missão do Homem e seu maior desafio

Missão do Homem e Seu Maior Desafio Espiritual

Missão do Homem e Seu Maior Desafio Espiritual

ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU

Fonte de onde Tudo provém, necessitamos de Ti a todo instante, em todos os lugares e em todas as situações. Somente através da tua Incomensurável Luz e pela tua imensa hierarquia, de teus seres servidores, poderemos discernir o Caminho de retorno a Tua Morada, de onde viemos e para onde retornaremos.
Mostre-nos sempre o Caminho da Paz, da Verdade, da Justiça e da Sabedoria para que possamos Te Louvar, como os pássaros que cantam a Ti, os girassóis que se voltam a tua Luz e as flores que exalam o perfume que Tu mesmo criaste.
Glória a Ti Pai, por Todos os lugares e por Todos os tempos, eternamente!
Te servirei Senhor, Pai Todo Poderoso, assim na Terra como no Céu!
Que Assim Seja.

DIGA-ME COMO VOCÊ SE EXIBE E EU LHE DIREI QUAL É O SEU VAZIO

Carolina Vila Nova
(Transcrito do site oficial da Associação Espírita Allan Kardec, de São José do Rio Preto SP)
Quais são as formas que expressamos nossos vazios? Existe um motivo para o exibicionismo físico? Ou para a exibição daquilo que se tem em bens materiais? A exibição exagerada de dotes intelectuais? De sociabilidade? De excesso de simpatia? Ou ainda de “sex appeal”?
Tudo na vida segue em busca de equilíbrio. E assim, para se analisar uma pessoa ou situação, basta perceber se há equilíbrio em todas as partes que compõe este alguém ou momento.
O simples fato de uma pessoa precisar se exibir já demonstra falta de equilíbrio. Quando alguém está inteiro e balanceado, não possui necessidade de aparecer. O mesmo acontece, como consequência e de forma natural, na intensidade que tem de ser.
É na infância que construímos os nossos valores, crenças e princípios. E toda falta de amor, compreensão e qualquer dificuldade que se tenha tido nesta fase irá se manifestar mais tarde, quando jovens ou adultos.
Muitas vezes passa-se a vida na busca pela compensação de um fato do passado, sem sucesso ou sem qualquer consciência disso.
A busca desenfreada pelo amor de alguém, por exemplo, que acaba refletindo em diversos relacionamentos, um atrás do outro, ou em vários ao mesmo tempo, deixa clara a falta de afeto na infância.
Uma mágoa em relação ao pai ou à mãe, ainda que inconsciente, faz com que o ser humano se sinta tão profundamente só, que o mesmo se perde na busca pela compensação de amor num parceiro ou parceira. Como nada, nem ninguém, substitui este amor, a busca torna-se infinita e malsucedida.
Todo excesso de nós mesmos ou de algumas de nossas características vem demonstrar uma falta de equilíbrio. Assim como a necessidade de exibição dessas características.
A exibição e ostentação de dinheiro mostram uma ausência de valores amorosos.
Assim como a exibição e humilhação, através da posse de dotes intelectuais, mostram a necessidade de subjugar o outro, compensando uma provável subjugação do passado.
O excesso de sociabilidade, escancarando a necessidade de ser aceito, quando de forma inconsciente, não há a aceitação por parte de si mesmo. E daí por diante.
Toda falta gera em nós um vazio, que em nós permanece de forma inconsciente, e na maioria das vezes por muito tempo. Anos a fio. É pelo despertar de consciência, pelo autoconhecimento, o se olhar para dentro, que nos permite finalmente preencher esses “buracos” de forma adequada.
Não mudamos a história de nosso passado, mas somos capazes de mudar o que sentimos ao lembrar de nossas histórias. Transformamos nossas mágoas e dores em compreensão e aceitação. A partir daí toda e qualquer necessidade de se sobressair desaparece.
Uma vez donos de nós mesmos, não importa o que o mundo pensa ou o que o mundo fala.
Só importa a paz finalmente encontrada no melhor lugar possível: em si mesmo!

QUANDO COMPREENDERES

André Luiz (Espírito) – Psicografia de Carlos A. Baccelli
(Do livro “Página de Fé”, de Francisco Cândido Xavier e Carlos A. Baccelli, ditado por Espíritos Diversos)
Quando compreenderes que deves a ti mesmo a conquista da paz, nada mais te deterá os passos na senda do bem.
Quando compreenderes que és o artífice de tua felicidade, nada mais conseguirá impedir-te de trabalhar por ela.
Quando compreenderes que a tua alegria depende exclusivamente de ti, nada mais te induzirá ao desalento.
Quando compreenderes que a tua vida é o resultado de tuas atitudes, nada mais te desviará do cumprimento do dever.
Quando compreenderes, enfim, que a colheita de hoje corresponde exatamente à semeadura de ontem, nada mais lamentarás a não ser a tua própria falta de discernimento no instante de escolher a semente que, deliberadamente, lançaste ao solo da vida.
*****
Ninguém recolhe o bem sem conquistá-lo e ninguém recebe o mal sem atraí-lo.
Emmanuel

Linguagem

“Linguagem sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós.” Paulo (Tito, 2 :8)
Através da linguagem, o homem ajuda-se ou se desajuda.
Ainda mesmo que o nosso íntimo permaneça nevoado de problemas, não é aconselhável que a nossa palavra se faça turva ou desequilibrada para os outros.
Cada qual tem o seu enigma, a sua necessidade e a sua dor e não é justo aumentar as aflições do vizinho com a carga de nossas inquietações.
A exteriorização da queixa desencoraja, o verbo da aspereza vergasta, a observação do maldizente confunde…
Pela nossa manifestação mal conduzi da para com os erros dos outros, afastamos a verdade de nós.
Pela nossa expressão verbalista menos enobrecida, repetimos a bênção do amor que nos encheria do contentamento de viver.
Tenhamos a precisa coragem de eliminar, por nós mesmos, os raios de nossos sentimentos e desejos descontrolados.
A palavra é canal do “eu”.
Pela válvula da língua, nossas paixões explodem ou nossas virtudes se estendem.
Cada vez que arrojamos para fora de nós o vocabulário que nos é próprio, emitimos forças que destroem ou edificam, que solapam ou restauram, que ferem ou balsamizam.
Linguagem, a nosso entender, se constitui de três elementos essenciais: expressão, maneira e voz.
Se não aclaramos a frase, se não apuramos o modo e se não educamos a voz, de acordo com as situações, somos suscetíveis de perder as nossas melhores oportunidades de melhoria, entendimento e elevação.
Paulo de Tarso fornece a receita adequada aos aprendizes do Evangelho.
Nem linguagem doce demais, nem amarga em excesso. Nem branda em demasia, afugentando a confiança, nem áspera ou contundente, quebrando a simpatia, mas sim “linguagem sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós”.
XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 43.
Sempre que possível, luariza-te com a oração.
Joanna de Ângelis

AÇÕES, ATITUDES…

Será que precisamos nos desiludir para agirmos?
Será que só a desintegração das expectativas nos catapultam?
A desilusão nasce quando colocamos nossa esperança em um horizonte, em algo vislumbrado por nossas ilusões , impalpável.
Não podemos esperar que nos afoguemos naquilo que não está nos fazendo bem.
Viver pede atitudes.
Se perceber que necessita retroceder, retroceda.
Se perceber que precisa seguir, caminhe.
Se perceber falhas, aponte-as.
Se perceber que tudo está correto, vá em frente.
Se perceber que tudo está errado, recomece.
Se perceber que deve se desculpar, não titubeie.
Não espere desiludir-se, mas se acontecer, não se perca, e não se esconda , mas aja.
As ações só nos enriquecem e aprimoram as conexões, pois somos seres gregários, jamais insulares.

Tenham todos um lindo dia!

Preste atenção no que é simples:
Nas pessoas simples,
Nas coisas,
Nos momentos.
Há grande sabedoria em contemplar o que é simples.
Carmi Wildner

Convocação

(…) Nós fomos chamados por Jesus para tornar o mundo melhor.

Não foi por acaso que na hora última a voz do Divino Pastor chegou até nós.
Não nos encontramos no mundo assinalados apenas pelos delitos e os erros pretéritos, somos os servos do Senhor em processo de aperfeiçoamento para melhor servi-lo.
Nem a jactância dos presunçosos, nem a subestima dos que preferem a acomodação.
Servir, meus filhos, com a instrumentalidade de que disponhamos é o nosso dever.
Observamos que a seara cresce, mas os trabalhadores não se multiplicam geometricamente como seria de desejar, porque estamos aferrados aos hábitos doentios, que no momento da evolução antropológica, serviram-nos de base para a transformação do instinto em emoção edificante.
A maneira mais segura de preservar os valores do Evangelho de Jesus em nós é através da vinculação mental com o nosso Condutor.
Saiamos da acomodação justificada de maneira incorreta para a ação. Abandonemos as reações perturbadoras e aprendamos as ações edificantes.
Sempre dizemos que necessitamos de Jesus, em cuja misericórdia estaríamos como náufragos perdidos na grande travessia da evolução, mas tenhamos em mente que Jesus necessita de nós, porque enquanto falamos a Ele pela oração Ele nos responde pela inspiração.
Ele age pelos nossos sentimentos através das nossas mãos. Sejam as mãos que ajudam, abençoadas em grau mais expressivo do que os lábios que murmuram preces contemplativas. A nossa postura no mundo neste momento é de misericórdia.
Que nos importam os comentários deprimentes a nosso respeito, se valorizamos o mundo, respeitando os seus cânones e paradigmas? Não nos preocupemos com o que o mundo pensa e fala de nós através de outros corações.
No belo ensinamento de Jesus na casa de Lázaro, enquanto Maria O ouve e Marta se afadiga temos uma lição extraordinária – não é necessário ficar numa contemplação de natureza egoística, mas é necessário aprender para poder servir.
A atitude de Marta é ansiosa, era a preocupação com o exterior. A atitude de Maria era iluminativa, a que parte dos tesouros sublimes da coragem e do amor, através da sabedoria, para poder melhor servir.
O serviço é o nosso campo de iluminação.
Nós outros, os companheiros da vida espiritual, acompanhamos as lágrimas que são vertidas pelos sentimentos de todos aqueles que nos suplicam ajuda e, interferimos com a nossa pequenez, junto ao Mestre Incomparável, para que Ele leve ao Pai as nossas necessidades, mas bendigamos a dor sem qualquer laivo masoquista; agradeçamos a dor que nos desperta para a verdade, e que nos dilui as ilusões; que faz naufragar as aventuras de consequências graves antes que aconteçam.
Estamos, portanto, convocados, para a construção da Sociedade Nova, na qual o bem pairará soberano, como já ocorre, acima de todas e quaisquer vicissitudes.
Filhos da alma, tende bom ânimo. Não recalcitreis contra o aguilhão nem vos permitais a deserção lamentável ou a parada perturbadora na escalada difícil da sublimação.
Jesus espera-nos, avancemos!
Suplicando a Ele, o Amigo Incomparável de todos nós, envolvemos os afetuosos corações em dúlcidas vibrações de paz.
Na condição de servidor humílimo e paternal de sempre.
 Pelo Espírito Bezerra de Menezes. Psicofonia de Divaldo Pereira Franco, ao final da Conferência realizada no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, em 14 de julho de 2011.

Missão dos Espíritas

Não escutais já o ruído da tempestade que há de arrebatar o velho mundo e abismar no nada o conjunto das iniqüidades terrenas? Ah! bendizei o Senhor, vós que haveis posto a vossa fé na sua soberana justiça e que, novos apóstolos da crença revelada pelas proféticas vozes superiores, ides pregar o novo dogma da reencarnação e da elevação dos Espíritos, conforme tenham cumprido, bem ou mal, suas missões e suportado suas provas terrestres.
Não mais vos assusteis! As línguas de fogo estão sobre as vossas cabeças. O verdadeiros adeptos do Espiritismo!… sois os escolhidos de Deus! Ide e pregai a palavra divina. É chegada a hora em que deveis sacrificar à sua propagação os vossos hábitos, os vossos trabalhos, as vossas ocupações fúteis. Ide e pregai. Convosco estão os Espíritos elevados. Certamente falareis a criaturas que não quererão escutar a voz de Deus, porque essa voz as exorta incessantemente à abnegação. Pregareis o desinteresse aos avaros, a abstinência aos dissolutos, a mansidão aos tiranos domésticos, como aos déspotas! Palavras perdidas, eu o sei; mas não importa. Faz-se mister regueis com os vossos suores o terreno onde tendes de semear, porquanto ele não frutificará e não produzirá senão sob os reiterados golpes da enxada e da charrua evangélicas. Ide e pregai!
Ó todos vós, homens de boa-fé, conscientes da vossa inferioridade em face dos mundos disseminados pelo infinito!… lançai-vos em cruzada contra a injustiça e a iniquidade. Ide e proscrevei esse culto do bezerro de ouro, que cada dia mais se alastra. Ide, Deus vos guia! Homens simples e ignorantes, vossas línguas se soltarão e falareis como nenhum orador fala. Ide e pregai, que as populações atentas recolherão ditosas as vossas palavras de consolação, de fraternidade, de esperança e de paz.
Que importam as emboscadas que vos armem pelo caminho! Somente lobos caem em armadilhas para lobos, porquanto o pastor saberá defender suas ovelhas das fogueiras imoladoras.
Ide, homens, que, grandes diante de Deus, mais ditosos do que Tomé, credes sem fazerdes questão de ver e aceitais os fatos da mediunidade, mesmo quando não tenhais conseguido obtê-los por vós mesmos; ide, o Espírito de Deus vos conduz.
Marcha, pois, avante, falange imponente pela tua fé! Diante de ti os grandes batalhões dos incrédulos se dissiparão, como a bruma da manhã aos primeiros raios do Sol nascente.
A fé é a virtude que desloca montanhas, disse Jesus. Todavia, mais pesados do que as maiores montanhas, jazem depositados nos corações dos homens a impureza e todos os vícios que derivam da impureza. Parti, então, cheios de coragem, para removerdes essa montanha de iniqüidades que as futuras gerações só deverão conhecer como lenda, do mesmo modo que vós, que só muito imperfeitamente conheceis os tempos que antecederam a civilização pagã.
Sim, em todos os pontos do Globo vão produzir-se as subversões morais e filosóficas; aproxima-se a hora em que a luz divina se espargirá sobre os dois mundos.

Ide, pois, e levai a palavra divina: aos grandes que a desprezarão, aos eruditos que exigirão provas, aos pequenos e simples que a aceitarão; porque, principalmente entre os mártires do trabalho, desta provação terrena, encontrareis fervor e fé. Ide; estes receberão, com hinos de gratidão e louvores a Deus, a santa consolação que lhes levareis, e baixarão a fronte, rendendo-lhe graças pelas aflições que a Terra lhes destina.
Arme-se a vossa falange de decisão e coragem! Mãos à obra! o arado está pronto; a terra espera; arai!
Ide e agradecei a Deus a gloriosa tarefa que Ele vos confiou; mas, atenção! entre os chamados para o Espiritismo muitos se transviaram; reparai, pois, vosso caminho e segui a verdade.
Pergunta. – Se, entre os chamados para o Espiritismo, muitos se transviaram, quais os sinais pelos quais reconheceremos os que se acham no bom caminho?
Resposta. – Reconhecê-los-eis pelos princípios da verdadeira caridade que eles ensinarão e praticarão. Reconhecê-los-eis pelo número de aflitos a que levem consolo; reconhecê-los-eis pelo seu amor ao próximo, pela sua abnegação, pelo seu desinteresse pessoal; reconhecê-los-eis, finalmente, pelo triunfo de seus princípios, porque Deus quer o triunfo de Sua lei; os que seguem Sua lei, esses são os escolhidos e Ele lhes dará a vitória; mas Ele destruirá aqueles que falseiam o espírito dessa lei e fazem dela degrau para contentar sua vaidade e sua ambição. 
– Erasto, anjo da guarda do médium. (Paris, 1863.)
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 20. Item 4.

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