Hoje sou muito melhor do que antes e agradeço a aqueles que me deram as mãos as horas mais difíceis da minha vida.
Cristina M Galvão
Oração a Maria de Nazaré
Maria mãe espiritual de toda humanidade, saudamos-te cheia de graça e pedimos a assistência para os abandonados, força para os fracos, luz para os cegos espirituais, amparo aos caídos, alimento para os famintos de amor e paz para os prisioneiros do ódio.
Sede Senhora o abrigo para todos nós, pequenas sementes que o jardineiro de Deus, vosso filho todos os dias sai para semear nas veredas divinas, nós que ainda teimamos no desejo que nos aprisiona a terra, longe do sol da verdade e da brisa do amor.
Mas vós que sois estandarte ao lado do Senhor livrai-nos da morte e nos prestai assistência dando-nos a claridade do vosso coração de mãe amorosa.
Abrigo dos que sofrem, em vosso colo enveredamos nossa cabeça, na certeza de que ouviremos do vosso lábio de mulher e mãe esta rogativa, meu Deus concede-lhes o perdão porque crianças são ainda, precisando e muito do pastor divino, Jesus Cristo, para que esteja presente em nossos corações por todos os séculos.
Que Assim seja.
SUICÍDIO
No ano de 1994, um jovem americano chamado Mike Emme, com 17 anos, suicidou-se dirigindo o seu carro amarelo. Seus familiares e amigos distribuíram no funeral cartões com fitas amarelas oferecendo mensagens de consolo e solidariedade às pessoas que estivessem enfrentando o mesmo sofrimento do jovem e, de imediato, a mensagem se ampliou pelo mundo. O mês de setembro, dedicado à prevenção do suicídio, foi denominado amarelo(*).
A prevenção ao suicídio é um dever que não pode ser adiado, considerando-se esta terrível pandemia, que vem destruindo existências preciosas em toda parte do planeta.
Tem-se procurado entender por que o século da ciência e da tecnologia nos seus mais altos níveis apresenta, simultaneamente, os conflitos do vazio existencial, da indiferença pela vida e a fuga terrível pelo autocídio.
As estatísticas são assustadoras, exigindo providências urgentes, especialmente nos lares, cuja estrutura moral vem-se deteriorando com velocidade.
A destruição da família, o desrespeito às tradições, a desconsideração à velhice, a sexolatria, o exagerado culto ao corpo e a violência têm substituído todos os valores que constituem pilotis de segurança emocional, deixando sem sentido a existência.
O ser humano encontra-se numa terrível encruzilhada, sem haver conseguido encontrar um rumo digno para sair da situação em que se debate, tombando no desânimo e na frustração, que o levam à depressão, ao suicídio.
Torna-se urgente a volta ao lar, à escola e aos ideais que dão sentido emocional e espiritual à existência física.
Ao lado deles, a fé religiosa, que vem desaparecendo com a volúpia do materialismo, também responde pelo tremendo caos que nos assusta.
A irresponsabilidade de alguns indivíduos frustrados e perturbados mentalmente faz a exaltação ao suicídio como ato de coragem e de desprezo pela vida.
A cada 40 segundos ocorre um suicídio, alcançando o índice de 800 mil por ano, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
São muitas as causas do suicídio, especialmente as de natureza mental, começando pelo transtorno de humor. Além dos psiquiátricos, existem os de natureza obsessiva, provocados por Espíritos do mal.
Busquemos todos enfrentar o problema abordando-o com clareza, explicando os efeitos infinitamente perturbadores para aqueles que fogem da luta e sofrem no Além, bem como estimulando ao respeito pelos valores da educação e da vida.
O suicídio não resolve os dramas existenciais, porque a vida prossegue e cada qual é feliz ou desgraçado na Espiritualidade, conforme haja vivido e desencarnado.
Se nos permitirmos o desenvolvimento do amor, lograremos realizar a existência feliz.
Divaldo Pereira Franco – Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, 2 de setembro de 2020.
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