justiça divina princípio primeiro

O PRIMEIRO PRINCÍPIO DA JUSTIÇA

O PANTIO É LIVRE, A COLHEITA É OBRIGATÓRIA

O plantio é livre, mas a colheita é obrigatória. Lei Divina. Desta maneira entendemos que nada é por acaso.
Não se cai uma folha sem a permissão do Pai. Logo, por mais que tenhamos dores, e dificuldades, nunca desistamos, e jamais percamos a esperança, e a fé. Deus tudo vê e tudo sabe.
Toda a Tua Criação é perfeita. Nossa cegueira e infância espiritual, não nos permite entendermos.
Deus é Justiça, Bondade e Amor. Pensemos nisso. O Criador nos conceda um excelente e abençoado dia e recheado de muita paz e luz. Amigos e irmãos.

Dar-se-á àquele que tem

Aproximando-se dele, seus discípulos lhe disseram: Por que lhes falas por parábolas? Respondendo, disse-lhes ele: É porque, a vós outros, vos foi dado conhecer os mistérios do reino dos céus, ao passo que a eles isso não foi dado. – Porque, àquele que já tem, mais se lhe dará e ele ficará na abundância; àquele, entretanto, que não tem, mesmo o que tem se lhe tirará. – Por isso é que lhes falo por parábolas: porque, vendo, nada vêem e, ouvindo, nada entendem, nem compreendem. – Neles se cumpre a profecia de Isaías, quando diz: Ouvireis com os vossos ouvidos e nada entendereis, olhareis com os vossos olhos e nada vereis. (S. MATEUS, cap. XIII, vv. 10 a 14.)
Tende muito cuidado com o que ouvis, porquanto usarão para convosco da mesma medida de que vos houverdes servido para medir os outros, e ainda se vos acrescentará; – pois, ao que já tem, dar-se-á, e, ao que não tem, até o que tem se lhe tirará. (S. MARCOS, cap. IV. vv. 24 e 25.)
“Dá-se ao que já tem e tira-se ao que não tem.” Meditai esses grandes ensinamentos que se vos hão por vezes afigurado paradoxais. Aquele que recebeu é o que possui o sentido da palavra divina; recebeu unicamente porque tentou tornar-se digno dela e porque o Senhor, em seu amor misericordioso, anima os esforços que tendem para o bem. Aturados, perseverantes, esses esforços atraem as graças do Senhor; são um ímã que chama a si o que é progressivamente melhor, as graças copiosas que vos fazem fortes para galgar a montanha santa, em cujo cume está o repouso após o labor.
“Tira-se ao que não tem, ou tem pouco.” Tomai isso como uma antítese figurada. Deus não retira das suas criaturas o bem que se haja dignado de fazer-lhes. Homens cegos e surdos! abri as vossas inteligências e os vossos corações; vede pelo vosso espírito; ouvi pela vossa alma e não interpreteis de modo tão grosseiramente injusto as palavras daquele que fez resplandecesse aos vossos olhos a justiça do Senhor. Não é Deus quem retira daquele que pouco recebera: é o próprio Espírito que, por pródigo e descuidado, não sabe conservar o que tem e aumentar, fecundando-o, o óbolo que lhe caiu no coração.
Aquele que não cultiva o campo que o trabalho de seu pai lhe granjeou, e que lhe coube em herança, o vê cobrir-se de ervas parasitas. É seu pai quem lhe tira as colheitas que ele não quis preparar? Se, à falta de cuidado, deixou fenecessem as sementes destinadas a produzir nesse campo, é a seu pai que lhe cabe acusar por nada produzirem elas? Não e não.
Em vez de acusar aquele que tudo lhe preparara, de criticar as doações que recebera, queixese do verdadeiro autor de suas misérias e, arrependido e operoso, meta, corajoso, mãos à obra; arroteie o solo ingrato com o esforço de sua vontade; lavre-o fundo com auxílio do arrependimento e da esperança; lance nele, confiante, a semente que haja separado, por boa, dentre as más; regue-o com o seu amor e a sua caridade, e Deus, o Deus de amor e de caridade, dará àquele que já recebera.
Verá ele, então, coroados de êxito os seus esforços e um grão produzir cem e outro mil. Animo, trabalhadores! Tomai dos vossos arados e das vossas charruas; lavrai os vossos corações; arrancai deles a cizânia; semeai a boa semente que o Senhor vos confia e o orvalho do amor lhe fará produzir frutos de caridade. – Um Espírito amigo. (Bordéus, 1862.)
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 18.

Se a tempestade vier…

Que eu saiba controlar meus impulsos e saber que só eu posso sair, mas se precisar de ajuda que eu saiba onde encontrar.
Que eu tenha um porto seguro onde as ondas dos meus sentimentos possam vencer meus medos.
Que eu esteja preparado para suportar as intempéries e seja forte para aguentar.
Que eu tenha a certeza que tudo passa, depois da tempestade sempre vem a bonança.
Que eu tenha a fé de um grão de mostarda para saber que tudo posso.
Que eu continue caminhando pois por mais que a tempestade seja forte, eu saiba que sou mais poderoso.
Que eu fique passivo diante dela e saiba que na oração estará minha maior segurança.
Que eu passe por ela com resignação e fé, não é no desespero que irá passar a tempestade e sim na calmaria do meu coração.
Que me sinta forte para combatê-la, seja aquele que sinta Deus agindo e direcionando meus pensamentos.
Que eu a persiga, que a enfrente sem medo pois ela passará como tudo e ficará a experiência para novas batalhas.
Que eu não me desespere, que eu não desista, que eu me sinta abençoado por poder passar e sobreviver.
Que eu consiga enfrentar com um sorriso no rosto, sabedor que serei eu que vencerei meus medos.
Que Deus esteja comigo, que Jesus esteja comigo, que a legião de espíritos de luz estejam comigo pois estando com eles nada temerei pois tudo posso naquele que me fortalece.
ALOIZIO LIBUTTI FILHO
“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, porque o reino dos céus é para eles.”

Cristãos

“Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo algum entrareis no Reino dos Céus.” – Jesus. (MATEUS, 5 :20.)
Os escribas e fariseus não eram criminosos, nem inimigos da Humanidade.
Cumpriam deveres públicos e privados.
Respeitavam as leis estabelecidas.
Reverenciavam a Revelação Divina.
Atendiam aos preceitos da fé.
Jejuavam.
Pagavam impostos.
Não exploravam o povo.
Naturalmente, em casa, deviam ser excelentes mordomos do conforto familiar.
Entretanto, para o Emissário Celeste a justiça deles deixava a desejar.
Adoravam o Eterno Pai, mas não vacilavam em humilhar o irmão infeliz. Repetiam fórmulas verbais no culto à prece, todavia, não oravam expondo o coração. Eram corretos na posição exterior, contudo, não sabiam descer do pedestal de orgulho falso em que se erigiam, para ajudar o próximo e desculpá-lo até o próprio sacrifício. Raciocinavam perfeitamente no quadro de seus interesses pessoais, todavia, eram incapazes de sentir a verdadeira fraternidade, suscetível de conduzir os vizinhos ao regaço do Supremo Senhor.
Eis por que Jesus traça aos aprendizes novo padrão de vida.
O cristão não surgiu na Terra para circunscrever-se à casinhola da personalidade; apareceu, com o Mestre da Cruz, para transformar vidas e aperfeiçoá-las com a própria existência que, sob a inspiração do Mentor Divino, será sempre um cântico de serviço aos semelhantes, exalçando o amor glorioso e sem-fim, na direção do Reino dos Céus que começa, invariavelmente, dentro de nós mesmos.
XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel. 14.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996. Capítulo 161.

A V A R E Z A

E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de cada um não consiste na abundância das coisas que possui.” — (LUCAS, 12 : 15.)
“Fujamos à retenção de qualquer possibilidade sem espírito de serviço.
Avareza não consiste apenas em amealhar o dinheiro nos cofres da mesquinhez.
As próprias águas benfeitoras da Natureza, quando encarceradas sem preocupação de benefício, costumam formar zonas infecciosas. Quem vive à cata de compensações, englobando-as ao redor de si, não passa igualmente de avaro infeliz.
Toda avareza é centralização doentia, preparando metas de sofrimento.
Não basta saber pedir, nem basta a habilidade e a eficiência em conquistar. É preciso adquirir no clima do Cristo, espalhando os benefícios da posse temporária, para que a própria existência não constitua obstáculo à paz e à alegria dos outros.
Inúmeros homens, atacados pelo vírus da avareza, muito ganharam fortuna, autoridade e inteligência, mas apenas conseguiram, ao termo da experiência, a perversão dos que mais amavam e o ódio dos que lhes eram vizinhos.
Amontoaram vantagens para a própria perda. Arruinaram-se, envenenando, igualmente, os que lhes partilharam as tarefas no mundo.
Recordemos a palavra do Mestre Divino, gravando-a no espírito.
A vida do homem não consiste na abundância daquilo que possui, mas na abundância dos benefícios que esparge e semeia, atendendo aos desígnios do Supremo Senhor.”
(Esp. Emmanuel – livro: Vinha de Luz – lição: 52).

OBREIROS ATENTOS

” Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, esse tal será bem-aventurado em seus feitos”.
( Tiago,1:25)
Emmanuel

Paz ao seu coração, desejando-lhe um abençoado dia.

Não basta indignar-se !

Não basta curtir uma figurinha postada !
Isso tudo é muito fácil !
O mundo não se renovará por si, por um passe de mágica.
A reforma mais difícil é das próprias ações.
Todos os seres humanos são formados pelos mesmos elementos. Todos são pele, ossos, músculos, órgãos, sangue.
Se dissecarmos, simultaneamente, os corpos de um negro, um índio, um mameluco, um oriental, um islamita, um branco, veremos que somos infinitamente idênticos.
Cada ser humano tem, por fora, apenas um pigmento que o distingue, não o diferencia.
Então, o que faz um branco ser melhor que um negro, ou seja o que for?
Um homem melhor que uma mulher? Um médico melhor que um gari? Um hétero melhor que um homo? Um advogado melhor que um pipoqueiro?
A única supremacia que devemos levar em conta é a da moral.
Ela que nos apresenta a fraternidade, a justiça e o Amor, e nos afasta do preconceito, do egoísmo e do orgulho.
Todos os seres humanos são iguais em suas necessidades : comer, beber, amar, sonhar.
Porquê se julgar mais importante ou superior a alguém?
Se apagarmos as luzes de um espaço lotado de pessoas, e nos tocarmos no escuro, teremos condições de distinguir os brancos dos negros?
Então, qual a importância da cor da pele?
O mundo não pode se fechar em copas.
Ações devem acontecer para que a conscientização seja coletiva e Universal.
(Izil)
Que Jesus, o Mestre Amorável das nossas vidas, nos abençoe sempre, como nessa hora preciosa de nossa ascensão espiritual.

Como funciona a Justiça Divina?

A cada um segundo suas Obras: nessa sentença de Jesus estão sintetizadas todas as leis que regem as questões ético-morais.
Mas de que maneira essa justiça se estabelece?
Que mecanismo coordena essa distribuição, com justiça?
Primeiro, é importante lembrar que a justiça dos homens está calcada na legislação humana, com base em códigos legais criados pelos próprios homens.
Quando há um litígio qualquer, um grupo de pessoas especializadas nesses códigos analisa o processo, julga e define as penalidades aplicáveis ao réu.
A duração das penas é estabelecida pelo juiz.
Então, podemos concluir que a justiça dos homens se alicerça no arbítrio, segundo a visão dos magistrados.
Com a Justiça Divina é diferente. As consequências dos atos se dão de forma direta e natural, sem intermediários.
Em caso de uma falta qualquer, a penalidade se estabelece de maneira natural, e cessa também naturalmente, com o arrependimento efetivo e a reparação da falta.
Importante destacar que, na Justiça Divina, não há dois pesos e duas medidas. As Leis são imutáveis e imparciais, e não podem ser enganadas.
Um exemplo talvez torne mais fácil o entendimento.
Se alguém resolve beber uma dose considerável de veneno, as consequências logo surgirão no organismo, de maneira direta e natural.
Não é preciso que alguém julgue o ato e decida o que vai acontecer com o organismo do indivíduo. Simplesmente o resultado aparece.
Castigo? Não. Consequência natural derivada do seu ato, da sua livre escolha.
Os efeitos produzidos no corpo físico não fazem distinção entre o pobre ou o rico, o religioso ou o ateu, a criança ou o adulto.
As Leis Divinas não contemplam exceções, nem privilégios. São justas e sensatas.
E essas consequências duram tanto quanto a causa que as produziu.
No campo moral, a Justiça Divina se dá da mesma maneira, distribuindo a cada um segundo suas obras, sem intermediários.
Contudo, é de nos perguntarmos como podemos conhecer essas leis.
Bastará ouvir a própria consciência, que é onde se encontra esse Código Divino.
E nesse item, igualmente, Jesus se revela o maior de todos os sábios.
Numa sentença sintética Ele ensinou tudo o que precisamos saber para conquistar a nossa felicidade: A cada um segundo as suas obras.
Assim, se as consequências dos nossos atos são diretas e naturais, podemos promover, desde agora, consequências felizes para logo mais.
Se hoje sofremos as consequências de atos infelizes praticados, basta colher os resultados, sem nos queixarmos da sorte, e agirmos com uma conduta ético-moral condizente com o resultado que desejamos obter.
Então, como depende de nós o aperfeiçoamento, podemos, em virtude do livre-arbítrio, prolongar ou abreviar nossos sofrimentos, como o doente sofre, pelos seus excessos, enquanto não lhes põe termo.
Se desejamos um futuro mais feliz, busquemos ajustar nossos atos a nossa consciência, que é sempre um guia infalível, porque nela estão escritas as Leis de Deus.
E, se em algum momento, surgir a dúvida de como agir corretamente, façamos aos outros o que gostaríamos que os outros nos fizessem, e não haverá equívoco.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. I, item 32, do livro A Gênese ou os milagres e as predições segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. FEB.

A Parábola da Viúva Persistente

 Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar.
2 Ele disse: “Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava com os homens.
3 E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando-lhe: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário’.
4 “Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse a si mesmo: ‘Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens,
5 esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela não venha mais me importunar’”.
6 E o Senhor continuou: “Ouçam o que diz o juiz injusto.
7 Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar?
8 Eu lhes digo: Ele lhes fará justiça, e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?”
Que NOSSA vida tenha muito amor, fé, paz, luz, saúde, sabedoria, gratidão, serenidade, resiliência, paciência, esperança, humildade, discernimento, compreensão, compaixão, perseverança e benevolência.

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