cordeiro de deus pastor e libertador de almas

PÁSCOA VITÓRIA DA VIDA SOBRE A MORTE

PÁSCOA VITÓRIA DA VIDA SOBRE A MORTE

Os alertas de Jesus sobre falar o que não sabemos e julgar sem ter o conhecimento acompanhado de vivência e sentimento, e ainda sobre a nossa ansiedade e vontade de tudo acontecer imediatamente, nos esquecendo que DEUS está no comando de tudo, estes foram uma das nuances que Jesus colocou na ultima ceia junto com os apóstolos.
A última ceia de Jesus com os seus apóstolos representa mais um apelo do Mestre à vivência da lei de amor, segundo os princípios da verdadeira fraternidade que devem reinar na Humanidade. Nessa ceia, o Mestre transmite também orientações finais aos discípulos, anuncia acontecimentos e empenha, mais uma vez, o seu amor e proteção a todos que o aceitarem como orientador maior.
Jesus, ao iniciar a última ceia destaca a sua importância: “E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e, com ele, os doze apóstolos. E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta Páscoa, antes que padeça, porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no Reino de Deus.
E, tomando o cálice e lhe dando graças, disse: Tomai-o e reparti-o entre vós, porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o Reino de Deus.
E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim.
Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós. (Lucas, 22:14-20)
 – Amados – disse Jesus, com emoção – está muito próximo o nosso último instante de trabalho em conjunto e quero reiterar-vos as minhas recomendações de amor, feitas desde o primeiro dia de apostolado. Este pão significa o do banquete do Evangelho; este vinho é o sinal do espírito renovador dos meus ensinamentos.
Constituirão o símbolo de nossa comunhão perene, no sagrado idealismo do amor, com que pararemos no mundo até o último dia.
Todos os que partilharem conosco, através do tempo, desse pão eterno e desse vinho sagrado da alma, terão o espírito fecundado pela luz gloriosa do Reino de Deus, que representa o objetivo santo dos nossos destinos.
O simbolismo do pão e do vinho, tem significado específico, segundo o Espiritismo.
Páscoa Mensagem de Paz Esperança e Amor
A verdadeira comunhão não é a do pão e do vinho materiais, mas a identificação legítima e total do discípulo com Jesus, de cujo ensino de amor e sabedoria deve haurir a essência profunda, para iluminação dos seus sentimentos e do seu raciocínio, através de todos os caminhos da vida.
A mensagem evangélica demonstra claramente, ainda que sob o véu do símbolo, que Jesus não estava fazendo referência ao pão, alimento material, nem ao vinho, “[…] mas de sua doutrina, que é o alimento do Espírito, e precisa ser repartido com todos, para que todos os Espíritos não sintam fome de conhecimentos religiosos, para que todos sejam saciados com esse Pão que nos dá um corpo novo, incorruptível, imortal.”
 Cairbar Schutel esclarece assim:
As duas espécies: pão e vinho, não são mais que alegorias, que dão ideia da letra e do espírito.
Queria Jesus mais uma vez lembrar a seus discípulos que o seu corpo – que é a sua Doutrina – não pode ser assimilada unicamente à letra, mas precisa ser estudada e compreendida em espírito e verdade. […]
Os registros existentes no Plano espiritual nos fornecem detalhes a respeito dos fatos acontecidos naquele dia inesquecível, de conformidade com as anotações do Espírito Humberto de Campos (irmão X).
Reunidos os discípulos em companhia de Jesus, no primeiro dia das festas da Páscoa, como de outras vezes, o Mestre partiu o pão com a costumeira ternura. Seu olhar, contudo, embora sem trair a serenidade de todos os momentos, apresentava misterioso fulgor, como se sua alma, naquele instante, vibrasse ainda mais com os altos planos do invisível. […] Em dado instante, tendo-se feito longa pausa entre os amigos palradores, o Messias acentuou com firmeza impressionante:
– Amados: é chegada a hora em que se cumprirá a profecia da Escritura. Humilhado e ferido, terei de ensinar em Jerusalém a necessidade do sacrifício próprio, para que não triunfe apenas uma espécie de vitória, tão passageira quanto às edificações do egoísmo ou do orgulho humanos. Os homens têm aplaudido, em todos os tempos, as tribunas douradas, as marchas retumbantes dos exércitos que se glorificaram com despojos sangrentos, os grandes ambiciosos que dominaram à força o espírito inquieto das multidões; entretanto, eu vim de meu Pai para ensinar como triunfam os que tombam no mundo, cumprindo um sagrado dever de amor, como mensageiros de um mundo melhor, onde reinam o bem e a verdade.
Minha vitória é a dos que sabem ser derrotados entre os homens, para triunfarem com Deus, na divina construção de suas obras, imolando-se, com alegria, para a glória de uma vida maior.
 Lucas afirma que, em seguida, Jesus anuncia a traição que lhe aconteceria: “Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa. E, na verdade, o Filho do Homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído! E começaram a perguntar entre si qual deles seria o que havia de fazer isso.” (Lucas, 22:21-23)

O impacto de tais palavras provocou angústias e ansiedades nos apóstolos. O Mestre, porém, lhes tranquiliza, dizendo:
– Não vos perturbeis com as minhas afirmativas, porque, em verdade, um de vós outros me há de trair!… As mãos, que eu acariciei, voltam-se agora contra mim. Todavia, minha alma está pronta para execução dos desígnios de meu Pai. A pequena assembleia fez-se lívida. Com exceção de Judas, que entabularam negociações particulares com os doutores do Templo, faltando apenas o ato do beijo, a fim de consumar-se a sua defecção, ninguém poderia contar com as palavras amargas do Messias. Penosa sensação de mal-estar se estabelece entre todos.
O filho de Iscariotes fazia o possível para dissimular as suas dolorosas impressões, quando os companheiros se dirigiam ao Cristo com perguntas angustiadas:
– Quem será o traidor? – disse Filipe, com estranho brilho nos olhos
– Serei eu? indagou André ingenuamente.
– Mas, afinal – objetou Tiago, filho de Alfeu, em voz alta, onde está Deus que não conjura semelhante perigo?
Jesus, que se mantivera em silêncio ante as primeiras interrogações, ergueu o olhar para o filho de Cléofas e advertiu:
– Tiago, faz calar a voz de tua pouca confiança na sabedoria que nos rege os destinos. Uma das maiores virtudes do discípulo do Evangelho é a de estar sempre pronto ao chamado da Providência Divina.
Não importa onde e como seja o testemunho de nossa fé. O essencial é revelarmos a nossa união com Deus, em todas as circunstâncias.
É indispensável não esquecer a nossa condição de servos de Deus, para bem lhe atendermos ao chamado, nas horas de tranquilidade ou de sofrimento.
A esse tempo, havendo-se calado novamente o Messias, João interveio, perguntando:
– Senhor, compreendo a vossa exortação e rogo ao Pai a necessária fortaleza de ânimo; mas, porque motivo será justamente um dos vossos discípulos o traidor de vossa causa? Já nos ensinastes que, para se eliminarem do mundo os escândalos, outros escândalos se tornam necessários; contudo, ainda não pude atinar com a razão de um possível traidor em nosso próprio colégio de edificação e de amizade.

 Judas Iscariotes passou para a História como o traidor do Cristo (João, 13:21-30). Entretanto, o apóstolo amava profundamente Jesus, jamais imaginando que o Mestre seria aprisionado, condenado e crucificado. Isso não lhe passaria pela cabeça. Foi um discípulo que se deixou levar pelas ilusões do mundo.
Não conseguiu compreender a profundidade da mensagem cristã. Entendia que o Evangelho somente poderia “[…] vencer com o amparo dos prepostos de César ou das autoridades administrativas de Jerusalém […].”
Na sua concepção o Messias deveria deter em suas mãos todos os poderes, não compreendendo que: as “[…] ideias do Mestre são do Céu e seria sacrilégio misturarmos a sua pureza com as organizações viciadas do mundo!…”
O Espírito Irmão X (Humberto de Campos) também explica:
Não […] obstante amoroso, Judas era, muita vez, estouvado e inquieto. Sua ansiedade, queria sempre se antecipar aos acontecimentos, era na verdade uma vontade de tudo dar certo, era como enxergava que poderia auxiliar Jesus, mas tinha pressa demais, era imediatista o que fazia com que por vezes se defrontava com o anseio de tomar a frente das coisas, e nem sempre o resultado era positivo.
Apaixonara-se pelos ideais do Messias, e, embora esposasse os novos princípios, em muitas ocasiões surpreendia em choque contra ele.
Sentia-se dono da Boa Nova e, pelo desvairado apego a Jesus, quase sempre lhe tomava a dianteira nas deliberações importantes.
Entretanto, conhecendo-lhe as fraquezas, Jesus sempre permaneceu “em missão de auxílio a Judas”.
Retirado de: “Bíblia do Caminho”

Fé e Perseverança

Resguarda-te, pois em paz, e deixa o tempo transcorrer porquanto ele conseguirá fazer, amanhã, o que hoje te parece impossível conseguir.
Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco

Páscoa

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Vamos transformar a Páscoa no renascimento de tudo que está morto dentro de nós. Ressuscitaremos a alegria, esperança, bondade, amizade e tantas outras coisas que deixamos morrer no decorrer da vida.
Só então iremos perceber o quanto temos a oferecer aos irmãos necessitados. Se não dispomos de bens materiais, doe sorriso, abraço, gesto, palavra e carinho. A doação material é importante no momento da falta, entretanto, é logo esquecida com o surgimento de nova carência, mas a da fraternidade perdura às vezes além desta vida, ela traz benefício imediato ao recebedor, graça e luz ao doador. Jesus doou até a vida por nós, contudo, continuamos enraizados no materialismo mundano, cavando o abismo para o espírito.
Cristo foi várias vezes interpelado por pseudo seguidores que lhe indagavam do que precisavam para seguir com ele. Jesus, enfático, respondia: se desfaz do que tens e me acompanhe e ninguém o seguia.
Agora que estamos perfeitamente renovados, podemos compartilhar o amor universal com o próximo com a garantia do selo de validade conquistado na Páscoa da Ressurreição.

Feliz Páscoa!

Autor: Jonas Vasconcelos
Os rios não bebem sua própria água.
As árvores não comem seus próprios frutos.
O sol não brilha para si mesmo.
E as flores não espalham sua fragrância para si.
Viver para os outros é uma regra da natureza.
A vida é boa quando você está feliz, mas é
melhor ainda quando estão felizes por você.
Desc. Autor
Abrindo as portas da imaginação para visualização terapêutica vamos abrir as possibilidades para ver o horizonte mentalize uma praia, o sol nascente com as ondas quebrando a areia, sinta a brisa refrescante… Deus em sua vida, no seu coração, vamos orar com Emmanuel:

Divino amigo Jesus vem.

1 Senhor,
Tu que nos deste no Tempo
O sábio condutor de nossos destinos,
Faze-nos entender a bênção dos minutos,
A fim de não perdermos o tesouro dos séculos…
2 Porque o Tempo, Senhor,
Guardando-nos a alma
Nos braços das horas incessantes,
Embora nos amadureça o entendimento,
Não nos ergue da Terra
Ao encontro de Ti.
3 Por ele, temos a hora do berço
E a hora do túmulo,
A hora de semear
E a hora de colher,
A hora de rir
E a hora de chorar…
4 Com ele, temos a experiência
Da dor e da alegria,
Da ilusão e da realidade,
Do conforto e da angústia,
Que, em nos transformando o raciocínio,
Não nos alteram o coração.
É por isso, Senhor,
Que Te rogamos
Assistência e socorro!…
5 Ajuda-nos a cooperar com os dias,
Para que os dias colaborem conosco.
Ensina-nos a buscar
A hora de buscar-Te,
No respeito aos Teus desígnios,
No trabalho bem vivido,
No estudo de Tuas leis,
No serviço aos semelhantes,
Na contemplação de Tua grandeza
E na ação constante do bem.
6 Livra-nos da inércia,
Porque sem Tua bênção
A ronda dos milênios
É só repetição,
Prova e monotonia…
Divino Amigo, vem!…
E ampara-nos a senda
Porque, sem Ti, o Tempo,
Embora sendo luz
E embora sendo vida,
Sem que Te procuremos,
Deixar-nos-á clamando
Nos abismos da sombra,
Da aflição e da morte.
Emmanuel.

UNAM-SE IRMÃOS E OREM

“É preciso muita prece, muita união para que as energias positivas possam limpar o clima energético planetário. Unam-se irmãos e orem, fortaleçam-se no amor, na solidariedade, na compreensão, colocando-se no lugar do outro, pois somos uma só família perante Deus nosso Pai.”
Dr. Bezerra de Menezes

O Mundo Novo Regenerado

O Reino de Deus, o Reino do Bem, a ser implantado na terra, é possível alcançar aqueles que têm consciência da capacidade de amar e, agir no bem e, fazer o melhor possível por si e pelos outros.
Vera Jacubowski

O Desapego!

O desapego é o maior ato de amor incondicional Dói, dói muito, dói porque você tem que largar o que você acredita que ama, Se ama porque o que existe de Dor é deixar ir…
Essa dor é mental e causa sofrimento ao ego, pelo medo da possível perda de uma posse que não existe, não é real, é ilusória, pois não podemos possuir nada e nem ninguém. Filhos, pais, amigos, casais não nos pertencem…
Eles são seres livres e independentes, com seu próprio caminho a seguir, assim como nós. É por isso que você não pode subjugar a felicidade de um ao outro: se você não for feliz sozinho, não será feliz com ninguém.
O apego é o controlador do tempo que não permite que você viva no presente, pois o ancora no passado ou no futuro. No entanto, o desapego o mantém no aqui e agora. Desapego é abrir mão do outro, sabendo que aconteça o que acontecer, você ficará bem.
E pode doer muito, porque fomos ensinados que podemos possuir todos os tipos de coisas, até mesmo possuir e controlar seres humanos. A independência afetiva é o maior presente que você pode dar a si mesmo e aos seus entes queridos. E somente quando você o alcança, você alcança a verdadeira e plena liberdade.
Uma vez que você começa a se mover em direção ao desapego, não há mais caminho de volta. O desapego é o ato de deixar ir e se separar de objetos e pessoas com gratidão pelo tempo em que fizeram parte de sua vida e a enriqueceram de alguma forma. Somente quando você deixar ir, fluir e deixar espaço para receber a abundância em todos os aspectos da vida que lhe pertence por direito.
Autor desconhecido…..Um Iluminado!

Por que buscais entre os mortos aquele que está vivo?

Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como ele vos disse. (Lc 24, 5-6)
Jesus vive e reina.
Hoje é dia de celebrar a vida, a maior prova de amor de Deus para você, a vida que venceu a morte, a esperança que superou toda a dor e tristeza.
Jogue fora de uma vez por todas da tua vida todo esse sentimento de dor, angústia, medo, falta de fé, raiva e depressão.
Jesus levou sobre si tudo isso para que hoje você tenha a vida e vida em abundância!
O que passou, passou, não volta mais.
No alto é que está a vossa meta.
Buscai as coisas do alto.
Coloque diariamente em Deus a tua confiança, vivendo um dia de cada vez e você expulsará o mal da tua família, do teu trabalho, da tua vida.
Levante o teu olhar ao céu e contemple a vida que é um dom precioso de Deus.
Saia hoje do sepulcro de morte em que você está, esse quarto, essa cama, essa rede e venha para fora. Aproveite bem tudo aquilo que Deus tem te dado.
Dê o seu grito de vitória: Ele vive e reina, Aleluia.
Volte a proclamar e agradecer a bondade de Deus. Abençoe a tua vida através da gratidão.
Tenha certeza, com Deus em tua vida você não terá mais motivos para viver assim, triste, calado e sem brilho no olhar.
Eis o que diz o Senhor para você:
Porque eis que vou fazer obra nova, a qual já surge: não a vedes? Vou abrir uma via pelo deserto, e fazer correr arroios pela estepe.(Is 43, 19)
Alegra-te: O Senhor ressuscitou, Aleluia!
Santo e abençoado dia para você e sua família!

Feliz Páscoa!

Desejo que a páscoa se configure no abandono dos preconceitos, na mudança de atitudes, na pacificação dos corações e na libertação de paradigmas opressores.
Carmi Wildner

RESSUSCITAR 

Hoje é um dia que todos falam de ressuscitar, porém não há como ressuscitar sem antes algo ter morrido.
A humanidade a éons de tempos tenta encontrar a paz Destruindo e Reconstruindo Civilizações através da violência, pela intolerância, pela ganância a menos que se olho profundamente para psique humana o homem continuará a pintar o passado mudando somente as cores e não seu ser.
Onde há conquista há alguém que perde onde há alguém que perde há sofrimento a menos que homem se olhe com olhos da compaixão, da paciência, do amor para tudo que ele guarda dentro de si, que foi acumulado de geração a geração, de avô, a filho, de filho a netos, de netos a bisnetos, ele não se libertará da dor e da violência, se ele se aceita ele tem chance de recomeçar.
A gente acha que paz é ausência de nenhum problema mesmo Jesus passou por vários problemas, por vários desafios.
Paz não se conquista, não é um lugar a chegar.
Vamos aprofundar.
Respire, e se faça a pergunta:
-Se eu morresse hoje, morreria em paz?
Você verá como seu instinto é conquistar a paz, pois isso já está na psique humana, ir um lugar para ter paz, lutar e terá finalmente paz.
Verá que muitas vezes você busca sua paz nos outros, e paz só pode nascer de você.
Elder Rodrigues de Oliveira

CAMINHAR COM GRATIDÃO

As crianças brincam, os jovens programam a próxima balada, os pais conversam em pé com outros adultos, e os avós apreciam toda a festa sentados por já estarem cansados pela idade avançada.
E no intervalo entre um afazer e outro inerente a idade de cada um, todos buscam a felicidade, mas a vida passa muito rápido, e logo as crianças passam para adolescência, os adolescentes passam para vida adulta, os pais viram avós, e os avós pela ordem cronológica partem deste mundo, e inconscientemente continuamos seguindo o exemplo daqueles que nos antecederam sem percebermos a celeridade da vida física.
Vivemos mais no amanhã do que no hoje, porque justificamos o domingo de Páscoa para pedirmos perdão aqueles que ferimos, aguardamos o natal para nos confraternizarmos com aqueles que amamos, ansiamos por uma festa de aniversário para rever os amigos e dar mais atenção aos nossos filhos, e muitas vezes esperamos nossos pais se adoentarem para visitá-los.
Até quando esperaremos as festividades e as fatalidades para estarmos perto daqueles que são tão importantes para as nossas vidas?
A vida oferece alegrias e emoções muito intensas quando estamos juntos daqueles que amamos e admiramos, basta olhar a alegria das crianças quando estão brincando entre si, ou interagindo com os seus pais, aliás, temos o exemplo claro disso quando relembramos dos dias mais felizes das nossas vidas, porque mesmo que tenhamos conseguido comprar o carro dos sonhos, tenho por mim que as lembranças mais felizes ao menos da minha vida, são aquelas em que eu estava rodeado por amigos e amores, porquanto os prazeres mundanos não enchem os nossos olhos de alegria por muito tempo, até porque costumamos versejar que a vida passa em um piscar de olhos.
Meus caros irmãos, a verdade é que a única coisa que levaremos para as infindas moradas do Pai, serão as nossas lembranças dos momentos mais felizes das nossas vidas, juntos como verdadeiros irmãos, filhos da luz.
Já está na hora de caminharmos na Terra com gratidão, vivendo intensamente um dia de cada vez.
Alexandre Nobre

O texto relata que Jesus apareceu materializado a Maria Madalena, após o terceiro dia de sua morte.

O diálogo estabelecido entre Ele e Madalena neste acontecimento, está narrado em forma de poema pelo Espírito Maria Dolores, através da psicografia de Francisco Cândido Xavier, sob o título Amor e Perdão do livro Coração e Vida, o final desse diálogo apresentado a seguir, revela o imenso amor de Jesus, que após a sua morte, vai ao encontro de Judas, que se enforcou, ao constatar que o Mestre fora crucificado.

“ Senhor, onde estivestes? Mas Jesus Respondeu:

Não Maria, não fui ainda ao alto. Nem me elevei sequer um palmo a luz do firmamento.
Quem ama não consegue achar o céu de um salto. Ao invés de subir aos altos esplendores, desci, mas desci muito aos reinos inferiores.
Despertando no túmulo escutei os gritos de aflição de alguém que muito amei, e que muito amo ainda.
Embora visse além a luz sempre mais linda. Sentia nesse alguém um amado companheiro, em crises de tristeza e de loucura.
Fui à sombra abismal para a grande procura.
E ao reencontra-lo, amargurado e louco, a ponto de não mais me conhecer.
Demorei-me a afaga-lo, e pouco a pouco, consegui que ele enfim,
pudesse adormecer.
Senhor? Interrogou Madalena.
Quem é o amigo que te fez descer antes de procurar a Luz do Pai?
Mas Jesus replicou em voz clara e serena:
Maria, um amigo não esquece a dor de outro amigo que cai. Antes de
me altear a celeste alegria, ao sol do mesmo amor a Deus em que te enlevas.
Vali-me após a cruz, das grandes horas mudas, e desci para as trevas, a fim
de aliviar a imensa dor de Judas”.

Essa revelação, via mediúnica, esclarecendo onde esteve o Cristo nos três dias após de sua morte, fato não registrado no Novo Testamento, demonstra sobretudo, a extensão da infinita misericórdia de Jesus, para todos os sofredores.

Bibliografia: Amor e Vida – Chico Xavier

AVISO

Está sendo procurado.
Homem considerado galileu.
Trinta e três anos.
Pele clara e expressão triste.
Cabelos longos e barba maltratada.
Marcas sanguinolentas nas mãos e nos pés.
Caminha habitualmente acompanhado de mendigos e vagabundos, doentes e mutilados, cegos e infelizes.
Onde aparece, frequentemente, é visto, entre grande séquito de mulheres, sendo algumas de má vida, com crianças esfarrapadas.
Quase sempre está seguido por doze pescadores e marginais.
Demonstra respeito para com as autoridades, determinando se dê a César o que é de César, mas espalha ensinamentos contrários à Lei antiga como sejam:
– o perdão das ofensas;
– o amor aos inimigos;
– a oração em favor daqueles que nos perseguem ou caluniam;
– a distribuição indiscriminada de dádivas com os necessitados;
– o amparo aos enfermos, sejam eles quais forem;
– e chega ao cúmulo de recomendar que uma pessoa espancada numa face ofereça a outra ao agressor.
Ainda não se sabe se é um mágico, mas testemunhas idôneas afirmam que ele multiplicou cinco pães e dois peixes em alimentação para mais de cinco mil pessoas, tendo sobrado doze cestos.
Considerado impostor por haver trazido pessoas mortas à vida, foi preso e espancado.
Sentenciado à morte, com absoluta aprovação do próprio povo, que o condenou, de preferência a Barrabás, malfeitor conhecido, recebeu insultos e pedradas, sem reclamar, quando conduzia a cruz às costas.
Não se ofendeu, quando questionado pela Justiça, complicando-se –lhe a situação , porque seus próprios seguidores o abandonaram nas horas difíceis.
Sob afrontas e zombarias, foi crucificado entre dois ladrões.
Não teve parentes que lhe demonstrassem solidariedade, a não ser sua Mãe, uma frágil mulher que chorava aos pés da cruz.
Depois de morto, não se encontrou lugar para sepultá-lo, senão lodoso recanto de um túmulo por favor de um amigo.
Após o terceiro dia do sepultamento, desapareceu do sepulcro e já foi visto por diversas pessoas que o identificaram pelas chagas sangrentas dos pés e das mãos.
Esse é o homem que está sendo cuidadosamente procurado…
Seu nome é Jesus de Nazaré.
Se puderes encontrá-lo, deves segui-lo para sempre.
MARIA DOLORES
( Mensagem psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier )

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