APRENDIZES DA EDUCAÇÃO ESPÍRITA COM O EXEMPLO DA VIDA CRISTÃ E O AMOR INCONDICIONAL DO MESTRE JESUS

APRENDIZES DA EDUCAÇÃO ESPÍRITA
COM O EXEMPLO DA VIDA CRISTÃ
E O AMOR INCONDICIONAL DO MESTRE JESUS

“Enquanto ainda é tempo, revesti-vos, pois, da túnica branca: sufocai todas as discórdias, pois que as discórdias pertencem ao reino do mal, que vai ter fim. Que vos possais confundir todos numa mesma família e vos dar, do fundo do coração e sem pensamento premeditado, o nome de irmãos.
Se, entre vós, houver dissidências, causas de antagonismo; se os grupos, que devem todos marchar para um objetivo comum, estiverem divididos, eu o lamento, sem me preocupar com as causas, sem examinar quem cometeu os primeiros erros e me coloco, sem vacilar, do lado daquele que tiver mais caridade, isto é, mais abnegação e verdadeira humildade, pois aquele a quem falta a caridade está sempre em erro, ainda que coberto de algum tipo de razão, porquanto Deus maldiz a quem diz a seu irmão: Raca.
Os grupos são indivíduos coletivos que devem viver em paz, como os indivíduos, se, realmente, são espíritas; são os batalhões da grande falange. Ora, em que se tornaria uma falange, cujos batalhões se dividissem? Os que vissem os outros com olhos ciumentos provariam, só por isso, que estão sob má influência, desde que o Espírito do bem não pode produzir o mal. Como bem o sabeis, reconhece-se a árvore pelos seus frutos. Ora, o fruto do orgulho, da inveja e do ciúme é um fruto envenenado que mata quem dele se nutre.
O que digo das dissidências entre os grupos, digo-o igualmente para as que pudessem existir entre os indivíduos. Em semelhante circunstância, a opinião de pessoas imparciais é sempre favorável àquele que dá provas de maior grandeza e generosidade. Aqui na Terra, onde ninguém é infalível, a indulgência recíproca é uma consequência do princípio de caridade que nos leva a agir para com os outros como gostaríamos que os outros agissem para conosco.
Ora, sem indulgência não há caridade, sem caridade não há verdadeiro espírita. A moderação é um dos sinais característicos desse sentimento, como a acrimônia, como o rancor é a sua negação; com acrimônia e espírito vingativo estragam-se as melhores causas, mas com moderação sempre agimos dentro dos preceitos do bom direito. Se, pois, eu tivesse de opinar em uma divergência, eu me preocuparia menos com a causa e mais com a consequência.
A causa, sobretudo em querelas de palavras, pode ser o resultado de um primeiro movimento, de que nem sempre se é senhor; a conduta ulterior dos dois adversários é o resultado da reflexão: eles agem de sangue-frio e é então que se forja o verdadeiro caráter normal de cada um. Uma cabeça ruim e um bom coração muitas vezes caminham juntos, mas rancor e bom coração são incompatíveis.
Minha medida de apreciação seria, pois, a caridade, isto é, eu observaria aquele que falasse menos mal de seu adversário, que fosse mais moderado em suas recriminações. É com esta medida que Deus nos julgará, pois que Ele será indulgente para quem tiver sido indulgente e inflexível para quem tiver sido inflexível.
O caminho traçado pela caridade é claro, infalível e sem equívocos. Poder-se-ia defini-lo assim: “Sentimento de benevolência, de justiça e de indulgência para com o próximo, baseado no que quereríamos que o próximo nos fizesse.” Tomando-a por guia, podemos estar certos de não nos afastar do reto caminho, daquele que conduz a Deus; quem quer que deseje, de maneira sincera e séria, trabalhar por sua própria melhoria, deve analisar a caridade em seus mais minuciosos detalhes e por ela conformar sua conduta, pois ela se aplica a todas as circunstâncias da vida, pequenas ou grandes.
Quando estivermos em dúvida sobre que partido tomar, no interesse alheio, basta que interroguemos a caridade e ela responderá sempre de maneira justa. Infelizmente escutamos, na maioria das vezes, a voz do egoísmo.
Sondai, pois, os refolhos de vossa alma, para arrancardes dela os últimos vestígios das más paixões, se ainda restarem; e se experimentardes algum ressentimento contra alguém, apressai-vos em abafá-lo e dizei: Irmão, esqueçamos o passado; os maus Espíritos nos haviam separado: que os bons nos reúnam!”
 Allan Kardec
(Viagem Espírita em 1862, discurso III)

MISSÃO DIVINA ENTRE HOMENS DO CAMPO

“O Cristo iniciou a missão divina entre homens do campo, viveu entre doutores irritados e pecadores rebeldes, uniu-se a doentes e aflitos, comeu o duro pão dos pescadores humildes e terminou a tarefa santa entre dois ladrões.
Que mais desejas? Se aguardas vida fácil e situações de evidência no mundo, lembra-te do Mestre e pensa um pouco.”
Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Pão Nosso (FEB)

O BOM EXEMPLO

Os pais precisam tentar ser bons exemplos para seus filhos.
O palestrante espírita, o pastor de uma igreja, o padre ou qualquer representante de uma religião devem tentar ser bons exemplos para aqueles que aprendem com eles.
O bom exemplo não é só aquele exemplo que os outros vêm, não só naquilo que fazemos em frente as pessoas.
O bom exemplo deve estar na nossa mais profunda intimidade, no esforço de melhorar os sentimentos e pensamentos que todos desconhecem mas nós sabemos que estão.
Pois através de nossas boas atitudes, pensamentos e sentimentos registramos em nosso períspirito, em nosso campo psíquico energias, fluidos que são transmitidos as pessoas que ouvem nossos ensinamentos e não é só isso.
Com esse esforço de sermos bons até nos sentimentos e pensamentos atraímos para perto de nós espíritos que nos ajudam à ajudar quem requisita e conta com nossa ajuda.
Portanto o orar e vigiar é para todos, em todos os momentos e mais ainda para quem tem os tesouros do conhecimento Divino, pois a sua responsabilidade por seus atos tem muito mais peso.
Sandro Simões

O TRABALHADOR ESPÍRITA

Quando o trabalhador está pronto o trabalho aparece, mas enquanto não estamos prontos e o trabalho não aparece nos ocupemos com os pequenos trabalhos que aparecem, que na verdade servem para nos preparar para o trabalho, a educação dos filhos, a paciência, a benevolência, a indulgência, a compreensão, a tolerância no lar diante da família que necessita de nosso exemplo.
O trabalho exercido com honestidade e responsabilidade.
O amigo que precisa alugar o ouvido para desabafar ou o ombro para se encostar e derramar suas lágrimas, o sorriso que contagia, o bom dia que anima, o carinho no animal doméstico, a paciência com o patrão descontrolado.
Pequenos trabalhos que no final formam almas preenchidas de amor e prontas para qualquer situação.
Sandro Simões

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