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TEMPO DE SILÊNCIO E ORAÇÃO – CHICO XAVIER

FILHOS E FILHAS DE DEUS PAI! 

TEMPO DE SILÊNCIO E ORAÇÃO
Hora de aborrecimento ou desagrado. Tempo de silêncio e oração.
Chico Xavier
• ✤ •Ilumina-te• ✤ •
→Jesus, Modelo e Guia de nossas vidas, nos legou profundos ensinos.
Vez ou outra, relendo os apontamentos evangélicos, nos surpreendemos ao lhes descobrir o verdadeiro sentido.
Por vezes, essas orientações nos parecem totalmente novas.
É que somente vamos entendendo seus propósitos, na medida em que amadurecemos nossa compreensão.
Como Mestre, Jesus se preocupou em estimular Seus discípulos, Seus ouvintes, à autoestima, à autovalorização.
É assim que nos compara ao sal da Terra, tão importante para a conservação e sabor dos alimentos.
Igualmente nos recorda da filiação divina, afirmando o quanto somos importantes para o Pai Celeste, que por nós vela, continuamente.
Mais do que se preocupa com as aves dos céus e a erva do campo, a quem providencia o alimento e a rica veste.
Em uma de Suas exortações, Jesus orienta:
Brilhe a vossa luz diante dos homens para que vejam as boas obras e glorifiquem vosso pai, que está nos céus.
Estas palavras atravessaram os séculos e permanecem atuais.
No tempo presente, fala-se muito em autoajuda e autoiluminação.
Multiplicam-se lives, treinamentos, livros, objetivando oferecer sugestões para o melhor viver.
No entanto, há mais de dois mil anos, o Celeste Amigo já lecionara a respeito do resplandecer a nossa luz.
O convite é desafiador.
Verificamos que Ele não nos diz para acendermos nossa luz.
Ele nos orienta a fazê-la brilhar.
Isso porque somos filhos da luz.
Criados à Imagem e Semelhança do Criador, trazemos a luz em nossa intimidade,
como um tesouro inigualável.
Nossa ação deve ser fazê-la brilhar, para nossa felicidade e de toda a Humanidade.
Quando o vagalume acende sua pequenina luz, na noite escura, clareia ao seu redor.
Quanto mais não haverá de iluminar a luz do bem, do amor, a luz que emana das nossas almas, filhos de Deus.
* * *
A questão que nos acode ao pensamento é:
Como podemos fazer brilhar a nossa luz?
Algumas ações nos são sugeridas.
A solidariedade generosa que contribui para diminuir a aspereza das provações humanas, dando valor ao próximo que, sem essa ajuda, poderá se sentir esquecido e desprezado.
A empatia geradora de amizade, que contribui eficazmente para a vivência da alegria, do bem-estar, da conquista da saúde.
Todo aquele que se preocupa com o seu próximo vivencia mais harmonia interior do que aquele que lhe é indiferente.
Essa atitude propicia auto segurança, porque elimina a desconfiança que predomina naquele que se isola.
Naturalmente, o êxito de qualquer candidato à autoiluminação depende do esforço que aplicar para esse resultado feliz.
Dessa forma, busquemos intensificar o brilho da nossa luz, a fim de auxiliarmos a clarear as estradas do mundo.
Existem muitas instituições dedicadas ao bem, ao socorro em favor dos que se encontram algemados aos vícios ou sofrimentos.
Podemos buscá-las e colaborar, da forma que pudermos, o quanto pudermos.
Com nossa grande ou diminuta cota.
Acendamos em nós a sublime claridade do discernimento na mente e do amor no sentimento, a fim de conseguirmos a paz e os estímulos para a sublimação.
Comecemos ainda hoje.
→Agora!
Redação do Momento Espírita, com base no
cap. 5, versículo 16, do Evangelho de Mateus e no
Prefácio, do livro Ilumina-te, pelo Espírito Joanna de
Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco,
ed. InterVidas. Em 24.6.2022.

NÃO OLHE PARA TRÁS

Você tem a capacidade de mudar seu destino, então siga sempre em frente.
Você por vezes se entrega em lembranças que te fazem mal, aprenda que o que ficou no passado está lá então deixe-o lá.
Você é muito mais que tudo que passou, siga em frente e vença.
Você tem o discernimento de entender que hoje é um dia especial, o amanhã pode não chegar, então viva o hoje.
Você tem a capacidade de absorver tudo de ruim e transformar em algo magnífico.
Você é semente divina tem o poder de transformar tudo que deseja, seja forte e perspicaz.
Você esteve entre tempestades que achou que nunca sairia, mas Deus em sua providência divina lhe mostrou o caminho.
Você tem que aprender que nossas mazelas maioria das vezes foi criado por você mesmo.
Você precisa ter em seu íntimo que você nasceu para ser feliz, mal culpe Deus pela sua infelicidade ELE não tem culpa de nada.
Você sempre terá a providência divina a seu favor, cabe você enxergar e ir atrás dela para merecê-la.
Você é feito de energia pura, saiba qual você é capaz de liberar, espero que seja a boa.
Você não nasceu para ser infeliz, mas pode ter se tornado, você não nasceu para ser triste, mas se tornou. Você não nasceu para desistir, mas desistiu, então muda seu estado mental e espiritual e saiba que como dizia Paulo: TUDO PODEMOS NAQUELE QUE NOS FORTALECE.
Seja feliz e deixe para trás aquilo que só te fez mal.
ALOIZIO LIBUTTI FILHO

Só mais um passo…

Narra Antoine de Saint-Exupéry,
o autor do livro internacionalmente conhecido,
O pequeno príncipe, que um seu amigo pilotava, certa vez, sobre uma cordilheira, quando seu pequeno monomotor sofreu uma pane, caindo sobre a montanha de neves eternas.
Ele não chegou a se ferir gravemente, mas suas pernas apresentaram profundos cortes e sérios ferimentos.
Com muito esforço, sentindo dores atrozes, ele abandonou a cabine do avião destroçado.
Verificando a extensão dos ferimentos, compreendeu que não teria como sair dali sozinho.
Ao seu redor, até onde a vista alcançava, era somente a solidão gelada.
Conhecedor da região, em rápida análise, entendeu que seu fim estava próximo, principalmente em razão dos ferimentos nas pernas.
Por um instante sentiu-se tomado de pânico e pela dor de saber que chegara ao fim de seus dias.
Pensou na família que não tornaria a ver, nos amigos, nas tantas coisas que ainda pretendia realizar e na impotência de não ter a quem pedir socorro.
Depois, já mais calmo, começou a pensar sobre as medidas a tomar.
Não havia nada a fazer para garantir a sobrevivência.
O mais sensato era deitar-se na neve e esperar que o torpor causado pelo frio tomasse conta de seu corpo, permitindo-lhe ser envolvido, sem dor, pelo manto da morte.
Deitado sobre a neve, ele dirigiu o pensamento a seus filhos.
Filhos que ele não veria crescer.
Pensou na esposa, de quem tanto gostava.
Aquele homem de espírito forte, batalhador, lutava consigo mesmo para se resignar à situação.
Começou a pensar em voz alta:
Vou morrer, mas ao menos tenho o consolo de saber que eles não ficarão desamparados.
Meu seguro de vida tem cobertura suficiente para lhes proporcionar subsistência por muito tempo.
Menos mal.
Felizmente tive o bom senso de estar preparado para uma situação destas.
Tão logo seja liberado meu atestado de óbito, a Companhia de Seguros…
Neste instante, ele teve um sobressalto.
Sua apólice de seguro dizia que o seguro somente seria pago mediante a apresentação do atestado de óbito.
Ora, naquele lugar inacessível, seu corpo jamais seria encontrado.
Ele seria dado como desaparecido.
Não haveria, pois, atestado de óbito.
Sua família não receberia o valor da apólice.
Iria passar anos de privações, antes que ele fosse considerado oficialmente morto.
Apavorou-se com a ideia.
A primeira tempestade de neve que cair, pensou ele, soterrará o meu corpo.
Nunca irão me achar.
Preciso caminhar até um lugar onde meu corpo possa ser encontrado.
Ele sabia que ao pé da cordilheira havia um povoado.
Precisava chegar até lá, para que o seu corpo fosse encontrado.
Reuniu todas as forças que ainda lhe restavam.
Ficou em pé.
Foi preciso um esforço enorme para não cair.
A dor era quase insuportável.
Consciente da distância que teria de percorrer, estabeleceu a meta de dar um passo.
Jogou uma perna para frente e disse:
Só um passo.
E foi.
Jogou a outra perna e pensou:
Só um passo.
E assim, caminhou o dia todo:
Só um passo.
Vencido pela dor e pelo cansaço, ele vislumbrou uns vultos.
Deviam ser caçadores.
Deixou-se escorregar para o chão e concluiu:
Agora eu já posso morrer.
Dias depois, no hospital, abriu os olhos e a primeira imagem que viu foi a da esposa, ao seu lado.
Ele teve alguns dedos de um dos pés amputados, pois haviam sido congelados pela neve.
Mas continuou vivo por muito tempo.
* * *
O exemplo desse piloto deixa bem clara a importância da estipulação de metas bem definidas.
A curto prazo
– só um passo.
A médio prazo
– chegar ao pé da montanha.
A longo prazo
– ter seu corpo localizado.
Por isso, estabeleça suas metas e dê, logo, o primeiro passo.
Se uma emergência obrigá-lo a fazer mudanças nos planos, os ajustes poderão ser feitos com pequenos passos complementares.
Mas, para isso, é necessário saber para onde você quer ir.
 Primeira condição para se realizar alguma coisa, é não querer fazer tudo ao mesmo tempo.
Redação do Momento Espírita, a partir de texto intitulado,
Só mais um passo, atribuído a Antoine de Saint-Exupéry.
Em 22.08.2011.

Mensagem atualíssima em nossos dias!

“Em todos os departamentos da Terra, reconhecemos a cooperação dos grandes missionários com a Sabedoria divina.
De época à época, de civilização a civilização, vemo-los, à maneira de abelhas laboriosas e felizes, retirando o mel da ciência nas flores maravilhosas da vida, esparsas no campo infinito da Natureza.
O mundo sofria as calamidades mefíticas, mas a Medicina respeitável saneou o pântano e continua vencendo a enfermidade e a morte.
Vagueava a fome entre populações exaustas; todavia, o comércio esclarecido solucionou o problema doloroso.
Os perigos do mar afligiam os continentes, dificultando as comunicações; entretanto o navio rápido venceu o dorso do abismo.
As sombras noturnas invadiam as cidades e os campos, desafiando as lanternas bruxuleantes; contudo, a lâmpada de Edison resplandeceu, expulsando as trevas.
Moviam-se as máquinas primitivas, pesadamente, extorquindo copioso suor dos servos cativos; no entanto, a energia elétrica diminuiu os sacrifícios do braço escravizado.
Questões difíceis dos povos atormentavam as administrações nas metrópoles distantes entre si; mas o avião, qual poderosa ave metálica, cortou os céus, eliminando a separação.
A cultura exigia canais para beneficiar as mais diversas regiões do planeta e o rádio respondeu às reclamações, unindo os países uns aos outros.
Corações apartados no plano material padeciam angústias, sequiosos de intercâmbio, e o telefone, de algum modo, curou semelhante ansiedade.
Nos hospitais e nos lares, a dor física torturava milhões de sofredores; a anestesia, porém, aliviou-lhes o padecimento.
Em todos os ângulos da evolução terrestre, observamos o concurso dos apóstolos humanos nas edificações divinas.
Transitam nas artes e nas ciências, no comércio e na indústria, no solo e nas águas, construindo, colaborando e melhorando, sob os desígnios superiores que nos assinalam os destinos.
Para quase todos os flagelos que atormentam a Humanidade, encontraram lenitivo e socorro.
Todavia, para um deles, todo o esforço tem sido vão. Monstro de mil tentáculos, envolve as criaturas desde o sílex, rastejando entre as nações cultas de hoje, como se arrastava entre as tribos selvagens de ontem.
Envenena as fontes da mais adiantada cultura, turva a mente dos pensadores mais nobres, obscurece o sentimento dos mais fiéis mordomos da economia terrestre, investe as posições mais simples, tanto quanto as situações mais altas.
Não reconhece a inteligência nem a sensibilidade; alimenta-se de ódios e ruínas, mastiga violência e morte em todas as latitudes do globo.
Derruba templos e oficinas, lares e escolas, prática ignominiosos crimes com assombrosa indiferença.
Ri-se das lágrimas, espezinha ideais, tritura esperanças…
Esse é o monstro da GUERRA que asfixia a Europa e a América com a mesma força com que constringia a garganta do Egito e da Babilônia.
Por cercear-lhe a ação esmagadora, organizam-se ligas e cruzadas, tratados e alianças em todos os tempos; improvisam-se conferências em Londres e Paris. Em Washington e Moscou, renova-se a geografia e modificam-se os sistemas políticos.
O flagelo, contudo, prossegue dominando, destruindo, esfrangalhando, matando…
Para extinguir-lhe a existência nefasta, só existe um recurso infalível – a aplicação dos princípios curativos e regeneradores do MÉDICO DIVINO
Esses princípios começam na humildade da manjedoura, com escalas pelo serviço ativo do Reino de Deus, com o auxílio fraterno aos semelhantes, com a adaptação à simplicidade e à verdade, com o perdão aos outros, com a Cruz dos testemunhos pessoais, com a ressurreição do espírito, com o prosseguimento da obra redentora através da abnegação e da renúncia, da longanimidade e da perseverança, no bem até o fim da luta, terminando na Jerusalém libertada, símbolo da Humanidade redimida.
Será, todavia, remédio das nações, quando as almas houverem experimentado a sua essência divina.
Não é receituário atuando, problematicamente, de fora para dentro… é medicação viva, renovando de dentro para fora.
Não é demagogia religiosa… é vida permanente.
Não se trata de plataforma verbalista, e sim de transformação substancial.
JESUS encontrou os discípulos, um por um.
O indivíduo é coluna sagrada no templo do Cristianismo.
Negue cada qual a si mesmo – disse-nos o Mestre -, tome a sua cruz, e siga-me.
Eis por que o Evangelho é a carta do mundo que glorificará a paz na Terra, DEPOIS DE IMPRESSA NO CORAÇÃO DO HOMEM!
Humberto de Campos
Francisco Cândido Xavier.
Livro: Pontos e Contos.

CONFIAR EM DEUS

“o céu e a Terra não passarão, sem que tudo o que se acha na lei esteja perfeitamente cumprido”
Mt 5:17 JESUS.
Confiar em Deus é acreditar que Ele está sempre ao nosso lado, guiando nossos passos e nos dando forças para superar os obstáculos.
Quando depositamos nossa confiança Nele, encontramos um apoio inabalável, um refúgio nas dificuldades e um conforto em meio às incertezas.
Ao confiar em Deus, somos capazes de olhar além das nossas limitações e encontrar forças que nem sabíamos que tínhamos.
Ele nos capacita a lutar contra nossos medos, a enfrentar nossas fraquezas e a nos superar cada vez mais.
Que possamos sempre lembrar que com Deus, somos capazes de conquistar o impossível e nos tornar a melhor versão de nós mesmos.

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