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O AMOR E A IMORTALIDADE DAS MÃES

O AMOR E A IMORTALIDADE DAS MÃES

O amor é a garantia da imortalidade das mães. É o amor que nos uniu na Terra e é ele mesmo que nos reunirá tantas e tantas vezes no Universo sem fim.
Carlos Drummond de Andrade

QUER SABER O QUE É SER MÃE NA VISÃO ESPÍRITA?

Os espíritos na experiência feminina da maternidade precisam TER SENTIMENTOS que os habilitem a ser mãe.
André Luiz, no livro de espiritismo Entre a Terra e o Céu, psicografia de Chico Xavier, define a experiência como um “sagrado serviço espiritual em que a alma demora séculos, na maioria das vezes, aperfeiçoando qualidades do sentimento”.

E O QUE DIZER DE “SÉCULOS APERFEIÇOANDO OS SENTIMENTOS”? POR QUÊ?

Primeiro porque ser mãe não é fácil. Tem que renunciar a MUITAS coisas para ter êxito nessa missão, a começar por abrir mão de seu corpo e compartilhá-lo, literalmente, com outro ser.
O amor materno é uma virtude e um sentimento instintivo. A Natureza deu à mãe o amor a seus filhos para que os ajude na sua conservação e os ampare no progresso (voltaremos nesse item daqui a pouco). Vejamos algumas definições:

AMOR

Principal LEI QUE REGE O UNIVERSO, pois emana do Criador e sustenta tudo o que Ele criou.

VIRTUDE

Característica do que está em conformidade com o correto, aceitável ou esperado pela moral, pela ética e pela espiritualidade do ser.
Boa conduta; que segue os preceitos do bem, da normas morais.
Uma característica moral própria.
Efetivação dessa virtude que não se deixa corromper.
Aptidão para realizar os próprios objetivos eficazmente, com conhecimento e mérito.
Qualidade própria e intransferível do ser.
Modo de vida regrado e inabalável.

SENTIMENTO

Ação de sentir, de perceber por meio dos sentidos, de ser sensível.
Capacidade de se deixar impressionar, de se comover.
Expressão de afeição, de amizade, de amor, de carinho, de admiração.
Conhecimento intuitivo sobre as pessoas e os fatos; ter consciência de si e dos outros.
Modo de definição do ser: fulana é amorosa, tolerante, respeitosa…
Ter intuição pessoal; pressentimento e até pré-ciência das coisas.

JÁ PAROU PARA PENSAR O QUE “AMPARAR UMA PESSOA NO PROGRESSO” SIGNIFICA?

Anos de dedicação! Por mais amor que as mães tenham pelos filhos, olhamos para eles e pensamos com nós mesmas: “Será que vou dar conta? De repente, tem um ser humano SOB MINHA RESPONSABILIDADE e que depende de 100% de mim”.
O amor de mãe persiste pela vida inteira e comporta um devotamento e uma abnegação que já devem ser conquistas do espírito. Por isso leva séculos para adquiri-los.
Deus colocou os filhos sob a tutela (abrigo, amparo, apoio, assistência, auxílio, defesa, guarda, guarida, préstimo, proteção, socorro, valia) da mãe e do pai, a fim de que lhes formem o caráter e os dirijam pelo caminho da boa moral. E lhes facilitou essa tarefa dando aos filhos uma organização débil e delicada ao nascerem, e que os tornam propícios à todas impressões.
Se fracassarem nessa missão, por responsabilidade deles mesmos, a mãe e o pai suportarão os desgostos resultantes dessa queda e partilharão dos sofrimentos dos filhos na vida futura, por não terem feito o que lhes estava ao alcance para que ele avançasse na estrada do bem.

AMOR MATERNO

A missão da mãe é a de guiar os filhos no caminho do bem, auxiliá-los com seus conselhos, consolá-los nas suas aflições, levantar-lhes o ânimo nas provas da vida.
Além dessa missão, e ao mesmo tempo grande dever mais do que pensam as pessoas, tem a da sua responsabilidade quanto ao futuro deles.
O amor de mãe persiste pela vida inteira e comporta um devotamento e uma abnegação que são virtudes. Sobrevive mesmo à morte e acompanha o filho até no plano espiritual.
A missão da mãe é a de guiar o seu filho no caminho do bem, auxiliá-lo com seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições, levantar-lhe o ânimo nas provas da vida.

CURIOSIDADES

Os espíritos dos pais exercem muita influência sobre o filho antes e depois de seu nascimento.
Pelos seus pensamentos e preces, os pais não podem atrair para o corpo de um filho em formação, de preferência, um bom espírito ao invés de um inferior.
Se receberem um inferior, isso significa que eles podem melhorar o espírito do filho que nasceu e que lhes foi confiado. Esse é o dever dos pais.
Quer dizer que os maus filhos são um teste, uma prova (tipo escolar) para os pais. Se não forem aprovados no teste, farão recuperação (em outra vida).
A mudança que se opera no caráter do filho ao sair da adolescência ocorre porque o ser retoma a natureza que lhe é própria e se mostra tal qual era.
Isso acontece porque na primeira infância os pais não sabem o caráter que está sob a inocência infantil.
Não sabem o que as crianças são, nem o que o foram, nem o que serão.
Independente disso, se afeiçoam a elas, dão carinho como se elas fossem parcelas de si mesmos, a tal ponto que se considera o amor que uma mãe consagra a seus filhos como o maior amor que um ser possa votar a outro.
Na verdade, as crianças são os seres que Deus manda à novas existências. Ainda quando se trata de uma criança de más tendências, as más ações se cobrem com a capa da inconsciência.
Não foi somente por elas que Deus lhes deu esse aspecto de inocência, mas, também, por seus pais, de cujo amor necessita a fraqueza que as caracteriza.
Esse amor se enfraqueceria à vista de um caráter áspero e intratável, ao passo que, julgando seus filhos bons e dóceis, os pais lhes dedicam toda a afeição e os cercam dos mais minuciosos cuidados.
Desde que os filhos não mais precisam da proteção e assistência que lhes foram dispensadas durante quinze ou vinte anos, surge-lhes o caráter real e individual de forma clara.
Conservam-se bons, se eram fundamentalmente bons; mas, sempre há um colorido de tons que a primeira infância manteve oculto.

CONCLUSÃO

Para os pais, a bênção de receber filhos representa uma OPORTUNIDADE nova de desenvolvimento afetivo e espiritual, bem como uma forma de transformar os erros de vidas passadas em oportunidades de aprendizado e libertação.
Para os filhos, a bênção de reencarnar em uma família representa um recomeço, uma CHANCE de aprender coisas novas, de reaprender lições negligenciadas e, sobretudo, a criação de vínculos afetivos mais saudáveis com todos que farão parte de sua vida.
Maria José da Costa

Mãe a doce responsabilidade que ensina o altruísmo, a empatia e a resiliência

Um dos grandes desafios da mulher que optou voluntária ou involuntariamente pela maternidade é a gestão do tempo e das emoções. Um misto de sentimentos aliados a necessidade de readaptar toda a rotina diária são equações que desafiam a nova vida.
Mas aliado a esses desafios, existe também a doce responsabilidade de ser mãe e o aprendizado diário do altruísmo, da empatia e da resiliência. E nesse mundo de novidades a mulher mãe assumi a maior responsabilidade da vida: amar incondicionalmente, cuidar e educar, se transformando no ombro amigo, na palavra leve e doce para acalmar o coração aflito e o exemplo diário de responsabilidade, dedicação e porto seguro.
Com o mesmo sentimento de que ser mãe é algo complexo e tão maravilhoso.
Ser mãe e conciliar com o trabalho é uma tarefa desafiadora, exigindo que sejamos verdadeiras guerreira e ao mesmo tempo comemorar cada batalha vencida. Equilibrar carreira e ser mãe não é uma tarefa fácil, mas é possível, temos que nos reinventar todos os dias nessa doce e grande aventura.
Nessa doce discussão do verdadeiro papel, os desafios e aprendizados de cada mulher que escolhe a maternidade, mesmo com a necessidade de conciliar trabalho e cuidados com os filhos.
Ser MÃE é a forma mais pura de amar incondicionalmente.

Feliz Dia das Mães!

Maternidade na Visão Espírita

“Ensinarás a voar, mas não voarão o teu voo.
Ensinarás a sonhar, mas não sonharão o teu sonho.
Ensinarás a viver, mas não viverão a tua vida.
Ensinarás a cantar, mas não cantarão a tua canção.
Ensinarás a pensar, mas não pensarão como tu.
Porém, saberás que cada vez que voem, sonhem, vivam, cantem e pensem, estará a semente do caminho ensinado e aprendido”
(Madre Teresa de Calcutá).
Com a doçura das palavras de Madre Teresa de Calcutá, hoje entenderemos um pouco da visão espírita acerca da maternidade.
Quando se olha uma mãe e suas atitudes para com seus filhos, vê-se nitidamente um amor incondicional sendo exercido, amor este que é o que chega mais perto do exemplo que nos foi dado pelo nosso Mestre Jesus.
O Livro dos Espíritos, na questão 890, pergunta: “Será uma virtude o amor materno, ou um sentimento instintivo, comum aos homens e aos animais”? Ao que os espíritos respondem:
“Uma e outra coisa. A natureza deu à mãe o amor a seus filhos no interesse da conservação deles. No animal, porém, esse amor se limita às necessidades materiais; cessa quando desnecessário se tornam os cuidados.
No homem, persiste pela vida inteira e comporta um devotamento e uma abnegação que são virtudes. Sobrevive mesmo à morte e acompanha o filho até no além-túmulo. Bem vedes que há nele coisa diversa do que há no amor do animal”.
Sendo assim, estabelece-se a diferenciação entre o amor maternal humano e o dos outros animais. Enquanto neste ele cessa com o crescimento da prole, naquele ele perdura durante uma vida inteira, demandando abnegação e extremo devotamento, não cessando nem com o desencarne dos filhos.
E quão sublime é ver uma mãe em suas variadas nuances.
Há mães que amam demais, a ponto de sufocarem seus filhos…
Outras amam, mas sabem o momento de deixa-los ir…
Algumas mimam muito e acabam enfraquecendo os filhos para a caminhada na vida terrena…
E há também, como conhecemos dentro da Doutrina, mães que maltratam os filhos, num claro exercício de resgate, que deveria ser de amor e, por vezes, não o é, conforme demonstra o Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XIV, item 8, ao dizer que “há espíritos que se sentem completamente estranhos uns aos outros, separados por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem da mesma forma por seu antagonismo na Terra, para lhes servir de prova”.
Algumas falham em sua missão, acumulando mais débitos para existências futuras.
Entretanto, na grande maioria vê-se que ser mãe, é ser um canal do amor de Deus, já que é um amor sublime, e por vezes, penoso. As responsabilidades trazidas pela maternidade são grandes, demandando o ensino e acompanhamento de todos os caminhos a serem trilhados pelos filhos ao longo da vida. Há que se abdicar de muitas coisas pessoais para ser mãe.
Mãe é dedicação, é amor. “Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de honra. É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem. Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela e a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem a paz”
CD Momento Espírita, v. 5 e Livro Momento Espírita, c 1, ed. Fep, em 19/10, 2011).
Aos filhos, amem suas mães!
Às mães, obrigada por nos aceitarem como seus filhos e encarnarem tão importante missão. À vocês, deixamos linda mensagem de Meimei, com o coração cheio de amor e gratidão, utilizando-nos de suas palavras, para expressar aquilo que vocês são.
“Deus de infinita bondade!
Pusestes astros no céu e flores na haste agressiva… A mim deste os filhos e, com os filhos, me deste o amor diferente, que me rasga as entranhas, como se eu fosse roseira espinhosa, que mandasse carregar uma estrela!
Aceitaste minha fragilidade a teu serviço, determinando que eu sustente com a maternidade o mandato da vida; entretanto, não me deixes transportar, sozinha, um tesouro assim tão grande! Dá-me forças, para que te compreenda os desígnios; guia-me o entendimento, para que a minha dedicação não se faça egoísmo; guarda-me em teus braços eternos, para que o meu sofrimento não se transforme em cegueira.
Ensina-me a abraçar os filhos das outras mães, com o carinho que me insuflas no trato daqueles de que enriqueceste minh’Alma!
Faze-me reconhecer que os rebentos de minha ternura são depósitos de tua bondade, consciências livres, que devo encaminhar para a tua vontade e não para os meus caprichos. Inspira-me humildade para que não se tresmalhem no orgulho por minha causa.
Concede-me a honra do trabalho constante, a fim de que eu não venha precipitá-los na indolência! Auxilia-me a quere-los sem paixão e a servi-los sem apego.
Esclarece-me para que eu ame a todos eles com devotamento igual.
No entanto, Senhor, permite-me inclinar o coração, em teu nome, por sentinela de tua benção, junto daqueles que se mostrarem menos felizes!…
Que eu me veja contente e grata se me puderem oferecer mínima parcela de ventura, e que me sinta igualmente reconhecida se, para afaga-los, for impelida a seguir nos caminhos do tempo, sobre longos calvários de aflição!
E no dia em que me caiba entrega-los aos compromissos que lhes reservaste, ou a restituí-los às tuas mãos, dá que, ainda mesmo por entre lágrimas, possa eu dizer-te, em oração, com a obediência da excelsa Mãe de Jesus: “Senhor, eis aqui tua serva” Cumpra-se em mim, segundo a tua palavra”
(Meimei, por Chico Xavier).

Muito amor e paz a todos nós!

(Fonte: www.momento.com.br)

As Profissões de Minha Mãe

Minha mãe foi, com certeza, a mulher que mais profissões exerceu em toda sua longa vida, sem ter sequer concluído o curso fundamental.
Tudo que ela aprendeu foi nas primeiras quatro séries que cursou, quando criança. Contudo, era de uma sabedoria sem par.
Descobri que minha mãe era uma decoradora de grandes qualidades, à medida que eu crescia e observava que ela sempre tinha um local no melhor móvel da casa, para as pequenas coisas que fazíamos na escola, meu irmão e eu.
Em nossa casa, nunca faltou espaço para colocar os quadrinhos, os desenhos, os nossos ensaios de escultura em barro tosco.
Tudo, tudo ganhava um espaço privilegiado. E tudo ficava lindo, no lugar que ela colocava.
Descobri que minha mãe era uma diplomata, formada na melhor escola do mundo (nosso lar), todas as vezes que ela resolvia os pequenos conflitos entre meu irmão e eu.
Fosse a disputa pela bicicleta, pela bola, pelo último bocado de torta, de forma elegantemente diplomática ela conseguia resolver. E a solução, embora pudesse não agradar os dois, era sempre a mais viável, correta, honesta e ponderada.
Descobri que minha mãe era uma escritora de raro dom, quando eu precisava colocar no papel as ideias desencontradas de minha cabecinha infantil.
Ela me fazia dizer em voz alta as minhas ideias e depois ia me auxiliando a juntar as sílabas, compor as palavras, as frases, para que a redação saísse a contento.
Descobri que minha mãe era enfermeira, com menção honrosa, toda vez que meu irmão e eu nos machucávamos.
Ela lavava os joelhos ralados, as feridas abertas no roçar do arame farpado, no cair do muro, no estatelar-se no asfalto.
Depois, passava o produto antisséptico e sabia exatamente quando devia usar somente um pequeno band-aid, o curativo ou a faixa de gaze, o esparadrapo.
Descobri que minha mãe cursara a mais famosa Faculdade de Psicologia, quando ela conseguia, apenas com um olhar, descobrir a arte que tínhamos acabado de aprontar, o vaso que tínhamos quebrado.
E, depois, na adolescência, o namoro desatado, a frustração de um passeio que não deu certo, um desentendimento na escola.
Era uma analista perfeita. Sabia sentar-se e ouvir, ouvir e ouvir. Depois, buscava nos conduzir para um estado de espírito melhor, propondo algo que nos recompusesse o íntimo e refizesse o ânimo.
Era também pós-graduada em Teologia. Sua ciência a respeito de Deus transcendia o conteúdo de alguns livros existentes no mundo.
O seu era o ensino que nos mostrava a gota a cair da folha verde na manhã orvalhada e reconhecer no cristal puro, a presença de Deus.
Que nos apontava a fúria do temporal e dizia: Deus vela. Não se preocupem.
Que nos alertava a não arrancar as flores das campinas porque estávamos pisando no jardim de Deus. Um jardim que Ele nos cedera para nosso lazer, e que devíamos preservar.
Ah, sim. Ela era uma ecologista nata. E plantava flores e vegetais com o mesmo amor. Quando colhia as verduras para as nossas refeições, dizia: Não vamos recolher tudo. Deixemos um pouco para os passarinhos. Eles alegram o nosso dia e merecem o seu salário.
Também deixava uns morangos vermelhinhos bem à mostra no canteiro exuberante, para que eles pudessem saboreá-los.
Era sua forma de manifestar sua gratidão a Deus pelos Seus cuidados: alimentando as Suas criaturinhas.
Minha mãe, além de tudo, foi motorista particular. Não se cansava de ir e vir, várias vezes, de casa para a escola, para a biblioteca, para o dentista, para o médico, para o teatro e de volta para casa.
Também foi exímia cozinheira, arrumadeira, passadeira, babá. E tudo isto em tempo integral.
Como ela conseguia, eu não sei. Somente sei que agora ela está na Espiritualidade. E Deus, como recompensa, por tantas profissões desempenhadas na Terra, lhe deu uma missão muito, muito especial: a de anjo guardião dos filhos que ficaram na bendita escola terrena.
Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita, v. 12, ed. Fep. Em 08.05.2009.

Da Mulher

Compenetrar-se do apostolado de guardiã do instituto da família e da sua elevada tarefa na condução das almas trazidas ao renascimento físico.
Todo compromisso no bem é de suma importância no mundo espiritual.
*
Afastar-se de aparências e fantasias, consagrando-se às conquistas morais que falam de perto à vida imperecível, sem prender-se ao convencionalismo absorvente.
O retorno à condição de desencarnado significa retorno à consciência profunda.
*
Afinar-se com os ensinamentos cristãos que lhe situam a alma nos serviços da maternidade e da educação, nos deveres da assistência e nas bênçãos da mediunidade santificante. Quem foge à oportunidade de ser útil, engana a si mesmo.
*
Sentir e compreender as obrigações relacionadas com as uniões matrimoniais do ponto de vista da vida multimilenária do Espírito, reconhecendo a necessidade das provações regenerativas que assinalam a maioria dos consórcios terrestres.
O sacrifício representa o preço da alegria real.
*
Opor-se a qualquer artificialismo que vise transformar o casamento numa simples ligação sexual, sem as belezas da maternidade.
Junto aos filhos apagam-se ódios, sublima-se o amor e harmonizam-se as almas para a eternidade.
*
Reconhecer grave delito no aborto que arroja o coração feminimo à vala do infortúnio.
Sexo desvirtuado, caminho de expiação.
*
Preservar os valores íntimos, sopesando as próprias deliberações com prudência e realismo, em seus deveres de irmã, filha, companheira e mãe.
O trabalho da mulher é sempre a missão do amor, estendendo-se ao infinito.
“E, respondendo, disse-lhe Jesus: – Marta, Marta estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.” (Lucas, 10:41 e 42)
VIEIRA, Waldo. Conduta Espírita. Pelo Espírito André Luiz. FEB.

AS MÃES SÃO ROSAS

Como o brilho de uma rosa, ela é serena…
Ao olhar para o seu filho desperta-se o mais profundo amor de Deus.
Com amor incondicional aceita receber um espírito, um ser em formação em seu ventre…
Observa as modificações de seu corpo com amor, as vezes sentidas com algumas marcas, mas feliz com todas as transformações.
O choro do nascimento é o mesmo que acalma o seu coração, faz sê-lo completo e inundado de amor, nascendo não só um filho, mas também uma mãe.
Uma mãe que se dedicará por toda vida ao seu filho, ensinando os passos da vida, desde os primeiros pequeninos e cambaleantes até os grandes quando adulto. Sempre com o sorriso no rosto, feliz pelo seu crescimento.
O amor de uma mãe é algo sublime, perfeito. Deus nos dá a oportunidade de desfrutar de pertinho desse amor, do Seu amor, exemplo perfeito da luz que emana sobre nós.
Infelizmente algumas se revoltam e desviam do seu caminho. Não aceitam o presente que Deus lhe deu e que tem um significado do mais profundo aprendizado. Para estas, necessitarão ser mais amadas, mais envolvidas, mais tocadas pelos benfeitores.
Mas aquelas que aceitam e se entregam… Ah! Essas serão outras mulheres, outros seres para sempre!
O amor de mãe é nobre, por isso saibamos honrar esse amor, seja aplicando aos nossos filhos ou sendo gratas pelas nossas mães.
Elas são rosas, tem espinhos, são falhas, mas são detentoras da mais linda, suave e aveludada pétala, centro do mais lindo e brilhante amor.
Sejam felizes e agradecidos pelas suas mães e honrem esta missão.

Parabéns por mais esse dia.
Um amigo.

Médium Giuliana

As mães, segundo o Espiritismo

Escrito por Ivone Navas Munoz e Marcia Rubinatti
Ao pensar nesta data interroguei o porquê de tantas passagens no Evangelho Segundo Espiritismo sobre a figura mãe.
Maria, mãe de Jesus, recebeu em seu ventre criatura tão adversa a sua época. Suas ideias revolucionaram o povo e sobreviveram até o dia de hoje.
Viu seu filho sofrer ultrajes até a morte e depois relatou sua vida a Lucas para transcrever um dos Evangelhos.
Onde ela pode buscar forças?
Quantas destas grandes mulheres da história do mundo tiveram seus corações dilacerados pela perda de seus filhos? E mesmo assim continuaram amando-os!
Será que realmente as mães são preparadas para sua árdua tarefa?
Será que escolheram seus filhos?
Será que foram escolhidas?
Será que assumiram um compromisso com aquele que há de vir?
Quantas dúvidas podemos listar, mas o que nossos amigos espirituais nos passam é que:
Sim, somos preparadas para a missão da maternidade.
Sim, na maioria das vezes escolhemos nossos filhos.
Sim, somos muitas vezes escolhidas.
Sim, assumimos um compromisso.
Portanto tão sagrado é este compromisso que no capitulo “Honrai pai e mãe” temos a seguinte citação:
Perguntará Deus: Que fizeste do filho concedido a vossa guarda?
Se fizestes todo o possível para corrigir suas más tendências e mesmo assim ele não se corrigiu, sua consciência estará tranquila, mas se caso tenha desdenhado da educação, da moral e dos bons costumes iludindo-se com a meiguice infantil, deixando assim de aparar as arestas do seu caráter, esta sofrerá as lágrimas do desencanto.
Mães abraçai o filho que vos dá desgostos e dizei convosco mesmas: um de nós dois é culpado.
(cap. XIV)
Nesta passagem temos a certeza do resgate de dívidas passadas através do maior vínculo fraterno que é a maternidade.
-Ser mãe é muito mais do que gerar uma criança ou abraçá-la em adoção.
-Ser mãe é amar e amar é corrigir.
-Ser mãe é acariciar e também mostrar o caminho a seguir.
-Ser mãe é tarefa a ser cumprida sem lamentos, sem espera de recompensa, apenas com a certeza de fazer o melhor de si.
Na riqueza ou na pobreza sua tarefa é comum.
Cap. XIII Os infortúnios ocultos
Quem é esta mulher de trajes simples acompanhada de sua filha?
Dama de alta sociedade que se dispõe ao auxílio de família necessitada. Usa traje singelo para não insultar a quem visita e leva sua filha para que aprenda a ser útil por suas próprias mãos”.
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Obrigado mães
Por fim para todas as mães que muitas vezes sentem a dificuldade dos dias atuais esta passagem a seguir serve de consolo:
Cap. VII Bem aventurados os pobres de espírito:
Pobre criatura! És mãe, teus filhos sofrem; sentem frio; tem fome e tu vais, curvada ao peso da tua cruz, humilharte, para lhes conseguires um pedaço de pão!
Oh! Inclino-me diante de ti. Quão nobremente santa és e quão grande aos meus olhos! Espera e ora; a felicidade ainda não é deste mundo. Aos pobres, oprimidos que nele confiam, concede Deus o reino dos céus.

FELIZ DIA DAS MÃES!

VÍNCULOS DE UNIÃO E CARINHO
Abençoados são os pensamentos carregados de luz, aquelas conexões inexplicáveis, laços que se estabelecem independente do lugar, orações invisíveis que protegem aqueles que amamos e que constroem vínculos de união e carinho em qualquer ponto do Universo.
Ana Maria Rossi

Aos Amigos(as)!

Feliz Dia das Mães, a todas mães do mundo, às que foram, as que serão e as que por quaisquer que sejam o motivo, jamais serão.
Porém que o carinho desse dia seja merecedor durante toda vida
Parabéns Mulher-Mãe.
Mario
Neste dia especial, de tanta energia amorosa circulando, gratidão a Deus pelas mães, pelas mulheres que amam, pelos homens que amam e por todos que estão aprendendo a amar, cuidando e educando os filhos, os seus e os do mundo.
Carmi Wildner

FRASES DE MÃE

Quando te dei o presente da vida, você ficou com o meu coração. Te amo, meu filho.
Filho, eu vou te proteger até você crescer e, depois disso, continuarei te protegendo.
Filho, não haverá ninguém que eu possa amar mais do que você na minha vida, porque você é a razão de eu encontrar o meu caminho para ser feliz.
Ser mãe é admirar o brilho nos olhos dos filhos como o mais precioso dos diamantes.
O amor de mãe é excepcional, mas se torna ainda mais especial quando ele se junta à admiração pelo filho amado.
A nossa primeira obrigação como mãe é fazer com que nossos filhos sejam realmente felizes nos primeiros anos de vida. Espero ter feito um bom trabalho, meu filho amado!
Ser mãe é conhecer um amor que é multiplicado pelo infinito.
MÃE é colo que acolhe…é braços que embalam.
Tenha Um Lindo Dia Mãe!

SER MÃE

Ser mãe é entender, perdoar, esquecer, sofrer, renascer, chorar e sorrir, mas acima de tudo, ser mãe é aprender um novo significado para amar.
Ser mamãe é dar o seu melhor o tempo todo para ganhar um sorriso e um abraço bem apertado da pessoa mais importante do mundo: seu filho querido! De todos os tesouros que Deus colocou no meu caminho, essa é a dádiva que enche meu peito de gratidão e orgulho.
Vida de mãe é feita de erros e acertos: ser mãe não é ser perfeita, não é saber tudo de repente. É estar disposta a aprender o tempo todo, evoluir constantemente, crescer com os seus filhos e por eles, a cada passo do caminho…
Ser mãe é ter a força de um leoa e um coração que bate para fora do seu próprio peito.
Ser mãe é ter a força de um leoa e um coração que bate para fora do seu próprio peito.
Ave cheia de graça… Ave cheia de luz… rogai pelos filhos seus! Maria nossa mãe, ensina-nos a crescer na fé e na caridade, diariamente da nossa vida.

Que assim seja!

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