tornando-o, não poucas vezes, belicoso e perverso, ou empurra-o para a insensatez dos gozos exacerbados dos sentidos mais grosseiros, nos quais se exaure e mais se perturba, dando curso a patologias físicas e emocionais variadas.
A marcha da evolução é lenta e eivada de escolhos.
Avança-se e recua-se, de forma que as novas conquistas se sedimentem, criando condicionamentos que transformem os atavismos vigentes em necessidades futuras, substituindo os impulsos automáticos por aspirações conscientes, para que tenha lugar o florescer da harmonia que passará a predominar em todos os movimentos humanos.
A insatisfação que existe em cada indivíduo é síndrome do nascimento de novos anseios que o conduzirão à plenitude, qual madrugada que vence de forma suave e quase imperceptivelmente a noite em predomínio…
Esse amanhecer psicológico é proporcionado pelo amor, que é fonte inexaurível de energias capazes de modificar todas as estruturas comportamentais do ser humano.
Sentimento existente em germe em todos os impulsos da vida, adquire sentido e expande-se no campo da emotividade humana, quando a razão alcança a dimensão cósmica, tornando-se fulcro de vida que se irradia em todas as direções.
Presente nos instintos, embora de forma automatista, exterioriza-se na posse e defesa dos descendentes, crescendo no rumo dos interesses básicos, para tornar-se indimensional nas aspirações do belo, do nobre, do bem.
Variando de expressão e de dimensão em todos os seres, é sempre o mesmo impulso divino que brota e se agiganta, necessitando do direcionamento que a razão oferece, a fim de superar as barreiras do ego e tornar-se humanista, humanitarista, plenificador, sem particularismo, sem paixão, livre como o pensamento e poderoso quanto à força da própria vida.
ESPÍRITO: JOANNA DE ÂNGELIS/PSICOGRAFIA: DIVALDO PEREIRA FRANCO

AMOR QUE LIBERTA

A vigência do amor no ser humano constitui a mais alta conquista do desenvolvimento psicológico e também ético, porquanto esse estágio que surge como experiência do sentimento concretiza-se em emoções profundamente libertadoras, que facultam a compreensão dos objetivos essenciais da existência humana, como capítulo valioso da vida.
O amor suaviza a ardência das paixões canalizando-as corretamente para as finalidades a que se pro põem, sem as aflições devastadoras de que se revestem.
No emaranhado dos conflitos que às vezes o assaltam, mantém-se em equilíbrio norteando o comportamento para as decisões corretas.
Por isso é sensato e sereno, resultado de inumeráveis conquistas no processo do desenvolvimento intelectual.
Enquanto a razão é fria, lógica e calculada, o amor é vibrante, sábio e harmônico.
No período dos impulsos, quando se apresenta sob as constrições dos instintos, é ardente, apaixonado, cercado de caprichos, que o amadurecimento psicológico vai equilibrando através do mecanismo das experiências sucessivas.
Orientado pela razão faz-se dúlcido e confiante, não extrapolando os limites naturais, a fim de se não tornar algema ou converter-se em expressão egoísta.
Não obstante se encontre presente em outras emoções, mesmo que em fase embrionária, tende a desenvolver-se e abarcar as subpersonalidades que manifestam os estágios do primitivismo, impulsionando-as para a ascensão,
trabalhando-as para que alcancem o estágio superior.
É o amor que ilumina a face escura da personalidade, conduzindo-a ao conhecimento dos defeitos e auxiliando-a na realização inicial da autoestima, passo importante para voos mais audaciosos e necessários.
A sua presença no indivíduo confere-lhe beleza e alegria, proporciona-lhe graça e musicalidade, produzindo irradiação de bem-estar que se exterioriza, tornando-se vida, mesmo quando as circunstâncias se apresentam
assinaladas por dificuldades, problemas e dores, às vezes, excruciantes.
Vincula os seres de maneira incomum, possuindo a força dinâmica que restaura as energias quando combalidas e conduz aos gestos de sacrifício e abnegação mais grandiosos possíveis.
O compromisso que produz naqueles que se unem possui um vínculo metafísico que nada interrompe, tornando-se, dessa forma, espiritual, saturado de esperanças e de paz.
O amor, quando legítimo, liberta, qual ocorre com o conhecimento da verdade, isto é, dos valores permanentes, os que são de significado profundo, que superam a superficialidade e resistem aos tempos, às circunstâncias e aos
modismos.
Funciona como elemento catalisador para os altos propósitos existenciais.
A sua ausência abre espaço para tormentos e ansiedades que produzem transtornos no comportamento, levando a estados depressivos ou de violência, porquanto, nessa circunstância, desaparecem as motivações para que a vida
funcione em termos de alegria e de felicidade.
Quando o amor se instala nos sentimentos, as pessoas podem encontrar-se separadas; ele, porém, permanece imperturbável. A distância física perde o sentido geográfico e o espaço desaparece, porque ele tem o poder de
preenchê-lo e colocar os amantes sempre próximos, pelas lembranças de tudo quanto significa a arte e a ciência de amar. Uma palavra evocada, um aroma sentido, uma melodia ouvida, qualquer detalhe desencadeia toda uma série de
lembranças que o trazem ao tempo presente, ao momento sempre feliz.
O amor não tem passado, não se inquieta pelo futuro. E sempre hoje e agora.
O amor inspira e eleva dando colorido às paisagens mais cinzentas, tornando-se estrelas luminosas das noites da emoção.
Não necessita ser correspondido, embora o seu calor se intensifique com o combustível da reciprocidade.
Não há quem resista à força dinâmica do amor.
Muitas vezes não se lhe percebe a delicada presença. No entanto, a pouco e pouco impregna aquele a quem se direciona, diminuindo-lhe algumas das desagradáveis posturas e mundificando-lhe as reações conflitivas.
Na raiz de muitos distúrbios do comportamento pode ser apontada a ausência do amor que se não recebeu, produzindo uma terra psicológica árida, que abriu espaço para o surgimento das ervas daninhas, que são os conflitos.
O amor não se instala de um para outro momento, tendo um curso a percorrer.
Apresenta os seus pródromos na amizade que desperta interesse por outrem e se expande na ternura, em forma de gentileza para consigo mesmo e para com aquele a quem se direciona.
É tão importante que, ausente, descaracteriza o sentido de beleza e de vida que existe em tudo.
A sua vigência é duradoura, nunca se cansando ou se amargurando, vibrando com vigor nos mecanismos emocionais da criatura humana.
Quando não se apresenta com essas características de libertação, é que ainda não alcançou o nível que o legitima, estando a caminho, utilizando-se, por enquanto, do prazer do sexo, da companhia agradável, do interesse pessoal
egoístico, dos desejos expressos na conduta sensual: alimento, dinheiro, libido, vaidade, ressentimento, pois que se encontra na fase alucinada do surgimento…
O amor é luz permanente no cérebro e paz contínua no coração.
Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco

AMOR DE PLENITUDE

Em qualquer circunstância a terapia mais eficiente é amar.
O amor possui um admirável condão que proporciona felicidade, porque estimula os demais sentimentos para a conquista do Self, fazendo desabrochar os tesouros da saúde e da alegria de viver, conduzindo aos páramos da
plenitude.
Ao estímulo do pensamento e conduzido pelo sentimento que se engrandece, o amor desencadeia reações físicas, descargas de adrenalina, que proporcionam o bem-estar e o desejo de viver na sua esfera de ação.
Inato no ser humano, porque procedente do Excelso Amor, pode ser considerado como razão da vida, na qual se desenvolvem as aptidões elevadas do Espírito, assinalado para a vitória sobre as paixões.
Mesmo quando irrompe asselvajado, como impulso na busca do prazer, expressa-se como forma de ascensão, mediante a qual abandona as baixadas do bruto, que nele jaz para fazer desabrochar o anjo para cuja conquista marcha.
A sua essência sutil comanda o pensamento dos heróis, a conduta dos santos, a beleza dos artistas, a inspiração dos gênios e dos sábios, a dedicação dos mártires, colocando beleza e cor nas paisagens mais ermas e sombrias que, por acaso, existam.
Pode ver um poema de esperança onde jaz a morte e a decomposição, já que ensina a lei das transformações de todas as coisas e ocorrências, abrindo espaço para que seja alcançada a meta estatuída nas Leis da Criação, que é a
harmonia.
Mesmo no aparente caos, que a capacidade humana não consegue entender, encontra-se o Amor trabalhando as substâncias que o constituem, direcionando o labor no rumo da perfeição.
O homem sofre e se permite transtornos psicológicos porque ainda não se resolveu, realmente, pelo amor, que dá, que sorri de felicidade quando o ser amado é feliz, liberando-se do ego a pouco e pouco, enquanto desenvolve o sentido de solidariedade que deve viver em tudo e em todos, contribuindo com a sua quota de esforço para a conquista da sua realidade.
Liberando-se dos instintos básicos, ainda em predomínio, o ser avança, degrau a degrau, na escada do progresso e enriquece-se de estímulos que o levam a amar sem cessar, porquanto todas as aspirações se resumem no ato de ser quem ama.
A síntese proposta por Jesus em torno do amor, é das mais belas psicoterapias que se conhece: Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, em uma trilogia harmônica.
Ante a impossibilidade de o homem amar a Deus em plenitude, já que tem dificuldade em conceber o Absoluto, realiza o mister, invertendo a ordem do ensinamento, amando-se de início, a fim de desenvolver as aptidões que lhe dormem em latência, esforçando-se por adquirir valores iluminativos a cada momento, crescendo na direção do amor ao próximo, decorrência natural do Auto-amor, já que o outro é extensão dele mesmo, para, finalmente amar a Deus, em uma transcendência incomparável, na qual o amor predomina em todas as emoções e é o responsável por todos os atos.
Diante, portanto, de qualquer situação, é necessário amar.
Desamado, se deve amar.
Perseguido, é preciso amar.
Odiado, torna-se indispensável amar.
Algemado a qualquer paixão dissolvente, a libertação vem através do amor.
Quando se ama, se é livre.
Quando se ama, se é saudável.
Quando se ama, se desperta para a plenitude.
Quando se ama, se rompem as couraças e os anéis que envolvem o corpo, e o Espírito se movimenta produzindo vida e renovação interior.
O amor é luz na escuridão dos sentimentos tumultuados, apontando o rumo.
O amor é bênção que luariza as dores morais.
O amor proporciona paz.
O amor é estímulo permanente.
Somente, portanto, através do amor, é que o ser humano alcança as cumeadas da evolução, transformando as aspirações em realidades que movimenta na direção do bem geral.
O amor de plenitude é, portanto. o momento culminante do ato de amar.
Desse modo, através do amor, imbatível amor, o ser se espiritualiza e avança na direção do infinito, plenamente realizado, totalmente saudável, portanto, feliz.
JOANNA DE ÂNGELIS/DIVALDO PEREIRA FRANCO

Comentários