lei divina

AS LEIS QUE REGEM O ASPECTO MORAL DA LEI DIVINA

EDUCAÇÃO MORAL
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A educação cabe o inapreciável dever de transformar a criatura humana, alterando para melhor as paisagens morais da sociedade e do planeta terrestre.
Desempenhando o relevante papel de conduzi-la com segurança através do sistemático combate à ignorância, torna-se-lhe a moderadora da agressividade e das paixões primevas, substituindo-as por comportamentos saudáveis, que desenvolvem os sentimentos nobres e insculpem atitudes de respeito à vida e às suas manifestações.
Graças à sua ação continuada, são reformulados os códigos de conduta, que passam por significativa transformação ética, proporcionando bem-estar e harmonia, aspirações dignificadoras e produzindo realizações elevadas.
Alargando os horizontes do pensamento, a educação plasma o caráter em níveis superiores, contribuindo eficazmente para uma saudável convivência com o grupo social, sem atritos perturbadores nem injunções desgastantes.
A educação compete o elevado mister de erguer o ser humano às cumeadas do progresso, apresentando-lhe os horizontes infinitos que aguardam ser conquistados e lhe estão ao alcance.
As suas diretrizes arrancam o belo que jaz no íntimo das formas externas, toscas e embrutecidas, desvelando o anjo oculto que necessita exteriorizar-se.
Fala a linguagem da harmonia, mas também a do sacrifício indispensável para a ascensão.
Não, porém, e exclusivamente, a educação convencional, acadêmica, mas a moral, aquela que trabalha a inteligência e a emoção, os hábitos e as aspirações, o ser integral, que é
de duração eterna.
Essa educação formal, sistêmica, memorizada, que recolhe informações intelectuais, contribui para o aprimoramento técnico e cultural, aquele que desenvolve os valores externos e aquisitivos para o consumo imediato.
À educação moral se direcionam os desafios éticos e comportamentais que trabalham nas estruturas íntimas da criatura, facultando-lhe o enriquecimento espiritual, e mediante o qual pode enfrentar com tranquilidade os processos degenerativos que consomem o organismo da sociedade.
Trata-se de poderoso antídoto à violência e à vulgaridade, que promove o indivíduo a níveis elevados de conduta, através dos quais preserva e desdobra os tesouros da sabedoria e da vivência dignificada.
Completando a educação formal, a de natureza moral compreende que o ser atual procede de experiências evolutivas que o assinalam com resquícios e sequelas decorrentes do trânsito por onde peregrinou, sendo indispensável incutir-lhe ensinamentos cujas estruturas transcendem às ambições do gozo e do egoísmo, numa concepção humanista a princípio, humanitária depois.
Lentamente os seus postulados tornam-se vivenciados, e mais profundos se apresentam na razão proporcional às conquistas realizadas.

A educação moral penetra a sua sonda na realidade espiritual e trabalha-a, moldando-lhe as asas da angelitude sem retirar-lhe os pés do caminho humano a percorrer.
Não se trata, certamente, de estabelecer programas de conduta religiosa ou filosófica, submetidos aos critérios ideológicos das suas tendências partidárias. Mas, de transmitir diretrizes universalistas sobre o dever, a solidariedade, o amor, a compreensão, os direitos da cidadania e, acima de tudo, o respeito a tudo e a todos, trabalhando sempre para aprimorar-se e desenvolver o crescimento pessoal e, por extensão, o da Humanidade.
Além de um elaborado código de regras rígidas que interessam a grupos específicos, cabe a vigência de um compêndio de valores que sugerem greis organizadas que convivam harmonicamente com todos os grupos e segmentos sociais.
A educação moral não se circunscreve às palavras com efeitos especiais ou aos verbalismos e florilégios superados, e sim ao comportamento pacífico e fraternal abrangendo todas as pessoas e formas de vida em um imenso amplexo de dignidade e admiração.
Essa contribuição moral formará pessoas de hábitos morigerados e ricas de sentimentos disciplinados, formadoras de comportamentos saudáveis, que se ampliarão pela família alcançando a sociedade como um todo.
Centrado na imortalidade da alma, todo esse trabalho educacional proporá a construção de um ser integral, fomentando o  desenvolvimento dos valores imperecíveis, aqueles que têm a ver com a realidade permanente e não apenas com a pessoa conjuntural da transitoriedade física, que se movimenta em busca das realizações que o túmulo desconsidera.
Nessa paisagem complexa, a educação moral dos sentimentos, desenovelando-os propõe um programa de fixação de condutas que se aprimoram, passando pelas diferentes fases do
processo evolutivo.

Quando se podem também ministrar os conteúdos vigorosos da moral, que abarca todas as necessidades do ser em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus, ampliam-se as possibilidades de elevação e de libertação das paixões perturbadoras, assim como das imposições imediatas e sem profundidade de significado legítimo.
Mediante essa valiosa contribuição – a educação dos sentimentos – o coração se enternece, diluindo a brutalidade atávica dominante, e abre um elenco de conquistas espirituais, que se multiplicam à medida que o ser mais se enobrece.
A educação intelectual, artística, profissionalizante, desempenha importante papel na realização do ser humano, mas é a de natureza moral, que não se encontra nos livros, mas sim nos exemplos, que o libertará dos condicionamentos negativos, equipando-o com os instrumentos indispensáveis à sua sublimação.
Fonte: Dias Gloriosos (Ditado por Joanna de Ângelis, pela psicografia de Divaldo Franco)

AFLIÇÕES

“Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.” (MATEUS, 5:4)
Multiplicam-se as aflições no mundo, agigantando os corações humanos.
Algumas convidam à superação, todas, porém, com finalidade depurativa, para quem lhes suporta a presença.
Nem todos os homens, porém, logram entendê-las, a fim de conduzi-las conforme seria o ideal.
Em razão disso, há aflições que anestesiam os sentimentos, como outras que desarticulam o equilíbrio, levando a alucinações e resultados infelizes.

Os aflitos tropeçam nos campos da ação redentora, e porque tresvariados pelo inconformismo e pela rebeldia, agridem e são agredidos.
Não obstante, as aflições atuais têm as suas nascentes nos atos passados, próximos ou remotos de cada ser e da sociedade em geral, que devem ser reparados.
A oportunidade da aflição é benção, porque objetiva reeducar e propiciar crescimento a quem lhe recebe a injunção.
Os que, todavia, não lhe aceitam a condição, perdem o ensejo redentor.
Jesus anunciou que são “bem-aventurados os que choram”, não, porém, todos, porque somente aqueles que lhe recebem o impulso iluminativo são os que logram alar-se no rumo dos Altos cimos.
A aflição pode destinar-se ao mister de prova ou de expiação.
A prova avalia, examina, promove.
A expiação trabalha, reeduca, resgata.
A prova não tem, necessariamente, uma causa negativa, porquanto pode também representar um apelo do Espírito para granjear títulos de enobrecimento, depurando-se a pouco e pouco.
A expiação tem a sua gênese no erro, impondo-se como condição fundamental para a quitação de débitos contraídos.
A prova é de escolha pessoal, enquanto a expiação é inevitável e sem consulta prévia.
Bendize as tuas provas e elege a ação do bem como técnica de crescimento para ti mesmo.
Agradece as expiações, por mais ásperas se te apresentem, porquanto elas te propiciam a conquista do equilíbrio perdido, auxiliando-te a recompor e a reparar.
Seja qual for o capítulo das aflições em que estagies, reconforta-te com a esperança, na certeza de que, suportando-as bem, amanhã elas te constituirão títulos de luz encaminhados à contabilidade divina, que então te alforriará da condição de precinto e devedor, conduzindo-te à plenitude da paz, completamente liberado.
JOANNA DE ÂNGELIS
DO LIVRO: ALEGRIA DE VIVER
MÉDIUM: DIVALDO PEREIRA FRANCO

“Não se perturbe o vosso coração!
Credes em Deus, credes também em mim.”

Jesus ( João 14, 1)

Jesus pede para que nosso coração não se intranquilize diante das adversidades. Pede para que confiemos em Deus e também nele!
Essa confiança nos leva a crer que a sabedoria divina sempre fará o melhor para nós, o que nem sempre significará isenção de lutas e aprendizados. Deus permite a dificuldade para treinar as nossas capacidades e sairmos mais fortes de cada desafio vencido.
Treinemos, portanto, com a certeza de que Deus está nos levando para uma situação melhor.
Jesus é o nosso orientador, nosso Mestre e Guia nas batalhas de cada dia.
Assim venceremos!

PENSAMENTO E DOENÇAS  

 
A consciência do ser humano espraia-se por todo o seu organismo através das variadas expressões de capacidade vibratória dos elementos que o constituem.
 
Desse modo, operando em harmonia conjunta, cada célula é portadora de pródromos de consciência individual, em cujas tecelagens delicadas se imprimem as necessidades evolutivas do ser humano.
 
Trabalhadas pelos comandos automáticos do períspirito, elas resultam da condensação de ondas especificas que conduzem os conteúdos morais encarregados de produzirem os órgãos e os diversos mecanismos constitutivos do individuo.
 
A célula é, portanto, em si mesma, a materialização do molde energético elaborado pelo modelo organizador biológico.
 
Quando ocorre a disjunção molecular de cada uma, pelo fenômeno da morte física, não se dá a desintegração ou o aniquilamento daquela que a constituía, permanecendo como parte integrante do conjunto ordenador. Como consequência, cada uma possui registros especiais que se encarregam de sincronizar-se num conjunto harmônico total. Esse tipo de registro pode ser considerado como uma forma de consciência embrionária que conduz e preserva informações sobre as ocorrências de que participa.
 
O períspirito, dessa forma, é também constituído pelo conjunto dessas consciências celulares, que formam a consciência global encarregada de transmitir ao Espírito as memórias, as conquistas e realizações de cada experiência reencarnacionista, e de todas elas em conjunto, sempre alteradas conforme as transformações naturais da etapa vivenciada.
 
Os pensamentos que se originam no ser espiritual, á medida que se transferem para as áreas da sensação, da emoção e da ação, imprimem os seus conteúdos nas referidas células de energia que os executam na forma física, estabelecendo os resultados conforme a qualidade da onda mental.
 
Graças ao teor vibratório de cada emissão pensante, a carga estimula a consciência celular que se sente mais fortalecida, gerando saúde, ou se desarmoniza, produzindo doença. Mesmo que venha desestruturar-se a célula física, no processo de desorganização liberta a de natureza energética que influenciará os futuros mecanismos de equilíbrio ou de desajustes do ser humano.
 
As doenças mais graves são aquelas que se originam na alma, espraiando-se pelo organismo físico e transformando-se em processos degenerativos, infecciosos, produzindo dores, ou se exteriorizam como conflitos que se convertem em transtornos psíquicos, cuja gravidade se encontra na razão da causa produtora.
 
A sementeira do ódio, do ciúme, da inveja, da ira e de outros anestésicos do Espírito, produz vírus e vibriões psíquicos que atacam o próprio como o organismo daquele que, desprevenido, inspirou a produção dessas ondas devastadoras que a mente produz e direciona conforme a sua estrutura moral. Ao mesmo tempo, ideoplastias sustentadas pelo pensamento fixo em ideias perturbadoras e agressivas, contribuem para o surgimento de toxinas que invadem o organismo desarticulando-lhe a estrutura vibratória, enfermando-o, e trabalhando para matar-lhe as defesas, os fatores imunológicos.
 
A conduta mental expressa o nível de evolução em que estagia cada ser, encarregando-se de produzir bem ou mal-estar, saúde ou enfermidade, alegria ou tristeza, sempre resultando da faixa vibratória em que permanece.
 
Essas condutas esdrúxulas, em que muitos se comprazem, transferem-se de uma para outra existência, graças à memória e consciência da célula psíquica, que modelará a equivalente orgânica com a carga de energia que conduz. Assim, essa onda influenciará a criatura desde a sua formação genética, alterando-lhe a estrutura de acordo com a qualidade da mensagem de que se faça portadora.
 
As enfermidades da alma têm caráter psíquico e se encontram nos refolhos da mente desvairada, que se vincula aos estados aberrantes do comportamento, quando poderia ser direcionada para as aspirações do equilíbrio, da razão, da felicidade.
 
Os sentimentos vis abrem campo à sua instalação, tornando-se de diagnose difícil e tratamento deficiente, improvável de levar a resultados favoráveis à saúde.
 
Assim, os desvarios do sexo, as viciações de toda natureza, a irascibilidade, os estados pessimistas transformam-se em agentes vivos que se encarregam de agir conforme o direcionamento que recebem do dínamo mental gerador do qual procedem.
 
Da mesma forma sucederia se fossem cultivados outros sentimentos e preservados os valores éticos promotores do ser, que se encarregariam de corresponder à fonte produtora com as ondas de bem-estar, de esperança, de harmonia, de felicidade…
 
Os cromossomos que se implantam na estrutura física mediante o núcleo da célula em que se estabelecem, mantêm-se no Espírito graças ao citoplasma no qual se fixam. São indestrutíveis, enviando suas mensagens através do núcleo genésico, ao tempo em que plasmam as futuras formas vivas em todos os seres, no plano físico ou espiritual.
 
Quanto mais a investigação científica penetra na estrutura da forma, melhor verifica ser a mesma uma aglutinação de partículas cada vez menores até perder-se na energia que é o ponto de partida para a matéria.
 
Como o Espírito é energia pensante, princípio inteligente do Universo, assimila as vibrações mais sutis e exterioriza-as mediante ondas mentais que se corporificam, tornando-se parte integrante do conjunto em que a vida física se expressa.
 
Assim sendo, as viciações geradoras de enfermidades da alma – que permanecem como depressão, tormentos íntimos, angústia, insegurança e outros – quando se dá a desencarnação do paciente, prosseguem imantadas aos campos psíquicos nos quais foram geradas, exigindo período correspondente de mudança mental para serem diluídas e desaparecerem.
 
A ocorrência da morte biológica não faculta a libertação dos hábitos perversos e doentios que foram acalentados durante o largo período da existência física. Da mesma forma que se foram implantando lentamente e gerando condicionamentos que se transformaram em processos perturbadores, a readaptação ao equilíbrio e a reconstrução das estruturas energéticas afetadas exigem tempo correspondente, durante o qual são recompostos os campos vibratórios que foram danificados.
 
Isso é compreensível, porque as descargas produzidas pelos sentimentos vis produzem toxinas de alto teor hormonal que modificam os códigos do DNA, neles fixando o tipo de onda e a sua procedência perturbadora. À medida que se repetem essas fixações ao largo do tempo, maior se faz o dano causado à estrutura íntima do mesmo, impondo como processo de reparação, desde o além-túmulo, uma mudança total de comportamento, que se encarrega de constituir-lhe a dupla hélice, que são os dois cordões entrelaçados e formados por substância química específica.
Assim, as enfermidades da alma se farão recuperar somente quando houver transformação estrutural do pensamento, que se encarregará de construir novos alicerces super sutis, que se consubstanciarão nos futuros códigos de DNA, restabelecendo a consciência individual das células e, por fim, integrando a consciência do ser no conjunto da harmonia da Consciência Cósmica.
Fonte: Dias Gloriosos (Ditado por Joanna de Ângelis, pela psicografia de Divaldo Franco)

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