superação dos conflitos pela auto iluminação

TU ME AMAS APASCENTA AS MINHAS OVELHAS

Não vim trazer a paz, mas a divisão
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Quando Jesus declara:

“Não creias que eu tenha vindo trazer a paz, mas, sim, a divisão”, seu pensamento era este: “Não creias que a minha doutrina se estabeleça pacificamente; Ela trará lutas sangrentas, tendo por pretexto o meu nome, porque os homens não me terão compreendido, ou não me terão querido compreender.
Os irmãos, separados pelas suas respectivas crenças, desembainharão a espada um contra o outro e a divisão reinará no seio de uma mesma família, cujos membros não partilhem da mesma crença.
Vim lançar fogo à Terra para expungir – lá dos erros e dos preconceitos, do mesmo modo que se põe
fogo a um campo para destruir nele as ervas más, e tenho pressa de que o fogo se acenda para que
a depuração seja mais rápida, visto que do conflito sairá triunfante a verdade.
A guerra sucederá a paz; ao ódio dos partidos, a fraternidade universal; às trevas do fanatismo, a luz da fé esclarecida.
Então, quando o campo estiver preparado, eu vos enviarei o Consolador, o Espírito de Verdade, que virá restabelecer todas as coisas, isto é, que, dando a conhecer o sentido verdadeiro das minhas palavras, que os homens mais esclarecidos poderão enfim compreender, porá termo à luta fratricida que desune os filhos do mesmo Deus.
Cansados, afinal, de um combate sem resultado, que consigo traz unicamente a desolação e a perturbação até ao seio das famílias, reconhecerão os homens onde estão seus verdadeiros interesses,
com relação a este mundo e ao outro.
Verão de que lado estão os amigos e os inimigos da tranquilidade deles.
Todos então se porão sob a mesma bandeira: A da caridade, e as coisas serão restabelecidas na Terra, de acordo com a verdade e os princípios que vos tenho ensinado.”
O Espiritismo vem realizar, na época prevista, as promessas do Cristo.
Entretanto, não o pode fazer sem destruir os abusos.
Como Jesus, ele topa com o orgulho, o egoísmo, a ambição, a cupidez, o fanatismo cego, os quais, levados às suas últimas trincheiras, tentam barrar-lhe o caminho e lhe suscitam entraves e perseguições.
Também ele, portanto, tem de combater; Mas, o tempo das lutas e das perseguições sanguinolentas passou; São todas de ordem moral as que terá de sofrer e próximo lhes está o termo.
As primeiras duraram séculos; Estas durarão apenas alguns anos, porque a luz, em vez de partir de um único foco, irrompe de todos os pontos do Globo e abrirá mais de pronto os olhos aos cegos.
Essas palavras de Jesus devem, pois, entender-se com referência às cóleras que a sua doutrina provocaria, aos conflitos momentâneos a que ia dar causa, às lutas que teria de sustentar antes de se firmar, como aconteceu aos hebreus antes de entrarem na Terra Prometida, e não como decorrentes de um desígnio premeditado de sua parte de semear a desordem e a confusão.
O mal viria dos homens e não dele, que era como o médico que se apresenta para curar, mas cujos remédios provocam uma crise salutar, atacando os maus humores do doente.
 
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXIII, itens 16 a 18.)

Tenha Integridade

Talvez lhe venha a cabeça a ideia de que nada adianta ser pessoa honesta, cumpridora de deveres, trabalhadora ou coisa parecida, se na vida “tem mais valor” quem trapaceia, mente ou se corrompe por outras maneiras.
Mas, não se engane.
O sucesso dos enganadores é transitório. É como o anel que aparenta ouro, mas é de latão, ou como a bijuteria que tenta se passar por joia verdadeira. O tempo destrói o sucesso e impõe muitos sofrimentos aos que iludem.
Dê valor à sua integridade.
Dorme melhor quem tem a consciência tranquila.
Livro “Paz Todo Dia”, lição 44, Lourival Lopes

Deus, Cristo e Caridade

“𝗣𝗿𝗼𝗰𝘂𝗿𝗲𝗺𝗼𝘀 𝗝𝗲𝘀𝘂𝘀 𝗻𝗼 𝘀𝗶𝗹𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗼 𝗱𝗼 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗼 𝗮𝗽𝗼𝘀𝗲𝗻𝘁𝗼, 𝗼𝗿𝗲𝗺𝗼𝘀 𝗮 𝗘𝗹𝗲 𝗲𝗺 𝘀𝗲𝗰𝗿𝗲𝘁𝗼, 𝗽𝗼𝗿𝗲́𝗺, 𝗻𝗮̃𝗼 𝗳𝗶𝗾𝘂𝗲𝗺𝗼𝘀 𝘀𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗻𝗮 𝗼𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼; 𝗰𝗼𝗹𝗼𝗾𝘂𝗲𝗺𝗼𝘀 𝗮𝘀 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗮𝘀 𝗺𝗮̃𝗼𝘀 𝗻𝗼 𝘁𝗿𝗮𝗯𝗮𝗹𝗵𝗼 𝗵𝗼𝗻𝗲𝘀𝘁𝗼 𝗲 𝗷𝘂𝘀𝘁𝗼, 𝗾𝘂𝗲 𝗺𝗮̃𝗼𝘀 𝗶𝗻𝘃𝗶𝘀𝗶́𝘃𝗲𝗶𝘀 𝘀𝗲 𝗮𝗽𝗿𝗼𝘅𝗶𝗺𝗮𝗿𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗻𝗼́𝘀 𝗮𝗷𝘂𝗱𝗮𝗻𝗱𝗼-𝗻𝗼𝘀 𝗮 𝗹𝗶𝗯𝗲𝗿𝘁𝗮𝗿 𝗼 𝗰𝗼𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗮𝘀 𝗽𝗮𝗶𝘅𝗼̃𝗲𝘀 𝗲𝘅𝘁𝗿𝗮𝘃𝗮𝗴𝗮𝗻𝘁𝗲𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗼 𝗺𝘂𝗻𝗱𝗼 𝗼𝗳𝗲𝗿𝗲𝗰𝗲, 𝗽𝗼𝗿 𝗺𝗲𝗶𝗼𝘀 𝗱𝗶𝗳𝗶́𝗰𝗲𝗶𝘀 𝗱𝗲 𝗼 𝗘𝘀𝗽𝗶́𝗿𝗶𝘁𝗼 𝗰𝗼𝗺𝘂𝗺 𝗲𝘀𝗰𝗮𝗽𝗮𝗿.”

𝗠𝗶𝗿𝗮𝗺𝗲𝘇

Risco e deveres



Há quem diga que na Terra jamais surgiram tantas ocasiões para deslizes e quedas espirituais quanto hoje, ante o progresso científico que parece empalidecer as conquistas do sentimento.
Conquanto várias épocas do passado humano hajam apresentado igualmente graves características de transição, digamos que sim.
Destacamos semelhante tópico, em torno da atualidade, para considerar com os amigos domiciliados no Plano Físico que se o mundo atravessa agora duros tempos de crises e riscos para a alma, estes são também tempos para os mais belos testemunhos de compreensão e de amor. Ocasiões para dádivas maiores de paciência e devotamento, perdão e espírito de serviço.
Alguns companheiros terão aderido à aventura e ao desequilíbrio.
A tentação de acompanhá-los talvez te visite o pensamento, mas, em verdade, terá soado o instante de oração, no qual decerto precisarás recorrer à própria fé, para que permaneças fiel aos compromissos assumidos.
É provável tenhas visto familiares queridos abraçando episódios infelizes e, possivelmente, em alguma circunstância, terás desejado arredá-los de vez do próprio coração, no entanto, estarás no ensejo bendito de amá-los ainda mais, esperando que a renovação os alcance, reconduzindo-os ao caminho justo.
Salientamos a expansão do pessimismo e do desespero, entretanto, é razoável indagar de nós mesmos qual é a nossa contribuição para que semelhantes calamidades se façam extintas.
Compreensível a nossa perplexidade diante de certas manifestações de violência nas paisagens sociais da vida moderna, mas não nos será lícito esquecer que nos achamos todos na hora de mais intensivamente compreender e mais servir.
Emmanuel – Cap. 3 – Livro: Paciência.

SOLUÇÃO SEGURA

“Perante qualquer problema, se não queres agravá-lo, aceita-o, com paciência, porque assim formarás em ti mesmo o clima favorável ao auxílio dos mensageiros do eterno bem, que te sustentarão as energias, de modo a que promovas a única solução segura e verdadeira que te faz necessária e que será sempre: trabalhar.”

Emmanuel

Livro: Hoje, psicografia de Chico Xavier, CEU editora.

AMOR OU A DOR

Em nossa vivência aqui na Terra, sempre existirão mudanças a serem realizadas…

Elas podem acontecer de forma “lenta” e menos sofrida, através do entendimento, da aceitação e conscientização da forma correta de agir… ou então, acontecer de forma “rápida” e mais dolorosa, que é a conscientização através do susto, do choque e do sofrimento…

Como sempre, seja pelo AMOR ou pela DOR, a escolha será sempre nossa…

Nunca nos esqueçamos que sempre caberá a nós as mudanças que se farão necessárias serem feitas.

Tudo que fizermos com mais amor e carinho, será mais fácil de ser suportada.
Desconheço Autoria

Podemos refletir sobre exemplos de conduta que devemos considerar?

Já parou para pensar que Jesus, nosso Mestre e inspiração, nos utiliza como ferramentas a favor da humanidade, por intermédio de nossas vozes, mãos, abraços, conselhos, colos e tudo mais que nós humanos temos a oferecer uns aos outros?

Somos instrumentos a seu dispor, assim como também podemos ser morada das sombras a uso do mal que ainda habita em cada um.

Tais inspirações proporcionaram as maravilhas escritas e descritas na doutrina espírita. Homens e mulheres que emprestaram seu tempo e se dedicaram para que os Mestres pudessem nos iluminar os caminhos por intermédio de ensinamentos riquíssimos.

A benção de livros que orientam, conduzem, amenizam e até curam, se soubermos utilizar suas orientações lapidadoras, foi talvez o maior presente já recebido pela humanidade terrestre.

O espírita é um privilegiado. Tem acesso a verdades que poucas doutrinas conhecem claramente.

Mas infelizmente, a história se repete ininterruptamente. Somos especialistas em corromper, destruir, trair, discriminar, matar, estuprar (inclusive crianças indefesas), roubar, difamar e a lista sombria parece não ter fim.

Fomos individualmente convidados pelo Cristo, em nossos planejamentos reencarnatórios, a fazer parte do projeto de iluminar as sombras da Terra, ainda que com a colaboração da proporção de uma pequena vela simplória.
Temos feito luz ou sombras em nossas caminhadas?

Você que compreende os benefícios que tem ao ter acesso e ser capaz de compreender obras como a de Kardec, de Léon Deni, de Chico e Emmanuel, de Divaldo e Joanna, e de tantas outras à disposição de quem se interessar, que tem feito desse rico conhecimento?

Tem se tornado um exemplo para que os analfabetos da vida espiritual admirem e busquem se espelhar ou tem agido como os ignorantes que prometemos ajudar?

Outro dia, ouvi um relato assustado de um espírita que ao desencarnar não entendia sua estadia nas regiões umbralinas, quase em revolta.

Quantos de nós não frequentamos diariamente tais localidades, ou achamos que nossas posturas equivocadas e egoístas seriam corrigidas simplesmente com passes e água fluidificada, como se fosse mágica?

Cuidado para não se tornarem pedintes dependentes do mundo espiritual, deixando de lado o esforço individual.
Um dia, quando for questionado no retorno à pátria espiritual sobre como aplicou o conhecimento que lhe foi oferecido, o que responderá sua consciência?

Leu as obras disponibilizadas a nós pela bondade divina? E se leu, buscou colocar em prática os aprendizados?
Espíritas, acordem enquanto há tempo! Não desanimemos! O Cristo precisa de nós!

Não estamos de férias numa colônia de prazeres e diversões. Corrijam-se, eduquem-se, estudem a si mesmos e procurem os males que enraizados dentro de nossos corações necessitam de correção e ajustes imediatos.

O mundo não precisa de mais religiosos hipócritas, e sim de exemplos de conduta a inspirar nossos irmãos mais novos.
Sermos luz no caminho dos que andam pela escuridão, eis nossa tarefa primordial.

Alex Albergaria

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