PESSOAS HONESTAS SUAS CARACTERÍSTICAS E COMPORTAMENTOS

PESSOAS HONESTAS SUAS CARACTERÍSTICAS E COMPORTAMENTOS

PESSOAS HONESTAS SUAS CARACTERÍSTICAS E COMPORTAMENTOS
PESSOAS HONESTAS SUAS CARACTERÍSTICAS E COMPORTAMENTOS

PESSOAS HONESTAS SUAS CARACTERÍSTICAS E COMPORTAMENTOS

 

As pessoas honestas não têm em mente a necessidade de agradar a todos. Elas se incomodam com a hipocrisia e, portanto, não hesitam em praticar a única linguagem que conhecem: a sinceridade. Elas são leais e firmes em suas convicções e, embora às vezes se sintam desconfortáveis, são hábeis em criar vínculos fortes e significativos com pessoas que valem a pena.
Muitas vezes, diz-se que todos elogiam e defendem a verdade, mas no momento em que alguém se atreve a ser honesto, acaba sempre sendo apontado e criticado. Não é fácil manter a coerência entre o que se pensa e o que se faz. Muitas vezes, sabemos o que sentimos, mas acabamos nos comunicando exatamente o oposto. Fazemos isso por causa das condições sociais, por medo de ferir ou atrair atenção.
É por isso que pessoas honestas são tão valiosas. Porque nelas há uma dose de coragem e uma vontade clara de manter a coerência. Poucos valores sociais e psicológicos são tão necessários quanto a honestidade, aquela dimensão que Thomas Jefferson considerou o primeiro capítulo da sabedoria e que Mark Twain definiu como a melhor arte perdida.
Seja como for, há um aspecto que é claro: estamos ante essa qualidade que sempre exigimos dos outros. Graças a isso, podemos construir relacionamentos baseados na confiança. Precisamos saber que a pessoa à nossa frente e aquela que amamos ou respeitamos como amigo ou colega de trabalho é sincera e autêntica em todos os momentos.

 

“A honestidade é um presente muito caro, não espere de pessoas baratas.”
-Warren Buffett-

 

Pessoas honestas, como identificá-las?

Pessoas honestas não carregam banners ou camisas com hashtags definindo o que são. Precisamos aprender a identificá-las por nós mesmos. Uma boa maneira de fazer isso é ouvindo, observando, conectando-se com aqueles que nos rodeiam e, claro, tendo um simples detalhe claro: a honestidade não tem justificativas. Vamos ver como essas idéias são explicadas.
Elas não perdem tempo com o que não gostam A Universidade Julius-Maximilians de Würzburg, na Alemanha, realizou um estudo para aprofundar essa dimensão. Assim, um primeiro aspecto que eles descobriram é que pessoas honestas geralmente economizam tempo em muitas de suas conversas. Elas não desviam, não perdem tempo quando alguém ou alguma coisa não lhes agrada ou não se sintoniza com seus valores. Elas deixam claras as diferenças com assertividade e respeito para marcar distâncias.
Ao fazer isso, elas não dão ou esperam muitas justificativas. Elas sabem que não é apropriado prolongar situações que podem ser contraproducentes ao longo do tempo.

 

Elas não mentem ou toleram mentiras

Há um livro muito interessante intitulado “Por que mentimos … especialmente para nós mesmos: A ciência do engano” por Dan Ariely, professor de psicologia que se aprofunda neste tópico. Segundo o autor, todos acreditamos ser honestos. Não importa que estejamos cunhando, que o que pensamos e o que dizemos esteja a anos-luz de distância. Quase sempre mantemos essa auto-imagem impecável onde o senso de honestidade raramente nos abandona.
Pessoas honestas, aquelas que são honestas em mente, palavra e comportamento, não toleram enganar a si mesmas ou enganar os outros. Elas não mentem porque isso gera uma desconfortável dissonância cognitiva que ataca sua identidade e auto-estima.

 

Personalidades relaxadas, mentes calmas

As pessoas honestas são mais felizes e até desfrutam de uma saúde melhor. É assim que a Dra. Anita E. Kelly, professora de psicologia da Universidade de Notre Dame de Paris, revela. De acordo com este estudo, ser honesto, não usar mentiras e ser genuíno consigo mesmo e o que você diz e faz gera maior bem-estar. Esse equilíbrio interno, essa paz de espírito reverte para a saúde.

 

Eles sabem como construir relacionamentos mais significativos

A desonestidade e o fato de mostrar pouca integridade em algum momento, suponha para esse tipo de pessoa um esforço excessivo. É essa dissonância cognitiva que gera desconforto , tensão e desconforto. Portanto, pessoas honestas valorizam acima de tudo a capacidade de construir relacionamentos baseados na confiança . Não só são mostrados em todos os momentos de uma forma autêntica, sincera e respeitosa com aqueles que os rodeiam. Mas também, exija isso mesmo naqueles que fazem parte do seu dia a dia.
Algo assim faz, sem dúvida, que nem sempre eles tenham um grande número de amigos. Se têm poucos, são sempre os mais apropriados, os mais genuínos, aqueles em que é gerada uma reciprocidade contínua e satisfatória.
Para concluir, vale a pena mencionar apenas mais um aspecto. A honestidade é um princípio ético, um valor que ajuda a criar uma sociedade mais integral e saudável . No entanto, essa dimensão que todos acreditamos ter nem sempre se aplica de maneira real e respeitosa. Muitas vezes caímos em mentiras complacentes, aquelas que camuflam verdades e sentimentos.
Em todos os momentos não podemos dizer o que pensamos, neste sentido, certos filtros são frequentemente recomendados. No entanto, mais ou menos maquiagem, a sinceridade é um pilar muito importante de respeito para com os outros e para com nós mesmos.

Valeria Sabater

SINCERIDADE E HONESTIDADE

O Homem Honesto Segundo Deus ou Segundo os Homens

 

Nota: as respostas deste texto foram dadas pelo Espírito JOSEPH BRÊ, falecido em 1840, ao ser evocado em Bordéus, por sua neta, em 1862.
O texto foi extraído do livro “O Céu e o Inferno” de Allan Kardec.

 

1. – Caro avô, podeis dizer-me como vos encontrais no mundo dos Espíritos, dando-me quaisquer pormenores úteis ao nosso progresso?
R. Tudo que quiseres, querida filha. Eu expio a minha descrença; porém, grande é a bondade de Deus, que atende às circunstâncias. Sofro, mas não como poderias imaginar: é o desgosto de não ter melhor aproveitado o tempo aí na Terra.

 

2. – Como? Pois não vivestes sempre honestamente?
R. Sim, no juízo dos homens; mas há um abismo entre a honestidade perante os homens e a honestidade perante Deus. E uma vez que desejas instruir-te, procurarei demonstrar-te a diferença. Aí, entre vós, é reputado honesto aquele que respeita as leis do seu país, respeito arbitrário para muitos. Honesto é aquele que não prejudica o próximo ostensivamente, embora lhe arranque muitas vezes a felicidade e a honra, visto o código penal e a opinião pública não atingirem o culpado hipócrita.
Em podendo fazer gravar na pedra do túmulo um epitáfio de virtude, julgam muitos terem pago sua dívida à Humanidade! Erro! Não basta, para ser honesto perante Deus, ter respeitado as leis dos homens; é preciso antes de tudo não haver transgredido as leis divinas. Honesto aos olhos de Deus será aquele que, possuído de abnegação e amor, consagre a existência ao bem, ao progresso dos seus semelhantes; aquele que, animado de um zelo sem limites, for ativo na vida; ativo no cumprimento dos deveres materiais, ensinando e exemplificando aos outros o amor ao trabalho; ativo nas boas ações, sem esquecer a condição de servo ao qual o Senhor pedirá contas, um dia, do emprego do seu tempo; ativo finalmente na prática do amor de Deus e do próximo.
Assim o homem honesto, perante Deus, deve evitar cuidadoso as palavras mordazes, veneno oculto sob flores, que destrói reputações e acabrunha o homem, muitas vezes cobrindo-o de ridículo. O homem honesto, segundo Deus, deve ter sempre cerrado o coração a quaisquer germens de orgulho, de inveja, de ambição; deve ser paciente e benévolo para com os que o agredirem; deve perdoar do fundo d’alma, sem esforços e sobretudo sem ostentação, a quem quer que o ofenda; deve, enfim, praticar o preceito conciso e grandioso que se resume “no amor de Deus sobre todas as coisas e do próximo como a si mesmo”.
Eis aí, querida filha, aproximadamente o que deve ser o homem honesto perante Deus. Pois bem: tê-lo-ia eu sido? Não. Confesso sem corar que faltei a muitos desses deveres; que não tive a atividade necessária; que o esquecimento de Deus impeliu-me a outras faltas, as quais, por não serem passíveis às leis humanas, nem por isso deixam de ser atentatórias à lei de Deus. Compreendendo-o, muito sofri, e assim é que hoje espero mais consolado a misericórdia desse Deus de bondade, que perscruta o meu arrependimento. Transmite, cara filha, repete tudo o que aí fica a quantos tiverem a consciência onerada, para que reparem suas faltas à força de boas obras, a fim de que a misericórdia de Deus se estenda por sobre eles. Seus olhos paternais lhes calcularão as provações. Sua mão potente lhes apagará as faltas.

 

KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. FEB. Extraído do capítulo 3 – 2a. Parte – Espíritos em condições medianas.

FRASES ESPÍRITAS X AUTORA VERA JACUBOWSKI

Parábola do Semeador

 

Um semeador, como fazia todos os dias, saiu de casa e se dirigiu ao seu campo para nele semear os grãos de trigo que possuía, honrando a Deus com seu trabalho honesto.
Começou a semeadura. Enquanto lançava as sementes ao campo, algumas caíram no caminho, na pequena estrada que ficava no meio da seara. Você sabe que os passarinhos costumam acompanhar os semeadores ao campo, para comer as sementes que caem ao chão? Pois, isso aconteceu em nossa história. Alguns grãos caíram à beira da estrada, e os passarinhos, rápidos, desceram e os comeram.
O semeador, porém, continuou semeando. Outras sementes caíram num lugar pedregoso. Havia ali muitas pedras e pouca terra. As sementes nasceram logo naquele solo, que não era profundo. O trigo cresceu depressa, mas, vindo o sol forte, foi queimado; e como suas raízes não cresceram por causa das pedras, murchou e morreu.
Outros grãos caíram num pedaço do campo onde havia muitos espinheiros. Quando o trigo cresceu, foi sufocado pelos espinhos e também morreu.
Uma última parte das sementes caiu numa terra boa e preparada, longe dos pedregulhos e das sarças. E o trigo ali semeado deu uma colheita farta. Cada grão produziu outros cem, outros sessenta outros trinta…
*
O próprio Jesus explicou a Seus discípulos a Parábola do Semeador.
As nossas almas, filhinho, são comparáveis aos quatro terrenos da história: “o terreno do caminho”, “o solo cheio de pedras”, “a terra cheia de espinheiros” e “o terreno lavrado e bom”.
Jesus é o Divino Semeador. A semente é a Sua Palavra de bondade e de sabedoria. E os diversos terrenos são os nossos corações, os nossos espíritos, onde Ele semeia Seus ensinamentos, cheio de bondade para conosco.
E como procedemos para com Jesus? Como respondemos à Sua bondade? O modo como damos resposta ao amor cuidadoso do Divino Mestre é que nos classifica espiritualmente, isto é, mostra que espécie de terreno existe em nossa alma. Cada coração humano é uma espécie de terra, um dos quatro solos da parábola.
Vejamos, então, filhinho:
Quando alguém ouve a palavra do Evangelho e não procura compreendê-la, nem lhe dá valor, aparecem as forças do mal (os Espíritos maldosos, desencarnados ou encarnados) e arrebatam o que foi semeado no seu coração, tais como os passarinhos comeram as sementes… E sabe de que modo? Fazendo com que a alma esqueça o que ouviu, dando outros pensamentos à pessoa, fazendo com que ela se desinteresse das coisas espirituais. E a alma fica indiferente aos ensinamentos divinos. O coração dessa pessoa é semelhante ao “terreno do caminho”, onde a semente não chegou a penetrar. Um exemplo desse terreno é a criança que não presta atenção às aulas de Evangelho, ficando distraída durante as explicações. Ou ainda, a criança que não gosta de ler os livrinhos que ensinam o caminho de Jesus…
E o segundo terreno, o pedregoso?
Esse terreno é a imagem da pessoa que recebe os ensinos de Jesus com muita alegria. São exemplos as pessoas entusiasmadas com o serviço cristão, ou as crianças animadas nas escolas de Evangelho, mas cuja animação dura pouco. Quando surgem as zombarias, as perseguições ou os sofrimentos, a alma, que é inconstante, abandona o caminho do Evangelho. Um exemplo para você, filhinho: uma criança está freqüentando as aulas de Moral Cristã numa Escola Espírita. Está aprendendo os mandamentos Divinos, os ensinos de Cristo, o caminho do bem, da pureza, da honestidade. Está muito contente com o que está estudando. Sente-se animada e feliz. Um dia, aparece um colega do colégio ou da vizinhança, dizendo que o “Espiritismo é obra do demônio”, que “os que freqüentam aulas de Evangelho nas escolas Espíritas ficam loucos e vão para o inferno”. E zombam dele sempre que o encontra e lhe põe apelidos humilhantes. O nosso amiguinho não tem ainda firmeza de fé. Tem medo das zombarias dos colegas e dos vizinhos, que dizem que “somente sua religião é verdadeira” e lhe mandam “receber espíritos na rua . Amedrontado pela perseguição e pelos motejos, o nosso irmãozinho deixa a Escola de Evangelho, onde estava começando a compreender a beleza do ensino de Jesus e as bênçãos do Espiritismo Cristão. Esse menino tinha o coração semelhante ao “terreno cheio de pedras”, onde a planta da verdade não pôde crescer e frutificar.
O terceiro solo é a “terra cheia de espinheiros”. É o caso das pessoas que recebem a palavra do Evangelho, mas, depois abandonam o caminho cristão por causa das grandezas falsas do mundo e da sedução das riquezas. Ouviram o Evangelho, mas se interessaram mais pelos negócios, pelos lucros, pelas vaidades da vida, pelo cuidado exclusivo das coisas da terra. Há também, no mundo das crianças, exemplos desse terreno. São as crianças que conheceram, às vezes desde pequeninas, os ensinos de Jesus, mas, depois de crescidas, preferiram os maus companheiros, as crianças sem Deus, e passaram a interessar-se somente pelos problemas de dinheiro ou de moda, pelos ídolos do cinema ou do futebol. Não querem mais nem Jesus, nem lições de Evangelho. Só pensam em automóveis de luxo, sonham com caminhões, imaginam-se ricos “quando crescerem”… A princípio, sabiam repartir com os pobres o seu dinheirinho, porém, agora só pensam em juntá-lo: a caridade morreu nos seus corações. O mundo, com suas riquezas falsas (que terminam com a morte), seduziu suas almas e sufocou a plantinha de Deus em seus espíritos. Trocaram Jesus pelos sonhos e ambições de carros de luxo, de figurinos, de roupas elegantes, de campos de esporte, de concursos de beleza, de grandezas sociais… A plantinha de Deus foi sufocada pelos espinhos do egoísmo e das ilusões da vida material. E morreu…
O quarto terreno, “a terra lavrada e boa”, é o símbolo do coração que escuta o Evangelho, procurando compreendê-lo e praticá-lo na vida. É a alma que estuda a palavra do Senhor, percebendo que está neste mundo para aprender a Verdade e o Bem. E, assim, dá frutos de bondade e eleva-se para Deus. Abandona seus vícios e maus hábitos, dedicando-se à prática das virtudes, guardando a fé no coração, socorrendo carinhosamente os necessitados e sofredores e buscando os conselhos de Deus no Evangelho de Cristo.
O coração de uma criança verdadeiramente cristã é o bom terreno da parábola: cada semente de Jesus se transforma em trinta, sessenta ou cem bênçãos de bondade, de fé e de auxílio ao próximo. O coração dessa criança deseja conhecer sempre mais e melhor os ensinos cristãos. E se esforça sinceramente para fazer a Vontade Divina: amar e perdoar, crer e ajudar, aprender e servir.
Filhinho, aí está a Parábola do Semeador. Medite nela. Que você, guardando a humildade de coração, se esforce para ser, se ainda não o é, o bom terreno, que recebe os grãos de luz do Divino Semeador e dá muitos frutos de sabedoria e bondade.

 

TAVARES, Clóvis. Histórias que Jesus Contou. LAKE. Parábola do Semeador: Mateus, 13:1-9, 18-23.

criança verdadeiramente

Suba Mais Alto

 

Não lhe fira a calúnia. Viva de modo que ninguém possa acreditar no caluniador.
*
Não se atrase, em face da pertubação. Siga seu caminho, atendendo aos objetivos superiores da vida, porque os perturbadores são inumeráveis.
*
Não lhe doa a acusação indébita. Você pode realizar muitos planos valiosos, em contraposição aos acusadores gratuitos.
*
Não se incomode pela desconfiança descabida. Em qualquer lugar, você pode empregar a boa consciência no serviço honesto.
*
Não desanime, em razão da crítica. Se a censura é serviço cabível a qualquer um, a realização elevada é obra de poucos.
*
Não se aborreça em virtude de pareceres desfavoráveis. Se você permanece consagrado ao bem, a aprovação da própria consciência prepondera acima de qualquer opinião por mais respeitável.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Agenda Cristã. Pelo Espírito André Luiz. FEB. Capítulo 25. Edição de Bolso.

consagrado ao bem

A contribuição de Bezerra de Menezes à política no Brasil

 

Izabel Vitusso

 

Quem acompanha o movimento espírita brasileiro sabe que o nome Adolfo Bezerra de Menezes está sempre associado à ação no bem, a uma alma intensamente dedicada aos que mais necessitam. Da espiritualidade, ele continua hoje à frente de equipes espirituais, inspirando milhares de trabalhos realizados em casas espíritas pelo Brasil afora e também no exterior.
Muitos livros já foram publicados dando conta de sua dedicação, desde quando, encarnado, vivera como médico na cidade do Rio de Janeiro, quando tanto se condoía com a penúria nas filas dos que aguardavam por sua consulta gratuita em seu consultório. E ele já teria feito muito, preocupando-se com cada uma das inúmeras histórias particulares.
“O médico verdadeiro é isto”, dizia ele. “Não tem o direito de aceitar a refeição, de escolher a hora, de inquirir se é longe ou perto. O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado (…), ou diz a quem lhe chora à porta que procure outro — esse não é médico, é negociante da medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos da formatura”. 1
bezerra Bezerra foi além. Por insistência dos moradores da Freguesia de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, que enxergavam nele um exímio representante do povo no poder, entendeu que como homem público poderia dar sua importante contribuição para o país e iniciou, assim, o processo de sua candidatura política, elegendo-se vereador pelo Partido Liberal, em 1861. Na câmara municipal, logo definiu sua linha de atuação na defesa de teses sociais. Continuou sendo reeleito para sucessivos mandatos, até se tornar presidente da câmara e, anos depois, deputado geral da província do Rio de Janeiro.
De caráter íntegro, Bezerra nunca obtivera favores governamentais para suas candidaturas. Pelo contrário: de críticos rigorosos e oposicionistas da época, ele teria arrancado apenas elogios: “Coração puro, alma benfazeja, vivia a cirandar para atender aos seus numerosos eleitores e amigos do município neutro”, registra o político e escritor Afonso Celso.
Em obra publicada pela câmara dos deputados em 19862 , o advogado, jornalista e deputado Freitas Nobre registra que Bezerra “tratou logo de deixar bem claro o tipo de político que era e o que dele se podia esperar. Considerava a carreira política como uma travessia, na qual o que mais importava era levar o seu barco a um porto seguro, nem que para isso tivesse de enfrentar perigos, correr riscos. Não lhe interessava galgar posições mais altas, se para isso tivesse que sacrificar a honradez”.
Segundo Freitas Nobre, Bezerra teria dito, na sessão da câmara em 14 de agosto de 1867: “A política, eu a compreendo, não é uma especulação dos homens; é uma religião da pátria, tão sagrada e obrigatória, como o culto das verdades eternas que constitui a religião de Deus”.
Sobre o direito à liberdade o “Médico dos pobres” também se manifestaria, quase vinte anos antes da Proclamação da República do Brasil:
“Quero o governo monárquico constitucional representativo, mas quero-o como a constituição o quer; como ele deve ser. Quero um trono, mas um trono no centro da nação e não a nação a seus pés. Quero um rei, mas quero-o no seio de seu povo, e não um povo aos pés do rei. É assim, e somente assim, que posso compreender a monarquia no Brasil”.
Assim como soube honrar todo o ciclo de sua vida política, ao finalizar o período de homem público, Bezerra de Menezes iniciou um verdadeiro messianato, comprometido agora mais do que nunca com os valores espirituais, o despertar e o engrandecimento da alma humana. O contato com a doutrina espírita, cerca de dez anos antes, consolidaria-lhe de vez o seu ideal de amor ao próximo, como um incansável trabalhador e exemplo vivo de integridade, coerência e humanismo.

 

1- Memórias de Bezerra de Menezes, Eduardo Carvalho Monteiro, Madras.
2- Perfis parlamentares, 33 – Bezerra de Menezes.
Publicado no jornal Correio Fraterno – Edição 469 maio-junho 2016

Bezerra de Menezes 63

Política: a ciência ou a arte de fazer o bem

– (BEZERRA DE MENEZES)

 

Renan Santos

 

Sempre quando falamos em política associamos a um governo, a partido a noção sobre política é bem maior, pois a participação pública e coletiva é um ato político.
Para entendermos melhor vamos as definições de política.
O termo política tem origem no grego politiká, uma derivação de polis que designa aquilo que é público. O significado de política é muito abrangente e está, em geral, relacionado com aquilo que diz respeito ao espaço público.
Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política é a ciência que tem por objetivo a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na sociedade), e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva).
Porém, a definição de política que mais gosto, entende a política como a ciência ou a arte de fazer o bem.
E política é isso mesmo. Também são as políticas públicas da educação, da saúde, da segurança, do saneamento básico, do lazer, do bem estar social de todos os integrantes da sociedade, principalmente, os menos favorecidos.
A participação de todos e, principalmente, da juventude na política precisa ser mais efetiva. O desinteresse pela política só pode agradar os maus políticos, não ao Brasil. Precisamos de cidadãos conscientes de direitos e responsáveis pelos seus deveres, mas que tenham criticidade suficientes para tomar partido e argumentar em favor de uma sociedade mais justa.
Não vejo outro meio a não ser a política uma ferramenta poderosa em busca de um mundo melhor. As guerras no Oriente Médio, o avanço de organizações terroristas, nada mais é que a faltar de um diálogo político entre os envolvidos em torno de um consenso. O papa Francisco além de um grande e respeitado líder religioso, é um líder político. Um líder político que tem sensibilidade humana, que se preocupa com os mais pobres. Além das mudanças e avanços que ele proporcionou a igreja, Francisco tem sido um grande “articulador”, é o que tem sido demonstrado na reaproximação entre Cuba e os EUA; o acordo entre o governo colombiano e as FARC; o apelo pela ajuda humanitário de países europeus aos imigrantes. São exemplo do grande homem que é o papa Francisco.
Acredito que avançamos muito nos últimos anos em relação a políticas públicas, mas termos que avançar mais. Não é utopia, mas ver uma sociedade que proporcione aos seus integrantes igualdade de oportunidades e justiça social, seria o desejado para toda e qualquer nação. Não poço pensar em política somente no meu próprio umbigo, mas sim, pensar na coletividade.

a política bezerra de menezes

SOBRE O VOTO:

 

O voto é a ferramenta mais preciosa da democracia, ele é livre e soberano, deve ser exercido com responsabilidade e deve ser respeitado. Votar com consciência social, discernindo o que é melhor para o seu município, estado ou nação, mas sobretudo votar com o coração, com a sensibilidade e o senso de justiça para enxergar o sofrimento dos pobres que mais precisam do serviço público.
Este é um direito e uma obrigação dos jovens e de todos que começam a participar, não apenas das eleições, mas também da organização de grupos e do debate sobre o futuro que queremos.

 

DE ONDE VIRÃO, COMO SERÃO OS NOVOS POLÍTICOS? HÁ ESPERANÇAS?
Enquanto houver seres humanos, sempre haverá história! E com ela, esperanças de que é possível ser diferente… Em alguns contextos históricos é momento de esperar, de semear, de preparar a terra. Em outros, é hora de fazer o pão com o que você colheu! De onde virão os novos e bons políticos? Com certeza não será do marasmo dos descrentes de hoje. Aqueles que contribuirão para mudar os rumos da história virão da simplicidade do pequeno e paciente trabalho de formação de base. Virão das novas experiências culturais de coletivos juvenis que têm pintado pelas periferias das cidades, da zona rural; virão de jovens que aprenderam que para a utopia ser conquistada lá fora, ela precisa estar primeiro dentro de cada um de nós.

 

Por: Renan Santos

EVANGELHO BEZERRA DE MENEZES

ATITUDE BEZERRA DE MENEZES

Olá amigos, que Jesus esteja presente na vida de todos nós!

 

Oremos a Bezerra de Menezes!

 

Que Bezerra de Menezes e suas falanges de espíritos de luz visitem os lares de todos os doentes levando energias curativas e bálsamos de paz e de amor.
Que todos que enfrentam o câncer, a depressão e demais doenças do corpo físico e espiritual busquem no Deus que habita o próprio ser a força para continuar à lutar.
Que as dores que puderem ser amenizadas sejam amenizadas. Que as feridas que puderem ser cicatrizadas sejam cicatrizadas. Que as doenças que puderem ser curadas sejam curadas.
Que toda doença traga aos que sofrem o aprendizado espiritual às almas que sentem dor.
Que todos que sofrem compreendam que a vida sempre sabe o que faz e que busquem em Jesus o amparo, o consolo e a paz.
Que o mestre Jesus envolva a todos com sua luz douradas inspirando-lhes coragem, resignação e fé!
Que a espiritualidade maior derrame uma chuva de energias curativas sobre os lares dos doentes e sobre todos os leitos hospitalares.

 

Que Assim Seja.


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