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FELIZ PÁSCOA – CAMINHO VERDADE E VIDA

O cristão não vacila porque tem como Modelo e Guia Jesus, o Divino condutor da Humanidade.

O cristão não vacila,

porque tem como Modelo e Guia Jesus,

o Divino condutor da Humanidade.

Caminho, Verdade e Vida…

Na situação em que se acha nossa sociedade, é compreensível a dificuldade na escolha do próprio rumo.
Como nos ajustarmos a um mundo hostil, a situações aflitivas e prosseguir mantendo a alegria de viver?
São notícias sempre alarmantes de agressões, desemprego, acidentes.
É a corrupção que corre à solta e aparece em todo lugar, minando instituições que julgávamos sérias.
Ante a discrepância entre o falar e o agir de homens públicos, nos questionamos acerca do correto caminho político.
O que nos será melhor: as plataformas da esquerda, da direita, do centro?
Pensando nas questões da fé, ante tantos disparates, ilusões e enganos, nos perguntamos se valerá a pena cultivar a fé e reverenciar a Deus.
São múltiplas as indagações e parecem carecer de respostas, ao menos de respostas de bom senso.
Mas, há mais de dois milênios, um Cantor tomou da lira do amor e teceu sinfonias de esperança, abrindo Sua boca para enunciar:
Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
O que Ele veio ensinar é resposta para as inúmeras questões da alma humana.
A melhor postura política é aquela que visa o bem comum, num processo de ofertar melhores condições para a sociedade se educar, emancipar e fortalecer.
A proposta de Jesus para o pensamento político é a da justiça sem mácula, para todos.
Por isso prescreveu: A cada um segundo suas obras. Sem privilégios. Sem injustiças.
Dai a César o que a César pertence, ensinando ao homem a se tornar o cidadão cônscio dos seus deveres, direcionando ao Estado o que lhe pertence.
Amai-vos uns aos outros, estabelecendo que o homem deve se importar com o seu irmão, abandonando os canais da indiferença e do egoísmo.
No que diz respeito à fé religiosa, desde o momento em que se encontrou com a samaritana no poço de Jacó, estabeleceu as bases da verdadeira adoração, ensinando-nos que Deus é Espírito e importa que em Espírito e Verdade seja adorado.
O que importa mesmo é o amadurecimento interior não as posições exteriores que geram fanatismo, por não entender, a própria criatura, o que está fazendo.
Jesus é nosso norte e teve razão em afirmar: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
Quem O segue jamais andará em trevas ou se debaterá em dúvidas.
Os seguidores de Jesus são transeuntes solitários da via humana. São conhecidos, porém, incompreendidos. São suportados, mas nem sempre amados.
À semelhança do Mestre, permaneçamos fiéis no mundo das aflições, tudo enfrentando com o valor da fé, para não desanimarmos nem nos corrompermos.
O cristão não vacila porque tem como Modelo e Guia Jesus, o Divino condutor da Humanidade.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 27 do livro Quem é o Cristo?
pelo Espírito Francisco de Paula Vítor, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter e do verbete Cristão, do livro Repositório de sabedoria, v. 1,
pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. Em 10.12.2009.

Foi por você que ele mostrou tanto Amor…

No Getsêmani foi que meu Jesus orou
Se entregando ao Pai mais uma vez
Logo vieram pessoas para o levar
Para a maior das provações
Ele tanto amou, tudo suportou
Ele carregou a nossa cruz.
Ver os cravos nas mãos, seu corpo a sofrer
Naqueles momentos de dor
Ver o mestre a chorar e foi por você
Que ele mostrou tanto amor.
Os soldados cuspiam no seu rosto nu
Posso ouvir o clamor da multidão
E Jesus a olhar aquele céu azul
Pede ao Pai que lhes dê o seu perdão
Ele tanto amou, tudo suportou
Ele carregou a nossa cruz.
Ver os cravos nas mãos, seu corpo a sofrer
Naqueles momentos de dor
Ver o mestre a chorar e foi por você
Que ele mostrou tanto amor
Ele tanto, tanto me amou
Ele tudo por mim suportou
Carregou minha cruz.
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)

O Banquete dos Publicanos

“E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?” – (MATEUS, capítulo 9, versículo 11.)
De maneira geral, a comunidade cristã, em seus diversos setores, ainda não percebeu toda a significação do banquete do Mestre, entre publicanos e pecadores.
Não só a última ceia com os discípulos mais íntimos se revestiu de singular importância. Nessa reunião de Jerusalém, ocorrida na Páscoa, revela-nos Jesus o caráter sublime de suas relações com os amigos de apostolado. Trata- se de ágape íntimo e familiar, solenizando despedida afetuosa e divina lição ao mesmo tempo.
No entanto, é necessário recordar que o Mestre atendia a esse círculo em derradeiro lugar, porquanto já se havia banqueteado carinhosamente com os publicanos e pecadores. Partilhava a ceia com os discípulos, num dia de alta vibração religiosa, mas comungara o júbilo daqueles que viviam a distância da fé, reunindo-os, generoso, e conferindo-lhes os mesmos bens nascidos de seu amor.
O banquete dos publicanos tem especial significado na história do Cristianismo. Demonstra que o Senhor abraça a todos os que desejem a excelência de sua alimentação espiritual nos trabalhos de sua vinha, e que não só nas ocasiões de fé permanece presente entre os que o amam; em qualquer tempo e situação, está pronto a atender as almas que o buscam.
O banquete dos pecadores foi oferecido antes da ceia aos discípulos. E não nos esqueçamos de que a mesa divina prossegue em sublime serviço. Resta aos comensais o aproveitamento da concessão.
XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 137.

PRECE

Senhor, ensina-nos a oferecer-te o coração puro e o pensamento elevado na oração.
Ajuda-nos a pedir, em Teu Nome, para que a força de nossos desejos não perturbe a execução de teus desígnios.
Ampara-nos, a fim de que o nosso sentimento se harmonize com a tua vontade e que possamos, cada dia, ser instrumentos vivos e operosos da paz e do amor, do aperfeiçoamento e da alegria, de acordo com a tua Lei.

Assim seja.

Espírito Meimei
Médium: Francisco Cândido Xavier.

O Vencedor

“E Eu, quando levantado da terra, atrairei todos a mim.” (João:12-32)

Jesus veio para inaugurar na terra o reino do amor. Encontrou dificuldades de toda natureza, porque os homens daqueles dias em que ele viveu entre nós, estavam acostumados ao poder e à força.
As criaturas se encontravam divididas entre senhores e escravos, poderosos e os sem valor nenhum.
A vida não era respeitada, porque a guerra destruía as esperanças e submetia os que não podiam vencer, deles fazendo infelizes sem liberdade.
Quando Jesus ensinou que todos os homens são iguais e que as diferenças se fazem somente através das conquistas morais, houve aborrecimentos por parte dos que governavam e queriam manter o estado de coisas no ritmo em que se encontrava.
Ele, porém, continuou a ensinar o amor a todos os seres, o perdão a todas as ofensas e a humildade como formas de crescimento para Deus. Vivia cercado pelos pobres, pelos sofredores, pelos que eram desprezados e não mereciam nenhuma consideração.
Em qualquer lugar em que ele aparecia, as multidões se aproximavam para o ouvir e receber das suas mãos o alimento da paz, a esperança de felicidade e a saúde. Nada conseguia perturbar Jesus. Ele convidou doze homens para que se tornassem seus discípulos, porque era o mais sábio do mundo, assim fazendo-se mestre de todos.
Esses amigos o amavam, mas não compreendiam a missão dele, o reino que fundava. Porque sofriam, e eram pobres, esperavam que ele se tornasse rei do país onde todos eles haviam nascido, e que se chamava Israel.
Ele demonstrava não ter interesse pelas coisas do mundo, nem pelas posições de destaque social na terra. Renunciava a tudo: aos aplausos, às gratidões, aos jogos humanos.
Mas, os companheiros não entendiam a sua atitude e ficavam inquietos. Eles amavam a Deus, mas queriam a felicidade no mundo. Jesus, no entanto, ensinou-lhes, dizendo:
– Eu sou o caminho para Deus, que e a verdade e a vida, e ninguém consegue compreender essa realidade, senão por meu intermédio.
Cada vez que ele apresentava lições tão profundas, que contrariávamos religiosos da época, aumentavam os ódios contra a sua vida.
Foi durante a sua visita a Jerusalém, que era a capital de Israel, como ainda hoje, durante umas festas chamadas de Páscoa, que Ele foi preso e levado a um julgamento injusto.
Judas, que era também seu discípulo, o vendeu aos sacerdotes, traindo o seu amor. E Pedro, que igualmente o amava muito, quando foi apontado como sendo seu amigo, respondeu com medo, por três vezes:
– Eu nunca vi esse homem!
Os dois se arrependeram, quando o viram, depois de condenado, ser crucificado, no alto de um monte que era conhecido pelo nome de Calvário. Judas, atormentado, suicidou-se, envergonhado do que fizera, cometendo, com esse ato, um crime muito grave diante de Deus.
Pedro procurou recuperar-se, também arrependido, vivendo totalmente dedicado a pregar e a viver a doutrina que ele havia ensinado. E, de fato, foi na cruz, erguido da terra, que todos compreenderam que Jesus era o verdadeiro vencedor do mundo.
Embora houvesse morrido, ele ressuscitou, três dias depois, e voltou a conviver com os amigos, aparecendo até aos estranhos, num lugar onde estavam quase quinhentas pessoas, num monte, escutando João, que era o seu discípulo amado, falando a respeito dele.
O verdadeiro vencedor não é aquele que domina os outros, mas quem consegue dominar os seus ímpetos, amando sem qualquer rancor de ninguém, nem mesmo daqueles que o persigam e maltratem.
FRANCO, Divaldo Pereira. O Vencedor. Pelo Espírito Amélia Rodrigues. LEAL.

PÁSCOA VITÓRIA DA VIDA SOBRE A MORTE

A Páscoa representa a vitória da vida sobre a morte, o sacrifício pela verdade e pelo amor. Jesus de Nazaré demonstrou que não se consegue matar as grandes ideias renovadoras, os grandes exemplos de amor ao próximo e de valorização da vida.
A vida só pode ser definida pelo amor, e o amor pela vida. Foi por isso que Ele afirmou que veio ao mundo para que tivéssemos vida em abundância, isto é, plena de amor.

Uma Feliz Páscoa a você!

Cristo e Nós

“E disse-lhe o Senhor em visão: – Ananias! E ele respondeu: – Eis-me aqui, Senhor!” (Atos dos Apóstolos, 9:10)

Os homens esperam por Jesus e Jesus espera igualmente pelos homens.
Ninguém acredite que o mundo se redima sem almas redimidas.
O Mestre, para estender a sublimidade do seu programa salvador, pede braços humanos que o realizem e intensifiquem. Começou o apostolado, buscando o concurso de Pedro e André, formando, em seguida uma assembleia de doze companheiros para atacar o serviço da regeneração planetária.
E, desde o primeiro dia da Boa Nova, convida, insiste e apela, Junto das almas, para que se convertam em instrumentos de sua Divina Vontade, dando-nos a perceber que a redenção procede do Alto, mas não se concretizará entre as criaturas sem a colaboração ativa dos corações de boa-vontade.
Ainda mesmo quando surge, pessoalmente, buscando alguém para a sua lavoura de luz, qual aconteceu na conversão de Paulo, o Mestre não dispensa a cooperação dos servidores encarnados. Depois de visitar o doutor de Tarso, diretamente, procura Ananias, enviando-o a socorrer o novo discípulo.
Por que razão Jesus se preocupou em acompanhar o recém convertido, assistindo-o em pessoa? É que, se a Humanidade não pode iluminar-se e progredir sem o Cristo, o Cristo não dispensa os homens na obra de soerguimento e sublimação do mundo.
“Ide e pregai”.
“Eis que vos mando”.
“Resplandeça a vossa luz diante dos homens”.
“A Seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros”.
Semelhantes afirmativas do Senhor provam a importância por ele atribuída à contribuição humana.
Amemos e trabalhemos, purificando e servindo sempre.
Onde estiver um seguidor do Evangelho aí se encontra um mensageiro do Amigo Celestial para a obra incessante do bem.
Cristianismo significa Cristo e nós.
XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 17.

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