O PERDÃO É QUASE UM ATO EGOÍSTA

perdão

O perdão

 

O perdão é quase um ato egoísta por causa dos imensos benefícios que traz àquele que perdoa.

 

Lawana Blackwell

EU SOU

Notas de Saúde

 

Menosprezo de alguém?
Trabalhe e esqueça.
Perseguição e discórdia?
Trabalhe e pacifique.
Inveja e ódio?
Trabalhe e ame sempre.
Ofensas no lar?
Trabalhe e abençoe.
Desilusões à frente?
Trabalhe e renove-se.
Censura e crítica?
Trabalhe e agradeça.
Intriga e maledicência?
Trabalhe e silencie.
Golpes e prejuízos?
Trabalhe e siga adiante.
Crueldade e traição?
Trabalhe e desculpe.
Em todas as dificuldades,
Trabalhe, ore e perdoe.
Reconheçamos, porém, que, em qualquer processo de sustentação da saúde, o primeiro passo será sempre “trabalhar”.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Busca e Acharás. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. IDEAL.


E U    S O U

 

Só existe uma coisa capaz de nos destruir:

São as nossas imperfeições.

“EU SOU” aquilo que alimento.

 

Vera Jacubowski

ANJO

Linguagem do Perdão

 

“Repara em uma vida de provações o que a outrem fez sofrer em anterior existência. As vicissitudes que experimenta são, por sua vez, uma correção temporária e uma advertência quanto às imperfeições que lhe cumpre eliminar de si, a fim de evitar males e progredir para o bem.” O CÉU E O INFERNO 1ª parte, Capítulo 5º – Item 3.
A pedra bruta perdoa as mãos que a ferem, transformando-se em peça de estatuária valiosa.
A lama suporta o fogo e perdoa o oleiro, convertendo-se em vaso precioso.
A fonte desrespeitada perdoa quem lhe revolve o lodo, oferecendo água cristalina depois.
O grão de trigo esmagado perdoa o agricultor que o atira ao solo, multiplicando-se em muitos grãos que enriquecem a mesa.
O ferro deixa-se dobrar sob altas temperaturas e perdoa os que o modelam, construindo segurança e conforto.
A Natureza tudo perdoa, transformando o mal aparente em bem real.
A peça apodrecida sobre o solo é absorvida e renasce em nova forma, vitalizando plantas e animais, como mensagem de perdão da terra.
Tudo ama, tudo perdoa…
Perdoa a mão que te ultraja, a boca maldizente que te calunia, o olhar invigilante que te magoa, o espírito que a enfermidade vergasta e que te persegue…
Perdoar é impositivo para cada hora e todo instante.
No laboratório somático que serve de veículo temporário ao espírito, o amor de Deus vibra em perdão e harmonia como mensagem atuante e vigorosa, produzindo oportunidades e realizando tarefas.
Aprende, assim, a converter o mal que te fazem em bem que possas fazer.
E, se for necessário voltares ao ofensor e dele novamente sofreres ultraje, recorda que o Mestre preconizou o perdão indistinto e incondicional tantas vezes quantas fossem as ofensas.
Persevera no trabalho com que a vida te honra a reencarnação, perdoando sempre e sem cessar, e despertarás, um dia, depois de toda dor e toda sombra, além-da-matéria, libertado das ofensas e da morte no abençoado Reino do nosso Mestre, perdoado e feliz.

 

FRANCO, Divaldo Pereira. Espírito e Vida.
Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 42.

PERDOEMOS

Perdoai, Para que Deus Vos Perdoe

 

Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia. (S. MATEUS, cap. V, v. 7.)
Se perdoardes aos homens as faltas que cometerem contra vós, também vosso Pai celestial vos perdoará os pecados; – mas, se não perdoardes aos homens quando vos tenham ofendido, vosso Pai celestial também não vos perdoará os pecados. (S. MATEUS, cap. VI, vv. 14 e 15.)
Se contra vós pecou vosso irmão, ide fazer-lhe sentir a falta em particular, a sós com ele; se vos atender, tereis ganho o vosso irmão. – Então, aproximando-se dele, disse-lhe Pedro: “Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão, quando houver pecado contra mim? Até sete vezes?” – Respondeu-lhe Jesus: “Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes.” (S. MATEUS, cap. XVIII, vv. 15, 21 e 22.)
A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. O ódio e o rancor denotam alma sem elevação, nem grandeza. O esquecimento das ofensas é próprio da alma elevada, que paira acima dos golpes que lhe possam desferir. Uma é sempre ansiosa, de sombria suscetibilidade e cheia de fel; a outra é calma, toda mansidão e caridade.
Ai daquele que diz: nunca perdoarei. Esse, se não for condenado pelos homens, sê-loá por Deus. Com que direito reclamaria ele o perdão de suas próprias faltas, se não perdoa as dos outros? Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando diz que cada um perdoe ao seu irmão, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.
Há, porém, duas maneiras bem diferentes de perdoar: uma, grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem pensamento oculto, que evita, com delicadeza, ferir o amor próprio e a suscetibilidade do adversário, ainda quando este último nenhuma justificativa possa ter; a segunda é a em que o ofendido, ou aquele que tal se julga, impõe ao outro condições humilhantes e lhe faz sentir o peso de um perdão que irrita, em vez de acalmar; se estende a mão ao ofensor, não o faz com benevolência, mas com ostentação, a fim de poder dizer a toda gente: vede como sou generoso! Nessas circunstâncias, é impossível uma reconciliação sincera de parte a parte. Não, não há aí generosidade; há apenas uma forma de satisfazer ao orgulho. Em toda contenda, aquele que se mostra mais conciliador, que demonstra mais desinteresse, caridade e verdadeira grandeza d’alma granjeará sempre a simpatia das pessoas imparciais.

 

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 10.

VERDADE É LUZ

PERDÃO

 

“Não falo sobre a compreensão genuína das nossas mágoas, ressentimentos, medos e melindres, para que possamos acolhê-los, compreendê-los e perdoar a nós mesmos e aos outros”.

 

Perdão como ferramente de libertação

 

Se me perguntarem qual o sentimento mais libertador, eu direi, sem pensar muito, que é o ato de perdoar.
O perdão, através do verdadeiro acolhimento e da real compreensão da situação que nos magoou, consegue nos encaminhar para a alforria de qualquer dor, cisão, e nos abre o caminho para a verdadeira inteireza.
Quando me refiro ao ato de perdoar, não é sobre o perdão eclesiástico, por medo de arder no fogo do inferno.
Muito menos referente à submissão de outrem à nossa própria altivez, nos delegando algum poder ou superioridade, como se tivéssemos o poder divino de decisão.
Não estou falando também de empurrar emoções para debaixo do tapete, motivado(a) pela ilusão de que sentimentos reprimidos não representam ameaças.
Não. Falo sobre a compreensão genuína das nossas mágoas, ressentimentos, medos e melindres, para que possamos acolhê-los, compreendê-los e perdoar a nós mesmos e aos outros.
Viver, conviver, compartilhar significam ganhos e perdas nas relações. As pessoas são diferentes, têm suas dificuldades, suas inseguranças, suas carências, e quando isso é colocado em xeque ou em confronto com o outro, o cálice transborda.
Na maioria das vezes sobram ressentimentos, amarguras e uma terrível sensação de decepção e desamparo.
Quem nunca se sentiu assim?
Pois é, mas a vida continua e precisamos estar inteiros e disponíveis para sermos quem em verdade somos.
Não podemos carregar uma bagagem pesada e estarmos, ao mesmo tempo, livres e íntegros.
Quando um copo está cheio, uma gota o faz transbordar.
As pessoas são humanas, como nós; erram, acertam; não se pode esquecer que ninguém é igual sempre.
O que eu fui ontem, certamente não é mais o que sou hoje.
Os sentimentos mudam, os valores também.
Ficarmos atrelados ao passado, seja nosso ou do outro, é estúpido, improdutivo e, o pior, involutivo.
Ser tomado pela fúria e por mágoas demanda muita adrenalina, desgaste físico, emocional, mental e energético.
Perdemos muito, em todos os sentidos, com essas emoções.
Precisamos exonerar pensamentos obsessivos que insistem em nos perseguir e se instalar em nosso emocional.
Se estamos lotados de raiva, rancor e anseios de retaliação, contaminamos nosso ambiente, as pessoas, nossos projetos, nossos desejos, e perdemos essa energia fecunda que nos faz prósperos, bem-sucedidos, amados, criativos, generosos e consequentemente inteiros e mais felizes.
“Uma certa vez um velho índio disse:
dentro de mim, existem dois cachorros: um deles é cruel e perverso, o outro, generoso e magnânimo.
Os dois estão sempre brigando!
Quando perguntaram qual dos dois cães ganharia a briga, o sábio índio parou, refletiu e respondeu: aquele que eu alimento!”
Para todos nós muita luz sempre!

 

PERDÃO

O Caminho Para Cura e Libertação

Por: José Roberto Marques

 

Quando falamos em cura e nos abrimos a vivenciar estas experiências de perdão e autoperdão começamos a perceber como uma nova reprogramação mental, com resinificação, compreensão e perdão começa a dar a medida de diversas curas que os indivíduos muitas vezes nem esperavam encontrar. O itinerário desse processo de cura através de um trabalho de reprogramação mental tem muitas nuances, mas pode ser resumido na trajetória aparentemente tola, mas que é marcante e muitas vezes inquestionável. Trata-se da sequência que vai de ponta a outra, entre os pensamentos que e o destino que damos às nossas vidas.
Um velho adágio, atribuído a inúmeras pessoas, mas que já pertence ao domínio público, diz que devemos tomar cuidado com nossos pensamentos, pois são eles que acabam gerando nossas palavras. E palavras sempre motivam ações. Já elas, as ações, devem também ser objeto de atenção porque são a origem de nossos hábitos. Os hábitos, por sua vez, formam uma personalidade. E dessa personalidade que deve sair o nosso destino. O resumo da ópera é claro e sonoro: nós nos tornamos aquilo em que pensamos!
Esse roteiro é sem dúvida uma síntese poderosa de como os elementos aparentemente pequenos são determinantes para o curso de nossas vidas. A cura que buscamos – ou os problemas dos quais corremos – são também oriundos de formas de programação mental que muitas vezes surgem inadvertidamente, sem que os portadores dessas programações se deem conta da sua existência.
Pessoas negativas tendem a ter resultado negativos. A troca de energia entre as pessoas existe e é também em razão disso que ambientes ou pessoas negativamente carregadas são capazes de transformar uma atmosfera antes neutra. Quem nunca teve um breve encontro com uma pessoal desagradável e que em razão disso viu todo o astral do seu dia ir por água abaixo? Ou quem nunca recebeu uma injeção de ânimo momentânea e a partir daí passou a enxergar tudo com outros olhos?
A boa notícia é que pessoas ou ocasiões com um astral que nos coloca para o alto são também transformadoras. Aqueles conhecidos que são os referenciais de alegria, exalando felicidade a todos, não por acaso são as pessoas de quem todos queremos estar por perto. Da mesma forma, há muito tempo a ciência já provou que o fenômeno da somatização é real e incide sobre todos. Trata-se simplesmente da ação de transformar questões emocionais em problemas físicos.
Quando pensamos e projetamos determinados acontecimentos ou possibilidades, eles não só determinam a maneira como enxergamos o mundo, como também influenciam diretamente a forma pela qual nosso corpo reage. Toda esta resposta imunológica humana está de, algum modo, ligada à mente, e os reflexos do que nela acontece são sentidos tanto no tempo de tratamento quanto na cura ou agravamento de algum mal.
Cura, Felicidade e Programação Mental
Posturas positivas, com a programação mental de quem quer e acredita que pode ser curado, desencadeiam um turbilhão de alterações inclusive de natureza física que nos predispõe à condição desejada. Uma enxurrada de hormônios, toxinas e substâncias podem ser despejados na corrente sanguínea de um indivíduo quando seu comportamento é assertivo e determinado a perseguir sua cura com afinco.
Centenas de estudos já foram unânimes em provar que uma atmosfera feliz predispõe à cura muitas vezes em igual medida ao consumo dos medicamentos recomendados. E estão aí os infindáveis exemplos bem – sucedidos das “terapias do riso” em geral para provar que quando se afirma que rir é o melhor remédio não se está apenas repetindo um ditado.
Quadros clínicos inteiros podem ser alterados se o paciente assumir uma postura de quem escolhe assumir uma programação mental que o aproxima da cura. Na mesma direção, a psicologia e a psicanálise entendem que o perdão e o autoperdão são passos tão importantes como fundamentais na superação de traumas e problemas psicológicos diversos. Somos o produto direto de nossas crenças e por mais que isso seja perturbador para alguns, nos darmos logo conta disso e programarmos a nossa mente para a cura permanente é o que de melhor podemos fazer para nós mesmos.
Entenda, no fim das contas, que experiências negativas acontecem com todos e a todo instante. Mas o que vai de fato pesar para que um evento possa mesmo ser caracterizado como negativo é o sentido que vamos lhe emprestar.
Lembre-se de se lembrar de nunca se esquecer que é você quem rotula suas lembranças e só pode ser você, portanto, quem por último determina em qual compartimento elas serão guardadas, se na vala comum das memórias negativas ou se mosaico do qual sempre se pode extrair coisas boas. A essência dessa programação mental que nos cura é exatamente aquela que vem nos dizer que a vida é dinâmica e que assim como não há mal que dure para sempre, também não pode haver algo de bom de que não possa ser replicado ou melhorado.

PERDÃO

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